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terça-feira, 19 de novembro de 2013

O quente e o frio - Divagações!

O quente e o frio.

Somos aparentemente bem adaptados ao calor e ao frio. Mas resta uma dúvida: Somos mais adaptados ao calor ou ao frio?

Se sentirmos muito calor, podemos tirar a roupa para esfriar a nossa temperatura interna, passar o dia na piscina, usar ares condicionados e ventiladores, comer sorvetes, beber muita água e aproveitar o escorregar dos corpos suados para fazer um bom sexo... Mas num forno, assamos e não há como resistir.


Se, pelo contrário, sentirmos muito frio, podemos cobrir-nos com montanhas de cobertores, taparmos todas as entradas de ar, tomar sopas bem quentes, nos escondermos debaixo de edredons e até aproveitarmos a situação para termos uns momentos de bom sexo, e como desprezar uma lareira, um vinho, um tapete macio na sala para não ralarmos nossos joelhos quando aproveitarmos o momento para fazer um bom sexo... Mas nos Alpes, nos Andes, no Pólo Norte ou Pólo Sul, acabada a energia, é uma questão de tempo: Viramos corpos congelados e no futuro seremos descobertos por um aquecimento global e dirão:


- Pessoal! Vejam como eles faziam sexo naquela época... Olhem para isto... Cabeças junto com pés... Coisa que não se viu em Pompéia quando retiraram do solo toda a massa de poeira de vulcão solidificada. A erupção do Vesúvio pegara de surpresa toda a população e aquela poeira moldou os cadáveres, preservando-os para a posteridade. Nas paredes das casas azulejos mostravam cenas de sexo absolutamente explícito, como se fossem histórias de cordel. Já se pichavam paredes naquela época, e nota-se que havia casas de prostituição, mas o número 69 escrito em letras romanas (LXIX), não lhes sugeria mais do que o velho e tradicional papai e mamãe em várias posições, variações sobre a mesma particularidade do tema.


Naquela época não havia fogões, por isso a posição de “fogareiro” não existia. Quem tivesse prepúcio pequeno não ia à sauna, a não ser para ver o dos outros. Quem tinha o prepúcio muito grande não ia por causa do assédio dos que o tinham pequeno. Já as mulheres, tal como hoje, só temiam o tamanho dos seios, se grandes ou pequenos, coisa a que homem nunca deu muita importância (Angeline Jolie tirou os dela e não foi por greve de peito ao marido), porque o fruto proibido, é mais, bem mais em baixo. Quanto a Pompéia, apesar da fama de gostarem muito de sexo, nenhum casal estava trepando na hora do churrasco. 


Detive-me um pouco no tema do sexo, porque sem ele não há descendência. Eu nunca vi um espermatozóide transando com um óvulo dentro de provetas para fazer nenéns quase artificiais, mas não deve levantar nem prepúcio de defunto, nem fazer mulher tremer as pernas, abri-las e beijar loucamente. E foi graças a essa sexanagem toda, ao longo dos séculos, milênios e alguns milhonêmios que chegamos até aqui, discutindo o que parece uma coisa sem importância: O quente e o frio, qual deles o melhor. Por aqueles tempos, há centenas de milhares de anos, o homem já tinha povoado o hemisfério norte e sofria agora uma enorme, tremenda glaciação. Como sobreviver com os campos eternamente cobertos de neve, a caça muito rara, poucos e raros frutos e verduras somente em alguns poucos lugares onde havia apenas alguns dias de verão? Foi um processo de seleção que obrigou à diminuição do tamanho dos grupos. As renas passaram a ser a alimentação básica assim como os peixes, os salmões que subiam os fiordes e os rios para terem seus momentos de transa e procriarem. Que transa triste a dos salmões: A fêmea põe os ovos numa depressão que provoca no fundo dos rios, com as barbatanas, põe os ovos e os salmões machos ficam do lado, observando e brigando para ver quem ejaculará em cima deles... Nenhum contato pessoal, nenhum beijo... Nada... Ainda pior do que transa entre galo e seu harém de galinhas. Só a espécie humana é capaz de transar decentemente nos reinos da natureza e ainda fazer propagandas que para vender sugerem explicitamente o sexo. Sexo não só procria como vende produto adoidado. Não consigo me imaginar, eu e minha mulher, ao vendermos nosso apartamento para comprarmos outro, anunciarmos a venda e no dia marcado abrirmos a porta da garagem, e lá estarmos os dois, transando freneticamente com direito a gritinhos e fingimento de gozo, em cima de uma cama com um cartaz imenso, dizendo: - Já transou numa casa maravilhosa como esta?


Os dias de verão no planeta são mais longos no que se refere a iluminação e calor acima dos trópicos de câncer e de capricórnio, mas na zona tórrida e até bem perto dos trópicos, o calor cansa, queima a pele, as praias se enchem de gente e nem á noite se pode trepar na praia mesmo dentro de água, que não aparece uma criancinha precoce e grite para todo o mundo:

- Olha mãe... Eles são mais divertidos que você e papai trepando... Eles estão trepando dentro d’água e ela está de cabeça para baixo... É o velho LXIX romano aquático, uma modalidade que pode passar aos jogos olímpicos daqui a bastantes anos de aulas de sexo nas escolas, universidades, cozinhas, quartos automóveis e alcovas. Só tenho uma preocupação: Quando o sexo ficar tão banal como calçar um sapato, e a traição deixar de ser traição para passar a ser um direito inalienável dos cidadãos, vamos nos divertir com quê?

Querem saber?

De repente o calor e o frio não têm a mínima importância... E, além disso, indo para a Lua, transar sem a força da gravidade, flutuando na câmara de uma estação espacial, deve ser tremendamente incômodo... Camisinhas cheias flutuando no espaço numa orgia, misturadas com bolinhas de champanhe pode até ter um lindo visual para a comemoração da passagem de mais um ano novo no espaço, mas faltarão os fogos de artifício e as velhas perguntas excitantes e tradicionais:

- Escuta... Olha bem para mim, bem dentro dos meus olhos... Você está me traindo?

