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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cavalgando num relógio...O cuco não falava!

Cavalgando no tempo, vi um cavaleiro sem cavalo, montando um relógio. Os ponteiros e as horas não diziam para onde ia, nem qual o rumo. O cuco não falava, nem tinha penas, mas as badaladas assustavam, como se estivéssemos atrasados de algo que nem sabíamos o que era..." Tínhamos de chegar a tempo de alguma coisa!... Éramos um só, o cavaleiro era eu!

(Recomenda-se, ao ler, que seja para meditar, mas pode ser lido como quem não tira os olhos do filme comendo pipoca uma atrás da outra, mas a ser lido, que o seja durante a semana, com calma...Depois de uma boa sopa, um bom drinque, uma boa "acamação acompanhada"...)




Perguntei ao cuco onde estaríamos dentro de meia hora, mas ele manteve silêncio até o ponteiro marcar a meia hora. Então saiu pela porta, abriu o bico e disse:"- Cu-co!", recolhendo-se em seguida sem mover uma unica linha de seu corpo. Aquela cuco só sabia dizer cuco. Não poderia contar com ele. Era impossível conhecer o futuro mesmo cavalgando o tempo num relógio suíço. Talvez se pudesse conhecer o passado se o relógio andasse pra trás sozinho, sem que ninguém lhe mexesse. Olhei em volta. Eu estava em alto mar, numa cabine de uma nau de madeira, iluminada por archotes e velas, em meio a uma tormenta que fazia gemer as cordas, as madeiras. Na minha frente, pendurado numa parede, o relógio cuco que eu já não montava, marcava cinco e trinta e cinco da tarde. Perguntei-me o que fazia eu ali, num barco à deriva, sem tripulação porque não ouvia nenhuma voz, vestindo uma roupa de astronauta... Estaria sendo posto à prova de alguma coisa que não me lembrava. Tanto poderia ter batido com a cabeça como estar sonhando. Eram tantas as hipóteses que não me pude fixar numa. De repente ouvi a voz de um vulto que se levantou de uma cadeira escondida num canto do comodo. Vestia-se como nobre de esquadra portuguesa dos descobrimentos.

- Lembra-te que até as pedras falam. Podem humanos dizer-te o que quiserem, tal como acham mais conveniente, mas os genes e as pedras falam! Quem fala mais verdades? Os homens ou os genes e as pedras?

E antes que eu esboçasse uma resposta, ou lhe perguntasse quem era, passou por mim, e desapareceu pela unica porta que existia.






Saí para o convés. Todas as velas estavam içadas, o timão amarrado com cordas para fixar um rumo, cordas balançando retesadas ao vento, respingos de mar por todos os lados, velas escorrendo água a cântaros, um corvo estava pousado na roda do Leme. Ali perto, dentro do quarto de onde eu acabara de sair, ouvi um "crroac" de corvo. E logo mais um, e outro e outro... Contei seis. Entrei para ver. O relógio marcava seis horas da tarde, o tempo estava normal, meu traje já não era de astronauta. Agora vestia um traje de homem-rã e estava num porta-aviões da segunda guerra mundial. O cuco tinha sido substituído por um corvo. O comandante do porta-aviões veio ter comigo mas não entrou. Falou da porta. Disse-me: - Partirá em meia hora no seu P-47. A dois minutos do alvo, no rumo estabelecido, salta com a carga e deixa que o avião siga. Exploda então o alvo. Passaremos para pegá-lo logo que possível. Se despediu dizendo "Semper Fi" dos fuzileiros americanos!





Resolvi sair do cubículo onde estava. Olhei para trás. Não havia relógio algum parecido com os de cucos. Em compensação havia muitos instrumentos ao meu redor, alguns piscando, outros parecidos com relógios. Estava a bordo de uma ogiva na ponta de um foguete e não sabia para onde ia. Escutei uma voz fazendo a contagem regressiva 9... 8... 7... Tinha que me preparar psicologicamente para o tranco no arranque do foguete, a que o pessoal mais técnico chama de empuxo. Um tranco terrível, que nos esmaga o peito, impede a respiração. Muita gente desmaia... 3... 2... 1 ... Devo ter desmaiado, porque não me lembro de qualquer impacto, mas cheguei a algum lugar. Marte não era assim tão parecida com a Terra, cheia de árvores, planícies, animais.





