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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Onde quer chegar a Globo?

Onde quer chegar a Globo? Quem é o "programador da grade" ?


Séries e filmes só expressam violência e desvios de comportamento (será que o povão que a assiste pensará que nos EUA só tem violência e loucos?) Já não estamos cheios de ver violência? É muito programa violento para tanta violência que temos por aqui. 

Novelas têm como tema central o mundo gay, com violência e desvios de comportamento à mistura, muita gente louca, e as novelas que antigamente faziam apologia da "esquerda" devem estar fazendo muita confusão na cabeça da plebe: Como é possível que o tipo de governo que sempre quiseram esteja governando, tendo ela (nós) uma vida tão caótica como a que temos? E provavelmente devem estar se perguntando: A MODA AGORA É SER GAY? Acho que muita gente deve experimentar para ver se e bom...

Globo, a gaiola dourada das loucas? E essas notícias "amaciadas" para o governo, sua contribuição nas eleições... Miriam Leitão aliviando a barra dos desperdícios do governo (anda sumida porque não tem muita explicação para os fatos nem os comenta como deveria, talvez porque não seja economista... É no que dá a Globo colocar pessoal sem qualificação técnica para os assuntos que "jornaleia"). J

ornalista falando sobre o tempo, em vez de um meteorologista, nem precisava aparecer... Vemos isso em sites de meteorologia e é ridículo ouvir que "vai chover na área verde aqui no mapa, ó"... Vai fazer calor nas áreas amarelas, ó.... E há quem tenha propensão a apontar o dedinho indicador...

Abre o olho Globo.. Estás ficando para trás e dinheiro na mão, só, é vendaval... Precisa algo mais para ficar no poleiro de cima. 

uma auditoria interna faria muito bem para "enxugar" o efetivo e as contas. O contador deve ter um trabalho danado...

® Rui Rodrigues 

Petrobrás- duas coisinhas....

CALCULADORAS À MÃO...CAI NO REAL, CAI NO REAL, BRASIL !!!!


Só imaginem os 3% das propinas sobre os preços SUPERFATURADOS e os TERMOS ADITIVOS CONTRATUAIS, acrescidos das perdas das refinarias na Bolivia, mau negócio em Pasadena e na Argentina... Mais o SUPERFATURAMENTO...
Botem aí no miudinho 1.000.000.000.000 DE REAIS !!!!!!!!!
MOLE MOLE !
Agora somem com as obras do PAC, com a obra em Cuba do porto Mariel, com as obras dos estádios para a COPA, com as doações a governos estrangeiros de mão beijada, as benesses às empresas distribuidoras de energia elétrica... Nossa... Vou parar, mas vocês podem continuar com Caixa, BNDES, etc...
DILMA DISTRIBUIU DINHEIRO A RODOS QUE ALGUÉM LHE DEVOLVEU EM PARTE !!! CADÊ A GRANA ??????????

Faliu o BRASIL.. Não foi apenas a Petrobrás...

Vai tomar.... Champanhe com guaraná, Presidienta!
Quer dizer que a mamata estava tão assegurada que nem plano B a Petrobrás tinha... Pensavam que quem admitia e demitia era apenas o PT e a presidienta...
Cargos perenes, mamata perene... A diretoria ia se demitir de uma vez só, demonstrando que a empresa era uma merda da qual se tirava dinheiro e que quando pára de dar dinheiro fácil, já não presta e se joga fora...
A presidienta entende muito é de terrorismo! Assaltar Bancos, petroleiras, raptar embaixadores... Quem sabe até, degolar como os da ISIS...
Cai fora, nojenta !!!!! Cai fora....


® Rui Rodrigues

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Maya e o elefantinho.

Maya e o elefantinho.

Tenho duas netinhas. Uma eu vejo sempre que podemos e é real. A outra é igualzinha a ela, mas faz parte de minha saudade, de minhas lembranças. De vez em quando vivemos histórias fantásticas juntos.

Como esta, por exemplo...

