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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Intervenção paint-ball no Rio de Janeiro

Bandido rico batendo em bandido pobre ????

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Bom dia gente fina do Tucuruvi ao Andaraí, da turma do bodoque à turma do Oiapoque, desde a turma do estilingue até ao pessoal bilíngue, da turma do Tatuapé até ao pessoal que pesca tucunaré, a grande verdade é que nós, os cariocos e as cariocas, quer no singular quer no plural, já estamos intervindos, ou intervenidos ou intervençados, que êita palavrinha difícil que de tão rara nem parece ter palavra que sirva ao fato de estarmos sob intervenção federal...

Vindo de fichas-sujas, a intervenção federal no Rio de Janeiro nos enche de preocupações, logo agora que querem mexer na grana dos velhinhos assim como arrebentaram os fundos de pensão... Verbas milionárias pra gentes otárias e preguiçosas, apátridas e defeituosas, descalibradas e perniciosas...

Mas se for para o bem geral da nação e não apenas para enfiar a mão na massa e desfilar mais turistas pela cidade, todos uniformizados de paint-ball, digam ao povo que topo essa intervenção intervencionista, pau nos bandidos...

Mas fico aqui coçando a caraminhola, a cachimônia atordoada, o sótão cheio de macaquinhos embananados, tudo enrolado que até a vista se me turva....

... Me pergunto como pode bandido rico dar pau em bandidos pobres desde o a cidade de Deus ao morro da Catacumba???? Parece que tem muita grana pra gastar desde o morro da Providência até o da Previdência... Sem Dilma canetadas, têm agora o Meirelles canetinhas...Afinal, distribuíam-se tantas verbas por tantos ministérios que um dia teria que chegar ao das Forças Armadas...Mas resta saber se livres para agir ou engessadas...

Aproveitem enquanto o Meirelles é tesoureiro no Brás, e nada há a temer...Porque o povo ainda está carnavalescendo...

Rui Rodrigues

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Nós, colônia de nós mesmos,

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Supor um imaginável futuro ao som de gelo num copo banhado em Uísque, Whiskey ou Whisky se ainda houverem bandeiras e fábricas, quem gentilmente ou com bigodes, ainda faça leis, que por "aqui" vão ficando frouxas e lassas, desmilinguidas e exauridas, cheias de sentidos, ocas de conteúdos, Inoperantes, lascivas, corruptas, imprestáveis para construir ou progredir...É mera suposição.

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O “aqui” fica na América do Sul onde se confunde o  "nosso" governo com os governos colonizadores de antanho a quem se tem que roubar e iludir por esperteza e compensação, e se confunde o governo dos brancos colonizadores do passado com o mercado opressor dos trabalhadores atuais, que também devem ser roubados pelos mesmos motivos. O pior de tudo é que os próprios políticos que compõem o governo iludem a distribuição dos impostos como se estivessem desviando verbas de antigos governos coloniais que remetiam dinheiro, ouro e pedras preciosas para suas capitais europeias em lindas embarcações cheias de panos enfunados pelo vento.


Somos uma colônia de nós mesmos.

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A América do Sul arrisca-se a ficar enjeitada do mundo desenvolvido porque uns se acham filhos de uma mãe africana abandonada e outros filhos de uma madrasta européia. Não se aplica quase nada em ciência e desenvolvimento, rouba-se noventa e cinco por cento do que se arrecada.

O ontem ainda não foi devidamente assassinado e enterrado, pondo fim a uma época histórica em que os homens de dividiam principalmente em trabalhadores e soldados para colonizar o mundo que se pensava plano e afinal era redondo como um pêssego e continha um novo mundo e que ficava exatamente "aqui", na América do Sul, e um pouco a Norte na América do Norte. 


Os da América do Norte ficam no Norte onde o mundo se desenvolve e a América do  Sul fica a Sul, onde tudo parece ser e não é, assim como em carnaval, natal e ano  novo... Nós, colônia de nós mesmos, chega a ser hilário...   


Rui Rodrigues

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A impressão do Rio da Intervenção


A impressão que se tem é que andam todos à bulha, numa enorme zaragata, na surdina, como se fosse num saco de gatos treinados por bons cabritos, daqueles que não berram...

Nenhum texto alternativo automático disponível.Ora vem isto ao caso, jamais por acaso, que num bonde chamado desejo, de tantas insistências providenciais e previdenciárias, com instabilidades políticas mal disfarçadas com tucanos batendo o bico enquanto petiscam os restos de lulas grelhadas em fogo lento, todos querem saber "quem" e "quanto", que depois se acertam no onde e no como sem nem quererem saber o porquê.Nenhum texto alternativo automático disponível.

