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sábado, 23 de setembro de 2017

A visão do amor de luto


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Meninos e meninas, eu vi, com estes olhos que as labaredas hão-de tostar. Nada mais temeroso que imaginar-se nossa visão a torrar num pequeno cubículo assim como uma pequena cuba, as labaredas abanadas lambendo nossos olhos ainda quase mortos. E se isto acontecesse, na Habana de cuba com maiúscula, Deus, que Che Guevara se levantaria do túmulo mesmo irremediável e abençoadamente morto, e, apesar de tão pesado, carregado de balas de chumbo com que lhe encheram aquele couro curtido a bons charutos, bons rum Montilla brancos, mulheres que se devassavam por necessidade se dando em troca de pão ou um emprego no governo, um ou outro garotinho ou garotinha, histórias em quadrinhos contadas de verdade em muros de paredão pintados a sangue de gente cubana. Che Guevara matava cubanos a tiro porque não podia matar argentinos. Seu motor era a vingança tendo poder, não a valentia lutando em sua terra. Se aparecesse na Argentina "le mataban". Quando quis matar bolivianos furaram-no até os intestinos, e os que o viram tombar perceberam claramente visto que saía fumaça de charuto pelos furos por onde se lhe podiam ver os pulmões. Che não queria trabalhar. Che queria matar sem contudo perder a ternura. Mataram Che com todo o amor do mundo por um mundo livre de animais como ele. Che está morto, a União Soviética está morta, o verdadeiro e o falso comunismos estão mortos, falsos políticos, por bandidos, fazem passar-se por representantes do povo para roubarem descaradamente. Aqui no Brasil uns idiotas idealistas, que se juntam a políticos poli-capitalistas, insistem em dar nome de escolas e praças a Che, o bandido, o bosta, o merdas de má memória.

A visão do amor de luto é uma visão fúnebre, cheia de jaburus, corvos e urubus vendo o amor ser devorado por seres raquíticos mesmo sendo enormes, deformados de almas, piores que corcundas de Vôtre Dame, luzes negras apagando o sol e a luz da Lua, teias de aranha sem aranhas, asas de morcego esvoaçantes de pequenas bocas dentadas e gosmentas, corpos gordos e maciamente esponjosos. Não há amor por ideologias mortas, por políticos salvadores da Pátria, porque todas as ideologias são meras "idéias" e "lógicas", ou imaginações, elucubrações... Toda ideologia precisa ser testada pra se saber se funciona. O nazismo e o comunismo foram testados: Não funcionaram!!! Jazem na fossa do poço do diabo. Os políticos que defendem o comunismo ou mentem, ou estão defasados na história. Assim como existe humor negro, também existe um "amor" mórbido e impossível por "ideologias" fracassadas. Amor de luto é amor pelo que já não existe. Fútil. Inócuo. Mórbido. Imprestável como religião de Zeus e Afrodite. 

Há partidos políticos que não representam nada nem ninguém, cheios de políticos que o povo alimenta a peso de ouro como pequenos budas de bunda suja.

Rui Rodrigues.         
    

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