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sábado, 7 de março de 2015

O POVO BRASILEIRO PRECISA DE UM PAÍS NOVO.

O POVO BRASILEIRO PRECISA DE UM PAÍS NOVO.
Este está completamente podre

Eu quero um papai Noel de bermudas, porque aqui o calor é muito grande e ar condicionado custa caro. E você, o que quer? Não pense que quero apenas um papai Noel de bermudas e não com aquelas roupas quentes de inverno europeu. Somos uma nação com mais de 500 anos, soberana, que carece de uma integração com o resto do mundo, não de um isolamento, e que já teve muito tempo para aprender o que quer.



Os EUA têm uma população de 330 milhões de habitantes e ocupam uma área de cerca de 7 milhões de km2  e um PIB de 20 trilhões de dólares. São uma potência mundial, a primeira há mais de um século. Nosso país, o Brasil, tem uma população de cerca de 210 milhões, ocupa uma área de cerca de 6 milhões de km2  e poderia ter um PIB proporcional de cerca de 14 trilhões de dólares, mas não alcançamos nem os 5 trilhões, porque nunca tentamos copiar os processos de governo americanos. Pelo contrário, sempre houve tendência a favor de estados socialistas e comunistas que por sua vez já abandonaram tais filosofias de governo.



Estamos andando para trás, para o passado, a caminho da ruína. Até os pobres estão ficando mais pobres, a inflação voltou, a corrupção atinge índices nunca detectados, e se “antigamente” não fomos muito eficientes, agora estamos muito pior com o PT e o PMDB dominando o cenário da política “velha” nacional. A modernidade de Fernando Henrique Cardoso, um dos poucos socialistas lúcidos, foi solapada por um petismo continental de revanchismo político, aproximação às políticas de Fidel Castro que Cuba também abandonou.


Se queremos progredir como nação, dando ao povo o melhor que a nação pode dar – e não para os políticos – temos que mudar nossa forma de gerenciar a nação e não será com comunismos mortos nem com socialismos decadentes que chegaremos lá.
Mas como mudar nossa nação, se são os políticos corruptos que estão no governo comandando as forças armadas, criando muros de defesa, protegendo-se a si mesmos para que ninguém os tire do poder?




O correto para confrontar políticos corretos, seria uma oposição forte e povo não falta nem faltou para apoiá-la, mas sem oposição forte só resta que o povo peça e exija das Forças Armadas que constitucionalmente os tirem do poder e promovam novas eleições num prazo de 12 a 24 meses sob nova constituição que reduza o poder dos políticos para que não voltemos a incorrer nos mesmos erros. Uma constituição que não permita Atos Institucionais como o AI-5, ou MPs como têm sido usadas pelo partido no governo, o PT.



Uma nova constituição tem que considerar que o voto de qualquer político ou servidor público possa ser retirado e em decorrência da quantidade de votos retirados por falta de confiança que possam ser retirados do poder ou dos cargos, e que ministros sejam indicados por sufrágio universal e não indicados pelo governo. Os três poderes devem ser soberanos. Ou como na Inglaterra com um rei que não manda nada e um governo republicano que pode cair e ser substituído com novas eleições se perder a confiança, ou como nos EUA, com leis rígidas que são cumpridas.


Não podemos mais depender de caudilhos simpáticos, fotogênicos, que nos imponham suas próprias ditaduras por 4, 8, 12, 16 anos “nomeando” sucessores. O futuro nos espera e não queremos nada sombrio. Se não temos outras alternativas copiemos os EUA. São um bom exemplo para qualquer brasileiro.


® Rui Rodrigues  

sexta-feira, 6 de março de 2015

Rascunhos

Cargos públicos - juizes e ministros 

O que precisa constar nas nossas leis é que os juízes do supremo tribunal federal, assim como ministros, sejam eleitos da mesma forma que se elegem presidentes, senadores, deputados, e governadores, para que sejam eleitos por mérito e não para defenderem interesses de quem os indica. Os interesses da nação devem prevalecer nas indicações. Quem faz isso é o povo. Não pode ser delegado. 


Por vezes me sinto como aqueles velhinhos italianos ou portugueses que ficam no banco da praça olhando quem passa e soltando uns comentários pícaros de vez em quando... É um mundo diferente, este nosso onde existem aqueles políticos onde sempre aparece uma novidade que nos faz jogar novelos fora porque lhes perdemos a ponta e pegamos outro novo para começar novo raciocínio... E de novelos em novelos nunca a roupa fica pronta mesmo cada roca com seu fuso. É preciso que os supervisores da lei não sejam nomeados por quem está no governo, e que se possa deseleger quem perdeu a nossa confiança. Sem este dispositivo de deseleger, sai ladrão entra outro, há sempre quem o governo possa colocar em postos estratégicos para fazerem o que querem e não o que queremos, nós, o povo. 


