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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Capicuas, Pardaus, publicanos e... Nós !!!!

O que poderiam ter em comum a capicua aplicada aos anos, o  pardau, os publicanos e nós?

Vejamos!

Capicua - (origem catalã: "cap i cua", cabeça e cauda) ou número palíndromo é um número (ou conjunto de números) cujo reverso é ele próprio. O mesmo pode ser dito em relação a datas e a horas. Por exemplo 2002, 666, 213312... 
Pardau - Nome de duas moedas da antiga Índia Portuguesa, emitida por marajás, uma de ouro e a outra de prata. D. João III emitiu Pardau de ouro em S. Tom
é
Publicano - Cobrador de impostos no Império Romano
Nós 
- Somos todos os que concordamos sobre alguma coisa, embora possamos discordar em outras, por alguns momentos mais curtos ou mais longos, e que podemos ser mais ou menos, assim alguns ou todos "eles" adiram a nós ou alguns de nós ou todos adiram a eles. Na pior das hipóteses, por vezes o nós se refere a "eu sozinho".(Aqui pra nós, que nem sei quantos somos, o Lula deve estar se sentindo assim, sozinho, mas de tão "desligado" deve achar que o Temer o protege... Quem saberá?!?!? ... Mas se formos muitos, ou fazemos uma revolução contra os dois aliados ou fugimos)
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Na foto "dois cobradores de impostos" de
Marinus van Reymerswaele

Comecemos então pelos Publicanos, aqueles que nos cobram os impostos e nem precisam mais vir cobrar em nossa casa, olhar-nos olho-no-olho e ver que pagamos quase tanto ao governo quanto gastamos com "
nós" mesmos e que ainda alimentamos a família. Mas quem contrata os publicanos? São os Re-Publicanos! Ora bolas... Como podemos nós sermos republicanos se os re-publicanos nos tratam como se fossemos "escravos da gleba"? Como sabem, escravos da gleba eram escravos da terra, e nossa terra é o Brasil... Mas os escravos da gleba somente existiram na Idade Média. Portanto regredimos a antes da descoberta do Brasil, que como sabemos também, não fomos descobertos. Eles que nos apareceram de repente, mal instalados em naus de madeira que a gente nem sabe hoje como que aquilo flutuava, quanto mais que ainda trazia uns caras barbudos, sujos pra cacete, fedidos, e sem mulheres... Porra! Essa foi demais... Chegaram, viram, comeram de tudo, deram-nos umas continhas de bolinhas brilhantes ofereceram-nos um prato de bacalhau com grão-de-bico e sem batatas porque nem as batatas conheciam ainda, levaram amostras e sementes e nem pudemos saber como que era uma branquinha, ou branquela deles "espreguitchaaaaada" na rede... Deixaram um par de branquelos para passarem umas férias ali pela zona do Corcovado e foram-se embora. Então o que os publicanos nos tiram e nós fazemos de tudo para os enganar, porque não nos dão nada em troca? Tiram-nos, de "nós", os pardaus! 

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Na foto  ½-Pardau e prata, 1786, Goa