Mas mais falta ainda, o não haver necessidade de fazer ou ter que ver uma cara de traíra como a da Ideli Salvatti dizendo:

- EEEEuuuuuuu ?...  Usando helicóptero de serviços públicos ???????... Imagina!!!!!



₢ Rui Rodrigues

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O tempo e “levando a vida na flauta”

O tempo e “levando a vida na flauta”



Há quem se preocupe com cada passo que dá na vida, com cada resposta a estímulos, meça cada passo que dá visando o futuro. Por outro lado, há quem não se preocupe tanto, num meio termo entre a postura anterior e o “levar a vida na flauta”...

Levar a vida na flauta não é pejorativo, apenas um modo de vida, muito comum na juventude, quando não nos preocupamos muito com o futuro. Sempre achamos que o mal de hoje se pode consertar amanhã, muito parecido com o pedir desculpas, ou a absolvição dos pecados toda vez que vão à missa e se confessam. Quem lucra é o padre que fica sabendo da vida de todo mundo...

Isto tem muito a ver com o tempo, como o percebemos e como ele influi em nossas vidas. Para quase a totalidade da humanidade, o tempo é como um rio cuja água passa e não volta, e na qual não existe equipamento, um barco a motor, por exemplo, que nos possa levar nesse rio a uma velocidade maior do que a da água, e nem voltar contra a corrente. Nossas ações se desenvolvem no mesmo ritmo do rio, passando por onde ele passa, sem a mínima hipótese de nos aproximarmos das margens, dar uma pausa, descansar, e voltar ao ritmo da corrente.

No entanto, todos os dias – ou quase todos - conseguimos nos evadir do tempo. Não é voltar atrás no tempo, nem viajar para o futuro no tempo. Simplesmente nos evadimos dele, nos alheamos, e isso acontece quando dormimos. Quando despertamos, parece que o tempo “passou” por nós, e aquele jogo a que íamos assistir na TV já passou porque “acordamos” tarde.

Mas, acordados, tomamos a cada instante a decisão para o segundo seguinte, mesmo que de forma automática, como autômatos, segundo um plano maior que se submete a outro ainda maior e finalmente ao maior de todos, que é viver. Explico.

Traçamos o percurso previamente para sairmos de casa para irmos a uma consulta médica, mas no caminho teremos que passar pela padaria, comprar pão, porque ao sair do consultório teremos que ir aos correios apanhar uma encomenda e na volta, por outro caminho, não passaremos pela padaria. O plano maior é o “viver” cada dia. Para este, tivemos, como em todos os dias de nossa vida, que estabelecer um plano, o melhor que pudemos escolher para o nosso viver naquele dia, visando o futuro. A “automação” é o caminhar até a padaria, ao consultório, aos correios, cuidados ao atravessar a rua, com ladrões de rua, buracos nas calçadas.

Mas uma vez tomadas as decisões, efetivadas as ações correspondentes, o tempo passou, já foi, já era, estão feitas, não há como voltar atrás e desfazê-las mesmo que quiséssemos. Levar a vida na flauta é não nos preocuparmos com nada disso, viver apenas cada dia sem nos preocuparmos com o futuro porque tudo se conserta, se repara, nesse rio do tempo. A única coisa que parece diferente nessa característica temporal são os rodamoinhos.



Os rodamoinhos podem viajar mais rápido do que a água (o tempo), virem de águas que já passamos, mas que jamais poderão vir de águas pelas quais ainda não passamos de volta para as nossas águas, como se vindos do futuro. Esses rodamoinhos são situações que nos parecem idênticas de tão semelhantes. Mas nossa memória nem sempre nos responde como desejaríamos, e quem vive a vida na flauta pode surpreender-se: Passar duas vezes ou três pelo mesmo tipo de momento problemático ou de momento de satisfação.

Mas há uma particularidade fundamental e muito importante no tempo. O tempo não é apenas “o tempo”, aquele que medimos no relógio. Pouca gente sabe disso, mas o tempo não pode ser separado do espaço em que vivemos, do universo. Os dois, tempo e espaço são inseparáveis. E assim como o espaço se encontra mais ou menos comprimido, em função da gravidade, assim o tempo se encontra igualmente mais ou menos comprimido. Tudo o que existe pode mudar de aspecto ao longo do tempo (e do espaço), mas jamais o deixará, nem que seja num pequeno átomo, ou partícula dele, então inidentificáveis, depois de alterados no nível de átomo ou partícula de átomo. Vale dizer que uma vez mortos, continuamos no espaço-tempo por algum tempo de forma identificável (podemos até saber qual o DNA de alguém falecido), mas na medida em que nossos corpos se decompõem, deixamos de ser identificáveis. Passamos a fazer parte do pó da história, do pó do espaço tempo.

E o que levamos da vida? Nada! Nem roupas, nem dinheiro, nem bens, nem memórias. Nada!  Aquilo a que chamamos espírito existe sim, e vive em nosso corpo, mais exatamente em nosso cerebelo. É a “ânima”, a alma, a vida, que vive enquanto vive, desde o nosso aparecimento (nascimento) até a morte, construindo dia a dia o dia seguinte. Cada dia depende do que fizemos no dia anterior. Para onde a alma vai depois da morte do corpo?

Não sei!... Não sabemos realmente. Acreditamos apenas no que dizem os livros escritos. Se formos Vikings, acreditaremos que poderemos ir para o Valhala. Se formos Taoistas, que vamos para um dos 25 mil céus até que um dia nos possamos transformar num rei de jade. Se formos judeus, vamos para o Xeol. Muçulmanos? Para o paraíso. Cristãos? Para o céu. Quem recebe espíritos, por curiosidade, não os tem recebido nem do Xeol, nem do Paraíso, nem dos 25.000 céus do Tao.