Recomendação aos tecnicistas comunistas e socialistas 

Lidar com a realidade dos números é difícil... Logo nos primeiros anos de estudo, a matemática é normalmente o bicho-papão de muitos alunos... Recomenda-se aos filósofos do socialismo e do comunismo que façam um curso de engenharia que já traz embutido um excelente curso de economia e que de passagem, nos poucos tempos vagos, façam um cursinho de direito...
Rapidamente se darão conta que só se pode dividir o que se tem e que para se ter tem que haver capital. Então 90 por cento dos alunos deixam de ser comunistas e socialistas e os outros 10% ficam na dúvida, mas as notas não podem ter sido muito brilhantes.


A política e a lei na alvorada  do galinheiro 

Tenho seis galinhas e um galo num galinheiro de uns 30 metros quadrados sem vista para o mar (o galinheiro) mas com muros altos por onde não se pode atirar nada porque tem uma simples... REDE... Isso... Usando-se rede, tudo o que atirarem cai na rede, mas nossos presidiários não sabem disso e não providenciam (quem providencia nos presídios são os presidiários que mantêm a carceragem atrás das grades). Mas dizia eu, eis que senão quando, ao entrar hoje no galinheiro para ver se tinha ovos de casca grossa que de ouro não é neste galinheiro, galinhas e galo saíram correndo assarapantados, as galinhas cantaram de forma escalafobética (queriam viajar de avião com passagens grátis) , o galo tentou impor uma voz grossa, e perguntei o que estava havendo... O galo cantou  Aqui qualquer um pode participar do conselho de ética mesmo sendo indiciado pela justiça. Perguntei: Que justiça? O que fizeram? E o galo ainda cantou mais alto: - Precisamos de dinheiro, recebemos, mas fingimos que não sabemos de nada. A justiça é a que nos apóia. Se nos pegarem, em breve outros nos substituirão e continuarás a ter ovos... Estão muito caros não estão?

O galo ficou de castigo por duas semanas, separado das galinhas!



® Rui Rodrigues

quarta-feira, 4 de março de 2015

Três dias no Rio


 

Programei minha vida para não ficar preso a amanhãs. Não há nada que precise ser feito exatamente amanhã, embora não haja muitas folgas por causa das datas de compromissos inadiáveis. Apenas um por mês. Assim, em vez de sair amanhã, ficarei até mais tarde escrevendo sobre lembranças, mas não quaisquer lembranças. Refiro-me às que nos acompanham pela vida – e são essas as mais confiáveis – porque não houve paixões envolvidas que sempre nos confundem os pensamentos e o julgar sobre eles. Porque escrevo sobre isso? Talvez pela necessidade de compartir imagens com quem ler, na esperança de ajudar a que abram seus próprios baús e dele tirem as suas “fotos”. Relembrar tem a vantagem dos cheiros e do sentir dos ventos da chuva e do sol que as fotos verdadeiras não têm.

Dia primeiro.



Até os dezesseis anos não tinha visto nenhum cadáver pelas ruas de Lisboa. Minha avó falecera e não me deixaram ver o cadáver. Cheguei a ver alguns em fotografias de jornais e nuns panfletos que passavam pela população referentes às guerras coloniais em África mostrando grávidas com a barriga aberta e os fetos ainda pendentes do cordão umbilical, homens castrados, feridas mortais abertas, órgãos de soldados pendurados, enfileirados em cercas de arame farpado, cidadãos com cintos de corda de onde pendiam dedos cortados. As fotos impressionavam. Tudo isso impressionava, mas não fazia parar a respiração. Então desembarquei no Rio de Janeiro, de certa forma fugindo da guerra injusta, e ao olhar o cristo redentor a esperança de um mundo melhor. Sem dúvida que foi um mundo melhor. Não tenho a menor dúvida, mas quanto ao contato com a morte, passei a vê-la com muita freqüência. Foi uma mudança forte que me fez repensar a vida e torná-la mais precária, mais incerta. As imagens estavam disponíveis em jornais a que chamavam “imprensa marrom” e dizia-se que se espremêssemos o jornal sairia sangue. No fundo achei um exagero porque tudo à minha volta era de paz e tranqüilidade. Andar a pé pela cidade era confortável, em cada prédio antigo um monumento, os transportes eram um desfile de modas, todo mundo de terno e gravata, as moças com vestidos voluptuosos que ao mostrarem as pernas até os joelhos nos faziam sonhar com o que haveria deles para cima. E cheiravam bem. Asseadas, perfumadas, bem vestidas sem deverem nada a parisienses e lisboetas. Pelo contrário, eram muito mais atraentes, até na simpatia. Havia sempre um sorriso que podia ser maroto, convidativo ou simplesmente um modo usual dos lábios.