Não estava em Marte. Temíamos os animais. Olhei meus braços, depois meu corpo. Estava coberto de pelos, minha pele era escura. À minha volta havia o pessoal do Clã. Éramos uns sessenta entre homens, mulheres, velhos e crianças, todos negros. Aprendêramos a andar sobre as duas patas traseiras que agora chamávamos pernas, cada uma com um pé, cada pé com cinco dedos. Sabíamos contar mas não tínhamos consciência que isso se poderia chamar de matemática, nem noção de que fosse uma ciência. Contávamos os frutos, filhos e coisas pelos dedos das mãos. Falavam os mais velhos que tínhamos vindo de muito longe, e olhávamos para as terras que se viam ao longe separadas por um oceano de água que nossos mais velhos diziam já ter sido maior. Ha décadas que havia seca. Estávamos a ponto de atravessarmos de África para a Península do Sinai, ali perto do Suez. Disse um velho:

- Partiremos com os primeiros alvores da manhã. Enquanto meus braços suportarem o cajado no ar, atravessareis. Depois disso, ninguém mais passará. Decidam-sequem quer ir. Recomendo os mais jovens!

Notei então a sombra do Sol proveniente de um cajado suportado em pé por um homem da tribo. A sombra era muito longa. Sabíamos assim, pela sombra, que horas eram. O cajado ou bengala, era encimado por uma cabeça de avestruz. Mas isso foi há cerca de 50.000 anos atrás, quando, dizem os da lenda, o mar vermelho se abriu. Prestei atenção ao velho de barbas muito brancas sobre aquele peito ainda forte escuro como breu e peludo. O velho achou que a seca estava no auge, e assim de repente, levantou o cajado e o manteve na horizontal, braços abertos. Tínhamos que atravessar para o outro lado e não esperaríamos pelos alvores. Foi assim que o Mar Vermelho se "abriu" para dar passagem aos povoadores Sapiens do mundo. Quando despontei do outro lado, cercado de tanta água vi-me a bordo de uma nau de madeira, em meio a uma tempestade. No comodo havia um relógio cuco que eu cavalgava. O cuco não falava. Em meio a chiado do cordame e das madeiras rangendo, respingos do mar por todos os lados, relâmpagos e trovões, um vulto se levantou de uma cadeira e me disse enquanto saía:

- Nem devem ter sido 20 que atravessaram. Uns dez eram suficientes para garantir toda uma humanidade de sete bilhões e meio de seres humanos.





E tudo se desfez numa espuma branco azulada, deixando no ar uma leve brisa com cheiro de peixe e iodo. Era esse o sabor dela quando era mais jovem, e não deixou perceber que tinha outras companhias. Depois se transformou num cuco estragado repetindo motes e modos. Perdeu o cheiro e o sabor. Não era marinheira de primeira viagem! O grumete era eu, querendo decifrar o tempo e quanto custava.


Rui Rodrigues

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Atentai e vigilai, dispersivos da humanidade, Atentai e vigilai !!!!!


Resultado de imagem para politicos sao uma merda


Se, e como, somos realmente feitos à imagem de Deus, e creio fundamentalmente nisso, porque Deus está dentro  de nós e o inventamos, daí que existam tantas noções diferentes de quem ou o que é ou seja Deus, então, feitos à imagem de Deus, temos que ser bem mais inteligentes e espertos... Muito mais!!!!!!!!! (Afinal somos criadores dos deuses e fazemos isso desde os primeiros alvores da humanidade) 

O "pessoal", ou seja, os políticos, tentam passar a ideia de "idealistas", humanistas", "socialistas"... Na verdade são "políticos" e ganham gordos salários com isso. Muitos desviam verbas onde trabalham... Uma coisa é filosofia, outra o pessoal esperto que vem atras , pega as ideias dos filósofos e as usam para fazer politica!... Fiquemos atentos, vigilantes e fortes!!! Um mercado... Alguns se utilizam da "filosofia" para escrever livros e ganhar dinheiro com isso. Ha um mercado do qual não nos apercebemos...