Somos crentes do dia anterior, das crenças e tradições do passado, dos rodamoinhos do rio do tempo, que guardamos em nossas lembranças com ou sem fé.  Somos todos 99,9 por cento iguais, mesmo sendo em numero já tão grande como sete bilhões e meio de seres vivos, mas ainda nos julgamos sensivelmente diferentes pela cor da pele, pelas preferências sexuais, pela forma do corpo, pelas preferências políticas. Mas raciocinemos:


Olhemos um grupo de pessoas, todas “diferentes”, a bordo de uma cesta de balão que se prepara para alçar vôo pelos ares... E vamos subindo, olhando para o grupo que ficou em terra... Subindo... Subindo... E a certa altura, não saberemos quem é gordo, magro, negro, branco, índio, judeu, português, Flamengo, brasileiro, presidente, inteligente...

Se Deus existir e não estiver aqui embaixo, perto de cada um ou dentro de cada um de nós, então para ele seremos todos iguais. Sem defeito, sem virtude, caminhando no espaço-tempo, cada dia em função do anterior, construindo um futuro que se transformará em pó.

Carpe diem, mas não na flauta! 



© Rui Rodrigues

Salomé e os presos que se passavam por políticos

Salomé e os presos que se passavam por políticos



Bah, tche... Hoje eu vou falar com a Dilma, que anda tão calada nos últimos dias, mas desta vez é para lhe perguntar como pôde ter amigos assim tão frescos... Eles eram terroristas fortes, brabos, matavam a torto e a direito, quer dizer, a direito e a direito, e poucos de esquerda. Só quando queriam ir para a direita, assim como Máfia mata os delatores... Agora estão presos e reclamando muito.  Dizem eles que lá na prisão estão mais apertados que uva em cacho, mais apertados que bombacha de fresco.. E tem um com uma reclamação genuína... Está Mais ansioso que anão em comício com a sua pressão alta... Quer refresco, ir para casa ficar preso... Se fosse assim, como 40% da população brasileira tem pressão alta, e a carcerária também, iam quase todos para casa.. Prisão não pode ser igual a pimenta em rabo de pobre ou SUS na veia de pobre. Vamos ver se consigo falar com ela.. 

--Trimmm.. Trimmmm... (Ela  não tem telefone celular. Ainda ta no fixo... Ela nem sabe usar celular, nem cozinhar, nem escreve ou faz conta. Ela não faz nada. Só assina. Adora assinar, tche)

-Alô Dilma... Mas bah, tche... Sou eu... Salomé... Estás ocupada?... Não? .. Para quê que te liguei? ... Mas bah, tu não soube ainda que prenderam os teus amigos e os amigos do Lula? ... Aliás... Onde anda o Lula? Ainda procurando o dedo que ele cortou lá na prensa do ABC pra ganhar seguro e não trabalhar? Se ele um dia soubesse que ia ser presidente tinha era mandado colocar mais um – o sexto dedo – só para contar dinheiro...

-Não, tche,... Dilma.. Mas bah.. Claro que estou brincando, mas mais sério que defunto tche... Lula é... Mas também... Sim... Mas está mais rico que Ali Babá e os 40 ladrões antes de dar a sua parte ao pessoal do INSS lá das Arábias.. Não é, tche?..

- Os advogados estão tratando disso.. Sei, tche... Sei.. 61 milhões de reais... Só para os advogados... E Dilma, me diz, tche... De onde sai todo esse dinheiro para advogados? Dos partidos, do teu bolso, da fundação Lula, do bolso deles, do próprio mensalão ?

- Sim.. Tens toda a razão, porque se discordo de ti tu fica mais irritada que noivo com ejaculação precoce em dia de núpcias... Mas que o Lula está rico, está, que os mensaleiros estão todos ricos, também estão, não me venhas com onda artifical de piscina que isso não cola comigo Somos amigas há muito tempo... Mas te liguei sobre a frescura dos presos.. Ainda não me respondeste, tche...

- Ah.. nem ouvi me dizeres isso.. Que não conhecias nenhum deles.. Mas o Genoino e o Zé Dirceu não andaram contigo matando gente, assaltando bancos, raptando embaixadores? Não foi tche ???

Mas.. Mas bah.. A la Pucha... Ela se irritou e desligoum tche . Deve ter ficado mais branca que perna de freira, tche.. Aposto que vai pegar a moto dela hoje à noite e sair voando as trança até o presídio... Esse caso dela com o Genoino e o Zé Dirceu é muito antigo... Amor de bica sempre fica...



RR 

domingo, 17 de novembro de 2013

Cinco Pensamentos, modo de dizer...

Pensamentos, modo de dizer...


  1. A esquerda das prosopopeias, quadros lindos, musicas lindas, grandes e inflamados discursos, promessas mirabolantes, é linda... Linda... Linda.... O poder da esquerda comunista é uma droga, horrível, trucidante, mata esperanças, cala a boca do povo, prende, fuzila, impede a saída do pais, é vingativa, e 90 países já deixaram de ser comunistas neste planeta.. Dilma a tresloucada, Lula o ignorante, mais ainda do que o caminhoneiro Maduro, e a corja que levou ao poder, gostam de poder e se inserem no contexto dos que têm raiva da própria humanidade.. Entretanto vão ficando ricos com as falsas promessas.. Tal como muitas igrejas..

  1. Medidas Provisórias são inconstitucionais - raciocinemos:

    Se a Constituição nacional foi aprovada por comissão específica para o assunto e largamente debatida, o mínimo que se pode exigir é que qualquer alteração seja analisada e aprovada ou rejeitada de igual forma, por uma comissão exemplar... O que é pouco, porque na verdade qualquer alteração deveria exigir um Plebiscito...