1.    Maya e um elefante numa ilha 



Numa viagem a uma ilha do Caribe, perto de Puerto Bolívar, no norte da Colômbia, o navio em que viajava partiu de repente e ela ficou sozinha na ilha porque se tinha afastado seguindo um pequeno elefante que se banhava nas águas do mar. Ele era muito engraçado, parecia uma criança que pela primeira vez tinha visto o mar. Sua mãe e a avó, ambas a bordo estavam desesperadas, mas o capitão do navio não voltou atrás para apanhá-la alegando que não tinha ordens para voltar atrás, nem combustível. Se o fizesse não chegaria ao porto mais próximo no trajeto previsto que era em Curaçao. A única coisa que ela tinha era um pacote de biscoitos e uma garrafa de água em sua mochila, umas conchas que apanhara para mostrar ao avô, um estojo de pintura e cinco reais que a mãe lhe dera e que era para gastar se precisasse de alguma coisa. Quando Maya se deu conta que o navio zarpara, vendo-o passar ao longe, logo pensou que estava sozinha e que tinha de sobreviver até o navio voltar. Podia ser que desse a volta, e ali ficou esperando. O elefantinho fez-lhe companhia todo esse tempo, cheirando a bolsa por causa dos biscoitos. Não havia mais ninguém na ilha. Estavam sós. Ao longe o navio que era tão grande, agora não passava de um pequeno ponto longe, muito longe na linha do horizonte. Em seguida desapareceu e veio a noite.



Quando amanheceu, o pequeno elefante começou a empurrar Maya para o mar. Maya não queria ir. Depois de várias tentativas, Maya acedeu. O elefante entrou na água e Maya montou nele. Maya sabia nadar, e o elefantinho também. Pensou que o elefantinho só queria se divertir, mas quando se deu conta, já estavam a uns cinqüenta metros da praia. Maya não entrou em pânico. Nada disso. Cada situação era uma situação. Ainda tentou dar umas palmadinhas numa das orelhas do elefante para que ele virasse no sentido da praia, mas parecia que Trombeta não a escutava. Ela falhou-lhe na orelha:
-Volta elefantinho senão a gente vai se afogar! Volta elefantinho...
Mas ele não a entendia. Pelo contrário. Borrifava-lhe água com a tromba e lá foram oceano adentro. A partir daí ela começou a chamá-lo de “Trombeta ”.

2.    Krill, a baleia assassina, se junta a Trombeta e Maya.


Há varias espécies de baleias, mas aquelas redondinhas, brilhantes e lisas, malhadas de preto e branco, matam para comer. As grandes só comem pequenos peixes distraídos, e um tipo de camarão muito pequeno, vermelho chamado de krill. Ela apareceu de repente bem em frente a eles, e abriu a bocarra enorme cheia de dentes para comer a tromba de Trombeta , mas ele deu um grito que parecia uma trombeta e pareceu ter assustado a baleia, mas para surpresa dos dois, ela pareceu sorrir e começou a assobiar imitando a trombeteada do Trombeta .  Fizeram amizade os três. Maya porque tinha dois bons companheiros.Trombeta  porque Krill lhe trazia peixes para comer e saciar a sede (peixes chupados têm água e não é salgada) e Krill porque se encantava com as trombeteadas de Trombeta  e de vez em quando ainda lhes dava um empurrão. Parecia que iam de lancha e Maya tinha que se agarrar às orelhas de Trombeta  para não cair. Mas nada de enxergar terra. Nadavam sem saber para onde iam, e já se haviam passado dois dias. Os biscoitos de Maya tinham acabado.

3.    O pára-quedista


Ploft! Foi o que os três escutaram e pararam de nadar, justamente quando Maya mais estava gostando. Ela estava segura entre o Trombeta, seu amigo elefante, e Krill, sua amiga orça, que nadavam lado a lado, Maya no meio dos dois. Olharam para trás e havia um pára-quedas no mar. Parecia vivo, até que levantando uma ponta do pára-quedas emergiu a cabeça de um garoto de seus oito anos que os olhou primeiro assustado, depois admirado, arregalando os olhos. Krill voltou-se e começou a nadar em volta do garoto, mas Maya e Trombeta gritaram bem alto e Krill entendeu que não era para fazer mal ao garoto. Então a baleia orca se aproximou bem devagar dele e carinhosamente o empurrou até bem perto, ao alcance da mão. Ele se soltou do pára-quedas, enrolou-o e disse:
- Chamo-me Beto... O avião em que viajava caiu lá atrás e eu e o piloto saltamos de pára-quedas. Não sei onde ele foi parar, porque depois que saltamos não o vi mais. E que coisa é essa de você estar com uma orca e um elefante no meio do mar? Nunca vi disso!



