Tudo depende do modo como "não" se veem as coisas, o que opõe opiniões, porque tem gente que enxerga tanto que até o esfincter chega a piscar.
No Reino Unido crianças entre 12 e 16 anos, foram raptadas por uma gangue e depois de dopadas, obrigadas a fazer sexo com desconhecidos. Uma delas disse ter sido obrigada a transar com 50 homens. Na foto Amanda Spencer, que apesar de sofrer abusos na infância, era a chefe da gangue. Evidentemente que para muita gente o confinamento numa prisão corresponde de forma equivalente a monges que se retiram para conventos e vivem isolados do mundo. O mundo "lá fora" é muito mais difícil que num convento. A prisão passa a ser um prêmio. Talvez um dia o pessoal de direitos humanos possa nos dar uma solução que, sem ferir os direitos de não se ser abusado nem sofrer crimes, possa punir-se os criminosos de forma a que não se sintam protegidos e se incentive o crime. Talvez o pessoal dos direitos humanos possa prescrever uma forma de tratar esse pessoal do ISIS que degola pessoas em nome de qualquer coisa que o mundo ainda não entendeu bem o que seja.
Colocar em órbita um sujeito, custaria seu peso em ouro nos dias de hoje (cerca de 25 milhões de dólares) e meio bilhão de dólares para passar um fim de semana numa estação espacial. Evidentemente que a primeira ideia que nos passa pela cabeça seria aumentar os salários de todo mundo de forma a podermos pagar uma viagem dessas como quem paga um final de semana num hotel à beira da praia, mas nesse caso, a viagem custaria proporcionalmente um valor tão difícil de pagar quanto hoje os tais 25 milhões. Ver a economia como fator atrapalhante de tais viagens, seria uma imbecilidade enorme, porque teríamos enormes problemas de fila para ver quem teria direito a fins de semana numa estação espacial, e muitos ficariam com inveja da amante do presidente da república, questionando o que ela tem que os demais cidadãos não têm. Isso que todo mundo se questiona em Cuba e na Coréia do Norte, e as mamães respondem para as criancinhas, caminhando de mãos dadas, enquanto lhes dão um safanão para as pôr no ritmo da andadura: - Teu pai que é culpado! Se ele trabalhasse mais para o partido, hoje teríamos até casa e carro da gente.
E arremataria para finalizar a instrução: Se um dia fores no palácio, vê se te fazes notar por um figurão ou uma figurona, e faz o que eles quiserem, que tu vais ter tudo que quiseres na vida. E vê se me consegues uma caixa de sorvetes uma vez por semana. Ouviste?
Mas se a criança não levar outro safanão pelo braço, não vai girar a cabeça nem dizer que sim. Vai estar se perguntando que merda de vida é esta!
Infelizmente não há ainda fibras que permitam o "elevador espacial", como o cabo de um elevador que pudesse transportar pessoas para uma estação espacial numa cabina se "sobe e desce". Nem para o centro do planeta!... Parece que estamos momentaneamente cerceados e cercados. Não somos seres humanos livres!
Maria dos Prazeres pergunta-se para que lhe interessa tudo isso se o que a preocupa é aquele monte de roupa pra lavar e não tem nem dinheiro para o sabão em pó. O garoto cubano que a mãe puxava pelo braço já cresceu, saudável, fez todos os treinamentos, mas nunca conseguiu ser astronauta. Pra ele, Fidel e o irmão são uns filhos da Puta. Para o resto do povo cubano, o homem nunca pisou na Lua, e Cuba nunca lançou foguete porque Kennedy fez o bloqueio e roubou os foguetes que os russos tinham dado a Fidel. Não se pode cantar pelas ruas de Habana em ritmo de carnaval esta linda estrofe:
Rússia lançou foguete...
Cuba também vai lançar...
Lança, Cuba lança...
Quero ver Cuba lançar!
Há prostituição em Cuba, e deve haver também no Vaticano e em outras capitais de fé. Se não encontraram é porque não procuraram direito. Como poderemos ter um mundo "justo" no futuro, livres do "mal", deve ser tarefa de gigantes emocionalmente racionais ou racionalmente emotivos. Nada fácil, mas creio em minha gravidez tubaria de um raciocínio anão, de tirocínio muito curto, igual a pavio, que teremos de abir mão de algumas premissas a que hoje estamos arraigados, as mãos sangrando de tanto esmurrarmos pontas de faca. Talvez o preço mais barato sejam visitas de réus primários a casas de detenção para que saibam o que os espera se insistirem no crime... Quase ninguém sabe o que seja ficar numa prisão. Deveria ser mais divulgado, e para cada tipo de crime, um tipo de prisão! A escolha do tipo de prisão para políticos poderia ser entregue a um grupo de pessoas de renda inferior a um salário mínimo, dependendo de SUS, residentes debaixo de viaduto sem segurança pública e limpeza pública deficiente, entre nuvens de moscas e mosquitos, sem tratamento de esgotos.
Rui Rodrigues