1- Qual facção do tráfico deve ser mais anulada por representar mais perigo ?
2- Qual facção é mais simpática ao Pezão?
3- Quando tudo terminar, quem ficará mandando no tráfico ? Uma só facção ou será fatiado como as Oi, Tim, Claro e Vivo?
4- E as delações premiadas no seio do crime poderiam revelar quais políticos fazem parte da folha de pagamentos???? Quem são os tesoureiros????
5- Assim como os traficantes "perseguidos" no Rio fugiram para a região dos lagos, também podem fugir do Rio para S.Paulo, Brasilia e Minas, até a maré passar... ????
6- Não seria o caso de intervir na nação inteira, ou isto é "fogo de palha", cortina de fumacê, frigir de ovos, embalo de Mateus, ????
7- Quanto ofereceram ao Temer pelo pacote da Previdência????

Há tanta coisa que se pode esperar, que se a montanha parisse um rato, de certeza que Maomé não iria à montanha por pura vergonha, e Ali Babá e os 40 ladrões perderiam a chave do "abre-te Sésamo"

Vou mandar rezar umas missas no Santuário de Lourdes na França, antes que Crivella passe por lá, e o Pezão mande abafar o vulcão da política de chulé...

Se não acredita, dê no pé...

Rui Rodrigues

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Rescaldos bizantinos carnavalescos

I- A presunção de inocência ou de culpabilidadeA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e texto

Presumir a presunção com água benta, que cada um presuma quanta quiser...

Explica-se:

Esse negócio que se presume inocência até que se prove a culpa, deveria ser igual a presumir culpabilidade antes que se prove inocência... Preferiríamos ver o " suposto' em cana... Por garantia...

Mas por falta de claque, apoio, fala-se sozinho por motivos óbvios, e os bandidos continuam votando, ganhando nababescamente...

(não sei se deu pra entender... Mas deveria estar todo mundo preso aguardando julgamento)

II- 
"Ó Pátria Amada por onde Andarás..."
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Um dia chegaram as Forças Armadas ao Rio, prontas para defender a população, justamente quando uma quadrilha de traficantes tentava derrubar o chefe da outra num mal afamado bairro da cidade. O governador interveio na intervenção. Não deixou as Forças Armadas agir nesse dia...

E, evidentemente, parece mais do que certo que nossos governos e a própria sociedade tratou de minar as forças das forças armadas de tal forma que não adianta se esforçarem porque não têm força suficiente para combater as forças armadas do crime de toda a natureza desnaturada: Traficantes, rapinas, assaltantes, bandidos, meliantes, de todos os tipos, estão armados, fazem o que querem...

Nossas forças armadas parecem atores de filme piores que os de Roliúdi: Uma chanchada nacional onde o juiz de plantão é sempre uma inutilidade que fala pelos cotovelos as erudições que a cada dia perdem a força e fazem parte da chanchada...

Deprimente!!!!

A globo (Fátima Bernardes )fingiu que não entendeu a Beija-Flor, descrevendo a escola como contando a história de Frankenstein... O Monstro é o próprio Estado comandado por políticos ladrões, juízes cooperantes e forças armadas ineficientes. A corrupção é geral.


O refrão "Ó Pátria Amada por onde Andarás..." foi tudo o que sobrou do Carnaval de 2018... O resto quase pode jogar no lixo.
Gente com bom senso e ainda mais no Carnaval é coisa de gente Grande, mas somos muito poucos. Só uma escola se lembrou do maior problema do Brasil: A beija-flor..

Ó Pátria Amada por onde Andarás, foi quase tudo o que sobrou do Carnaval de 2018.

Parabéns beija-Flor! O resto pode apontar pra jogar no lixo porque esqueceram o Brasil que perderam, Aquele antes de FHC e do PT.

Rui Rodrigues


Os rescaldos são bizantinos porque são inocentes, não resolvem nada porque os bandidos estão calejados.... 


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

carnaval 2018- Os deuses também brincam



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Mandei e-mail para o céu e chamei Deus pra vir ver o carnaval no Rio de Janeiro... Como não especifiquei qual, responderam 365 deuses dizendo que não viriam porque seria grande a tentação de pegar essas mulheres gostosas de endoidar lombriga e congro rosa e que não poderiam fazer isso por não transarem com filhas residentes na Terra e todas são suas filhas... Deusas tinha poucas. Uma delas disse que se os deuses descessem elas iam fazer greve no céu... Me perguntaram sobre esse negócio de balas perdidas. Quando lhes disse que nem zunido se ouvia como se os traficantes tivessem tirado férias, um deus levantou a hipótese de ter havido ordem do planalto pra dar uma trégua... Nem filas em hospitais.... Impressionante!!!!

