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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Conversa de ao pé do rádio


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Não me lembro do primeiro e ultimo ano da primeira e última guerra que tive com os primeiros e últimos demônios e fantasmas que me apareceram na vida, mas deveria ter meus 12 anos na ultima missa de domingo a que assisti na minha vida. Minha namorada ficou lá no coro, entre as mulheres, larguei meus amigos lá na nave central onde era o lugar dos homens, e nem todos eram.

Havia vários padres por lá e nem todos eram, que também larguei, e uns instrutores de catecismo que ficavam vigiando se algum rapaz, como eu, se aproximava do coro onde estavam as meninas. Levei um estalo do "monitor" instrutor de catecismo... Dias antes um padreco jovem havia substituído um ótimo padre que estava doente, lá no Gil Vicente, e perguntou para a turma quem não acreditava em Jesus Deus... Um amigo meu levantou a mão, o padreco mandou-o se aproximar do estrado e aplicou-lhe um par de estalos. Como eu era o chefe de turma, subi imediatamente ao gabinete do reitor. Nos dias seguintes foram os pais. Perdi o ano por falta às aulas de religião e moral, o padreco perdeu a boca da "santa madre igreja" no colégio, que havia conseguido sabe-se lá dando o quê pra quem...

Os demônios e fantasmas são invenção de gente doente que quer dominar os outros pelo medo. Essa gente doente, são os "maus". Não se pode ter medo de demônios, fantasmas, nem de gente má.

E assim vivi sempre em paz, divertindo-me muito com filmes e séries sobre vampiros, lobisomens, demônios com ou sem chifres, fantasmas verdes... Um dia veremos filmes de pederastas sendo presos, caçados, com ou sem batina, políticos ficando pobres depois de saírem das prisões onde ficaram trancafiados por mais que 4 décadas...

Vamos nos divertir muito, sem medo algum.

Rui Rodrigues

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