O resto do povo brasileiro é como eu: Cada vez ganha menos salário de aposentado, cada vez tem menos serviços públicos eficientes, cada vez mais se odeiam os "politélicos" que falam, falam, falam, mas só nos prejudicam, mesmo com seu silencio. E não falam porque têm culpas no cartório!

Nunca houve na história aquilo a que chamamos "filosofias politicas" nem "idealismos"... O que houve foi os senhores do governo que passam ricamente, os seus amigos e apoiadores que passam igual ou melhor, e o povo, a arraia-miúda, os sem-culotes, o povaréu, os eleitores, a ralé da sociedade...

A história do seculo XXI, neste inicio até os anos 20, caracteriza-se principalmente pela exploração selvagem e esclavagista das populações instruídas ou não, por políticos que se dizem de muitos "vieses filosóficos" para agradar no trato, e que usam a maquina do estado para se imporem sobre a vontade popular...

O que vivemos atualmente são ditaduras de definições de "significado de Estado" ... Que porcaria é essa de "Estado" que sempre prejudicam os cidadãos, quer sejam comunistas, capitalistas, socialistas, cristãos, ateus, maometanos, xiitas, sunitas, liberais, antiliberais, monarquistas, imperialistas, republicanos????...

Atentai para isto que acabo de dizer, porque tudo é comércio, sobrevivência... Os mais inteligentes e ou espertos sempre vão ter mais e isso é mérito deles, desde que não abusem, mas "abusos" devem ser redefinidos entre o que seja abuso e o que seja sobrevivência empresarial que propicia empregos, por exemplo. Ha lucros que se acham excessivos e que não são nem "lucros", porque incluem uma parcela de reserva para que se reconstrua ou atualize a empresa que gera empregos... A "ignorância Huna" (dos Hunos) não pode prevalecer... Ela destrói por ser ignorante!...

Rui Rodrigues

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Tempo e as risadas!!!!



Ontem um céu azul de anil deslavado, quente de arreganhar, fazendo suar em bicas, que se não fosse proibido, tirava a roupa e andaria pelado em C. Frio.... Hoje um silencio profundo de céu acinzentado em que nem os pássaros apareceram para cantar. A temperatura sofreu um escorregão, e não pude segurá-la, mas se quebrou alguma coisa não adianta passar aqui no posto do SUS, porque por falta de pagamento ha mais de ano, os médicos não aparecem...



A população continua rindo dessas pessoas que roubaram muito e são apanhadas pela Policia Federal... Ha também as que roubam menos, embora bastante e não sejam apanhadas pela PF... Também se ria outrora, desde os tempos do assalto ao trem pagador na Inglaterra, milhões de libras esterlinas... Quando a Inglaterra pediu a extradição do assaltante, o Ronald Biggs e o Brasil negou!!!! E agora mesmo ha pouco tempo, recusou-se a extradição de 4 terroristas, para a Itália, dentre eles um tal de Cesare Battisti ... Um estranho modo de demonstrar soberania, acolhendo ladroes e terroristas, ou não se sabe bem o que seria... No entanto pode entender-se que se ria, sorria e gargalheie...

Mas rir de quem nos rouba, a nós mesmos... Me perdoem a minha idiotice, mas parece idiotice mesmo !... Não devo ter entendido algo que me teria passado... E talvez nem se trate de soberania ou justi
ça, mas de politica suja, torpe e besta, da qual o povo está completamente alheio, e nada representado!...

Eles merecem é cana dura !!!!

Rui Rodrigues

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Traços de passos, pegadas de indícios...

Políticos...
(Das brumas da história aos dias atuais)...
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Político era o Juscelino... Político era o Getúlio Vargas, por exemplo, e outros como eles, sobretudo patriotas, brasileiros de seis costados como os cubos, que construíram Brasília, Petrobrases de montão... E tinham mãe! ... ... Sobretudo tinham mãe que é exatamente o que os distingue dos atuais, que em vez de reconstruir uma Brasília, nem conseguiram construir uma valeta pra levar água ao Nordeste, e arrebentaram com as Petrobrases, todas, aos montões!...
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Talvez os historiadores do futuro escrevam que Getúlio e Juscelino assumiram jurando sobre a Bíblia e que os atuais nem os juízes que nomearam juraram nada, estes também sem mãe a que se possam chamar de "senhora dona". Mas as juras não interessam, porque o que vale é a moral e a ética e a constituição!... Já as Forças Armadas juraram fidelidade à Constituição, independentemente de ordens vindas de nomes de políticos!... Baita juramento senhores!... Este sim um juramento cheio de testemunhos e testemunhas, com moral e ética!...


