Arquivo do blog

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pretende sair do Brasil por causa da economia?


Em verdade, em verdade vos digo... Para quem puder, e estiver disposto a não arriscar perder tudo o que ganhou na vida abra uma conta em Londres, outra na Alemanha e outra em Miami.

Venda o que tem e aplique em partes iguais em dólar, euro e libra esterlina.

Separe uma outra parte para comprar apartamento em alguma ilha do Caribe ou do Pacífico, que não seja muito grande para não dar muita confusão, com moeda de baixo valor e certa estabilidade. Fique por lá pelo menos até 2035... (Uma boa pedida é Costa Rica)

Se não puder, cerre os dentes e aguente firme... Nossa industria e comércio, isto é. nossos meios produtivos estão se transformando num mercado de compra e venda de políticos para manter governos, esquecendo-se, os responsáveis por esta variação de mercado, que este tipo de mercado não gera impostos e que nem haverá onde buscá-los quando industria e comércio perdem o interesse de investidores nacionais e internacionais (ainda mais com a China descendo a ladeira) ...

Prendam a respiração e aguentem...Com este governo e esta oposição, cada vez mais nos afundamos na lama da política do faz de conta, na crença que sim se pode fazer o que se quer porque somos ricos. Já fomos. Já fomos, nós povo brasileiro, mesmo com muitos pobres como então éramos...Hoje quase só políticos são ricos.  


® Rui Rodrigues  

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Lendo Tudo...





Infância é aprendizado. Exceto os aspectos sob a égide do masculino-feminino, o resto do aprendizado é idêntico para ambos os sexos. Nenhuma diferença. Minha neta é a segunda prova disso, a primeira foi minha filha, porque participei da educação das duas. Infelizmente, da minha neta, muito pouco, quase nada. Digo infelizmente porque gostaria de participar mais, não porque faça falta. Minha filha é mãe muito competente. Chego a achar, por vezes, que ela que é a avó, e a avó a bisavó, eu o bisavô. A mãe dela é uma avó! Gostei desse aspecto!


Minha neta me faz voltar aos tempos daqueles momentos em que nos lembramos dos momentos felizes de nossa infância. Sinto-me um amiguinho dela quando estamos juntos, e não o avô. Mas o mérito é todo dela. É ela que me faz e não eu que a faço. Por mim seria um pouco mais “alemão” com ela, mas jamais me permite- e me permiti -isso...Ela é impecável!... E com seis anos recém feitos, pouco passa dos cinco, lê tudo, até a palavra “palhaçada” num álbum de férias da “Mônica”, que a mãe lhe comprou numa banca de jornal em Cabo Frio e que ela colore com todo o cuidado e as melhores combinações de cores, preenchendo os espaços sem “borrar”. Nenhuma historinha atual traz imagens de bondes, que lá na terrinha onde nasci chamamos de “elétricos”.

 
Na minha infância havia. Amarelos fechados para primavera outono e inverno, e os vermelhos que lá se chamam de “encarnados”, abertos, para o verão europeu que é quente. Quente e seco, abafado, assim como em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A maioria de nós, brasileiros, não se lembra do que é andar de bonde, e por terras imensas, de largas avenidas, não tem como saber o que é viajar num bonde em ruas estreitas, cujas portas, janelas e pessoas passam zunindo, a jato, que nem dá tempo para ler o numero dos prédios e casas, nem quase o rosto das pessoas porque a velocidade não deixa. Pois foi com os bondes que aprendi minha técnica de leitura dinâmica. Eu era um pouco mais velho. Já tinha sete anos quase acabados, quando aprendi a ler. Tal como minha netinha, eu queria ler tudo. Aprendi a ler a jato sentado numa cadeira de bonde, e tentando ler cartazes de anúncios e tabuletas de lojas... Muitos outros passageiros devem ter achado que eu era maluco, porque volta e meia torcia o pescoço só para acabar de ler o que estava escrito na tabuleta. Muitas vezes me deparei com passageiros no banco detrás acompanhando o meu olhar não fossem perder alguma coisa que eu vira e eles não. Pessoas são assim mesmo. Todas querem ver o que os outros estão vendo, mas não treinam para ver. Com aquela idade, e se bem entendi o Freud, quando olhava os rostos de pessoas que via passar feitos relâmpagos, eu deveria estar procurando algum rosto conhecido naquele mundo imenso de uma Lisboa cheia de desconhecidos simpáticos que muitas vezes me ajudaram quando pedi informação ou de moto próprio se acercaram de mim perguntando se estava precisando de ajuda.