    Por isso declaro ser ilegal e anti-constitucional qualquer Medida Provisória que a altere sequer numa vírgula... Já assistimos a Atos-Institucionais, como o AI-5... Será o PT agora favorável a "ditaduras" que tanto odiava? Se for, então eu quero que os generais voltem ao poder, porque prefiro uma de direita do que comunista.. (entenda-se... Sou democrata dos pés aos cabelos, mas entre dois tipos de ditadura prefiro a de direita)
  1. A presidente e o sigilo nos empréstimos e doações a países estrangeiros.
    Raciocinemos:

    Porque razão a presidente teria pedido sigilo para os "empréstimo" e doações ao estrangeiro? O que ela teme? Que o povo não goste? Mas ela não é representante do Povo? E não foi o PT que a elegeu ? Então, quer dizer que ela teme que o próprio PT (aquele do público que a elegeu) não goste? AH... Mas então é uma traidora do próprio PT.... Essa mulher ainda vai responder na justiça, porque não há como entender "segredos de estado" para empréstimos e doações... Isso faz parte da economia, não da política... 

     
  1. James Bond contra Pizzolato o mafioso banqueiro 

    Nos bons tempos de James Bond, uma linda loura levava o Pizzolato até a fronteira da Itália com a Suiça, de carro, para tomar um bom vinho e comer algo como Fondue, raclette (batata e queijo) Bratwurst (linguiça de frango com pão)... Na saída do restaurante, um carro se aproximaria, dois sujeitos sairiam, pegavam o fujão e o levavam até a fronteira da França. Ali mesmo o colocariam dentro de um helicóptero até Calais onde o esperaria um submarino nuclear que o levaria até um porta-aviões onde embarcaria num jato extra-virgem rápido... Chegaria ao Brasil de volta, em 24 horas.. 

    Mas agora me lembrei.. Só temos James Bunda, nosso submarino nuclear não está pronto, os porta-aviões são da segunda guerra mundial e já foram todos furados, e quem governa é o PT... 

    Acho que não vamos conseguir trazer esse cara para cá, a não ser que a Itália nos dê uma lição de relacionamento saudável internacional.. 

    Eu até acredito na Itália... Quando a nossa lei demora muito para resolver os problemas, os bandidos se armam na defesa e fogem.. 




  1. Meus amigos e minhas amigas, estou cada vez mais decepcionado com os nossos "artistas".. parece que só pensam em dinheiro, quando antigamente só pensavam em socialismo... Desfilavam até pelas ruas de braços dados, parecendo todos Stalins e Maos, cujas estátuas jazem por terra ... 

    Agora vemos artistas de plástico fazendo propagandas de empresas de telecomunicações, dizendo que são as melhores, com trens azuis, cheios de gente, quando sabemos que nenhuma funciona direito.. 

    E tem um em especial, cabeludo, que tem sempre a mesma entonação de voz, que faz sempre o mesmo tipo de papel (artista tem que ser mais do que isso).. que anuncia uma carne corrompida financeiramente... 

    Estou dando nota zero e dando um clique para mudar de canal quando aparecem... Se o IBOPE disser que dão IBOPE não acreditem... Eu também não acredito
  2. O amigo Bolívar Lamounier é um lauto apreciador de janelas... 

    É.. Janelas têm um aspecto quando vistas do lado de fora, e outro quando vistas pelo lado de dentro para fora... Se as eliminarmos, somos nós mesmos, aquela parte que não se vê
    , nem de dentro, nem de fora... E isto é grave !

    É bom abrir as janelas, olhar para baixo, cumprimentar quem passa, mas isto a 100 metros de altura numa cidade grande, é impossível..

    Não fosse a NET, falaríamos com gaivotas, urubus, pombos impertinentes e cansados de subir tão alto para fugir do chumbinho das praças...

    E nem adianta falar da janela, a tal altitude, usando um megafone... O pessoal olha, fica intrigado, aplaude sem saber do que se trata - na verdade desabafos da alma - e continua seu caminho apressado para construir não se sabe o quê...

    E o país não muda, nem com milhares de janelas abertas para o mar, para a montanha, para as praças da cidade... Umbigos ficam muito mais perto de cada um e são muito mais confortáveis... 



    ₢ Rui Rodrigues

sábado, 16 de novembro de 2013

Devaneios da semana

DEVANEIOS DA SEMANA DE 17 DE NOVEMBRO 

1 - Lugar de nascença



Se eu tivesse nascido russo, pensaria de certa forma, diferente de se tivesse nascido americano ou mesmo no Brasil, no Afeganistão, na China ou no Vaticano, mas todos temos muitas e muitas coisas em comum. Muito mais semelhanças do que diferenças. É por isso que não posso aceitar raivas milenares ou recentes entre povos. As diferenças não deveriam ter tanta relevância. Uma prova disso são os amores por estrangeiras ou estrangeiros, pela novidade de contactar com as diferenças... É Bíblico, público e característica humana. 

Quem não se lembra, de sua infância, dos sacrifícios dos pais, o suor do trabalho, o cheiro do trabalho para alimentar uma família? Muitas vezes o sofrimento e a decepção estampados nos semblantes, tentando disfarçar? 

Dessas características algumas sobressaem lá pelo Norte de Portugal, onde nasci, e que sinto de igual forma - ou até mais - pelo Brasil...

"O céu é o nosso teto, O Norte é a nossa Pátria, a liberdade a nossa religião"... 

Mas há mais a dizer:

A mim, as verdades nunca doem. Melhor uma verdade por mais dura que seja, do que a mais leve das mentiras... 

E uma das verdades, é que nós, brancos, descendemos de uma espécie negra nascida em África. Essa espécie se disseminou pela Europa, Ásia, atravessou o estreito de Bering e chegou ao Alasca, povoando a América do Norte e do Sul... 