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Nem zunido !!! Nem febre amarela.... O único crime grave foi um carro alegórico parado na avenida e uma foliona que já não ia participar, fazendo o sinal da cruz... Perguntei o que as deusas iam ficar fazendo no céu... Disseram que tinham que cuidar das crianças, costurar umas peúgas dos maridos, cozinhar uns pãezinhos de queijo, e tal como as mulheres de Atenas, xingar o Xico de Holanda.

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Eles, os deuses, não vêm assistir nem dar assistência porque está tudo calmo, ou está tudo calmo porque os deuses não vieram... Ainda não sei, mas não vi um único político bundão dando as caras na avenida... Políticos não-bundões já não existem mais.

Valha-nos o deus de plantão...

Rui Rodrigues

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Nós, as confrarias e Temer

As confrarias têm hábitos e ritos.
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Há cerca de 12.000 anos criaram uma instituição chamada "Estado" a pretexto de defender as terras de inimigos e de manter a ordem... Para se manter o Estado, criaram os impostos.

Criada a Instituição "Estado", é como uma confraria. Não se admite qualquer um, e não é qualquer um que se elege para presidente da Confraria Estado, que vai adaptando as leis dia a dia, ano a ano como lhe convém. Eles mudam e aprovam tudo, mandam prender, soltar...

Por isso, meus amigos e amigas, se algum de vocês tem bicicleta, carro, llama, camelo , jegue, mula, ou cavalo, pode tirá-lo da chuva, que os da confraria não vão aliviar a sua barra, aliviar-lhe os impostos...

Eles não abdicam do prazer de arrecadar e distribuir trilhões de reais todos os anos...

E cada confraria se autodenomina como quer. Algumas dizem que são democráticas de direito.

Vocês e vossas ilusões, a que chamais de fé...

Ide... Ajoelhai e rezai pra verdes se adianta... Ajoelhai.... E se virdes alguma aparente luta interna, que nem deixam transparecer, não será por vós, mas entre eles pelo fatiamento.

O grau de periculosidade de Temer é igual ao de Lula. 
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Temer nomeou um ministreco da justiça que nomeou um chepone da Polícia federal que por sua vez diz que Temer - ainda sendo investigado - já é antecipadamente inocente.
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Só falta Temer - tal como Maduro - nomear uma constituinte e se nomear presidento vitalizante pra toda a vida... Mas enquanto o carnaval come solto, passa tudo até mão na bunda... um dia ainda vai haver político dando coice e zurrando...
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Aliás... As caras do tripé são patibulares, Não convidaria nenhum pra jantar lá em casa...talvez pra cuidar da segurança do puteiro....

Rui Rodrigues

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Hollywood- Abusos e contratos

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(O fantasma da Ópera- 1925)


A Era do rádio chegou antes que a fotografia pudesse transformar-se numa seqüência de fotografias para dar impressão de movimento. O cinema. Puro “impressionismo” desde quando apareceu por volta de 1900. Nada na tela se move, nem a imagem que se vê. A fotografia a cores só apareceu pelos anos 30. Os artistas não precisavam ser intelectuais. Artistas decoram textos e aprendem a “representar”, e isso é o essencial, o que é absolutamente necessário para que se possam expor a públicos. O único artista bem sucedido na política foi o presidente Ronald Reagan. Nenhum filósofo ou matemático, químico ou astrônomo. Artistas sabem fingir, ou seja, representar, e se têm boa aparência e fingem bem, são apreciados pelo público. Bate-se palmas para artistas, mas não para médicos bem sucedidos, engenheiros de obras impossíveis... Assim como o que se passa na tela é uma ilusão, artistas se iludem e nos iludem com arte (fingimento) e boa pinta. 


Imagem relacionada
(Luzes da Ribalta 1931)

Hollywood, a indústria cinematográfica americana, cresceu com artistas que saíram das ondas do rádio, e quando o cinema deixou de ser mudo e passou também a ter cor, os artistas de Hollywood puderam enfim brilhar. Passaram a viver num mundo apenas seu. Deles... Excelentes salários, casas espetaculares, viagens, no fundo a libertinagem inconseqüente de uma riqueza lograda com pequenos esquetes de representação, meia dúzia de interrupções de corta e grava, e os milhões enchiam cinemas e bilheterias. 

