Acho que vou escrever sobre o "lio", a confusão, o rebuliço, em que se encontra a França... Como era e como é hoje... Hoje foi em Bobigny...
Depois passou também a exportar meretrizes para N. Orleans que deixava os cow-boys americanos loucos nos tempos em que fumavam Marlboro... Mas deu-lhes pra fumar uma ervinha, a maconha e os "saloons" fecharam. Tinha sido a maior propaganda... Francesas dançando can-can nos saloons americanos tinha sido a melhor propaganda e os americanos passaram a mandar os filhos para Paris e para a Europa toda. A Hilton se chama Paris Hilton não é a toa...
Apesar de terem inventado uma revolução liberal para poderem usar a guilhotina, viram os alemães desfilar duas vezes debaixo do arco do triunfo. Foram salvos pelos amantes das artes, por estes amantes da cultura que amam aquela França de antes, nos tempos em que Montmartre paria (do verbo parir, mesmo) pintores no mesmo ritmo em que nosso Nordeste paria uns 20 filhotes por família. Uma baita diferença cultural que nem o Instituto França-Brasil deu jeito nem nossos políticos.
Parece que vivemos num mundo faz de conta para que o dinheiro do governo, arrecadado em impostos, suma pelo ralo que leva diretamente aos amantes de Madame Rouanet, uma fora-da-lei que é legal... Para apenas uma pequena meia dúzia de alguns, inclusive uns de Garanhuns.
Depois do segundo desfile alemão sob o arco do triunfo, vieram os anos de libertar as colônias, lá pelos 70 e a França uniu-se ao Benelux para fundar a UE. Junto com a Alemanha começaram a distribuir folhetos de propaganda Europa afora, chamaram o pessoal das antigas colônias para a faixa inferior dos salários, embora sempre meio ressabiada com os ingleses que nunca misturaram as suas libras ao promiscuo Euro de várias velocidades. Quando os rodamos sobre a mesa para uns os euros giram rápido e para outros bem devagar...
E de repente, tiros, explosões, a França vê-se sob ataque de terroristas de uma corrente muçulmana, mortos, feridos, o terror não olha a quem mata. Uma carnificina contra a qual há que se prevenir, e se não for a policia, não haverá quem.
Apesar de terem inventado uma revolução liberal para poderem usar a guilhotina, viram os alemães desfilar duas vezes debaixo do arco do triunfo. Foram salvos pelos amantes das artes, por estes amantes da cultura que amam aquela França de antes, nos tempos em que Montmartre paria (do verbo parir, mesmo) pintores no mesmo ritmo em que nosso Nordeste paria uns 20 filhotes por família. Uma baita diferença cultural que nem o Instituto França-Brasil deu jeito nem nossos políticos.
Parece que vivemos num mundo faz de conta para que o dinheiro do governo, arrecadado em impostos, suma pelo ralo que leva diretamente aos amantes de Madame Rouanet, uma fora-da-lei que é legal... Para apenas uma pequena meia dúzia de alguns, inclusive uns de Garanhuns.
Depois do segundo desfile alemão sob o arco do triunfo, vieram os anos de libertar as colônias, lá pelos 70 e a França uniu-se ao Benelux para fundar a UE. Junto com a Alemanha começaram a distribuir folhetos de propaganda Europa afora, chamaram o pessoal das antigas colônias para a faixa inferior dos salários, embora sempre meio ressabiada com os ingleses que nunca misturaram as suas libras ao promiscuo Euro de várias velocidades. Quando os rodamos sobre a mesa para uns os euros giram rápido e para outros bem devagar...
E de repente, tiros, explosões, a França vê-se sob ataque de terroristas de uma corrente muçulmana, mortos, feridos, o terror não olha a quem mata. Uma carnificina contra a qual há que se prevenir, e se não for a policia, não haverá quem.
Os descendentes e provenientes das antigas colonias, de maioria muçulmana foram para a rua reclamar da polícia - que justamente os defende também do terrorismo - mas são estes tipos de atitude que se esperam atualmente numa França que já não é aquela França do primeiro parágrafo da qual até Jean Paul Sartre deixara de acreditar, uma França como dantes...
Acho que vou inventar uma máquina do tempo, vou lá nos anos 50, convidar uma francesinha daquelas de fazer beicinho quando diz "Je t'aime", e depois voar para 2.050... Espero que ainda haja mundo. Isto aqui anda meio enrolado de A a Z em qualquer disciplina da vida, desde as mais quietinhas até as mais insubordinadas.
Il faut réveiller, ma chère France. Il n'est pas encore trop tard. Allons enfants de la Patrie... Sem controle de emigração, entra o que não deve.
Rui Rodrigues