Os pardaus eram moedas de ouro e prata emitida na Índia e em S. Tomé, pelo menos, que valiam muito dinheiro português porque eram de ouro ou prata. Escolhi o pardau para simbolizar "dinheiro" por ser um nome curioso e pouco conhecido da história, Agora existem Francos suíços, Libras, Euros, dólares, que todo mundo que pode guarda e a que chamamos de "cesta de moedas", destinada a preservar um valor. Se alguma moeda baixa a sua paridade, outras sobem, e mantém-se uma certa segurança no valor. Evidentemente que quando o valor da moeda não compra o peso do metal, no caso do pardal a prata ou o ouro, guarda-se a moeda, para vender acima do valor nominal, ou funde-se e vende-se pelo valor do metal. Assim se explica o desaparecimento das moedas de ouro que circularam em tantas nações que já foram ricas neste mundo. Pra quem ganha salário de aposentado, todas as moedas e notas são de ouro. nem pensem em mexer no salário de aposentados. Eles não sabem o que seria uma revolução dos velhinhos! Mexer em salário de aposentado deveria ser considerado crime hediondo!               
E os biombos?
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Há biombos muito bonitos. Foram usados no Japão de onde lhe vem o nome. Biombo (屏風, Biombo), do japonês ByōbuByō “proteção”+ bu "vento". Agora imaginem uma sala imensa cheia de biombos, que você não sabe o que fazem atrás deles, mas que sabe haver políticos e políticas porque a sala imensa é do governo. Atrás desses biombos, cerca de 70.000 (setenta mil) políticos trabalham de forma integrada para recolher os nossos pardaus e distribuí-los. Não temos a mínima ideia do que fazem atrás dos biombos, mas certamente nos dividem, a nós, senão não podem governar. Então aparecem notícias jogando pretos contra brancos e vice-versa, sulistas contra nortistas, alunos contra professores, jovens contra idosos, ricos contra pobres, peões contra motoristas, sindicatos contra não-sindicalizados, enfermos contra médicos, passageiros contra empresas de ônibus,analfabetos contra eruditos, religiosos contra ateus, empregados contra patrões, bandidos contra policiais, população contra o sistema (tudo vice-versa), e familiares entre si. Enquanto brigam, não aporrinham o governo. Porém, os políticos dos demais países ao verem  como dá certo um juro de 480% ao ano no cartão de crédito no Brasil pensaram: Ou os brasileiros são muito burros, ou fáceis de dominar, ou então são lesados das idéias... E  passaram a retirar dinheiro do mercado usando os cofres públicos. George W.Bush fez isso em 2008, nos EUA, quando os banqueiros de N.York foram pedir-lhe arrego. O mundo entrou em recessão. E no Brasil foi o Lula que abriu os cofres para os banqueiros, na verdade sem a mínima necessidade. E o que será de "nós" nos próximos anos, nós que não somos publicanos nem vivemos atrás de biombos, e estamos duros de pardaus, bem na dúvida se este regime de governar realmente atende hoje os anseios das populações mundiais?

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Carnaval alemão critica políticos.

Bem... Dizem que anos bons, anos de sorte, são os que têm o formato de capicua. Dois mil e dois (2002) por exemplo ou 1991, 1881, 1771... Mas o próximo será em 2.112... Quem tiver paciência que espere...   

Rui Rodrigues  

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Um museu para a cadeira que derrubou Salazar

E uma condecoração da Torre e Espada !!!!!!

Quando não há ninguém melhor que o adversário, na primeira oportunidade "fabrica-se" um "líder" ...(A oportunidade não faz apenas o ladrão)

Salazar governou Portugal com mão de ferro até o dia em que caiu de uma cadeira. Se não fosse a cadeira, estaria no governo até hoje, porque não houve, nunca, e infelizmente, quem o afrontasse. Nem em vida "pós-cadeira", porque ainda viveu pensando que era o Presidente!

E não teria havido o 25 de abril!!!

Depois tentaram "fabricar" alguns líderes, mas apenas um perfil se encaixava: Mário Soares, o doutor ("sotore") bonachão e sempre tranquilo.

Para mim, a heroína foi a cadeira que "destronou" o Salazar, abriu caminho para o 25 de abril e também a culpada pela triste situação em que a "esquerda" colocou Portugal e sua gente, cada vez nais obrigada a emigrar para ganhar o próprio sustento e sustentar esses do governo.

As verdades são sempre muito difíceis de enxergar porque nos juntamos a outros e não queremos desagradar-lhes... Por isso se ia aos templos e se vai a enterros... Sempre nos identificamos com quem parece ter as mesmas idéias e os mesmos ideais, nem que para isso tenhamos que sacrificar as verdades.

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Rui Rodrigues

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ausências e lapsos, um hematoma anal da vida..