Maya então explicou toda a história desde a ilha em que fora deixada pelo navio fujão até seu encontro com Krill, a orca assassina. Ficaram amigos e agora já eram quatro. No dia seguinte, Beto desenrolou o tecido do pára-quedas e se cobriram para se protegerem dos raios de sol. Maya e Beto ficavam sempre em cima do Trombeta que agora era um excelente comedor de peixe. Conversavam muito. Beto contava sua preocupação com o piloto e com seus pais que não sabiam onde ele estava. Era exatamente o que Maya pensava também. Imaginava sua família procurando por ela. Se vissem um avião, teriam que fazer sinais. Krill, a orca assassina não parava de trazer peixes para o grupo. Quem comia mais era o elefante que estava sempre alegre. Para dormirem, faziam turnos. Enquanto Beto dormisse, Maya não dormia, e assim fazia Beto. Beto dividiu com os amigos o lanche que trazia na mochila junto ao peito. Havia só dois pacotes de biscoitos doces e duas embalagens de leite de chocolate. 

4.    O submarino



   
Já se haviam passados seis dias e continuavam todos no mar. Beto e Maya estavam admirados como o elefantinho Trombeta não se cansava. Ele era forte, mas depois que repararam que ele não nadava. Ele boiava e o que os fazia afastar-se da costa, mar adentro, alto mar, eram as correntes, que são grandes quantidades de água que se movem porque têm temperatura mais fria e vêm dos pólos onde o clima é muito frio, gelado. Há uma que se chama corrente do Golfo e de tanto se afastar do pólo, virou corrente quente. Aqueceu-se. Estavam exatamente viajando nessa corrente. Krill a orca estava caçando peixes para trazer para o grupo, o elefantinho sempre rindo estava boiando com Beto e Maya no dorso, quando de repente surge um submarino estranho, todo de vidro e aço.
 Apareceram dois homens e duas mulheres vestidos de preto com roupas de mergulhador. Tinham uma caveira branca desenhada no peito, e não se viam os rostos. Só uma parte. Maya e  Beto se olharam e se agarraram um ao outro. Maya perguntou-lhes: - Quem são vocês?
Beto mesmo respondeu: - Acho que são piratas. E falando mais alto, perguntou: Vocês são piratas?


Uma das mulheres disse: - Vocês são Beto e Maya, não são?
- Somos! Disseram as crianças. – Como sabem o nosso nome?
- Porque temos radio e televisão aqui dentro do submarino. Estão todos procurando por vocês... Subam a bordo!
- E o Trombeta e a Krill? Perguntaram juntos.
- Temos lugar para eles, disse um dos homens. E fez um gesto. Logo em seguida um guindaste desceu um cabo com um gancho enorme. Dele saiam umas cordas com umas esteiras de pano forte presas. Enquanto as crianças subiam a bordo já Trombeta e a orca eram içados. Krill foi para um tanque lá dentro fazer companhia a duas tartarugas e um peixe elétrico. Trombeta foi para um cercado junto com dois esquilos, uma águia e três coelhos.

Sem querer, Maya escutou um dos homens dizer para o outro: - E então? Entregamos os garotos ou pedimos resgate?


1.    O submarino voa.


Já no beliche lá no fundo do submarino, Maya contou para Beto o que tinha ouvido. – São bandidos! São bandidos! Disse Beto.
Maya contestou: Não!... Não... São piratas. Eu sei que até já tive um aniversário de piratas e eles costumam fazer visitas á praia de meu avô. Alguns são legais. Outros não. Um dia deixaram um balão daqueles que flutuam preso num barbante a uma pedra. O balão era uma cara. Isso foi de noite. Quando escavamos debaixo da pedrinha que segurava o balão, eu meu avô e meu tio Beto - meu tio também se chama Beto -  os piratas tinham deixado lá uma caixa de bombons pra mim.
- E então que fazemos? Perguntou Beto.
- Nada... Vamos esperar para ver o que fazem. Se houver algum celular por aqui ou computador, nós nos comunicamos com minha mãe, e eles vêm nos procurar. Vão trazer aviões, submarinos e barcos de guerra.