A leitura nos abre caminhos para um mundo totalmente novo. Amplia os horizontes. Acho até que é a primeira responsável pelo crescimento do volume cerebral. É preciso ter mais massa cinzenta para decorar tudo o que se lê, raciocinar sobre o que se leu, definir uma avaliação ainda que seja temporária, e guardar como numa biblioteca. A biblioteca, cérebro ou cachimônia, tem que ser muito grande. Para se ter uma ideia prática do que estou tentando dizer, aconteceu com minha netinha em Búzios. 


Antigamente, antes de aprender a ler, ela passaria pelo cartaz, talvez louca para saber o que estava escrito, o que eram aquelas letrinhas no cartaz, e passaria batida sem dar mais atenção. Ah... Mas agora sabe ler. Então, parou em frente ao cartaz e leu: “Táxi” e mais alguma coisa que lhe fez dar um estalo, puxar o braço da mãe e dizer: Olha mãe... Táxi para a praia... Eu queeeero! E como iam mesmo para uma praia daquelas, foram de táxi. Quando criancinhas que sabem ler e perguntam o que é aquilo, já não dá pra dizer que “não é nada que te interesse”... Crianças por vezes se deixam enganar para não "criar" caso. Elas sabem ler !

Não acho que, particularmente, minha netinha se pareça comigo, mas é quase igual àquela criança que eu fui. Agitada e louca por leitura. 



® Rui Rodrigues

terça-feira, 28 de julho de 2015

A culpa é do robô. Quem é o dono do robô?



A Culpa é do Robô e ninguém sabe a quem pertence o robô. Por isso tenha seu próprio robô em casa para se defender...

As descobertas científicas levam á descoberta de novas tecnologias. É impossível desconhecer, cancelar, eliminar, obstruir, impedir o uso de novas tecnologias. A humanidade precisa delas...

O nosso maior problema é que na maioria das vezes, e por serem novidade, não estamos preparados para manejá-las.
É o caso dos robôs que identificam, perseguem e matam "alvos" definidos, sem necessidade de comando humano.

O maior problema não são os robôs... É o uso que lhes darão. Creio piamente que a humanidade, o ser humano, está sujeito a uma característica da natureza: Todas as espécies parecem ser testadas para que tenham sucesso a futuro. As que não se adaptam "ao que existe, natural ou criado", perecem... Extinguem-se!
Minha preocupação não é com nosso futuro, porque o teremos. É "quanto" durará...



® Rui Rodrigues 

A décima primeira praga do Egito. e outras anotações

Das Anotações do meu posto de observação.

Anotação 1 – Da escravidão humana



Fala-se muito sobre a escravidão humana da era do colonialismo, logo depois das primeiras navegações ao redor do mundo.
Fala-se muito pouco, quase nada, da escravidão humana desde o Império Romano (e anterior a ele) até a era dos descobrimentos...
Mas nem se fala nos milhões de escravos contrabandeados pelo mundo atual, aqui e agora... Creio que agora é pior... Porque nosso senso de moral e ética parece estar no auge...
Será que este mundo está melhor, pior, ou sempre foi o mesmo?

Anotação 2 – A Tróika é uma Quadriga.


(Para decorar, porque entender fica um pouco mais difícil...)

TROIKA- Um conjunto de três entidades que decidem e emprestam dinheiro e cobram juros quer no âmbito da comunidade européia, quer no mundo em geral. É composta pelo FMI, pelo Banco central Europeu, e pela Comissão Europeia.
QUADRIGA - É a troika mais um: O MEE - Mecanismo Europeu de Estabilidade, que pode dispor de 500 bilhões de Euros, cerca de 1,5 trilhões de reais, para orientar e ajudar países da União Europeia que "com-pro-va-da-men-te" precisem de ajuda...
A Quadriga está agora em Atenas...
Isso não é nada... O problema é que todas as nações se juntam em blocos, e desviam verbas públicas para 'ajudar" outras nações, mas quem enriquece são os bancos...