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Se puder, clique no link da musica abaixo, e escute enquanto lê este texto... O sentimento do momento é tudo. Ponha  seus olhos e sua mente em tudo o que vê a cada momento. Não deixe escapar nada. Isso é viver. Este texto foi escrito com esta canção e esta voz linda de Ana Moura. 
https://www.youtube.com/watch?v=w277Foklf1M (Na foto a aldeia de Fornelos, boas adegas, bons vinhos, região demarcada do Douro, Napoleão se lascou por aqui) Nasceu numa pequena aldeia portuguesa do norte, terra de celtas, matarruanos, sefarditas, lusitanos, suevos, alamanos, godos, visigodos, romanos, uns árabes  escapulidos por adesão, todos fundadores e mantenedores do reino que se transformou numa república, a nação mais antiga da Europa, e isso foi em mil cento e trinta e nove que foi quando se transformaram em portugueses e nenhum de nós era nascido por essa altura da contagem de anos. Mas atente-se para o forte sentimento de independência, da necessidade de ser-se independente. Fala-se em figuras históricas, mas ninguém se lembra dessas pessoas tal como eram, nem se sabe que língua se falava antes do latim trazido por soldados e depois por colonos que chegaram para escravizar. Se as pessoas soubessem que ninguém se lembra delas nem sabe quem realmente eram apesar de alguns nomes constarem em livros, ficariam muito tristes porque acreditavam que o mundo, ou pelo menos os arredores do mundo, se lembrariam delas. Mas veremos que é impossível, da mesma forma que nos lembrarmos de todos os santos e para que tipos de problemas funcionam melhor assim como as ervas do campo. Religiosos deveriam ter um livro de recomendações. 

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As pessoas chegavam assim com um hematoma no ânus, por exemplo,  e perguntavam: 
- Padre a que santo devo rezar que não tenho manual de santos? 
- Que doença tens tu???? O que te dói?
- Dói-me aqui na culatra sanitária!
- Então ora a Santo Ursicino. Uns dizem que ele é italiano, outros dizem que é francês e outros que é irlandês. Morreu impaludado.
- Não padre... O hematoma é uma hemorroida ou um panariço que nasceu no lugar errado.
- Ah bom... Reza a São Fiacre! Ele curou até o Rei Louis XIV de França que era totalitário, e dizia que "o Estado sou eu"!
Mas ninguém se lembra do rei, do santo nem dos demônios da corte. Muito menos do ramalhete de hemorroidas vermelhas (e marrons por falta de papel higiênico) que ornavam o esfincter do "Rei Sol". 
Também ninguém se lembra do primeiro peixe que houve no mar, nem do primeiro réptil, nem do primeiro primata que se levantou nas patas inferiores e apontou para um tigre dente de sabre que corria na direção do grupo e assim os livrou de serem comidos. Ninguém se lembra, nem houve registos completos que pudessem permitir imaginar como foi a vida de cada indivíduo que já viveu. Nem mesmo do milênio ou século passado. Não há memórias de "convívio". Há lembranças que se deixam, e um mundo de descrições e impressões, quase todas com tanto em comum com outros, que mal poderíamos distingui-los se não estivessem as descrições ligadas a datas, lugares e nomes. Tudo parece igual a nada.



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Ninguém falava mais da namorada que o cliente deixara sem esperança alguma em Portugal quando era meio-imberbe. Era novo quando saiu, mas já sabia da vida o que a vida tinha para oferecer, e o quanto lutar para conseguir. Coisas como acreditar que os outros creem que acreditamos no que dizem, com a intenção de esperar para ver até onde se pode ter confiança. Relacionamentos humanos são assim mesmo, quer sejam masculinos, femininos, indeterminados, ausentes, pretos, brancos, amarelos, vermelhos ou marcianos, terrestres, americanos, brasileiros ou chineses com bastante experiência na Rússia e Oriente Médio. No Ocidente nos orientamos, no Oriente nos deveríamos "ocidentar" para não perdermos o rumo... Ensinaram o menino a ser um bom menino. Nunca se arrependeu do que aprendeu! Vai morrer assim. 

Apenas criancinhas não sabem disso, e os muito idosos já nem se interessam por isso. O resto sabe. Naquela época meninos bem educados não transavam com namoradas para não as deflorarem e "desgraçarem". Só transavam com as namoradas dos outros. As deles eram sempre santas, assim como mães, tias irmãs, e as futuras mulheres. No confessionário, os padres sabiam de tudo. O ensino tem que ser desaprendido, desatado, mas sem perder o rumo da verdade. Aquela verdade de E=mc2 que nenhum santo ou demônio pode provar ser falso.

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Há uma pintura do Rei-Sol, um retrato, onde os percevejos e piolhos não aparecem, mas que diferença nos faz a forma do rosto da altura, da genealogia, das mulheres dele de cama e de mesa, ou quem lhe escrevia os discursos em seu nome... Que diferença faz quem fez e quem não deixou fazer, quem se limitou ao escrever livros que ficam com retratos, fotos que nada dizem...               
Que importa que tenha nascido, vivido e feito alguma coisa se em alguns milhares ou milhões de anos a Terra ou a humanidade não mais existirão?