Um dia não encontramos bonde para descermos até o centro da cidade. Tivemos informação de um desastre que impedia a passagem de veículos. Quando chegamos perto da Presidente Vargas vimos um bonde parado e a uns dois paços um sujeito com a cabeça quebrada, irremediavelmente morto, o sangue enchendo as calhas de um dos trilhos. É a cor pálida que impressiona. Ainda não o tinham coberto com jornais nem colocado velas acesas do lado. Apanhamos ônibus na Presidente Vargas. Depois disso mais um cadáver, passados dias. Era do irmão do dono do açougue que ficava quase na esquina do quarteirão. Esse estava coberto de jornais e tinha velas acesas do lado. Um sujeito com quem ele discutira tinha pulado o balcão e o esfaqueou. Mesmo esfaqueado saiu para a rua para tentar alcançar o assassino, mas caiu na calçada. E mais tarde ainda um bicheiro levou oito tiros de 38 de um desafeto. Dizem que foi por causa de mulher ou de disputa de ponto. Ele tinha um ponto de bicho na esquina da Alexandre Mackenzie com a Avenida Marechal Floriano. Mas lá estava de terno branco, gravata vermelha e chapéu panamá, encostado a uma loja de roupas bem na esquina, dando os últimos suspiros. 

Ouvi ainda a sirene da ambulância que chegava apressada. Meses depois ele reapareceu no ponto. Passei a achar que a vida também é uma questão de sorte, mas é bom não ficar envolvido em confusões e procurar sempre passar desapercebido das multidões. E, sobretudo, ter muita sorte. A única vez que quase desmaiei foi quando uma amiga da Federal Fluminense me convidou para assistir a uma aula com um cadáver. Primeiro foi a cor pálida e o corpo aberto, depois o cheiro de formol, o calor da sala, e quando me começou a faltar o ar saí da sala para não passar vergonha. Devo ter perdido um bom casamento. Os últimos que vi, mortos ao vivo, já tem uns 30 anos quando uma Kombi bateu de frente com um muro a caminho das praias de Niterói. Tenho conseguido me manter afastado.

Segundo dia



Sentir o variável amor pelo pai como naquele dia em me despedi dele, de minha meia-irmã e de minha madrasta quando viajou para Portugal, amando-o por me deixar sozinho em casa, mas alegre por me ver livre dele e dos outros dois. Já tinha combinado com minha namorada que ela passaria uns dias lá em casa. Foi uma lua de mel fantástica apesar dele me dizer: - Porta-te bem e não faças besteiras. Cuida da bem da casa! Ele costumava franzir o cenho e as comissuras dos lábios afrouxavam instantaneamente para baixo quando falava sério. Copiei-lhe o rito sabe deus como, porque minha alegria quase saía pelos poros. Foi nesse dia que até pensei em ser ator de teatro, mas desisti por gostar muito de ser quem sou e como sou. Nesse dia o Brasil jogava pela Copa do Mundo de 1970 contra a Itália e o jogo passava numa TV instalada no hall do aeroporto do Galeão, mas passei batido. Quando o avião levantou vôo saí até uma pequena obra dos estacionamentos da qual era responsável como estagiário, dei uma explicação para o encarregado, passei mais uma meia hora abraçado com os relatórios e saí voando para apanhar a namorada. 


A cama de casal de meu pai nunca tinha balançado tanto. Tenho que agradecer ao colchão que era de molas e que ajudou bastante. Acabo de olhar na Net e conferi o dia: 23 de junho, uma terça feira, dia de sol no Rio e em minha alma. Eu, a namorada e todo o Brasil éramos campeões mundiais por quatro a um. Não posso esquecer o colchão de molas arfantes nem a possibilidade de termos perdido por sete a um. Isto jamais passaria pela cabeça de alguém normal.

Terceiro dia.


Foi uma admiração no início. Costumava ir lá de vez em quando em finais de semana levando as meninas para passear, nos tempos em que se parava o carro na praça Saens Peña, se abria a porta e as meninas entravam para passear. Íamos ao Cristo, almoçávamos, passávamos o dia juntos. São Conrado era o lugar mais habitual quando tinha apenas um restaurante, uma capela e um lugar com barracas de diversão. Nem uma casa mais, nem um prédio. Só vegetação marinha, areias e praia, montanhas ao fundo. A voz de Nara Leão era meio de falsete, mas a bossa nova e seus olhos límpidos ajudavam a compor o clima. João Gilberto, Tom Jobim, Luis Gonzaga, Maysa para as noites de dor de cotovelo, e um sujeito hilário que cantava “eu não sou cachorro não” nos faziam sentir no Rio ainda que estivéssemos em Porto Alegre. Rio de Janeiro, mais que uma cidade, era um sentimento nacional. 


Todo o brasileiro se sentia carioca. Coisa melhor que parar no Bracarense para tomar uns chopes e comer uns pastéis de bacalhau? Ou no Caneco 70? Quem sabe no Garota de Ipanema ou no balcão da Pizzaria Guanabara enquanto se esperava pelo frango assado na Pastelaria Rio-Lisboa... Bar do Luiz no centro da cidade... Chegar em casa, tomar uma ducha e sentir, ao vestir a camisa, que as costas estão um pouco ardidas do sol. Família, os filhos, semana de trabalho que valia a pena, e fins de semana livres para se ir onde se quisesse. E as crianças. Dar-lhes alegrias e responsabilidades, de preferência alegria com responsabilidade e responsabilidade com alegria, como cozinhar juntos e saborear os resultados. Tudo em meio a uma paisagem deslumbrante compartilhada com amigos de norte a sul. E não era caro. 