Anotação 3 – A décima primeira praga do Egito.
 
Aqui, do meu posto de observação... Vejo que o que parece pode não ser e o que é não se pode entender.

Vi os países árabes, de modo geral, por décadas a fio, todos contra Israel. Muitos ainda não o reconhecem como Estado...Então apareceram a Al-Qaeda, e outros grupos terroristas, como o Boko-Haram e o ISIS... Mas há muitos mais. Do Afeganistão ao Iraque, ao Egito, ao Líbano, á Síria...
E o que vejo agora?
Que os países árabes, por um motivo ou por outro, estão arrasados... Todos eles. Em alguns, nem obras de arte da antiguidade ficaram de pé. Cidades inteiras destruídas. Parece que a décima primeira praga do Egito foi lançada.
É o que me parece.


® Rui Rodrigues.

sábado, 25 de julho de 2015

A peça de teatro que é uma peça á população.




Finalmente vão indiciar aquela coisa rastejante, gosmenta, coaxante, lambisgoia, nojenta, que come mosca pensando que é caviar...

Ele e aquela coisa pedalante, tatibitate, palradora, gastadora, recalcitrante, nebulosa, bífida, petulante, ignorante quase analfabeta, que parece gêmea daquela coisa rastejante, gosmenta, coaxante, lambisgoia, nojenta, que come mosca pensando que é caviar...

É marca registrada. é 13 - nunca pensaram que eram azarados e acreditaram que tinham super-poderes.

Em cenário de cemitério, um vampiro narigudo, saído de contos da família Adams, ri com sorrisos de hiena e entre zumbis clama olhando para o inferno:
- Ave César das profundezas, Ó amante do brilho áureo, senhor da tarraqueta de dragão, Onipotente senhor das meias, calcinhas, sutiãs e bolsinhas.... Venha a nós o vosso reino e faça-se no planalto a nossa vontade!

Situação nojenta e tétrica no teatro das noites planaltinas.

Fora dessa cena, é preciso ver igualdade nas leis, e criminosos de galochas, havaianas ou de cromo alemão, com ou sem colarinho branco, azul ou cinza, usarem algemas como todo criminoso deve usar. E com banho frio! O possível indiciamento é uma redenção, libertação do clima de terror planaltino imposto pelas gravatas vermelhas, que toureiam como capas de toureiro, a população brasileira. 


® Rui Rodrigues

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A cadeira é mais significativa...Espere sentado


Cadeira, sofá e cama, são as três modalidades mais emblemáticas do conforto. Usam-se para descansar e para esperar que nos dê vontade de fazer alguma coisa. A cadeira, porém, é mais significativa e já faz parte do imaginário popular. Ricos, remediados, pobres, miseráveis, todos são povo.
Há quem se sente e filosofe sobre democracia e outras coisas tão confusas nos dias de hoje, tomando refri, ou outra coisa qualquer, algumas amenidades, sem falar um único palavrão porque não dá status... Indignação parece ser coisa de pobre...
Enquanto isso, os ladrões continuam a roubar, e toda essa espécie de coisas que vemos acontecer debaixo de nossos bigodes, narizes, barbas e saias, porque nem disso as mulheres escapam.
Pode usar a cadeira á vontade! E sinta-se confortável... Enquanto você não se levantar para fazer alguma coisa, eles estão lá, com a maior sem-cerimônia porque a nação pertence a eles. Não há oposições. Estão todos sentados em cadeiras, e nem nasceram em berços-esplêndidos.
Quem senta não cansa...
E quem sabe até, alguns desses da cadeirinha, apareçam depois dizendo que jamais falaram um palavrão e que merecem ser eleitos.
Muros também elegem, não só cadeiras, quando a indignação é muito grande. Não dizem que é o bom cabrito o que não berra? Porém, quem sempre resolve são os leões que rugem. Estes, ao contrário dos cachorros que latem, mordem.