Para quem acha que o presidencialismo faliu:

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Desculpem-me, mas o presidencialismo não se rege pelas leis de "Falências", pelo que não faliu de verdade, tal como se entende o falimento... Para se manter, transformaram-se num bando que rouba e abandalha e assim se mantêm... (Para o povo, quando se diz: Faliu!... Pensam que fechou as portas e sumiu, dando o paradeiro como desconhecido, ou que "andam a monte". Mas não... Trabalham apenas 3 dias por semana, normalmente pela noite para ganharem horas extras, e têm sede em Brasilia, passagens pagas de ida e volta como uma boa masturbação aérea paga pela mão do Estado, em aviões muito bem conservados, que nunca caem).



A lei poluta dos vazamentos
(A propósito de quererem melar, anular a validade da delação da Odebrecht a pretexto de vazamentos)
Decisão de Janot foi divulgada pelo Ministério Público Federal após vazamento de documento ligado à delação premiada
Os vazamentos são uma ação consequente de outra ação, que não pode invalidar a primeira, mormente quando, na maioria  das vezes, nem são praticadas pelo autor ou autores da primeira ação, nem lhe tira o mérito. O que se tem que punir são os que fizeram os vazamentos, se e somente se, o ato de vazar informação  for criminalmente punível.  

Explica-se e destrincha-se para os confusos ministros, entre a bolsa e a moral: Alguém mata João. Enquanto a lei investiga, um terceiro vai para os jornais e conta o que Pedro o assassino confessou, ou seja, que foi o assassino de João...  E Pedro, o assassino, fica livre para cometer mais crimes, sob alegação que houve "vazamentos"... Ora senhores juízes... Tende juízo e deixai de empatranhar, que as coortes populares, onde ha de justos advogados a justos juízes e justos professores,  estão de olhos nos senhores  e nas senhoras encapotadas !!!!! (Pareceis advogados de porta de cadeia de província)


Rui Rodrigues 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Fingindo "ques" pela vida afora...




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Foi num ônibus de Cabo frio para o Peró. Tanto eu quanto o ônibus quanto os passageiros, a tripulação, o mundo lá fora, éramos reais. A moça que subiu no ponto antes da ponte, também, mas chegou deslumbrante em seu corpo maravilhoso, e aquele olhar prescrutador e languido procurando admiração de admiradores possíveis. O andar era assim meio tropego como é moda. Com os meus 71 anos não poderia competir com olhares mais jovens, portanto fingi não perceber o olhar da moça e me escondi atrás dos  meus óculos escuros para continuar a apreciar-lhe a "figura". Mas entre ela subir, pagar a passagem, e em seu "apogeu" de entrada deslumbrante se agarrar ao balaustre, foi tudo muito rápido. O ônibus chegava na ponte, virava à direita e a menina tombava no colo de um passageiro. Fingi que não sorri, fingi que não vi, ela fingiu que nada tinha acontecido, e vai continuar sem prestar atenção no que importa realmente vida afora, fingindo que não importa. O que importa é a "figura", a imagem que se passa, sem se saber que imagem realmente se passa!