A economia progredia, ninguém reclamava de preço de ônibus, que eram sempre modernizados, e que até exportávamos para o exterior. Tempos em que técnicos e profissionais ganhavam bem e políticos mais ou menos, embalados por canções que embalavam o coração, sexo era conseqüência, não o objetivo. Ninguém assaltava caixas de banco. Só assaltavam bancos e raptavam embaixadores, mas isso era a guerrilha estúpida dos que se faziam rejeitar pela população para justificarem sua agressividade contra a classe média e o conhecimento por mérito.  A Santa Casa era uma casa santa, os hospitais funcionavam a todo o vapor, não faltavam medicamentos. A Petrobrás era o orgulho nacional. Governos faziam casas populares e até mudavam populações que viviam em barracos para essas novas casas e não cobravam nada. O “terror” daqueles “anos de chumbo” só incomodava terroristas. Pobres sempre os houve e haverá. Há que cuidar deles na medida da riqueza do Rio de Janeiro e da nação. Quanto mais ricos formos, de maior numero de desvalidos poderemos cuidar.

Imaginem o quarto dia...


®   Rui Rodrigues   

segunda-feira, 2 de março de 2015

Ensaio sobre a consciência no século XXI



Não, não é ficção. Antes fosse porque teríamos a oportunidade de que a partir da ficção nos pudéssemos prevenir para evitarmos um futuro sombrio, mas antes, muito antes de chegarmos a este ponto, vários autores já escreveram ficções e pelo que parece não nos prevenimos nem um pouco. Funcionaram como incentivos [1]. Se buscarmos na ciência os motivos que nos trouxeram até este século, podemos pensar nos antibióticos que nos prolongaram a vida, o saneamento básico, a imprensa, a eletricidade, a genética, a pílula anticoncepcional, os equipamentos eletrônicos, a televisão, a física quântica, a Internet e muitos outros. Se buscarmos dentro de nós mesmos, o que nos trouxe foi uma enorme vontade de viver, de lutar contra todas as adversidades e, sobretudo, de buscarmos a independência da individualidade de cada um. Mas como convivermos pacatamente com tanta diversidade de cada aspecto de nossa diversidade? Temos além da individualidade que conviver com nacionalidades diferentes, gêneros, religiões, religiões dissidentes, políticas filosofias e governos diferentes. Nesta conjuntura é completamente impossível que algum governo consiga agradar a toda a população. Surgem extremismos. Populações que cresceram mais do que os recursos dentro das fronteiras podem suportar completam o quadro mundial da pressão existencial.

É praticamente impossível esconder uns dos outros o que se passa pelo mundo. A propaganda, por melhor engendrada que seja, não consegue convencer-nos do que querem que entendamos se o que virmos for diferente do que apregoarem. Governos como os de Hitler e Lênin não conseguiriam sobreviver nos dias de hoje, mas exerceriam uma tremenda pressão sobre as populações na tentativa de subsistirem.  No entanto existem governos ainda que, embora por pouco tempo mais, conseguem sobreviver. São países de profunda religiosidade em que a população coopera mantendo-se à margem das descobertas tecnológicas, numa inocência colaborativa que chega a impressionar. No contexto das nações não colaboram com o desenvolvimento nem consomem o que se produz. Colocam-se elas mesmas à margem numa fronteira entre o céu e a terra, com relógios internos que atrasam meio século a cada ano que passa nas demais nações. A própria ignorância de nações onde se vive de forma diferente contribui para essa retração no tempo capaz de desafiar os mais verídicos conceitos da relatividade de Einstein. As nações são constituídas de indivíduos. Quanto mais diversificadas em tudo mais fácil é a convivência embora com problemas de menor monta. Quanto maior o grau de identidade dos indivíduos de uma nação, mais fácil se torna converter um líder em ditador. Estamos assistindo a este fenômeno no recém formado “Estado islâmico” no qual Abu Bakr Al-Baghdadi se fez instalar como chefe supremo. Governa pelo terror usando como ferramenta o Corão do qual extrai apenas as suras que lhe convém. Outras religiões fazem exatamente a mesma coisa, embora de forma menos violenta e extremista.