Do alto desta nação, todos vos contemplam.

® Rui Rodrigues 

Limpando com São Sulpício

Na limpeza aos 69...
Comecei por ser um desportista e depois esportista... Mas convenhamos que na minha idade já não pratico muito bem... Tenho que fazer uns intervalos no processo de limpeza sem licitação. Limpeza aqui em casa, é uma Intimação. Sou eu!
- Jogo voleibol empurrando cacarecos para as prateleiras mais altas por dez minutos e descanso cinco.
- Jogo basquete enfiando novos cacarecos em outras prateleiras. Só mais dez minutos. E descanso dez.
- Pratico hóquei de campo por uns cinco minutos varrendo as dependências do barraco. E descanso 15.
- Mais dez minutos de hóquei sobre patins passando pano úmido nas áreas molhadas, que com o preço da água não dá pra encharcar.... Descanso vinte...
- Jogo futebol - só um minutinho, espantando as galinhas para o galinheiro, mas não acerto uma bola. É de propósito só pra não atingir inocentes. Descanso dois.
- Mais cinco minutos de Cheerleader perfumando a casa, mas não levo jeito prá coisa.

Finalmente chego á conclusão que não posso ouvir a Dilma falar sobre economia nem trabalho nem nas porcarias que costuma e teima falar... Já lavei as panelas.
Não sou católico, mas rezo muito a São Sulpício para acabar com este suplício da vivente. O outro Suplício até já abandonou a política. Mas a mulher dele ainda relaxa e goza.
Mas o que mais temo é que esteja rezando ao santo errado, porque tem o santo Sulpício severo e tem o são Sulpício o bondoso. Assim como São Francisco de assis e de Pádua. Mas como todas as imagens de santos tem a mesma cara, sendo apenas diferentes pelo bigode ou pela barba, podem até se disfarçar só de gozação...

Tomem cuidado quando lhes derem "santinhos"...


® Rui Rodrigues 

A Arapongagem legalizada...




Estamos sendo vigiados por Deus (Arrá.... Por ele já sabíamos) e pela WEB, pelos celulares, e até por câmaras de vigilância... A mim me importa um tomate!... Mas para quem estiver preocupado... Vamos mudar os hábitos?

- Use pombos-correio... Nem precisa carimbar nem botar selo. Alimente com milho de primeira para poderem voar longe...
- Não use carros de trocentos cavalos... Use um cavalo só. Ele é seu amigo, não fala nada pra ninguém, e não precisa levar a posto de gasolina. Nem paga pedágio, por enquanto. além disso não tem GPS. Não use a mangueira do posto de gasolina no cavalo. Ele detesta isso.
- Para falar no mesmo prédio, use telefone de lata de cerveja: Tira a tampa, faz um furo na base, prende um cordel e liga a outra lata de cerveja igual no apartamento do lado, debaixo, de cima, etc... Com o fio bem esticado, fala-se que é uma beleza... (experimente em casa)
- Na NET só fale ou escreva abobrinha, viaje na batatinha, não ponha tomates na mesa que irrita a turma, e sobretudo navegue como quem pisa em ovos. Vai se dar bem...
- Pelo Telefone nunca pergunte. Marque encontro "naquele local" ... E lá, diga tudo o que tem que dizer, desde que seja em lugar aberto, como na praia, numa praça, ou num estádio de futebol cheio de gente gritando gol...
- Se mandar carta pelo correio, assine na parte da cola do envelope com a capa meio dobrada. Ao abrirem, nunca colam da mesma forma, e ao chegar ao destino se pode conferir se foi aberta ou não...
- Ao usar seu PC, ponha a câmara sempre virada para uma parede vazia, ou contra a parede do PC... Ela pode ser acionada sem você saber. Se acionarem vão ver parede.
Na França o pessoal já está reclamando da arapongagem legalizada !...

® Rui Rodrigues


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Karl Marx - Um gozador das sociedades...

Karl Marx foi realmente um grande gozador da ideologia e do capital... Pensem bem...