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Quando cheguei em casa e finalmente pude sentar-me para escrever estas linhas, pensei também em fazer uma lista de coisas que nos rodeiam e "fingimos que". Fiquei impressionado e resolvi escolher uma meia duzia de "banalidades" que não são nada banais. Muitas vezes "fingimos que" por praticidade ou para não nos incomodarmos. Por exemplo como ainda hoje no supermercado quando vi a senhora com o filho de uns 7 anos, escolhendo lascas de bacalhau. Mas aquilo não era de bacalhau nem lascas. Eram metades salgadas de pequenos peixes. Sequer mostravam o "curtimento" do peixe. Tinham separado os filés dos pequenos peixes e os salgado há relativo pouco tempo. Pensei em avisar a senhora sobre a fraude, como se ela não soubesse, mas me arrependi. Provavelmente a senhora sabia, e aquele "bacalhau" era o que ela podia comprar. A criança nem perceberia, muito provavelmente, ou fingia que não percebia. Fingi também que estava mais cansado do que realmente estava e fingi que o responsável pelo supermercado não escutaria uma reclamação minha. Em todo caso, para simples peixe salgado estava muito caro. Não comprei. Este ano não tem bacalhau no pré-natal.
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Eu mesmo resolvi me fazer um pré-natal. Comprei uma garrafa de vinho, um queijo roquefort e dois pacotes de creme-cracker, meio quilo de castanhas e fingi que era Natal, como nos tempos em que fingi apreciar essa festa familiar em casa de meu pai, mesmo com todos discutindo sobre banalidades que os separariam em futuros natais. A ceia veio depois da libação, da queijação e da castanhagem. A sobremesa adormeceu exausta!
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Nós fingimos, a humanidade finge, todos fingimos, não era apenas o poeta de Fernando Pessoa que fingia ser dor, a dor que apenas sentia. Ainda hoje fingimos não ter importância que Lula não devolva os objetos que levou do Palácio e que pertenciam ao Estado. Fingimos não ter importância que Lula e Dilma tenham arrombado o Brasil, Dilma assinando tudo. Fingimos que Temer seja honesto mesmo sabendo que desviou milhões, fingimos que pelo menos um politico nosso - em Portugal ou no Brasil- seja honesto e que ao votarmos nele tudo melhore. Fingimos que "não sabemos votar" mesmo sabendo que somos obrigados a votar naqueles que os Partidos nos indicam, assim como "prato feito" de políticos sujos. Fingimos que os partidos sejam honestos. Enfim, fingimos até que amamos este modernismo em que ninguém é de ninguém, e todo mundo é livre pra transar com quem quiser desde que não seja a nossa cara metade. Somos uma civilização! Somos Ocidentais!... Ou também fingiremos, digo eu...

Também podemos fingir que eu não escrevi isto e que ninguém leu.

Rui Rodrigues

sábado, 10 de dezembro de 2016

E lá se foram os Reinos... O de lá e o daqui!


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O Rei medroso. 

Reinava D. João III prestes a morrer sem descendente homem para assumir o trono. A arraia-miúda, ou seja o povo, torcia para que sua filha tivesse um menino... UM GAROTÃO!!!! O Rei desejado, como foi o cognome que lhe deram. "O rei desejado"!

Rapá.. E num foi que nasceu 
UM GAROTÃO ??? Ou, se nasceu mulher, a treinaram convenientemente para parecer homem como foi o caso da rainha Hatshepsut do Egito... Puseram-lhe o nome de Sebastião. 

Mas D. Sebastião não podia ter filhos - poder podia -  porque não suportava nem ouvir falar em mulher!... Um dia encostou o cotovelo no peito de uma serviçal do palácio, e passou 3 dias na capela rezando a Deus para lhe perdoar... Rezou logo a um Deus que mandava "Crescer e multiplicar-se"... 


Evidentemente que quando D. Sebastião em seus sapatos altos, meia-calça ajustadinha mostrando o rego, e shorts rodados tipo balão, decidiu acompanhar as tropas numa guerra contra os mouros no norte de Africa, ele foi feito prisioneiro. Os muçulmanos se aproveitaram de suas fraquezas, os cristãos e Deus o largaram. Dizem que o rei fugiu antes da batalha começar rebolando como rabo de pato ao  sair da lagoa...

Tal como cristão esperando a volta de Cristo ou milagre divino para acertar na totoloto, boa parte do povo ainda hoje espera que D. Sebastião volte num dia de nevoeiro... Seria mais um traveco nas ruas de Lisboa.

Por causa das frescuras sebastianas, Portugal perdeu a nacionalidade por 60 anos para Filipe II,III e IV de Espanha que destruíram a Esquadra portuguesa com a "invencível armada" e aumentaram os impostos no Brasil...