Se olharmos com mais atenção, ou sob outro ângulo, talvez possamos constatar que o mundo nunca teve tanta profusão de “grupos” com perfil tão específico como nos tempos iniciais deste século. Se desejarmos obter um marco, o mais sugestivo talvez fosse o da “guerra entre os sexos” dos quais se originaram os mais extremistas machistas e feministas. Depois apareceu a “guerra dos gêneros” com base no homofobismo e embora não haja relação alguma aparente, surgiu a Al-Qaeda, o “Occupy Wall Street”, Taliban, Al-Shabaab, o Estado Islâmico, o Boko-Haram, e movimentos novos de independentismo como na Ucrânia, enquanto outros como o IRA e a ETA se extinguiram. Em nível de nações surgiram novamente os caudilhos que se instalam no governo em perfeitas ditaduras. Neste grupo de nações inclui-se a Rússia com Putin que anexou a Criméia e tenta anexar a Ucrânia, Chávez na Venezuela que projetou Maduro antes de sua morte, Lula que projetou Dilma Rousseff no Brasil, Evo Morales na Bolívia e Cristina Kirshner na Argentina, todos estes se perpetuando no governo de suas nações. Há muito a ONU parece fazer vista grossa na fiscalização de eleições porque aparentemente o mal que se pode causar em falsificar eleições ou comprar votos se limita às fronteiras destes países, e quanto pior for a sua economia mais aviltados ficam os preços dos produtos.  A acreditar-se numa teoria da conspiração seria da Banca Internacional com os caudilhos como marionetes usando filosofias de esperança e fé vãs como o comunismo e o socialismo ao extremo. Abstendo-nos de pensar em teorias de conspiração podemos entender o momento atual de formação de grupos de nações e de indivíduos como fruto da liberdade de pensamento e da preocupação maior de manter uma certa identidade dentro das fronteiras, com forte fiscalização, tanto quanto possível, atuando como muros de separação.

As economias parecem correr à margem da política, mas não é verdade. Após a globalização estão intrincadamente interdependentes umas das outras. Os capitais “viajam” até pela net sem nunca saírem do lugar, ou desaparecendo após uma senha e um “Enter” num computador. Banqueiros mundiais podem ser considerados também como um grupo, ainda não terrorista, mas de certa forma fazendo seus estragos nas economias individuais. Os juros bancários no Brasil chegam a 200, 300 por cento ao ano. Companhias e empresas terceirizadas por governos impõem suas próprias leis através de contratos mancomunadamente redigidos com deficiências, pagamento de propinas. Governos, banqueiros e empresas fizeram um casamento a três, proporcionam a perenidade de governantes caudilhos à frente de suas nações. Pode parecer que este texto seja contra o capitalismo, mas não o é em absoluto, mas contra o exagero. O exagero leva ao afrouxamento das leis porque tudo se corrompe. Este afrouxamento se dá primeiro nos mais altos escalões dos governos e ganha as ruas rapidamente. Ao ganhar as ruas gera mais insatisfação e o surgimento de mais grupos extremistas. Uns para roubarem, outros para modificar ou manter a política em seus estados. Além dos cartéis de drogas que surgem pelo mundo, surgem também extremistas como os “black blocks” surgiram no Brasil interferindo em manifestações pacíficas contra o continuísmo de um partido político que arrasa a economia brasileira, o PT, há 13 anos no poder com previsão para mais três.

Áreas de tensão internacionais podem ser notadas no norte de África e África central onde atuam o Estado Islâmico e o Boko-Haram; o Afeganistão e Paquistão  com o Taliban;  Afeganistão Paquistão Quênia Síria Índia e Somália com a Al-Qaeda;  Somália, Quênia e Uganda com a Al-Shabaab; Iraque Líbia e Síria com o Estado Islâmico; Nigéria, Chade, Níger e Camarões com o Boko Haram; Israel e o terrorismo emanado de países árabes limítrofes; uma ilha no mar do Japão em disputa entre China e Japão; um certo tipo de guerra fria entre a China Continental e Taiwan; Guerra civil na Síria; uma latente guerra fria entre Paquistão e Índia pela posse de Cachemira; a Colômbia ainda lida com o problema das FARC; A Chechênia ainda pretende se separar da Rússia.

Em muitos lares neste momento há divergências como nunca houve na história da humanidade; em muitas empresas se luta por postos e posição hierárquica no trabalho; pais e filhos nunca foram tão dependentemente independentes; a ONU nunca foi tão pouco chamada a intervir como nos últimos dez anos; as revistas em aeroportos parecem-se agora mais com revistas de prisioneiros quando são admitidos em prisões; rackers atuando oficialmente para os governos ou por conta própria sabem tudo o que se passa e o que fazemos através de nossos computadores. Pagamos nossa liberdade com o dinheiro de nosso trabalho sem sermos livres. Vivemos em jaulas douradas por propagandas com shows de bandas, programas de televisão, fogos de artifício, mobilização política, que nos desviam a atenção dos escândalos políticos. Podemos perguntar-nos onde anda a nossa consciência política, e se vale a pena tentar mudar alguma coisa. Fernando Pessoa disse que tudo vale a pena se a alma não for pequena. Então deve valer a pena tentar mudar a política, a religião, a economia, mas também se sabe que não são uma ou duas andorinhas que fazem o Verão. Talvez um grupo de andorinhas possa fazê-lo, mas já há tantos grupos que nada mudaram, que mais um não o faria. Verão! Verão que o mundo, a humanidade escolhe seus caminhos sorrateiramente, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano, século a século e que é simultaneamente imprevisível, modernizadora e conservadora, porque há aspectos que jamais mudaram desde sua existência, como a riqueza e a pobreza e o aparecimento de dissidências. Chegamos a pensar que se um dia estes problemas acabassem de vez não teríamos razões importantes para continuarmos a viver. A consciência de cada um tem um alcance muito limitado, mas a soma das consciências da humanidade determinam o seu caminho para o amanhã.

