Arquivo do blog

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A essência de umas amálgamas


1- A Oi... Uma desgraça ciberinepta...


a - Fiz contrato de TV por antena. Não me deram papel nenhum.
b- Pedi para descontarem mensalidades em minha conta corrente porque correios não entrega aqui nem intimação judicial..
c- Cortaram meu sinal alegando que não pagara os meses de junho e julho... Quer dizer que não descontaram automaticamente como combinado... Fui na OI, reconfirmei pagamento automático mas pelo sim pelo não, me precavi pedindo faturas, passei numa lotérica e paguei os dois...protocolo 9201844689825
d- Hoje de madrugada, oito dias depois, cortaram o sinal de novo... liguei e me informaram que julho não tinha sido pago...protocolo 9201845318349

Lá vou eu outra vez para Cabo Frio... Cada vez são 60 reais de táxi (e tem que ser de táxi)

Alguém da Oi me ama (só pode) e quer estar sempre perto de mim... e então Nada funciona!!!


2- O aborto visto do espaço, nu e cru como bunda de neném
A imagem pode conter: 1 pessoa, óculos

Nenéns são feitos a dois... Alguns casais têm fabricação em série... Em princípio não gosto de abortos, assim como não gosto de matar qualquer animal. E só vejo um problema: O pai quer o neném e a mãe não quer...
Pais não são donos de úteros... Têm que ser muito inteligentes para saber em quem estão metendo o pau... Literalmente!!!!

O povo deve ser consultado Rosinha.. são os mais interessados... O resto é Lobby...

3- O tempo dos tempos sentido a voo de pássaro.A imagem pode conter: 1 pessoa, barba e texto

O tempo está de chuva, nuvens com 50 tons de cinza, minha Dulcinéa não tem aparecido... Meu Rocinante anda arredio e reclama que estou muito pesado, mais que Sancho Pança...
Dize-me tu, ó mulher, que estás no morro da Gávea, se vez fumos de Espanha, labaredas de Portugal, moinhos queimando, reis em fuga, ladrões no patíbulo, mãos leves popularmente nomeados em afiadas guilhotinas, ou se os vedes escondidos, calados, para fugir das luzes da ribalta do opróbrio...


E tu Camões, que não ressuscitaste nem em três nem em 438 anos cheios de dias e noites, diz-me se puderes, ó bardo do épico sem par e sem música, o que avistas daí desse lugar incomunicável, que Pátria vez tu, que não te dê vontades dela partir antes que se perca como em 1.580...

E que bardo é esse que governa quieto mãos dadas com o timoneiro de leme à esquerda, que sob ameaça de Adamastores de fogo, treme incompetente, esconde-se, incapaz de dizer:

- Não nasci pra resolver problemas, mas para contemporizar, para que a nave siga os ventos, e farta mesa não me falte...

Senti a falta de el-rei D. João II que prendia timoneiros ao leme... Os reizinhos de hoje tergiversam fugindo de moinhos de vento em suas mulas ruças, cor de burro quando fogem.

Rui Rodrigues

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Grato por seus comentários.