Porém, ainda antes que se tivesse propagado às Américas, exatamente onde a primeira espécie aparecera, na África, e por evolução, essa espécie atingiu o estágio do Homo Sapiens, o homem e mulher mais evoluídos... E essa espécie se cruzou com os antigos descendentes... 

Porque continuaram brancos? por uma questão de adaptação ao meio ambiente... Porque se tornaram amarelos com olhos repuxados? pela mesma adaptação ao ambiente, porém a um bem mais frio... 

Então pare-se com esse ranço de preto e branco e índio e amarelo, porque somos todos iguais... Na espécie!. As diferenças são apenas de cada um.

RR



2 - Efeitos do Maduro... 



Em 2004 voltei de Portugal depois de ter ficado por lá quatro anos. Saí porque verifiquei que as coisas iam mal. A gota que fez entornar o copo, foi uma ministra da Economia "muito bem conceituada" que preferiu vender 60 toneladas do ouro do tesouro, em hasta pública internacional - a administrar a economia, sempre uma ciência que qualquer um acha ser capaz de dominar sozinho... E por essa altura começaram a chegar portugueses da Venezuela, que venderam tudo o que tinham por causa do Chávez... Eram os '''retornados"... Eu passei a ser o "re-voltado". Voltei para o Brasil, e desta vez em definitivo sem sequer aquela "leve esperança" de um dia voltar. 

Agora temos o efeito Maduro... Aqueles portugueses que não voltaram da primeira vez, vão retornar em poucos meses.. E assim como portugueses, também espanhóis, ingleses, franceses, americanos.. Todo mundo! Já vi disso... 

http://www.noticiasaominuto.com/pais/129202/portugueses-reforcam-cuidados-para-se-protegerem-na-venezuela

Maduro é só um motorista de caminhão, imaturo, raivoso da capacidade empreendedora, ignorante, inculto, que quer ser "alguém" na vida mas nunca vai conseguir... 


3 - Internem essa louca !!!!!!!!!!


Até pelas expressões faciais se nota que a presidente não anda bem, não regula bem, ou tem um parafuso a menos, talvez até desde nascença... Os olhares são de loucura. Já vimos isso em Hitler... 

Iria descrever o estado de loucura com palavras próprias, mas prefiro endossar as do amigo Paulo Carneiro, que faço minhas.. Diz ele: 

"... não consigo esquecer a defesa feita pela DIlma dos esquemas de desvio de verbas públicas em obras federais. No mínimo a presidente(a) fez apologia do crime organizado. Disse em outras palavras como justificativa que aquilo que importa são obras prontas para apresentar na sua campanha eleitoral rumo á reeleição. Sejam obras superfaturadas, de baixa qualidade, com vida curta ou pela metade. Finalizou lembrando só o Congresso tem poderes para suspender essas obras. Nas igrejas dos mensaleiros ela manda, se não manda, compra. QUE PAÍS É ESSE? "

Evidentemente, temos um caso grave que deve ser analisado: Ou pela agressão às leis nacionais por uma presidente, com apelo concomitante à aviltação da moral e da ética, e isso é caso de justiça, ou então por uma comissão médica da qual façam parte médicos com tradição em honestidade, moral e ética... Cubanos não servem. 

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2013/11/09/interna_politica,468892/dilma-classifica-como-absurda-recomendacao-do-tcu-de-suspender-obras-do-pac.shtml

Eu não sabia que médicos cubanos já vinham enjalecados, isto é, com jalecos !!!
Não admira eu não saber, mas imaginei que cada um DEVERIA VIR  com seu jaleco, estetoscópio, sapatos, cuecas, meias, caneta esferográfica...

Mas não !

Nosso governamento importou jalecos ! Claro que os jalecos chineses são mais baratos. Quem não sabe disso? Mas por qualquer deficiência neuronal, compraram os jalecos de Cuba... Bom. Menos mal, já que nossa industria têxtil deve ser uma meleca para quem aspirações de transformar este país num paraíso comunista, coisa de que cerca de 90 países já desistiram... Mas como que o nosso governamento desrespeitoso não sabia que iriam custar o dobro ????

São coisas de uma Pandilha chefiada por um Padilha !

RR

4 - Deus anda interferindo pela terra ? 



Para quem ainda acha que Deus interfere diariamente nos destinos do Planeta Terra - e cada um tem o seu, mesmo que não tenha -  Pense nas catástrofes que estão acontecendo mundo afora... Não é fruto de uma teoria conspiratória divina... Apenas a evolução de um sistema planetário, certamente cíclico do qual nossa humanidade é simplesmente uma passageira comum, talvez até incomum, mas nada mais do que isso.

Deus - para quem acredita - Não interfere em sua Obra que foi feita de forma perfeita, auto-sustentável, e não castiga ninguém aqui por sua índole ou determinação...

Somos nós que nos castigamos a futuro por nossas ações do presente, ou porque não estudamos ainda o suficiente para nos prevenirmos contra os "humores" da natureza.

A natureza é como uma criança: Age sem se preocupar com o que digam dela...


RR

Relembrando Chico Anísio - (Salomé)

1 - Salomé e a exumação de corpos



Hoje vou ligar para a Dilma, para lhe dar os parabéns pela exumação do corpo do João Goulart. S. Borja não era lugar mesmo para ele, porque lá faz muito frio. Brasília é um lugar mais quente e deve ficar muito mais quente em breve...