® Rui Rodrigues





[1] “1984” de George Orwell foi um deles. Julio Verne contribuiu com várias publicações. 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ligo ou não ligo?


Creio que todos nós, os da idade madura ou melhor idade, quem já viu um pouco bastante deste mundo meio bastardo, meio legítimo, nos fazemos a mesma pergunta, ou já no-la fizemos no passado: Ligo ou não ligo o foda-se?

Já comprei uma porção de canecas de alumínio – somos o país do alumínio – mas já joguei todas fora porque a “pega” sempre fica bamba porque o parafuso de ferro enferruja. Sabem esses relógios digitais de cozinha? Já comprei uns três nos últimos cinco anos porque param de funcionar. De funcionar não, mas o ponteiro não sai do lugar e “não vale a pena consertar”. Antigamente íamos à venda do Sr. Manuel e ele nos trocava na hora e nem tinha esse negócio de “garantia” e muito menos de “garantia adicional”. E as faltas de energia, de água, ou de sinal da net ligando para as empresas terceirizadas, e aquelas esperas infernais? E o Procon que nos preconiza a solução de todos os problemas? Até mais ou menos, mas antigamente gastávamos nosso tempo trabalhando. Agora gastamos nosso tempo reclamando de tudo e não é porque “queremos mais melhoras” como disse uma senhora louca que elegeram – só pode ser por engano – como presidente. Não, não! Reclamamos porque queremos apenas e tão somente o mínimo que nem isso temos. Basta pegar um trem ou um ônibus ou vermos quantas usinas de tratamento de esgoto existem, e se tivermos dúvidas basta olhar para a Lagoa Rodrigo de Freitas que só por si já é uma imensa Estação de Tratamento de Esgotos.


Então, olhamos para lá das fronteiras com a luneta da net e com os ouvidos e olhos ligados na TV e o que vemos?  
Se ligarmos o foda-se não vemos nada de importante. O que podem significar aqueles grupos de sujeitos vestidos de negro cortando pescoços de gente como se fossem de galinhas ou de perus de natal, queimando gente ainda viva, bem viva, com gasolina em gaiolas? Afinal, isso é lá bem longe, na África, e são todos muçulmanos. Por isso, “que se foda”.  A Rússia invadiu a Ucrânia? E daí? Não são todos russos? Os russos que se entendam porque aqui não é Rússia. E a Venezuela sendo arrasada pelas idéias de um motorista de caminhão que resolveu se apoderar do que é certo e do que é errado porque o Congresso do país dele foi subvertido e comprado pelo antecessor que o indicou para presidente? Já morreu muita gente, mas os venezuelanos que se entendam, não é? Isto é perto sim, mas temos a tropa de selva da Amazônia supertreinada e nosso governo não é bobo, nosso país é muito grande...
Com o foda-se ligado nunca há problema e mesmo que uma coisa não tenha nada a ver com a outra, foda-se! Está tudo desculpado e explicado. Uma boa desculpa já nos faz aceitar o desconforto de nossa comodidade e de nosso conforto. Mesmo quando depois do preço da gasolina subir de dois reais para quatro em dois meses, a tal presidente vem a público dizer: “Mas nós não aumentamos a gasolina”... Que bom que até a gasolina é burra e se aumenta a si mesma! Nossa... Como é bom ligar o “foda-se”... Ficamos logo mais inteligentes e entendemos tudo, apesar de muitos que não nos entendem dizerem que somos alienados.
No passado quando a população não estava satisfeita, ia para as ruas, os artistas saiam de mãos e braços dados, gritando slogans “subversivos” (são hoje os slogans “conversivos” já que é a subversão que assumiu o poder? A cultura melhorou? ), os trabalhadores faziam greves fenomenais, mas parece que a população ligou também o “foda-se”, e cada um de nós, em frente ao computador vendo e sabendo tudo o que se passa ou xeretando na TV passando canal atrás de canal, se julga um passarinho fora do ninho onde tudo vai mal mas a população reage como se tudo estivesse bem. Cada um de nós se sente mal apenas quando se esquece de ligar o tal botãozinho (do foda-se). O problema é que há quem não saiba que o botão existe e quem se esqueça onde fica para apertá-lo na hora agá.

Não sei onde fica esse botão ou, melhor... Não quero saber. Creio que até uma borboleta que decide num determinado instante bater suas asas na direção oposta às demais que migram entre continentes, possa mudar o destino da humanidade, mas uma dessas não deveria fazer parte da teoria do Caos, e sim da teoria da Ordem. Não sou borboleta, mas bato minhas asas do conhecimento embora tenha consciência que não conheço nada. Só conheço uma tão pequena parte do todo que avaliá-lo seria temeridade. Também creio que se algum dia apertar o botão do foda-se o mundo muda, mas para pior.  


® Rui Rodrigues   

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Justiça justa não dá lucro

Justiça justa não dá lucro - Lei que se perde numa agonia da moral e da ética...