Já era o sétimo dia que Maya estava longe da família. Mas não chorou! Sabia que tudo daria certo. Era apenas uma questão de tempo. Almoçaram na mesa do comandante e dos ajudantes dele. Gostaram muito da sobremesa: Bolo com cobertura de doce de algas com framboesas e chantili. Na mesa não eram muitos. Uns sete ou oito. Depois de almoçarem foram levados para a frente do submarino, debaixo de uma cúpula de vidro e viram o fundo do mar cheio de corais, peixes, tartarugas. Depois foram visitar seus amigos, o Trombeta, o elefantinho, e Krill a orca que de assassina não tinha nada. Ambos falaram com eles em sua língua – trombeteadas e silvos, e pareciam muito felizes e bem alimentados. Finalmente, pelo entardecer, o submarino foi à superfície, emergiu. Tinham ficado imersos aquele tempo todo e não tinham sentido nada. Logo que o submarino emergiu mandaram que se sentassem numas cadeiras, lado a lado. Então uma cúpula baixou, uma haste de metal subiu, ouviram o som de um motor e logo estavam voando. Havia um helicóptero disfarçado no próprio submarino que podia soltar-se e voar. Além deles estava um piloto e um co-piloto ambos vestidos de preto com a caveira branca no peito.    

2.    De volta à ilha

Em menos de uma hora já estavam na ilha. Desembarcaram do helicóptero. O piloto disse para Maya:
- Você não lembra de mim, mas eu lembro de você! De vez em quando você vai lá na praia do Peró, não vai? Maya assentiu com a cabeça. O pirata continuou:
- Você é uma menina muito legal. Eu gosto de você. Por isso já avisamos a família que vocês estão aqui. O elefantinho e a orca vão chegar em umas duas horas, antes que alguém volte à ilha para buscar vocês, talvez ainda hoje à noite ou amanhã de manhã. Adeus!
E partiram deixando dois sacos na praia.
Logo em seguida, Beto e Maya abriram os sacos. Num havia uma barraca branca. No outro, tinha tudo: Biscoitos, salgadinhos, água, sucos e leite de chocolate. Até papel higiênico, escovas de dente, pasta de dentes, e uma lanterna.



Beto e Maya viram chegar à noite o elefantinho, Trombeta e a orca krill. Chegaram também as tartarugas, os esquilos e os coelhos. À luz de uma fogueira, ficaram conversando até quase de manhã. Quando o barco de resgate chegou com as famílias, estavam dormindo. Junto à água, Krill dava silvos e Trombeta trombeteava. As tartarugas estavam pondo ovos numa cova na areia. Todos estavam muito felizes.

Depois dessa aventura, voltaram à ilha muitas vezes para ver seus amiguinhos, mas Maya agora tinha uma amiguinha muito particular em casa: Uma gatinha! Parece que se chama Canjika... Nome muito lindo!

® Rui Rodrigues.






terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Peça de teatro num ato só até que se escreva o segundo!

Peça de teatro num ato só até que se escreva o segundo!

Aí eles ( e elas, sim senhor) adentraram-lhe o escritório, todos com olheiras, olhos inchados de gente insone. Ela ainda estava sentada em sua cadeira com o dedo apontado para um ser invisível, falando sozinha, e disseram-lhe:
- Estamos em crise ! Infelizmente chegamos a uma conclusão. Não temos condições de passar por mais esta , ou haverá uma revolução...
- E daí ? (Perguntou a coisa mesquinha!)
- A solução é você não aparecer mais, não abrir mais a boca, cessar entrevistas com a imprensa, não ir a Davos, não assistir à posse dos eleitos no Senado e na câmara, e entregar todos os cargos para o PMDB...
- Mas isso é um bisurdo, espumou a madame despeitada, em seu uniforme vermelho de porteira de hotel ! Isso é um golpe de estado! Não me conformo!
- Vai ter que conformar-se por que já acertamos tudo. Vamos tentar cozinhar o galo até que se encontre solução. Entretanto você só assina, quem manda é o PMichelDB-Temer e o Senado.... Vamos ver o que podemos salvar...
- Presa eu não vou outra vez!
- Veremos... Os do mensalão diziam o mesmo... E os do Petrolão vão todos presos... Estão de olho caído, cabelos em pé...
Caiu a máscara, caiu o pano... fim do primeiro ato do final da peça.