Diz o menino sem  saber a que mulher se refere, mas certamente a nenhuma das que conheceu, mas 
às quais tudo agradece porque foi muito bom, bom demais: A saudade a bater, uma dor que a doer é só minha, que vontade de te ver... Vai chover... Urso, o cachorro lá fora, tem ficado preso... Urso é meu amigo e sofro com  ele. 



Acredito em Deus... Mas não é nenhum dos que falam  por aí ... É muito  maior que esses... Qual o mais próximo, quem sabe o verdadeiro, mas que não entenderam bem? Precisa que lhe pintem um retrato mais fiel. Ou nem precisa!... 

Passa um velho por mim sem sorrir, diz Ana Moura... 
Eu passo e sorriu !!!!  E uma das casas em Fornelos era do pai da criança que se esvaiu de Portugal como se fosse uma coisa que não se sabe o que seja, mas só ele sabe que é diferente porque nunca viu outro igual. Para o resto do mundo, praticamente, nunca existiu, não existe e ninguém do futuro saberá quem foi, coisa que acontece até com reis de França e santos!  

Rui Rodrigues

O que nos une, brasileiros ???


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Primeiro éramos milhões porque éramos todos contra a corrupção e contra Lula e contra Dilma e contra o PT...
Depois ficaram unidos apenas os que eram contra Lula, Dilma e o PT...
Depois ficaram unidos somente os que eram contra Lula...
"Pr
é-Finalmente" ficaram isoladamente unidos os que eram unidos contra a Dilma...

Agora vejam !....

Continuam na política o PT, a Dilma, o Lula e a corruão, mas agora estamos meio que "divididos", unidos por uma cola "invisível" de tal forma que já não somos contra nada!!!! O gigante agora dorme em paz...

Já dizem por a
í que a culpa é do TRUMP... Eu acho que é por caso bem mais grave, sem acaso, aparentemente incurável e que não pode ser atribuído a ignorância ...

Rui Rodrigues

Os gusanos indiciados e livres.

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Grande meditação
Os gusanos alquimistas esquecidos...

Gusanos esquecidos são aqueles que "trabalhavam" apenas para Lula e Dilma (esta intermediária de dois lados) e seus "protegidos"... 


Evidentemente que os "não protegidos" estão presos... Exatamente os que o serviram mais e mais fielmente... (Os outros não os protegem também. São inimigos.)

Os "protegidos" roubaram, desviaram também para os outros. E estes estão livres, movendo-se num mar de bosta, protegendo e sendo protegidos agora pelos outros de quem já foram sócios.

Gusanos movem-se em meio a bosta, mas detêm a pedra filosofal: Transformam cargos em ouro, bosta em queijo!!!! Ficaram livres e esquecidos, fazem parte de um novo grupo!

Vivem longe do Paraná , e riem... E riem... A risada dos gusanos é
cadavérica! Indenizam cadáveres de presos, mas não os soterrados de Mariana, por exemplo... É a eterna psicologia dos gusanos, escondida em Pátrias Educadoras! Noventa e nove por cento dos gusanos continuam seu trabalho, prestando seus desserviços, mas sob nova direção. 


Rui Rodrigues

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Quo Vadis Portus Cale? Que auriga comanda tua quadriga ?

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O "Lusoexit" ou 'PTexit"...
(Ou.. "Em nome do Estado")

Por vezes me desgosto de mim mesmo. Sinto-me como urubu em cima de um poste olhando algo vivo até que caia... Sinto-me ave agourenta, mas não sou agourento! Sou "auguriento".... Ou seja, procuro augúrios para o futuro, analisando o comportamento do presente. Econômico e político. Quanto aos deuses, todos se calaram. Não falam mais, nem têm mais profetas, nem escrevem mais livros sagrados. Religião não conta para o futuro!

Nos tempos da ditadura, Salazar era considerado como um excelente economista. O "dinheiro" dava pra todo o essencial, incluindo custosos departamentos, ministérios e guerras. Depois do 25 de abril, com a sucessão de governos "socialistas", o dinheiro começou a ficar cada vez mais curto. Não, senhoras e senhores, Salazar poderia não prestar como ditador, e, embora todos os outros que conhecemos da história tenham sido bem piores, foi muito bom que tenha caído da cadeira e se passado para "melhor". Mas não foi a "esquerda socialista" que o derrubou. Foi a cadeira!