1- Nunca trabalhou e viveu às custas da esposa, essa sim, realmente muito rica...
2- Todos os regimes comunistas se apoderaram dos bens da nação e os colocaram sob a tutela e controle do Estado...
3- Todas as riquezas foram confiscadas...
4 - O povo começou então a trabalhar para o Estado
5- Os políticos e todos os funcionários do Estado passaram então a dividir a riqueza da nação, ás custas do trabalho do povo.
E por que gozador da ideologia e do capital?

Por que o comunismo nada mais é do que a apropriação extrema do capital pelo estado... Ou seja, o Comunismo é o estágio mais alto e mais explorador do capitalismo. É o capitalismo extremo, o ultra capitalismo... Em que alguns (do governo ) têm tudo e o povo trabalha para eles... O Estado se apropria de TODO o capital da nação...

Karl Marx foi esperto: Criou um sonho para vender a um povo ignorante e teria o poder eternamente... Mas o povo acordou! 

Alguma semelhança com o governo de Lula, Dilma e do PT? Além do gigante acordar, precisa caminhar até sem lenço nem documento... 


® Rui Rodrigues 

Desmantelando a Construção - Peça rápida de teatro.


Baseado em Papo Educacional da Pátria Educadora na atualidade, entre pai empresário e filho comedido, em dois atos (vivendo e aprendendo a roubar) :

Ato 1 - Na festa da Empresa

Filho - Pai... Não é muito dinheiro em propina? 
Pai - Não meu filho... É como imposto de renda. Quanto mais se paga, sinal de que mais se tem... Na propina quanto mais pago, mais recebo. 
- E se te pegam?
- Podem pegar, mas aqueles a quem pago, puseram lá uns juízes catitas, porretas, que nos livram das acusações. 
- Tem certeza, pai?
- Claro meu filho.. É gente de palavra...
- E o mensalão? 
- Aqueles eram políticos e só tinha um empresário fracote. Com empresários eles não mexem. Quem lhes faria as obras? E estes não são comunistas. Está na cara...
- Sei não, pai...

Ato 2 - Filho visita pai na prisão depois de ser revistado.

- Oi pai... Trouxe um presentinho pro senhor que eles deixaram passar na revista...
- Cigarros ? Charutos? Vinho? Caviar? 
- Não pai... Uma lista de colaboradores deles que já foram presos,não podem mais ser eleitos, nem ter cargos públicos,,, Uns arrasados.. Taí até o Zedirceu o Genoino, e tem uma lisa enorme de gente que ainda vai em cana...A Rosemary.... 
-Eles são assim tão maus que até cortam na carne de quem os alimentou? E não trouxeste mais nada? 
- Só uma informação, pai... Vão trazer empresas de Cuba, da Venezuela, da Bolívia, Argentina, China e Russia para acabar as obras e fazerem novas. Já trouxeram até médicos 
- AH... Ia esquecendo... Colaboradores eles eliminam de um jeito ou de outro para não atrapalharem e substituem por outros que fazem a mesma coisa, mas já prevenidos.

Cai o pano vermelho e sujo do teatro federal

® Rui Rodrigues


Mercado de ações. Onde investir?




Investir em ações é um jogo comercial de apostas da vida real. Alguns dos fatos que fazem as ações subir ou descer são imprevisíveis, mas a maioria é previsível.
(não esquecer que as ações devem ficar em seu poder por um período de médio a longo prazo)

Vejamos alguns mercados.

Energia – Em todo o globo há movimentos, a nível governamental, incluindo EUA e EU, segundo os quais a energia proveniente de fontes fósseis deverá ser abolida em quarenta anos. Isso significa que as ações relacionadas com o petróleo e o carvão deverão descer.
Devem subir ações relacionadas com energia eólica, de marés e solar. Ficar atento para a eventual retomada do uso de energia nuclear.

Veículos – Veículos com motor a gasolina e diesel devem baixar a produção. As companhias que devem crescer relacionam-se com uso de combustíveis não poluentes, incluindo equipamentos para agricultura.

Água – É bem provável que água venha a ser transportada em navios para consumo, em larga escala, por falta cada vez maior no planeta. Empresas que fabriquem sistemas de lavagem a seco ou a ar terão suas ações mais valorizadas. Empresas que comercializem água pura, também. Talvez sejam as ações que mais subam nos próximos 20 anos.