RR

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Manifesto popular

Manifesto popular


Políticos não foram eleitos - em eleições duvidosas com clarividente compra de votos – para termos nossos modos de vida expressos nestas deficiências que são do conhecimento geral do povo brasileiro:
• Falta de condições de educar, qualidade no ensino, edifícios escolares em condições de habitação, merenda escolar de qualidade, creches para que o trabalhador desamparado possa trabalhar em paz – Estamos entre os países com menor qualidade de educação e conhecimento geral. 
• Falta de segurança, expressa numa mortandade como nunca se viu, balas perdidas, tráfico de drogas intenso, bandidos armados, automóveis pessoas e estabelecimentos assaltados, prisões transbordando de delinqüentes sem que resolvam o problema – Estamos nos primeiros lugares de incidência de violência.
• Falta de materiais, equipamentos e médicos em hospitais, pessoas morrem em filas e na frente de médicos sem atendimento.
• Falta de política de fiscalização em contratações públicas, com preços superfaturados na compra, subfaturados na venda, desvios de verbas que levaram à compra de políticos através do “mensalão” e à destruição da Petrobrás em conluios entre governo, empresa e empreiteiras, temendo-se por reincidência na Caixa Econômica Federal e BNDES, além de desvios de verbas nos ministérios públicos e governos estaduais, prefeituras. 
• Falta de palavra de candidatos políticos que prometem e não fazem, gastando, no entanto as verbas como se tivessem feito - Por isso faltam verbas para a saúde, segurança, transporte, educação, infra-estruturas.
• Falta de água e energia elétrica, sabendo-se que desde 1984 já havia relatórios oficiais indicando que teríamos anos de seca intensa pela frente, com cidades em crescimento.
• Falta de estradas condizentes com nossa economia emergente, a maioria cheia de buracos que aumentam os custos de transporte e causam acidentes.
• Falta de portos eficientes que provocou safras perdidas em filas, clientes internacionais desistindo das compras por atraso no fornecimento. 
• Falta de transparência nos negócios da presidência da república que tem suas contas em sigilo. Isto não é governo, é ditadura. Não sabemos a quem beneficia, se usa o dinheiro de cartão corporativo em seu benefício ou de outrem, nem se o envia para o estrangeiro. Parece mais um assalto às reservas financeiras da nação.
• Falta de palavra do governo que inicia obras e nunca as completa, causando mortes, por exemplo, por falta de água no norte e nordeste.
• Excesso de inflação, recesso de crescimento e de progresso tecnológico nacional. Os salários não acompanham a inflação e não seria necessário aumentar salários se não houvesse inflação. Inflação gera inflação e não se combate com juros altos que só beneficiam os Bancos.O capital estrangeiro foge do Brasil porque não há confiança no governo. 
• Falta de justiça com criminosos que roubaram milhões à solta, envolvidos com roubos políticos, e outros que não são políticos e que roubaram quase nada, presos por anos em prisões superlotadas.
Considerando que a Nação Brasileira se enfraquece economicamente, em saúde segurança e educação, sem horizontes que nos permitam ter fé em mudanças construtivas e não destrutivas como pretende o governo atual que em 13 anos conseguiu transformar este país do futuro numa triste realidade do presente, que cada brasileiro faça a sua parte como achar melhor, no sentido de, em paz, com tranqüilidade, sem violência, fazer todos os possíveis para não deixar chegar às mãos dos políticos o dinheiro de que eles precisam para continuar usurpando o poder com a falsa noção de democracia representativa que realmente não existe. Políticos, neste sistema de governo, representam-se a si mesmos e a quem os financia para se elegerem.
Cuidemos de nossos filhos e netos, porque o governo e os políticos estão cuidando dos deles.

Um Brasileiro! 
Seja mais um! Se pensa assim, compartilhe para que se tome conhecimento. 

Posição x Oposição, e Oposição x Posição...