Trimmm... Trimmmm... (ela não sabe usar celular...O toque é de telefone fixo)

- Alô? Dilma? Mas bah, tchê... Estás mais magra... Perdeste bastantes neurônios com essa coisa toda da inflação, mensalão, né? A inflação sobe e a gordura baixa...
- Não... Não... Não te irrites, guria, pareces cordeiro guacho, daqueles que não sabem quem é o pai, sempre ausente, e a mãe morreu... Calma guria... Te liguei para te dar os parabéns pela desarrumação do corpo do Goulart. Vocês eram muito amigos, né?
- Sim.. Sim.. Não precisas agradecer... Ah, foi ele que te colocou em contato com o Fidel Castro... Então estás pagando favores, né ? A família vai ganhar uma boa grana de indenização... Um grãozinho de chumbinho e já está, né? Vai dar envenenamento na certa.. Mas tu não vais levar nada por fora, né, tchê? Só ideologia...
- Não pensei nada.. Estou afirmando que tu não levas bola... Só na Copa e na inauguração de cada estádio de futebol... Mas precisas chutar melhor os resultados do PIB, da Inflação, dessas coisas de economia que não é mesmo o teu forte... O povo não gosta.
- Claro que entendi, Dilma.. Mas tchê, me ademirei que não pusestes os mensaleiros a segurar o caixão do Goulart... Como são treze por enquanto, podiam ter se revezado nas alças, e o Zé Dirceu timonava os doze apóstolos...
- Como não houve mensalão, Dilma? Não foram vocês que elegeram os 9 dos 12 ministros do Supremo? E eles não condenaram as duas dezenas e mais alguns? Não vais me dizer que eles desobedeceram ordens porque ninguém acredita...
- Não sabes de nada.. E o Lula também não... Vindo de ti, tchê, nem me admira que não saibas de nada.. Não sabes de nada mesmo..
- Não te irrites, tchê.. Na...

Desligou... Ela é muito estourada tchê... Ultimamente anda insuportável. Tem que trocar o assento da moto... Nem me deixou falar sobre o Celso Daniel...

₢Rui Rodrigues


2 - Salomé – Mensalão





Mas bah, tchê, que hoje vou ligar para a Dilma para saber sobre a prisão dos mensaleiros... Sei que ela vai ficar irritada, mas acho que posso controlar, convidando-a para um “chá de moto”: Convido uns empreiteiros de estádios de futebol, e cada um trás uma moto para ela...

Trimmmm....Trimmmmm... (ela não sabe usar celular, por isso sempre atende de telefone fixo)

- Alô, tchê... Dilma? ... Sou eu... Salomé, tua amiga lá do Rio Gran...
- Sei que sempre te lembras de mim, desde os tempos das minas e daquela energia toda do Rio Grande... Hoje as minas e as energias andam meio baixas, né? Os gaúcho tudo, anda mais angustiado que barata de ponta-cabeça, né?
- Ta... Não falta de apagão, mas apaguinhos tem de montão, né...
- Ta bom... Não vou discutir contigo. Não te quero ver contrariada como gata a cabresto, tchê...
-Olha, tchê.. Te liguei para te dar minha solidariedade – não te zangues com o nome solidariedade que não tem nada a ver com a magrela tua concorrente – pela prisão de teus amigos, os ex-terroristas Genoino, Zé Dirceu....
-Não te zangues... Já sabemos todos que não são teus amigos, nem do Lula, que aliás vocês nem sabem ainda que existe mensalão, né ? Trilegal, como o esquecimento ou a ignorância resolvem tantos problemas.. Dá até vontade de nos esquecermos que devemos aos bancos... É só chegar no gerente do Banco e dizer: Não sei de dívida nenhuma minha, isso nunca existiu e pronto... Livramos nosso nome da Serasa... E se o gerente não concordar, chamamos os juizes que esses nos livram logo. Basta ter uma estrela na vida, né? Vermelha...
- Não.. Dilma.. Sem gozações... Tchê.. Mas bah que tem hora que parece que tu não entende, tchê...
-.. Sim.. Sim.. Só não entendi como que vocês do PT nomearam 9 dos 11 juízes e mesmo assim eles condenaram a prisão os vossos amigos... Será que a intenção era condená-los mesmo, tchê?

- Hiiiiii... Desligou... Logo agora que a conversa ia ficar interessante, tchê... E nem lhe falei do novo time de Brasília, o “Mensaleiros 171 XV de Novembro Futebol Clube”, fundado na véspera do dia em que os 23 foram mandados cumprir pena com camisetas listradas de preto e branco, listras horizontais...

Ela anda impossível nestes dias de TPM ministerial... Nunca mais chega à menopausa..

₢ Rui Rodrigues



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O mercado de drogas. Como combater.

O mercado de drogas. Como combater.

Sei o que todo mundo sabe, vejo o que todo mundo vê, sinto o que todos sentem: O mercado de drogas tomou conta das cidades, os governos estão completamente impotentes para impedir, o dinheiro das drogas deve comprar muitas coisas porque é um mercado muito rico, e onde aplicam os lucros? Apenas em comprar mais drogas, é pouco. Devem estar comprando a moral de policiais, de generais, de políticos e provavelmente em algum lugar do mundo já elegeram seus presidentes. A lei explode em miseráveis interpretações, a moral e a ética se transformam numa urna crematória cujas cinzas são jogadas na privada.

O que está dando certo - ou errado – nesse mercado de drogas?

  1. Fluxograma do sistema

O “sistema” de cultivo da matéria prima, a produção, o transporte e a distribuição de drogas, é muito simples, mas devemos olhá-lo como se fosse um chapéu de chinês. Aliás, como se fossem muitos chapéus chineses, um para cada tipo de droga para cada centro de cultivo da matéria prima, como na imagem a seguir. De notar que o grau de complexidade aumenta da ponta do chapéu até a sua aba. Quanto mais longe da ponta, mais difícil de controlar.




O que a imagem nos diz, é que em algum lugar do mundo se cultiva a matéria prima (a ponta do chapéu). O produtor distribui sua matéria prima para “fábricas” de produção da droga (ele mesmo pode cultivar e produzir) e dessas fábricas saem as drogas prontas para uso ou para serem “beneficiadas” nas cidades, onde se instalam os pontos de distribuição (venda). Para cada produtor, uma rede com vários fabricantes, cada um com vários distribuidores, cada um com vários traficantes que as vendem pelas ruas das cidades do mundo.