Agricultura – Devem descer ações de companhias que fabriquem agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas (transgênicas) que obrigam e impõem a consumos de produtos que apenas companhias específicas produzem. A tendência é o uso de sementes que frutifiquem e produzam outras replantáveis de forma natural.

Alimentos – Empresas que tenha compromissos com alimentos cada vez mais saudáveis, limpos física e politicamente, isto é, empresas que não tenham sido formadas ou financiadas de forma moral e eticamente reprovável e cujo abate de animais não seja “animalesca”. No caso de pescas, empresas que tenham comportamento adequado com as leis fundamentais da pesca.

Empresas estatais – A tendência é de baixa no mundo inteiro não só pela globalização, como pelo liberalismo da economia.

Países – Comunistas e socialistas, em maior ou menor grau, não sabem lidar com o capital por vários motivos, sendo o principal, que, por filosofia política crêem que o capital deve ser dividido sem mérito e o odeiam, embora o desejem porque dele necessitam. Não sabem lidar com a economia de mercado. Por isso, com exceção da Alemanha e dos países nórdicos, outros países com dialética comunista ou socialista não são indicados para quem quer aplicar em ações. Medidas para captar capital normalmente se transformam em armadilhas. Há que ter cuidado redobrado.

Procure sempre saber qual a composição do capital das empresas.  Apostar no mercado de ações apenas porque há vozearia de que esta ou aquela está subindo, é arriscar a comprar e pouco tempo depois poderem estar descendo. Verifique o balanço de empresas e faça uma verificação do “índice seco”: Abaixo de 0,75 o risco é maior.    


® Rui Rodrigues 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Congresso Fashion Mall...



Dentre outras atrações, desfile de modas, de caras e bocas, Promoções, autopromoções, compra e venda de títulos, Money Ultimate Fighting, Bingos milionários, Concursos de discursos, Distribuição de passagens e estadias grátis para amigos e familiares, distribuição de cargos e salários sem concurso, serviços de acompanhantes...Tudo protegido por juízes das leis.

Os quatro administradores, Dilma, Temer, Cunha e Calheiros estão exultantes com os negócios e os ganhos obtidos em constantes leilões votados democraticamente.

Ninguém mais do povo pode comprar lá por ser de difícil acesso e se destinar apenas a gente muito, muito, muito rica.
É um desfile de deslumbramento de minuto a minuto...

Lá ninguém gasta dinheiro porque ganha tudo e mesmo assim querem abrir outro Shopping livre de impostos...

Neste Shopping você não entra, não compra, não vende, mas paga entradas e fornece grátis as mercadorias. Você não recebe nada por seus serviços prestados.


® Rui Rodrigues



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Devaneios besteirólicos chulos.


 No Chopp Grátis escutam-se histórias que se repassam como bastão da corrida de 4 x 100. É uma maratona.Verdade? Mentira? Quem contou? Que importa?