Manuela Ferreira Leite quando de sua gestão como Ministra das Finanças entre 2002 a 2004 com Durão Barroso, e sendo chamada para equilibrar as contas públicas, em vez de "enxugar" a máquina pública, resolveu manter todos os cargos, e vender cerca de 60 toneladas do ouro nacional para cobrir os rombos de caixa. Nessa época havia dinheiro para comprar peneiras para tapar o sol.... Com Sócrates "tornozeleira" e outros "xavequeiros", o dinheiro foi acabando e agora vende-se tudo o que estiver "Em nome do Estado" até que acabe. O dinheiro serve para tudo, mas não chega porque o Tudo Econômico Português é muita coisa muito grande... Claro que não chega!!!!

Emigrantes têm medo agora de depositar economias em Bancos Nacionais porque estes são vendidos ao desbarato, dinheiro some de contas de emigrantes... Com Portugal neste estado de penúria, e com "rótulo" de "vende-se", com pífio desempenho entre os países da UE, mantendo dois (2) caros governos, um em Lisboa e outro em Bruxelas, sem mais nada para vender nem tapar a economia com letras do Tesouro...

Quo Vadis Portus Cale????
Quo Vadis Portus Cale????
Que auriga comanda tua quadriga ????

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(Marcelo Rebelo de Sousa é um comunicador, um animador da TV portuguesa, muito simpático, tipo David Niven, eleito presidente da república porque agradou visual e verborreicamente a jovens e idosos todos saudosos do primeiro de abril do bochechas, e dos filmes de Hollywood em cujos filmes e programas, tudo termina muito simpaticamente bem)

Quo Vadis Portus Cale????
Quo Vadis Portus Cale????
Que auriga comanda tua quadriga ????


Rui Rodrigues 

São os políticos astronautas????


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Em qualquer civilização do passado que se estude se pode constatar terem seus povos conseguido encontrar e definir um deus principal que era único e que tinha "feito" a humanidade, o seu povo. Os deuses, quase sempre guerreiros, eram como se fossem suas "propriedades" e por isso não lhes podiam falhar. O povo comprava-lhes a fidelidade fazendo-lhes oferendas, muitas vezes de vidas humanas. Se os deuses não atendessem seus pedidos era porque no meio do povo havia infiéis. Se os atendesse davam-lhe "coisas". Esses deuses nunca estavam aqui na Terra e isso tinha uma explicação muito simples: Bastava chamá-los!... E via-se não estarem, nunca, disponíveis. Mas nunca se pensou que poderiam ser "astronautas", o que equivale a dizer "extraterrestres", senão a partir do momento em que se descobriu que havia um Universo cheio de outros sóis e planetas, que o céu não era apenas aquela coisa pintada de azul e nuvens, e aqueles pontos tremeluzentes furos no pano celestial. Não exatamente nesse momento, mas somente depois que Erich Von Däniken (nascido em 1935 e ainda vivo) escreveu seu livro "Eram os deuses astronautas?

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Sim!... Foi com Erich que se pensou que os deuses poderiam ser astronautas. Com o advento dos voos espaciais, motores de foguetes cada vez mais potentes, os deuses agora poderiam ser "extraterrestres" e ter vindo abduzir as nossas mulheres, sempre muito gostosas e prontas a trair maridos sem culpa alguma e sem nunca confessarem. Pobres mulheres, de tão má e injusta fama Não senhoras e senhores, crianças crianços, dizer isso é um absurdo porque tal como qualquer obra que se faz, quem a faz está sempre do lado de fora da obra assim como o oleiro e o vaso de barro. Para religiões mais complicadas, seriam necessários mais deuses, assim como quem constrói não mais um vaso de barro, mas um foguete espacial, com eletricistas, funileiros, cientistas, técnicos de todos os tipos, limpadores, guardas, enfermeiros, médicos e pintores. 

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E a obra desses deuses teria sido nada mais nada menos que o Universo, este Universo em que vivemos cheios de deuses, todos, sem exceção, intocáveis, e... Do lado  de fora de sua obra!...
Mas "viver como deuses" sempre foi um desejo muito humano. Os primeiros reis eram "deuses", descendentes de deuses, também eram únicos e tinham uns auxiliares que tratavam muito bem como se fossem seus anjos. Depois tiveram que ceder parte de seu endeusamento a primeiros-ministros. E estes a dividir o poder com outros "segundos-ministros". 