Posição x Oposição, e Oposição x Posição...



Qualquer partido pode ser posição ou oposição. Isso se decide em cada votação, dependendo dos interesses serem em comum ou divergentes, mas há que pensar sobre que divergem, que parece ser apenas num balaio de interesses escolhidos a dedo.

Todas as votações a favor do povo, que são muito poucas, quase raras, uma ou duas por ano no máximo, têm unanimidade exceto quando for para melhorar a vida financeira do povão. Se derem cinco de um lado, tiram seis do outro.

Só divergem quando um quer um ministério e o outro também, se as verbas são poucas para uns e mais para outros, mas todos concordam na hora de aumentar impostos, de não fiscalizar as contas da equipe de governo, com sigilo nos gastos do PAC, em perdoar o não cumprimento das metas do governo, enfim...

Todos concordam em esconder as cacas, fazer propaganda falsa de vitórias derrotadas, aumentar os próprios salários, gastar bilhões com engraxates, drinques e convescotes, talagadas de 800.000 reais de prêmio no final do ano...

Ora não estamos num socialismo, assim meio que encomunizado, entre partidos do governo? Aqui fora do palácio, o pau come e ninguém vê nada disso. Achamos que somos ricos. Tão ricos como a Petrobrás.

Não há exatamente uma oposição e uma posição neste sistema de governo. O que há é uma divisão de verbas, cargos e poderes. É isto que os politicos votam todos os dias. Você é só um contribuinte que lhes proporciona esse confortável e rentoso modo de vida...
 Embrulhem todos os políticos num enorme saco de vômito, abram a garganta e deixem escorrer o melaço... Depois fechem o saco e joguem no lixo.

God save the Queen, God bless America, viva Cuba Libre, Aleluia, Saravá... E deus nos livre por aqui !!!!!

RR

http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/



domingo, 1 de fevereiro de 2015

Dilma e o celular na reunião.

Dilma e o celular na reunião.
(Os nomes são nomes, os atos são atos, tudo ficção no estilo inigualável de Charlie Hebdo)



Foi numa reunião a portas fechadas com os ministros ligados à área econômica, ou seja, os 38 ministros porque todos cuidam preferencialmente das verbas. Ela segurava seu inseparável celular, com o egoísta (aquele OB sonoro que coloca no ouvido e não deixa os outros ouvirem os sons do celular). Caminhava de um lado para o outro da sala. Os ministros olhavam-na apreensivos. Parecia uma barata tonta acossada por invisível chinelo. Jurariam todos a pé juntos, que ela bufava e espumava pela boca.

Dilma-  Quero verbas... Verbas... Verbas... Preciso de verbas para desenvolver este país e já não dá mais para tirar da Petrobrás. Qual a solução?

(Dilma fala no telefone – Ouviste eu perguntar?)

1º Ministro – Tem que continuar tirando da Petrobrás, “Enta” (abreviatura carinhosa de presidenta), senão as ações não caem mais e ninguém aqui no Brasil poderia se apoderar das ações e tomar posse da Empresa, ao velho estilo EIKE e Lula... E mesmo assim terá que ceder pelo menos uns dois por cento a alguém que compre e revenda daqui a três anos ao comprador da parte que não é do PT, isto é, desculpe, do Governo...

Dilma – Não gostei desse seu comentário, 1º Ministro... Estamos aqui 38 ministros e mais eu, e não tenho certeza da fidelidade de todos. Isto deveria ser segredo. Quando todos saírem fique na sala, que temos muito a conversar. Deixe de ser moleque!

(Dilma fala no telefone – Ouviste? Vês como estamos cercados de gente incompetente? Tenho saudades da minha célula terrorista. Lá ninguém falava nada, e se falasse era queimado)


2º Ministro - Podemos aumentar os impostos, Enta....

Dilma – Não podemos... Isso não estava nos planos sua cavalgadura... Mas peraí...

(Dilma afasta-se até o canto da sala e fala no telefone em surdina: - Ouviste? Querem aumentar os impostos... O que faço? Do outro lado, Dilma escuta a resposta: - Deixa aumentar tudo. O povo é burro, vai chiar, mas fica por isso mesmo...Não tem sido assim sempre?)