  1. Como eliminar o sistema, ou reduzi-lo a tal ponto que seja “aceitável” pelas populações?

Se ninguém se incomodasse com as drogas, o problema estaria resolvido, o crime invadiria as cidades que ficariam reféns dos traficantes. Por algum tempo eles permitiriam que alguns de nós não usássemos drogas. Depois obrigariam todos a usá-las. A ambição humana em qualquer campo das suas manifestações, como religião, política, riqueza, etc, funciona dessa maneira: Quantos mais melhor, o infinito é o limite. Mas não é por aí o caminho nem do crime, nem dos cidadãos.

Criar cidades especificas para drogas ou bairros para drogados não resolve o problema. Os bairros seriam tomados um a um pelos traficantes,

Atacar, controlar, os pontos de distribuição e venda parece impossível. São tantos, com tantos “chefes” de tráfico, muitas vezes se desconhecendo as rotas de chegada das drogas, que é humanamente impossível controlar. Se parte de uma cidade é controlada pelas forças da ordem, os traficantes vão para outros bairros, mudam de cidade. O problema deles não é ter ou não ter dinheiro, e são tantos os pontos de venda, os bairros, os traficantes, que não haverá dinheiro público suficiente para cobrir todos os pontos, e o dinheiro da iniciativa privada não costuma ser utilizado para cobrir esse tipo de falta de verba pública.

Interferir nas rotas desde o local de fabricação e distribuição até os pontos de venda nas cidades, é infrutífero... Não se controla grande coisa, por que são muitos os métodos de transporte, desde vasos de flores despachados de avião, passando por estômagos cheios de pacotes de plástico cheios de drogas, por interiores de cadáveres trasladados, barcos que desovam latas perto de locais das costas marítimas, portos, aeroportos, rodas e fundos falsos de automóveis... Este setor ocupa aproximadamente o mesmo numero de cidadãos envolvidos quanto os pontos das cidades. Quer na distribuição nos pontos de venda, quer desde a fabricação à distribuição, o sistema envolve a compra da moral e da ética, por parte dos traficantes, das forças políticas e de servidores públicos das nações. Sem a cooperação mútua, o tráfico não existiria. O alto lucro das drogas compra qualquer coisa, desde pessoas corruptíveis, a armas e pontos de comércio. 

O ponto mais fraco do sistema de drogas são as plantações, por serem localizadas, com relativamente menos “funcionários”. Plantações de Coca, plantações de heroína, de maconha, se bem que maconha para muitos não seja considerada droga pesada. Seu custo é inferior ao de heroína e cocaína, mas se estas duas drogas acabassem, o preço da maconha iria aos céus em flecha. Mercados funcionam desta forma. Como acabar então com as plantações?

Parece que não acabamos de redescobrir a roda... O raciocínio é lógico. E somos levados a pensar facilmente que, se os pontos de plantação não estão sendo atacados, é porque há gente por importante nos governos das nações que as impedem de atacar o tráfico de forma frontal na origem dos problemas: As plantações. Quando os EUA invadiram o Afeganistão, na época o principal exportador de heroína e ópio, exultei, mas aparentemente nada mudou. Filmes de Hollywood chegaram a sugerir que membros do alto escalão das forças armadas estivessem unidas ao tráfico, transportando heroína dentro de caixões ou cadáveres de soldados americanos abatidos em combate. Uma das coisas mais absurdas que nos passa pela cabeça é: Como que países muçulmanos produzem drogas se o bom muçulmano nem bebe bebidas alcoólicas?  A resposta parece ser simples: Porque crêem que as drogas derrubarão os “infiéis”... E não deixa de ser verdade, só possível com a cooperação ou omissão das forças de ocupação, as quais, aparentemente, não estão lá para evitar o cultivo da papoula. 

Mais uma prova do interesse dos próprios governos em dificultar o ataque a plantações de matéria prima para as drogas, e de que isso é um problema do “Ocidente”, que derrubará o capitalismo e os EUA, é o presidente eleito da Bolívia, um “cocalero”, pessoa que cultiva, transporta ou vende folhas de coca. 


  1. O combate efetivo às drogas.
Uma das desculpas que dão para a dificuldade de controlar o tráfico é a enorme extensão das fronteiras, mas podemos garantir que se os governos estivessem interessados, umas flotilhas de Drones estrategicamente espalhados em ações de vigilância e destruição de alvos poderiam resolver o problema, aliados a uma vigilância por satélites e forças terrestres, aéreas e navais, como se fosse uma guerra. E deveria ser uma guerra!... Porque atualmente parece mais uma desculpa dos governos para distribuírem verbas públicas por órgãos públicos: Nenhuma das medidas que estão sendo tomadas ao redor do planeta são realmente efetivas. As plantações não estão sendo atacadas. 

Existe tecnologia, as forças armadas das nações estão quase todas em fase de descanso bélico, e estão sendo pagas. O mesmo acontece com os serviços de espionagem. Seria natural que se dedicassem à destruição de plantações, mas há algo que “emperra” a decisão de iniciar este tipo de ofensiva. O povo deseja isso, mas nem lhe perguntam. O sistema político que temos prescinde da opinião popular, o que os tornam ditatoriais de forma disfarçada. Se estivessem unidas, as nações acabariam com o tráfico de drogas.


Não é apenas o governo e os políticos do Brasil que são corruptos. São-no de certa forma ativa ou cooperativa ou mesmo omissa, em todas as partes do mundo. Não como uma teoria da conspiração, mas como decorrência das malhas da rede de lucros fáceis com pessoas controláveis através das drogas, que lhes dão os ingressos financeiros inerentes ao “negócio”.