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Foi assim que se chegou até a república: Havia tanta gente querendo dividir o poder e as riquezas, que para não haver insatisfeitos era necessário que se criassem mais ministérios, repartições, órgãos do governo... Mas... O que diferencia um político de um vivente comum, gente do povo, se agora já há gente erudita entre o povo, gente que sabe mais que muitos dos políticos, normalmente uma cambada de ignorantes sem instrução, sempre indicados por Partidos políticos, que votam no que lhes dizem, pedem ou exigem que votem? A diferença, já que não produzem nada, não sendo lavradores, comerciantes ou industriais, está no "poder" dado pelo povo através do voto. Mas no meio da multidão, numa cidade como Londres, por exemplo, cada saída ou entrada em palácio de político impopular, seria uma dor de cabeça, um sofrimento para ele. Nenhum duraria mais de um par de semanas no poder. 

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Daria muito nas vistas, poderia ser cassado ou caçado. Numa cidade muito longe, e isolada, seriam esquecidos. Foi assim que inventaram Brasília, por aqui, onde os milhares de governantes se refastelam como reis vivendo em "hotéis" tudo pago pelo povo, incluindo passagens aéreas, trabalhando apenas 4 dias por semana, realmente, e ganhando horas extras e umas "ajudas de custo" realmente fabulosas. O povo mantém estes príncipes, princesas, reis e rainhas, em meio a grande luxo, pompa e circunstância, de tal forma, que se as roupas fossem ainda do tempo dos "panos" sobre o ombro, poderíamos cruzar-nos com Baco, Afrodite, Ishtar, Minerva, Poseidon, Diana, Apolo, e muitos outros, e gente como Calígula, Nero, Brutus, e sabe-se lá quem mais. Espera-se que um dia o próprio povo, todo ele, faça parte - também - do governo, votando em tudo. Seria o verdadeiro socialismo político! Afinal, nada é impossível.

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Até lá, vamos-nos perguntando se serão os políticos deuses astronautas, de que planeta vieram, o que pensam de nós, se queremos mantê-los assim, de papo para o ar ganhando riquezas sem nos darem satisfações, pisando nas leis trabalhistas que só não valem para eles, agindo sem nos perguntarem nada nem sequer nos ouvirem... Eles parecem ser de outro planeta e não falarem nossa língua...

Quem suporta isto é o quê 
? Democrata, liberal, anti-liberal, republicano, monárquico, professor do petista, comunista, socialista, androide, robô, humanoide, escravo da terra, escravo da gleba, simplesmente escravo ou uma alga?

Sem se saber o que somos, ou o que queremos ser, não podemos saber o que queremos que os políticos façam, e simplesmente deixamos que façam o que querem sem lhes exigirmos contrapartidas. 

Rui Rodrigues  

domingo, 8 de janeiro de 2017

Geografia psicofísica da Terra... Geopolítica ou Narco-Geopolítica?

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Na foto Itamaraty do Rio de Janeiro. Meu pai teve uma alfaiataria ali perto. Escutei muitas histórias de embaixadores, políticos, pessoal da "light", comerciantes, bicheiros, carnavalescos e pessoal da Saara... 

Havia uma cadeira muito importante no currículo do Itamaraty, intitulada Geografia Política, ou "Geopolítica"... Depois chegou o tráfico de drogas, mas a geografia continua a chamar-se "geopolítica" em vez de "Narco-Geopolítica".

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A canhoneira Diu - onde recebi instrução dos 12 aos 15 anos ao abrigo de um programa do ditador Salazar sob o título de "Marinharia" da Mocidade portuguesa, dizia-se ter participado da guerra do Opio em auxilio a navios ingleses no Mar da China, com interesses voltados para Macau. 