Dilma – Pensando bem, o povo logo esquece... Cumpanhero 2º Ministro, podes  aumentar os impostos!

2º Ministro – Mas Enta, então... Temos que aumentar também a Selic que é para o Banco que eu represento ter uma compensação pelo aumento dos impostos. Não podemos perder. E como sabe, meu Banco sempre tem umas verbas de representação que podem servir até para eleições e sobras de campanha...
(Dilma pega o telefone- Ouviste isto? Temos verbas de representação também. Vou falar aquela coisa. Posso? – Do outro lado deve ter havido um consentimento, porque caminhou célere para a mesa e falou)

Dilma – A propósito de campanha vamos combinar de uma vez por todas... Todos os desvios, os superfaturamentos, as notas fiscais falsas para acoxambrar os balanços, as propinas;.. Tudo, tudo é para o cumpanhero mala que vocês já conhecem e que tivemos que substituir porque prenderam o outro. Ele fará as distribuições. Não quero mais aqueles ministros babacas desviando dinheiro do dinheiro que nós ministros desviamos... Isso é roubo! Estamos combinados? Não sejam imbecis que não vos indiquei para serem imbecis.

3º Ministro – Mas Enta... Cadê o Ministro do Supremo Tribunal que não o vemos aqui na reunião? Precisamos dele para garantir as nossas costas, como as do Palocci, e de tantos ministros que saíram com o partido até batendo palmas... Não queremos correr o risco dos outros do Mensalão e da Petrobrás que foram presos...

(Dilma pega o celular, sempre ligado, e vai para o canto da sala – Ouviste? E agora o que digo. Nem convidei o Ministro da Justiça para não causar problemas... Diz aí, porra! – E ouviu a resposta do outro lado. Então voltou para a mesa e falou)

Dilma – Têm todas as garantias se não fizerem besteiras. Estamos tratando do convencimento dos juizes do Tribunal. Os outros ministro erraram muito,  não no que fizeram que foi para o bem de muitos cumpanheiros, mas porque não cuidaram e foram descobertos. Mas mesmo que sejam apanhados não perdem as gordas aposentadorias, benefícios e essas coisas boas todas.  

4º Ministro-  Enta...Um aparte... E a falta de água e energia? O que fazemos?

Dilma – Essa é fácil... Vocês deveriam ser mais inteligentes... Façam o que eu fiz com o trem bala, com as Obras da Copa, com a transposição do São Francisco, com os milhares de creches, com o minha casa minha vida que as casas foram parar nas mãos dos bandido... NADA!... Suas mulas... O que importa são os projetos: Pagamos uma parte gorda, assim como a metade sem construir nada e as empreiteiras nos devolvem quase tudo. Embolsamos a grana para as ajudas a Cuba, aos baderneiros internacionais, à Venezuela, a Cuba, aos cacete!... O povo fica indiguinado mas como já disse um filósofo que não lembro o nome, isso não importa que são burro caraio... Depois chove e resolve tudo travéiz...

(Dilma no telefone – Ouviste essa? Agora falei bonito, né não? Do outro lado o interlocutor disse bem claro que ela ouviu: Ah... Essa é a minha menina... enquadra eles... )

5º Ministro – E se o povo vier para as ruas ?
Dilma -  Prendam, soltem depois, mas baixem o sarrafo! Pau nesses desagradecidos que não entendem o que fazemos por eles. E multem-nos por desacato à ordem e depravação das coisa publicas. Agora vamos fazer um cofibrêique com champanhota e umas lascas de lagosta com caviar e rosquinha de roqueforte molhada no abacaxi.

Nota da redação: Não assistimos ao final da reunião de ministros, mas recebemos informação que do outro lado do celular, ao final, José Dirceu disse para José Genoíno... A Menina está bem preparada... É a minha menina...Lembra, Genoíno, daquelas noites na célula revolucionária? Cê acredita que até hoje ainda há cumpanhero que diz não saber de quem é a filha...

® Rui Rodrigues





sábado, 31 de janeiro de 2015

IN NATURA



Minha opinião não importa a ninguém, estou ciente disso. Nem pretendo que importe. Sobrevivo sem apoios, palmas ou reconhecimentos. No entanto quero deixar evidente que acredito num Deus único que é diferente de todos de que se tem conhecimento, porque quando descobriram as religiões, nosso conhecimento era tão limitado que nem se sabia ainda que a Terra era redonda nem que girava em torno do Sol.