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E por falar em Brasil... ... A economia nos tempos do ciclo do café ia de vento em popa, falava-se em arvores das patacas: Abanava-se e o dinheiro caia a rodos como  azeitonas varejadas. Depois do ciclo do cafe, a nação  se recuperou, e até meu pai veio para o Brasil em 1951, mas veio plantar uma alfaiataria com seu trabalho porque se plantando tudo dava e deu. Em 2008 veio uma crise mundial, e Lula foi para a Europa dizer que nossa divida interna estava paga, e que podíamos até ensinar e ajudar a Europa. Era mais uma mentira, e Lula tinha passado a divida externa para a divida interna, onde Bancos trabalham com juros de 600 por cento ao ano em cartão de crédito. A nação trabalha para pagar juros e pagar corruptos com altos salários no governo! Explica-se: Os políticos, depois de Tancredo Neves, passaram-se todos para uma pretensa linha politica de "esquerda" que agradava ao povo, ao qual passou a pedir votos. Foi apenas um engodo. Todos os políticos eleitos foram e são altamente capitalistas e ambiciosos. Dilma foi colocada e indicada por ser a pessoa mais idiota, burra e tapada da nação, assinando tudo que a mandavam sem questionar. Era tudo para o bem do partido que sempre cuidara dela. Se pedissem pra ir pra zona receber uns senhores em seu leito, receberia, mas era péssima pra decorar. Por isso seus discursos se caracterizavam por "a bronca é livre", dizendo coisas de criança que nunca passou do pré-natal.  

Desta vez foi o Brasil que perdeu o reino! 
De tão mal habituados que estavam, a viver como queriam sem dar ao povo, apenas dando-lhe "conversas", não há sucessor para o trono. Precisa-se treinar sucessor urgentemente! O restante dos políticos podem prender, trancafiar.

Curiosamente, Portugal parece sofrer do mesmo problema. Precisa que o povo se ponha em campo, denunciando o que sabe... Muita gente do Ministério publico pode ajudar a descobrir...  


Rui Rodrigues

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Virgindade, safadeza e esperteza.

De vez em quando me junto a uns grupos de praia aqui no Peró, Cabo Frio, normalmente grupos mistos de homens e mulheres. Discutimos sobre tudo: Politica, madames disfarçadas de piranhas, piranhas disfarçadas de madames, a traição masculina e feminina, coisas sobre as quais quase ninguém mais fala, porque têm estes tipos de relações humanas como "cabeça feita" e resolvida, ou seja, os homens são todos iguais, os políticos são todos iguais, as mulheres são todas iguais, e ficamos sem entender porque acham que somos racistas, e alguns somos brancos e outros negros, uns lésbicos e outros gays, e... Principalmente, porque quase todo mundo mente e quando aparece alguém falando a verdade todo mundo foge e finge que não acredita. Claro que Freud explicaria, mas morreu e seus seguidores cobram muito caro... Nos EUA por exemplo, qualquer um se consulta pelo telefone, porque precisa de uma "muleta" e no Japão ha empresas que mandam gente em sua casa fingindo serem seus pais para jantarem com você, te darem abraços e beijos... Num mundo como o de hoje, de gente carente mas que não quer perder a pose de independente, me indispus hoje com um velho amigo meu, desses que frequentam o Bar, enquanto tomávamos uns "chopps". Ele me mostrou uma foto e me disse:


- Benditas as putas mesmo quando são nossas familiares, conhecidas, profissionais ou por amor...
- Pera ai... Não entendi!... Mesmo quando são nossas mulheres e "por amor"... Como é isso ???
- Sendo a nossa mulher, por exemplo, e se tu fores sempre fiel, vai ser aquele papai e mamãe que ninguém aguenta por muito tempo e os dois vão acabar traindo mesmo.. Deviam ambos trair, fazer o mesmo.. Transar por fora, adquirir experiencia e aplicar os conhecimentos no casamento para durar uma eternidade...
- Mas isso é nojento !!!!!! .. E por amor ?
- Nem todas as putas se vendem por dinheiro... Algumas querem amor... Se souberes dar-lhes amor nem te cobram... Algumas são melhores que as nossas mulheres. Mas são poucas. Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que encontrares uma boa.
- Mulher???
- Ambas!!!!!
- De que tipo???
- Virgens, santas, putas e idiotas.

(Parece que neste mundo se deseja o impossível e depois as pessoas se frustram. Dizem os velhos e as velhas da praia, que quando já sabem muito ou já não precisam ou já não podem mais. Perguntei-lhe então, antes que saísse: - Olha lá...