Isso porque um dia chegaram ao ocidente os descendentes "ideológicos" dos traficantes que viviam adormecidos desde a guerra do ópio nos mares da China Colonial. E nem eram chineses... Nem vieram de lá. Eram gentes "atentas" a possibilidades de ganhar dinheiro e ganharam tanto, tão difícil de "lavar", que logo propuseram para as forças da lei uma participação nos lucros se ficassem "caladinhos"... Mas os chefes sentiram a ambição e logo passaram a participar nesse grande empreendimento como "sócios anônimos"... Vendo seu "progresso" na vida, ou como diz o apóstolo Valdomiro "o seu prosperar", vendo tanto progresso de seus subordinados, os ministros disto e daquilo, estaduais e federais, passaram a fazer parte também do esquema empresarial. Comércio que não paga impostos tem pelo menos um lucro adicional de uns 50 por cento. E como a mercadoria é cara e disputada na bala, pode imaginar-se a margem astronômica de lucro. Teórica - e praticamente - podem até financiar-se presidentes de repúblicas, que depois nomeiam os juízes adequados para defendê-los... Assim aos poucos, desde o tempo em que Pablo Escobar se quis eleger presidente da República da Colômbia, até os dias de hoje, sem esquecer a "Guerra do Ópio", o tráfico foi avançando politicamente. Não existe indústria ou comércio mais rendoso e volumoso no mundo inteiro que supere o do Tráfico de drogas. Há que lavar o dinheiro, torná-lo legal. O presidente da Bolívia é um Cocaleiro que alega ser um trabalho legítimo... Depende!... Ele fecha os olhos para as folhas de coca destinadas ao tráfico de drogas. 

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As nossas leis brasileiras tratam os presos políticos como se fossem perseguidos por "ditadura" que dificultava a venda de drogas... Presos ganham salários mais altos do que aposentados e do que os que trabalham, iludindo professores assalariados... Quem "trabalha" nos corredores das leis e das Medidas Provisórias" e atua nos "cabos eleitorais" para eleger políticos que "aprovam" tudo o que estamos vendo, encobrem o que não vemos. Fazem eleger e re-eleger quem não esperamos que se eleja ou reeleja, como aquela que falava como quem baba, numa mistura de burrice, ignorância e topa-tudo que lhe mandavam fazer como se fosse drogada irreversível. Não foi Gustavo Perrella, o do caso do helicóptero cheio de cocaína, agraciado com cargo no Ministério dos Esportes???... Para onde vai o dinheiro dos impostos senão para Máfias que dividem o poder, elegem, fazem eleger, pintam e bordam, se não se traduzem em benefícios para o povo???

Se gente muito ou pouco "importante" me disser: - Você não acredita em mim? Terei que responder que infelizmente Não!!!... Nada pessoal, apenas não posso acreditar no azeite contido em garrafas que dizem "Extra Virgem", nas Virgens do Paraíso, no bacalhau vendido a granel com tabuleta dizendo ser do Porto ou da Noruega, castanhas portuguesas, salvadores da Pátria, socialistas dispostos a dividir o seu próprio dinheiro, ou que "este presente foi Papai Noel que deixou". Em Roraima e no Amazonas, compraram os guardas, compraram o fechar de olhos de todo mundo, de alto a baixo, do Oiapoque ao Chuí, do primeiro ao penúltimo poder, que o último, o quarto, é do povo adormecido. 

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Por isso tudo - e mais muitas "coisas" - que vamos para as ruas e nada muda... Reclamamos e nada muda... Queremos nosso Brasil de volta, e não encontramos eco... Os bandidos aposentam-se com altos salários, gente honesta tem fator diminuidor de aposentadorias, as boas leis não se aplicam, as ruins libertam o crime. Quem morre em presidio morre pelo poder, soldados ou não da Narco-Geopolítica mas servindo a causa ainda que de forma ignorante. Bandidos das verbas públicas e das que servem ao poder de forma ilegal, devolvem cerca de cinco por cento dos valores roubados pagando mísero imposto e ficam com o resto... 

Não me enganem que eu não gosto!!!! 
Os traficantes vivem soltos em todos os países do mundo!...

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Na foto material apreendido pela Policia portuguesa e pela Interpol pertencente a João Kleiber Ésper ex-delegado da Policia Federal do Distrito Federal quando tentava embarcar para o Brasil. 