Quando os governos são amorais, aéticos, e porque não dizer rapinantes, as leis perdem o sentido porque não podem ser aplicadas em sua interpretação original. Juízes indicados pelo poder com a conivência de advogados e promotores torcem, retorcem e contorcem as leis, e as invertem, revertem e controvertem.
É a apologia do interesse comunitário, entendendo-se como comunitárias as comunas que como gulags servem de um lado os grupos no poder e de outro enjeitam os desamparados populares. A proteção do poder os faz legislar em proveito próprio através de aumentos salariais, à revelia e ao bel-prazer. Como são os donos da verdade, julga-se o que é mais urgente para os interesses e posterga-se o que não dá lucro. Justiça justa não dá lucro.
Não existe uma lei dizendo: Mandem-se batalhões de choque invadir todos os bairros da nação para a acabar com o tráfico, mas emitem-se ordens para acabar com a greve dos caminhões que é mais que justa na essência, mais justa que os juízes que a julgam injusta.
Há milhões e milhões de processos parados, mas já se buscam motivos para se aplicar lei de mordaça nas redes sociais que serão julgadas - se derem lucro mais que não seja político - por juízes de plantão, provavelmente importados de Cuba, assim como o foram médicos com diplomas falsos, contratados por um esclavagista a soldo do PT.
Depois reclamam que a população não aguenta mais este tipo de justiça assalariada assaltante e preguiçosa.
Somos todos nós, o povo brasileiro, os juízes incontestes deste deficiente governo do PT e de seu associado majoritário o PMDB


® Rui Rodrigues 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A Eternidade é um zero.



Temos que reconhecer que as religiões têm tornado este mundo mais social em nosso meio humano no que pesem as guerras que esporadicamente provocaram. Sem elas a moral e a ética não seriam tão apuradas, as leis seriam as dos mais fortes - tal como de certo modo ainda são – porém muito mais violentas se é que existiriam leis. Todas elas são conformativas. Os fiéis sentem-se na obrigação de serem “bons” e se não amam o próximo, pelo menos o respeitam mais do que sem as leis de cada religião. Muitas delas “oferecem” uma outra vida após a morte. Não deixa de ser reconfortante. Tem funcionado. Porém o aparente laicismo das republicas tem-se defrontado recentemente com movimentos que apareceram do “nada” invocando Maomé e querendo impor uma moral rígida, usando métodos que parecem surgidos do inferno, envergonhando o profeta: Invadem e destroem cidades, matam inocentes de quaisquer idades incluindo crianças, queimando-os em gaiolas, degolando-os.



A maioria dos seguidores é composta de jovens de um mundo superpovoado que buscam alguma “coisa”. O quê? Certamente que uns buscam o poder, outros uma nova moral, outros aventura, mas num regime dominado por homens onde a mulher não tem a mínima voz ativa. São como qualquer ser humano homem que não se quer impor limites, ou como qualquer mulher para quem a liberdade não tem importância desde que vivam alimentadas e protegidas por homens. È a volta dos antigos califados, dos haréns. Mas o Universo em que vivemos tem limites e não são para desprezar porque fazem parte das leis que nenhuma religião escreveu. As verdadeiras leis nasceram com o despertar do Universo. Vejamos, porém, que existe a possibilidade de nada disto ter a mínima importância. Nenhuma importância mesmo, e esta veracidade não depende de se acreditar ou não. É aquela verdade imutável que tanto se busca, a que não depende de “interpretações”, embora difícil de entender porque exige um pouco mais do que sentar em bancos de universidades.



A ciência no fundo sempre buscou encontrar Deus. Saber como Ele fez o Universo, mas nos defrontou com um enorme problema: Como o Universo existe há uma eternidade para trás no tempo, para que seria necessário um Deus que tivesse feito um universo que já existia antes dele surgir? E para que necessitaria surgir se tudo já estava feito e nem nos aparece todos os dias para dizer: Eu existo! Esta questão do tempo é muito importante para se poder entender o que pode ser Deus, o que somos, a existência de “outra vida” para lá desta. Mas quer Deus exista ou não, temos ainda outros problemas. Se não conseguirmos mandar um casal fértil ou de outro modo fecundar óvulos femininos com espermatozóides em outro planeta fora do sistema solar, estamos arriscados a perecer como espécie porque o nosso Sol se transformará numa gigante vermelha que impossibilitará qualquer tipo de vida. Mas, mesmo que isso não acontecesse, nossa Galáxia se fundirá com a de Andrômeda com grandes possibilidades de extinção. E mesmo que isso não viesse a acontecer, nosso planeta pode aniquilar, como já aniquilou por várias vezes, 98% das espécies, e sempre há os meteoros. Algum deles pode provocar o mesmo resultado tal como aconteceu com os dinossauros. Em suma, se algum evento destes acontecer – ou quando acontecer – não haverá memória neste planeta. Não haverá memória! Nada, nem ninguém se lembrará sequer que um dia existimos, a não ser uma eventual espécie que tentasse evoluir neste espaço de tempo que ainda falta para o Sol se transformar numa gigante vermelha, fizesse escavações e contasse nossa história tal como os arqueólogos e historiadores tentam recontar a nossa própria. Essa espécie nos substituiria, mas teria todos os demais problemas até que ficassem também sem memória viva.