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(Era uma vez no Oeste 1960)

Comentava-se apenas veladamente, mas para conseguirem papéis, muitos artistas homens topavam ser gays e muitas mulheres abriram as pernas, e tudo o que podiam abrir. Mas não se reclamava, porque a fartura era muita. Se apesar de ter consentido uma penetração em troca de promessa de um papel não se concretizasse, na próxima certamente seria a vez dela.

Mas as ruas começaram a ser desconfortáveis para se ir ao cinema, que se poderia assistir confortavelmente em casa em frente a uma TV enorme, via Netflix, canais de TV ou aparelho reprodutor de vídeo-cassete, CDS... E hoje até num bar via celular... O “politicamente correto” foi um tapa na indústria cinematográfica. Acabaram os filmes de índios, de gozação de outros povos... Não se produzem “filmes como antigamente”.

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(Weinstein e parte das assediadas)

O mercado está encolhendo. E onde falta o pão todos brigam e ninguém tem razão... Artistas não reclamam de gente pobre as ter abusado. Só reclamam de figurões.

Todas as artistas e alguns “artistos” resolveram velhas pendências denunciando abusos sexuais. Certamente em alguns houve abuso sim... Mas em outros, o que deve ter havido foi “rompimento de contrato”. Em indústrias cinematográficas de menor porte ninguém reclama... Todos os artistas parecem intelectuais e santos. E tanto aqui quanto em Hollywood detestam o Trump e amavam o cinematográfico Obama que nunca resolveu problema algum...

Assim é o que parece. 

Rui Rodrigues

Crônicas de Cabo Frio na fronteira entre a Esbórnia e a Badérnia.

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Os arredores de Cabo Frio são o lugar físico, onde as areias da Terra encontram as espumas das ondas do mar. Uma beleza para a poesia, a Mata Atlântica, e par I'll don't give a shita uma tribo de sagüis, melhor... De micos cinza, que passam alegres colhendo o que podem. Não plantam nada, nem sabem, nem têm quem lhes ensine, nem têm interesse em aprender. Se pretender ganhar uns trocados ensinando micos a plantar, esqueça. Vai morrer de fome.

A Esbórnia fica mais para Norte não exatamente, e o pessoal é diverso. A Badérnia fica mais pra sul e vem quase toda de Minas e da Zona Norte do Rio. Se finura fosse finesse, diria que o pessoal da Esbórnia se esbalda mais magra que a gorducha turma da Badérnia que também se esbalda, mas come mais e mais barato. A turma da Esbórnia come menos por ser mais caro.

Tudo já foi terra índia, ou melhor, areias e praias índias, porque em mares eles não se atreveram nunca. Era muita água pra pouca canoa. Um dia chegaram do mar uns panos inflados amarrados a umas pirogas de madeira dura, cheia de branquelos e branquelas, primeiro, e depois de neguinhos e neguinhas, que depois de muita conversa, samba e lero-lero, transformaram as gentes e nunca mais as transas foram as mesmas...
... Chegara a pura puta sacanagem, misturaram-se os santos, as igrejas, e foi aí que surgiram os reinos da Esbórnia e da Badérnia... Apenas parecidos, cheios de gente branquela, negra e sem índios. Vistos do mar se parecem: Ilhas, areias, água, ondas, turistas, banhistas, restaurantes, bares, e muita alegria menos na hora de pagar a conta. E todos deixam uma lixarada dos diabos, seringas de drogas, guimbas de cigarro ou de um “tapa na pantera”. Os tiroteios ainda andam pelo Rio e por Angra dos Reis que são outros reinos, parecidos, mas diferentes. Não muito, mas o suficiente para não haver balas perdidas por aqui, que encontram cada uma seu corpo para matar. Normalmente uma criança, pequena, indefesa, de tenra idade. Nenhuma filha ou filho de traficante...

Há muitas histórias para contar por aqui... Esta é apenas uma introdução. Lançamento no “bar do chopp grátis”...

Rui Rodrigues

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Historias do Velho Oeste - O assalto em Brash Hillya


Não dá pra ver direito, mas está decorrendo a maior cena aí embaixo nos quadrinhos de cordel do velho Oeste:
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- Quero saber quem me xingou!
- Quem perguntou essa merda que eu furo-lhe já os miolos???
- Fui eu, o Juiz Gilmore Mendez! Porquê ???
- Ah bom... Não sei!... Só estou aqui por causa do meu passaporte. Quero ir para o México. Vosselência digníssima podia me arranjar um...
- Primeiro quero saber seu nome e se foi você que me xingou!
- Me chamo Louis Innace e juro que não. Eu estava num triplex que não é meu, tomando umas cachaças que não sei quem foi que meu deu, na companhia de uma mulher chamada Rose Mary, que nunca vi mais magra... Meus advogados podem provar...
- Tudo bem... Vou ver com a turma de juízes reserva lá do condado de Brash Hillya... E como estou de saída, deixa a maleta com o Juiz Louis Fuck's que vai me substituir. Fuck fuck ...