Explica-se o meu "desgostar que me enganem"... Há tráfico na França, na Inglaterra, na Alemanha, na Polônia, na Rússia, na China, em Portugal, na Grécia, na Holanda, na Suécia, na Suíça... No mundo todo... E o que estes países estão fazendo contra as drogas??? O povo da Colômbia não quis acordo com as FARC, e muitos dos políticos eleitos por lá e por aqui, devem para a justiça, alguns com grandes verbas a devolver... Veremos como se reelegem ou elegem... O povo cansa-se de ir todos os dias para a rua, ao ritmo de meia duzia de absurdos governamentais votados e aprovados diariamente... Ou se reclama ou se trabalha, ou se muda o sistema como quem separa o joio do trigo, abate os lobos, ou separa as frutas podres das boas. Rezar nunca resolveu. Mas.. O que seria a UNASUL, a união sul americana desejada pelo Foro de S. Paulo?? Pergunte-se ao Lula, a Dilma, inquiram a base aliada chefiada e protegida agora pelo Temer... O gado está amarrado e não pode mais ser livre para pastar... Afinal, assim como as rainhas da Inglaterra protegiam seus corsários, quem protege hoje os narco-traficantes ?????????? 


Rui Rodrigues  

sábado, 7 de janeiro de 2017

Terra... Um Planeta Prisional ?




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Ainda havia judeus vivendo em guetos sob controle alemão e outros que viviam clandestinamente quando as tropas russas invadiram Berlim. Nesses últimos instantes do III Reich em que já se sabia das atrocidades do Holocausto, podemos imaginar o sentimento de algum ser sofrido, tocado pela desgraça, de ter a oportunidade de ver aquele coronel alemão voltando de seu trabalho torpe da Gestapo e ver que de repente, como um raio, um morteiro lhe caía a um par de passos, fazendo-lhe voar uma perna, um pedaço de braço, um olho grudar no vidro da janela mais próxima. Ver o coronel ainda vivo, gritando de dor, tentando recolocar, pateticamente, uma divisa que lhe caíra do pedaço de manga que se fora com o braço. Quem não ficaria um pouco mais feliz?

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Alguns jornalistas e cristãos no Iraque foram apanhados pelas forças do Daesh (Isis), vestidos com roupas cor de laranja, enfileirados e sumariamente degolados sem um choro, uma cara de dor, um som, nada... Quando as tropas iraquianas e curdas incluindo voluntários ocidentais invadiram a cidade de Qaraqosh muitos viram como morreram alguns daqueles homens vestidos de preto, que degolavam cristãos... Nos últimos instantes tentavam trocar de roupa, jogar fora as vestes pretas, mas o ódio herdado da guerra Irã-Iraque ainda pairava no ar. Com gritos ou sem gritos, poderia julgar-se quem sofreu mais, muito mais, mil vezes mais nos últimos minutos de permanência  dos últimos degoladores na cidade, escorraçados por iraquianos, curdos e ocidentais. Não há coisa pior que querer morrer para acabar com o sofrimento, e fazerem sofrer ainda mais num clima de completa impotência...

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Quando não se querem ver evitam-se o contato. Trocam horários se moram no mesmo prédio ou rua. Evitam-se se moram no mesmo apartamento. Quando um chega da rua o outro já está dormindo. No escritório, pedem para trocar de departamento ou trocam de empresa, e alguém pede demissão. Em prisões isso é impossível, ainda mais quando estão superlotadas, e o uso de drogas é comum e corrente. Pior ainda quando a população prisional se divide em duas facções. O ódio aumenta incontrolavelmente quando o pessoal  da carceragem toma partido e começa a permitir a entrada de drogas, objetos, armas, municiando as partes beligerantes. Pode municiar uma facção ou as duas. Como podem tentar justificar um caso desses dizendo que não sabiam? Em assuntos de corrupção, a primeira coisa que implicitamente se compra é o silêncio da parte comprada. E quando o ódio da competição explodiu sobraram 54 corpos trucidados num presídio e 30 em outro, cada um em um Estado: Amazonas e Roraima. Em breve se espera que em algum outro presidio aconteça o mesmo. Pavlov já fez essa experiência com ratos. Eles se assassinaram mutuamente com traços de crueldade.
Este nosso planeta, para quem não sabe, é uma prisão que está ficando superlotada. Que não se espere decréscimo de ódios e violências. Seria muita ingenuidade! Nosso planeta, do qual não podemos sair é de fato uma prisão, como naquele conto do "Pequeno Príncipe" em que o príncipe é um rato de Skinner ou uma matilha de cães de Pavlov sujeitos a privações em espaço reduzido... 

Rui Rodrigues