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quarta-feira, 3 de junho de 2020

Os senti-alimentos

Os senti-alimentos
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É preciso buscar a plenitude no que fazemos, quer seja no ato de amar, de se chegar ao orgasmo, de realizar um projeto ou tarefa, de se alimentar, como exemplos. Isso costuma ser muito bom pra nós, e podemos deduzir agradavelmente que para os outros também... Quanto mais nos dedicamos a uma amada, mais a amada se dedica a nós e nos dá amor, sempre em mente que nada dura para sempre...

É... Nada dura para sempre.

Mas quando como sardinhas, peixe em geral, sempre me lembro de lugres, barcos pesqueiros, velas ao vento, cheiro de mar, a paz, a tranquilidade e as aventuras cavalgando ondas, diferente senti-alimento ao comer carne, quando me sinto rodeado das prendas lindas e da gauchada em geral, chimarrão que passava de boca em boca como se fosse beijo fraterno entre as gentes...
Vinho me lembra sempre as vinhas do Rei Salomão, os primeiros tragos que dei ainda imberbe com meu pai Gabriel... Leite me lembra minha mãe, mas dizem que pouco leite ela me deu... Há alimentos que me recordam cidades, países, mulheres, coisas boas mas nem todas...

Hoje comi sardinhas empanadas fritas, com pasta picante de beringela e abobrinha, crepe feito pela netinha, enquanto bebia uma cerveja geladinha que me fez lembrar um poupurri  de viagens, tempos, pessoas, emoções...

RR

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