Em suma, surgimos a partir de um momento da história do Universo, este nosso, que por sua vez surgiu em um momento da história de um grande universo muito maior que tem uma história infinita no tempo, aparentemente sem um criador. E o futuro? O meu? O seu? O da humanidade? O do Universo? Imaginemos uma linha infinita quer para a direita quer para a esquerda. Marquemos um ponto A no surgimento deste Universo, e longe, muito longe, o surgimento deste sistema solar habitável na Terra. Marquemos um ponto B no surgimento da espécie humana, e logo adiante, em C, a data de seu nascimento e em D a de sua morte. Marque em D o fim da humanidade. Que importância pode ter para você ou para a humanidade toda a sua história? Bom... Se pensarmos que existe um paraíso e sem questionarmos quais os conceitos que presidem a escolha para sermos “escolhidos”, aceitando até que todos o sejamos, que dizer quando este nosso Universo se transformar num lugar tão gélido que nada possa nele existir embora ele, o universo, continue existindo? Sim, porque nosso universo começou com bilhões e bilhões de graus e hoje a temperatura média é de meros 2,4 graus aproximadamente sempre diminuindo. O céu, o paraíso, não ficariam neste universo inerte, parado, gélido, inóspito... Onde ficaria, para que pudéssemos, lá, ter nossa memória?


A memória funciona através de circuitos de informação que podem ou não ser elétricos. Seja como for, e em qualquer hipótese, precisam de energia, mas não há energia num universo inerte, parado, gélido, inóspito. Estamos numa armadilha. Então tudo estará perdido? Não... Tudo, o que quer que “tudo” possa significar, pode continuar tal como está que não mudará nada. As religiões continuarão a amenizar a vida difícil, que o é para todos, neste planeta. Sem elas, não importa que Deus adorem, ou mesmo nenhum, provavelmente já nos teríamos canibalizado sem remorsos talvez na disputa de uma bandeira, de um símbolo, de um pedaço de carne de qualquer animal comestível, e o segredo de nossa longevidade reside no fato de sermos sociais. Quanto mais sociais mais durável será a humanidade. Precisamos de todos sem exceção porque cada um tem sua função nesta vida, da limpeza ao apoio, da religiosidade e da falta dela para que alguém pelo menos se questione sobre o “tudo”, e da ciência sem a qual nem poderíamos ler estas linhas tortas.



Mas se repararmos bem, para cada um de nós e para o próprio universo haver ou não um começo, uma eternidade é como se nossa existência ficasse reduzida de infinito a zero, porque a memória se acaba por falta de energia, quer seja de nós mesmos, do sistema solar, do planeta ou do universo. Este não acabará, mas será gélido, inerte, inóspito sem a mínima energia.
 Não dizem que o espírito ou a alma é uma espécie de energia? Aproveite esta vida. É única coisa que temos certa porque nos parece muito real. Mas há quem diga que não.



® Rui Rodrigues   

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Festa para um rei negro. Pega no Ganzê.





Então ficamos assim... A Policia Federal investiga e manda a julgamento... Aqui entra o PT através de seu ministro injusto da Justiça: Separa o joio do trigo. O Joio é o comum, o trigo é do PT... A estes libera logo para a liberdade doentia do ser preso na sua humilde residência... A OAB quer dividir os méritos e os louros e capitalizar os juramentos...


A esquerda da esquerda não pode fazer muita coisa porque a esquerda virou direita e a direita se resume aqueles dez que não conseguiram ser suficientes para salvar Sodoma e Gomorra. Sara, diz-se, virou estátua de sal por olhar para trás, mas a mulher lá do planalto nem olha para trás para não servir de tempero para salada... E nem quer sair do palácio onde espera que lhe tragam na bandeja as cabeças cortadas que ainda quer ver... Cabeças velhas que perderam a força de olhar, de pensar, e nem podem mais levar a mão à testa para bater saudações.

Do povo incréu que não tem as qualidades de Nostradamus nem de Nostrasdamas, como a Martha, nada mais que passividades se espera. Disse a Nostradama Martha que é melhor relaxar e gozar quando o estupro é inevitável, e de quatro, o povo incréu crê - pelo menos nisto crê em alguma coisa - que é melhor ficar de quatro e deixar entrar do que espernear e ainda apanhar.


Desta vez o rei que veio nos visitar era da Guiné, da África do tempo dos escravos, quando chefes tribais vendiam seu povo para o tráfico dos brancos. Agora o tráfico é todo sobre o branco com gente de todas as cores e os escravos não são dos homens porque são do pó. E ao pó hão de retornar... Nas asas de um colibri, de um beija-flor.O filho do rei da Guiné, de povo pobre, é demasiadamente rico e deve explicações à justiça.



® Rui Rodrigues.