O mundo tem conserto, tem remédio para todos os males. O que falta são duas coisas: Vontade popular de caminhar até à sede dos governos e lhes dizerem que querem acabar com as drogas, e vontade política dos governantes que elegemos para nos “representarem”...

Alguns certamente já representam traficantes e produtores de drogas.

© Rui Rodrigues

Se de seja ser ouvido(a), ter voz ativa no governo, leia http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/ 
   

sábado, 9 de novembro de 2013

Crônicas de Cabo Frio (O E-mail do meu velho tio francês).

Crônicas de Cabo Frio
(O E-mail do meu velho tio francês).


Eu não tenho nenhum tio francês. Se tivesse seria inglês, mas o sujeito é um dos poucos franceses que conheço, que não tem o nariz empinado. Chamo-o carinhosamente de tio, porque aos 75 anos de idade ainda chega a ter torcicolo só de se virar para olhar uma bela francesinha com lábios fazendo biquinho quando dizem “Je t’aime”...

O tio era socialista e agora é não sabe ainda o que será. Anda enraivecido com os impostos na França, com as perspectivas futuras de um socialismo que se demonstrou mais nazi-capitalista do que se poderia imaginar algum dia. Arrebentaram com os serviços sociais franceses, o povo economiza em tudo como se fosse nos velhos tempos da segunda guerra mundial e não conseguem manter as “vitórias” do passado. Pior ainda, vêm a Alemanha cheia de dinheiro, com uma economia fortíssima, e quando vão ao Panteón ver o túmulo de Napoleão, já há quem reze por uma nova revolução francesa, desta vez para implantar de uma vez por todas o tri-termo “liberdade, igualdade, fraternidade”, tão falado e tão pouco usado. Para ele o mundo está ficando cada vez mais complicado, o champanhe impossível de comprar, as Coquilles-St Jacques cada vez mais envergonhadas nos pratos de acepipes dos restaurantes do Quartier Latin. Em alguns podia até comer uns escargots nos bons tempos, e não raro levava umas meninas simpáticas para transar no Maxims, na boa e velha rua Censier.  ‎Sempre sob as vistas da Catedral de Notre-Dame, construída lá pelos anos de 1212. Onde estava a França? O que fizeram com ela?  Já nem as ruas se lavavam com jatos de água, porque a água estava muito cara. Estava quase ao preço do vinho. Um dia lavariam as ruas com vinho, e tomariam porres com água.

Meu tio francês, o Gilles Gorge D’Auvergne iniciara seu e-mail pela política provavelmente para que eu tivesse uma noção do “estado” geral da nação e de seu próprio estado de espírito, mas o assunto era outro. Queria vir para o Brasil. Parece que o estou vendo falar com aquele seu sotaque de “francêsguês”: Dizia-me:

“As mulheres recatadas, essas não sei onde andam. Não é que não existam, mas não consigo encontrar nenhuma adequada ao meu desejo. As que encontro são todas da minha idade ou mais velhas. Aquelas das quais se podia esperar um certo recato, um pouco de amor, romance para levar pelo menos por um par de anos, sem correr o risco de sentir o perfume de outro macho ao beijar-lhes as coxas, ou ver escorrer esperma antes que as penetrássemos, naqueles encontros de supetão, às pressas... As mais dadivosas agora competem com as putas e quase não se diferenciam umas das outras. Para as putas é uma competição desleal.

Para as dadivosas, a prostituição tinha que acabar para não serem confundidas com as putas. Algumas perguntavam se podiam levar uma amiguinha e ficavam lá, se beijando uma à outra. Ele transava com as duas, mas era diferente de antigamente. Maridos já nem se importam se as mulheres transam por fora, pais e mães, idem. Dizem que o negócio é ser feliz. Acabou-se aquele espírito de aventura sexual em que se saía com a mulher dos outros, ou a com a filha santinha preservada com todo o esmero dos dentes dos lobos-maus... Esse tesão do “perigo” acabara, e o sexo fora banalizado. Por isso queria vir para o Brasil. Segundo ele, as brasileiras são mais “família”, mas amorosas, mais compreensivas. Queria casar.

Fiquei preocupado com o velho tio. Aos 75 anos, querendo casar, mudar de vida, vir para o Brasil, encontrar um amor... Isso era aventura pura. O velhinho ainda ia partir o coração de muitas mocinhas. Eu não acreditava realmente em suas tão nobres e límpidas intenções. Além do mais as coisas por aqui também já andavam mudando muito. Não sabia se ele encontraria o que buscava. Mandei-lhe um e-mail de volta, perguntando em que estado ele pretendia viver. Disse-me que pelo clima, o melhor seria Cabo Frio, além de que ficava perto do Rio de Janeiro, e tinha muitas variedades de peixe e mariscos. Queria construir um barco e velejar para suas pescarias.


Chegou semana passada. Fui apanhá-lo no aeroporto e à noite, depois de o levar para a pousada de uma amiga minha, o apresentei a umas amigas de bom caráter. O velhinho fez o maior sucesso. Elogiou o perfume das mulheres, a simpatia, os sorrisos francos. Senti que ele teria bastante tempo ainda para escolher a que lhe arrumaria as flores no caixão...

Mas pelos vistos, Gilles Gorge chegou bem disposto, alegre, pronto para uma nova vida. E nós teríamos tempo para trocar algumas idéias. Eu aproveitei a oportunidade e fiquei aquela noite em Cabo Frio na pousada da amiga. Provavelmente ficarei alguns dias. A vida é uma criança, Gilles é um neném, eu sou um recém–nascido e as mulheres são todas meninas bem dispostas, cabeças feitas, descomprometidas e com larga experiência na vida.

Segura peão, que o mar não está morto e a tainha está pulando! Vamos ver como meu tio francês se comporta por aqui...



© Rui Rodrigues