Rui Rodrigues

(A foto é do interior de Goiás. Meu amigo disse: - Vá ser gostosa assim lá na puta que pariu... Se ela fosse minha mulher, virava muçulmano pra enfiar uma burka nela e mais ninguém comer. Por isso deixei de ser amigo dele)

A propósito de Republicanos Erectus e Republicanos Sapiens. .

Três coisas de Republicanos. Resta saber se de Republicanos Erectus ou Sapiens. Evidentemente e lógico, que os republicanos devem ser democratas...  


COISA UM
Novo conceito 
filosófico de República

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Rep
ública é uma forma lotérica de sortear mandatos como prêmio, dando o direito aos sorteados de vida nababesca por 4 anos isentos de responsabilidades.
Atualmente o chefe do governo é "Rei-Nan", Um rolo compressor. Deveria ser possível votar-se em Casas Lotéricas, usando um cuponzinho pra marcar as opções. Sorteios anuais para n
ão esquentarem as cadeiras, a modo de revisão. (Pelo menos é o que parece a todo o povo brasileiro).

COISA DOIS
Rep
ública brasileira 
está em choque

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Nunca na história da humanidade, desde o seu início houve, jamais, algum governo eleito democraticamente pelo povo, através de votação, portanto legítimo, que tivesse sequer chegado perto da vilania com que estes senhores da Câmara, do Senado, do Executivo e do STF tem tratado seu povo, traindo completamente todas as leis e comportamentos éticos do bem governar, agindo os eleitos como bando, acobertados pelas leis que eles mesmos distorcem para dar-se a si mesmos o beneplácito da opinião pública, e poderem dizer: "- Somos honestos, porque as leis nos deram a razão".

De outra forma, somente lhes podemos agradecer o nos terem poupado de mortes violentas por perseguição. Mas mataram e matam a população de forma cruel, com laivos de tortura em consequência de seus atos, através do apodrecimento de seus sonhos republicanos, e da deterioração dos serviços públicos. Um condenado dirige o senado, legisladores ditam as leis segundo os interesses daqueles que os indicaram para esses cargos em tribunal superior. Ha conflitos de interesses vis
íveis. Notam-se as lutas e as "tomadas de partido"

Estão em cheque e em choque as instituições, a lei, a Rep
ública!

Não h
á forma, desses que se digladiam, de se explicarem senão distorcendo a lei a cada fato novo de desvios que aparece por denuncias que se comprovam. Impossível continuar negando e mentindo. O povo sabe e como sabemos todo o povo tem seus limites de aceitação.

Que Deus (para quem acredita) ou a Natureza, nos ajudem, porque estamos escrevendo a nossa historia, a de nossos filhos e netos, da nação brasileira.

COISA TRÊS
Mudar sem 
Revolucionar. 
Imagem relacionada

Precisamos de um líder confiável, um Senado confiável, uma Câmara confiável, um STF sem "indicados" mas estes por eleição de um colegiado, para fazer as REFORMAS POLITICAS. Mas precisamos de um líder que atue como "garante" e intermediário...

Parece ser que esse "líder", para ser constitucional, teria que evoluir, ser gerado, surgir de alguém disposto e bem, muito bem conhecido... Nem precisaria ser uma "revolução"... Bastaria que o povo unanimemente fizesse uma votação p
or conta própria, numa conta através de redes sociais confiáveis, e votasse numa figura pública dizendo: "QUEREMOS ESTE PARA PRESIDENTE... Com uma totalidade de votos superior em relação à última eleição, creio que seria viável..

Por vezes, vendo a nossa impossibilidade de mudar o que sabemos ser preciso ser mudado, mas encontramos resistências por desvios de comportamento, chegamos a sentir-nos Republicanos Erectus, muito longe de Republicanos Sapiens que todos almejamos ser um dia. As republicas que temos tido são ainda do tempo dos cesares, ligeiramente temperadas com algumas singelas pitadas da democracia grega de Sócrates... Precisamos evoluir! Saber como dizer não ao que nos empurram, padrão "prato feito", para votar...  

A quem achar viável !!!!

Rui Rodrigues