Enquanto isso, um desafeto estava com seu grupo fazendo um assalto a uma diligência cheia de velhinhos que iam de férias para uma reserva índia plantar mandioca e cana para faturar mais um mísero salário... Mas havia dissidência no bando. O chefe Don Themer dirigiu-se ao bando:
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- Temos que assaltar a diligência agora. Agora ou nunca.
- Quanto estão transportando Themer???
- Minha querida Christine Basil, coisa de bilhões todos os anos...
- E o que eu ganho se ajudar com meu trabalho uma vez que parei de  dançar cancan lá no saloon???
- Te dou uma aposentadoria fenomenal, isenção com a lei, e os cartões corporativos. Vais conseguir votos no futuro se fizeres bem a muita gente...Ficas rica...
- Quem está conosco ???
- Os do bando do Rodriger Mayo, do Ass Snow, Gilmore o juiz.. E teu pai, Robert Redjefferson
- E contra ???
- O bando dos Graci Roffman, do Calamar nine fingers...
- Calamar nine fingers, o nove dedos, o Louis Innace???
- Esse mesmo...
- Eles têm um exército alimentado a Coke e Mortadella...
- E o que eles fazem???
- Barulho... Uma barulheira desgraçada... Servem pra despistar soltam pum que parece tiro de canhão
- Simbora agora!!!!

E lá foram tocando o hino do Corinthians com a letra do Flamengo e a orquestra do Internacional... Dando tiro pro alto.
Nas imediações outros bandos assaltavam bancos, escolas, estabelecimentos...

Uma zona no velho Oeste em literatura chinfrim de cordel, que a realidade não merece melhor trato das letras.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Terror na madrugada


Terror na madrugada inspirado por um controle remoto que passou voando por um portal onde expulsavam demônios há muito ausentes, com medo do corpo que iriam habitar cheio de cheiro de cola, pó branco, fumaça de dragão... Sem cruz e sem fixo, que nem crucifixo se via, a mulher rebolando e se contorcendo no chão.

Agora imaginem vocês aquele cara que foi para o inferno e viu chegar a mãe dele pra cozinhar no cadeirão do lado... E através de canal de TV assistir, obrigado, a uma missa no céu e lá estava a viúva dele, de mão dada com um anjo "músculosso". Musculosso são músculos fortes como ossos, que pra ele era um ultraje, a rigor, por ser gordo em vida.

E no purgatório muitos amigos e amigas e familiares, uns tomando copos cheios de nada, outros aspirando ar puro como se estivessem fumando, Gente pedalando sem bicicleta...

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Ver o purgatório como ele realmente é, onde não existe nada do que mais se gostava - nem do que mais se detestava - em vida. Havia gente gorda tomando uma invisível lata de cerveja, sentado como se fosse num sofá, vendo uma caixa com chiado de ratazana como se fosse uma TV. Grotesco era o cara transando uma informe presença feminina que somente ele parecia ver, mas com a qual não se acertava, os movimentos desencontrados.

O inferno tinha cheiro de carne podre. O céu cheirava a flores. O purgatório cheirava a fila de espera pra consulta no SUS: uma mistura de cheiro de remédio com sabonetes de coco e suor requentado por impossibilidade de tomar banho nos últimos dias. O céu era todo verde e amarelo, cheio de estrelas.
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Então comecei a rir... Ali no inferno havia uma sala especial só pra políticos... Imagine o "seu" ... Aquele de que mais gosta... Estava lá... Todos sendo torturados como nos velhos tempos da Inquisição, em damas de ferro, rodas... E logo que "morriam", eram ressuscitados e torturados novamente...

(Acordei suado, de um pesadelo, com a gatinha me mordiscando suavemente para lhe dar ração. Era apenas um sonho, talvez provocado pela morte do filho de Fidel Castro que sofria de depressão e já se deve ter encontrado com o pai nos infernos ...)

A única certeza que me ficou é que no céu os direitos devem ser celestiais, no inferno infernais, no purgatório intestinais, e aqui na terra, humanos, onde os maus podem tripudiar dos bons e os bons são proibidos de tripudiar de gente ruim, ladra e assassina

Rui Rodrigues