1.  Das concessões do sexo natural com todos os gases e sons naturais.

Eram duas e 02:31 da manhã, quando ouviu passar o avião, lá em cima onde não dava a mínima, mas sentiu-se confortável porque se ouvia, estava vivo, esperando que o sono se entregasse sem resistência para dormir. Era preciso aprisionar o sono, porque solto, não serve para nada. Então teclou aproveitando os momentos. A seu lado, Ingrid acariciava-lhe o pau duro como uma verga de concreto. Ela queria seu corpo, e sua presença a seu lado, por mais simpática que parecesse, não era pelo que escrevia, mas pelo que tinha em suas mãos e acariciava suavemente. Seu prazer, o de Ingrid, era dar prazer a Olav. Tinha paciência e tato. Depois que Olav estivesse prazeroso, o pau duro pulsando, as bolas duras, então sim, ela também quereria seu próprio prazer. Apostava também que Olav, entre o escrever e ela, interromperia o que estava escrevendo e a preferiria. Ambos eram naturalistas, no sentido de que tudo o que corpos faziam era natural, quer vindo do corpo quer da mente. Ambos haviam comido batata doce depois de uma feijoada com arroz de repolho e seus ventrículos bariáticos funcionavam a contento. Ventrículos são válvulas, bariáticos, que funcionam por diferença de pressão, em definições pós-modernosas. No romantismo se diria que o par romântico soltava ventos face á comida. Moralistas diriam que essas coisas nem se dizem. Os perfeccionistas comedidos talvez até dissessem que em função da mistura química alimentícia altamente produtora de gases, o casal ventilava por vias anais. No realismo, assim na lata, que o par peidava por causa da comida que faz peidar pra caralho e que isso é tão natural que não empata foda. Típico da provinciana Madame Bovary de um marido e muitos amantes. Alguém disse em algum lugar, em tempo incerto, que o melhor do casamento é a oportunidade de ter e conviver com amantes. Sem amantes, o casamento seria insosso. Quem casa apenas pelo casamento, descasa no ano seguinte ou no máximo aguenta mais um. Ingrid e Olav sabiam disso, mas mais importante era o prazer entre eles. Por isso, quando o pau de Olav estava a ponto de arrebentar, e Ingrid percebeu isso, suavemente colocou sua boca umedecida sobre a chapeleta e começou a acariciá-lo com a língua enquanto sua mão continuava nas carícias e sua cabeça ondulava suavemente para cima e para baixo. Olav não agüentava mais. Seus suspiros passaram a desabafos, e então passou a arfar e a urrar, enquanto a respiração de Ingrid se acelerava e se tornava mais audível, emitindo ligeiros gemidos. Estava na hora. Tiraram a roupa rapidamente como que para não perderem o momento e Ingrid se sentou no pau de Olav, duro como pedra. O primeiro som que ouviram veio da vulva de Ingrid, pelo ar que o pau de Olav lá comprimia, e que não tendo escapatória outra, era por ali mesmo que saía. Só se sabe o que se procura saber, só se vê o que se quer ver, só se escuta o que se quer escutar, só se sente o que se quer sentir. Nenhum dos dois ligou para a química de Lavoisier nem de Boyle, e não escutaram os peidos da decomposição dos produtos do feijão, do repolho e da batata doce que haviam ingerido. Quem escuta sons desses nessas horas não está a fim de trepar.

2.  Abduzido no rabo do foguete.    

Januário costumava caçar tatus com o cachorro dele, o Zedoido, um vira lata descendente de uma putaria canina generalizada. Abanava o rabo como todo cachorro que tivesse rabo sem ser cortado, tinha olhar pidão, sentava para esperar alguma coisa, deixava cair as orelhas ou as empinava de acordo com seu estado de espírito. De vez em quando ficava de pau duro, e Januário tinha que lhe gritar muito sério: Fique quieto seu bestalhão! Tá me estranhando, é? Nesse dia Januário o Zedoido foram caçar tatu na estrada velha. Os tatus costumavam atravessar a estrada vicinal, por onde raramente passavam veículos, e os que mais passavam eram os de traficantes que levavam suas cargas para a cidade. Todo mundo sabe que a polícia vigia as estradas federais e estaduais por onde passa dez por cento da droga, e não vigia as estradas vicinais por onde passam elefantes carregados, helicópteros, aviões, caminhões, e até trens carregados da tal mercadoria que não paga impostos. Foi então que viram um tatu atravessar a estrada e no meio da travessia desaparecer por encanto. Zedoido, o cachorro correu num relâmpago para pegar o tatu e desapareceu no mesmo lugar. Januário foi olhar e ali mesmo, onde haviam desaparecido o tatu e o cachorro zedoido, desapareceu também. Desapareceu, é necessário que se esclareça, para quem estivesse olhando. Teria visto pela ordem, desaparecer o tatu, depois o cachorro e finalmente Januário. Januário nunca perdeu a visão. Sentiu-se ser sugado por enorme pressão, e quando já estava a uns vinte metros do piso da estrada de terra onde pretendia caçar tatus, subiu aos céus sem asas, sem motor, sem sequer pular, e se viu de repente dentro de uma nave, num compartimento circular cercado de sete mulheres maravilhosas a pesar de suas cores moventes. Os órgãos parados eram cor de rosa. Os que se moviam sem função específica, eram vermelhos. Os que exerciam função eram azuis. Seus cérebros eram transparentes, e dentro, tudo tinha cores diferentes, havia luzes piscando de todas as cores, mas o que mais impressionou Januário é que estavam nuas, tinham dois peitos na frente e dois atrás e três vaginas, sendo uma raspada, outra de pentelhos aparados e outra cabeluda, e, além disso, tinham duas bundas, uma á frente e outra atrás. A terceira vagina ficava entre os peitos peitorais, não nos peitos das costas. Januário ficou com a boca aberta, o olhar perdido no infinito, desde que entrou no compartimento, até trinta dias depois de ter sido liberado da abdução. Há coisas que é melhor nem descrever, deixando a imaginação correr solta, porque nestes casos, tudo o que se puder imaginar, tudo mesmo, aconteceu. Se não pôde imaginar, fique certo (a) que também aconteceu. Januário é hoje o próprio êxtase. Ficou com um sentimento de frustração: Para transar com mulheres dessas, os da raça delas teriam que ter três picas, coisa que ele gostaria de ter tido, mas não pôde ter. Ou será que... Foi então que, num esforço supremo de memória se lembrou. Seus dois dedos do meio das mãos se haviam temporariamente transformado em enormes falos. Por momentos se havia transformado num ser humano caçador de tatus, num portentoso trêspicador de fêmeas ansiosas. A sua que era natural, e duas mais, uma em cada dedo maior de cada mão. De volta á Terra, pensou na criação humana e como tinha sido deficiente se comparada á dos alienígenas. Foi então que reparou no tatu que fugia livremente, e em seu cachorro Zedoido de olhar perdido no tempo e no espaço, um olho para cima e outro mais para baixo, orelhas descendentes, em completa posição meditativa. Alguma alienígena era tarada ou não teve outra opção, ou Januário cedeu o lugar, ou era apenas uma experiência para estudar os resultados.



3.  Eu disse Copacabana!



Januário ficou cego e até então, depois de abduzido, vivia como pedinte numa rua de Belo Horizonte, mantendo o olhar perdido no espaço, sempre olhando para cima, e sua mão direita estava sempre em afagos dentro de suas calças surradas, brilhantes e puídas. Seu segredo era seu tesouro pessoal intransmissível, por que ninguém acreditaria. Um analista, vindo de Bagé no Rio Grande do Sul, porém, dizia que não. Januário não teria sido abduzido: Teria comido todas as mulheres gostosas da cidade, andava foragido de namorados, noivos e maridos, e vivia em êxtase lembrando os tempos passados.
Um dia Januário se mudou para o Rio de Janeiro, porque estava descomposto, com o pau de fora, num porre fenomenal. Sem visão essas coisas podem acontecer. Um turista dissera-lhe no ouvido. Vai para o Rio de Janeiro, cara... Para Copacabana... Com essa vara tu vai se dar bem ás pampa! E lá foi o Januário... Chegou na rodoviária do Rio pegou o ônibus para Copacabana. A meio do caminho, escutou o povo dizer: Olha a praia... Olha a praia, e saltou pensando que era Copacabana. Saltou do ônibus, foi até a calçada na bengala, e sentou-se numa soleira de edifício. Pelas calças rasgadas o pau dele saltou para fora para pegar um pouco de sol e ar da praia. Uma senhora passou, e disse-lhe: - Vem comigo que vou cuidar de você. Levou-o para casa e deu-lhe um banho. No banho começou a putaria. Toda mulher tem que ser uma dama na sociedade e uma puta na cama, como disse meu amigo Juca Chaves que dirá que nunca me conheceu. E após o banho, ela lhe deu de comer e o vestiu com um pijama lavado, passado e cheiroso. Foi depois que a campainha tocou. A mulher abriu a porta, Januário ouviu sussurros e beijos, e também a mulher contar a história desde que ela o vira até lhe vestir o pijama, omitindo obviamente o sexo que haviam feito no banheiro. E sentiu os passos do homem vindo na sua direção. Então escutou um berro impressionante: - Eu disse Copacabana, seu filho da puta... COPACABANA !!!!!!!!!!!  




® Rui Rodrigues.