Hoje sabemos mais, qualquer deus é muito mais importante e maior do que se pensava antes de descobrirmos o Big-Bang como origem do Universo. Quando Einstein disse que Deus não jogava dados, imaginou um Deus sem adaptar o conceito de Deus à relatividade irrestrita.

Pois Deus. o único, em muito se parece com D'Us e talvez seja, mas diferente no poder, na força, nas suas "funções"... D'Us não tem funções. D'Us terá feito uma multitude de Universos segundo suas leis que os regem.

Nós somos pequenos e míseros pedaços de matéria pensante e ambulante, cheios de conceitos, preceitos e preconceitos, que esquecemos que vivemos num meio natural e que dele fazemos parte. Uma vez que destruímos essa natureza, ou que ela seja destruída, ou nos adaptamos ou perecemos sem nunca, jamais, termos percebido completamente o que é DEUS, D'Us....

Precisamos pensar e muito, talvez até re-pensar....

RR

Três famílias em três etapas.

Três famílias em três etapas.



A primeira família nem sabia onde estava, não se questionava. Apenas olhava a natureza, alimentava-se dela. Rabum, o pai, fazia parte do grupo de guerreiros, sua mulher, Altrid, colhia alimentos junto com outras mulheres que cozinhavam para toda a tribo. O filho, Zenfrid, de 12 anos, era já um homem feito e caçava com ele no mesmo grupo de caça. Quem conseguisse morrer deitado em seu leito de palha, não o fazia depois dos 40 anos. A vida era muito difícil e morria-se cedo, ora caindo de uma árvore, ora de febres ou comido por um animal selvagem, sentindo os dentes da fera na carne antes que a consciência de viver se apagasse, vendo o próprio sangue esvair-se pela terra. A tribo era de cerca de 60 indivíduos quase todos consangüíneos. Altrid não era. Fora capturada de uma outra tribo com que se haviam cruzado num território de caça. Houvera uma breve luta, e Rabum ficara com ela. Apesar de escrava, nascera entre Rabum e Altrid um amor profundo. Ajudavam-se no dia a dia. A única coisa que o incomodava era o chefe da tribo. Ele podia deitar-se com a mulher da tribo que escolhesse, e para o bem da comunidade, Rabum não questionava isso, fingia que não sabia. Um dia, se tivesse sorte, formaria o grupo que se separaria da tribo que só podia suportar pouco mais de 60 indivíduos. Quanto menos gente tivesse a tribo mais tempo podiam ficar no mesmo lugar explorando caça e coleta de frutos e folhas comestíveis, mas ficavam fracos em número para se defenderem. Com muita gente tinham que estar sempre abandonando seu território porque tudo nele se esgotava rapidamente. Ele, a mulher e o filho eram a parte boa, aquilo pelo qual valia a pena lutar. O restante da tribo cooperava entre si, mas cada um procurava ser mais protegido pelo chefe e pelo druida que os ameaçava com as forças da natureza. Dormiam juntos, cada um protegendo os outros. Zenfrid era um bom filho, a mulher estava sempre disposta a aliviar-lhe o peso dos dias ora com comida ora com seu corpo. Era costume o chefe determinar quais crianças viveriam depois de nascerem. Se a tribo precisasse de guerreiros, mandava abater as fêmeas. Se precisasse de fêmeas, escolhia apenas os machos mais fortes para sobreviver. Zenfrid estava na época de acasalar também e não havia fêmea disponível. Então, num dia de fim de Inverno, quando a neve já começava a derreter, os três se juntaram a um grupo de uns vinte e saíram para nunca mais voltarem. Levaram da tribo apenas uma bolsa de couro com brasas dentro cuidadosamente protegidas para servirem de semente para o fogo. A tribo ficou. Iam constituir uma nova sociedade, num mundo infinito, sem aparente fim, cheio de florestas, rios, montanhas, onde o chefe não fosse tão prepotente, mas cedo iriam aprender que se o socialismo entre eles era para dividir tudo, os dois chefes e seus ajudantes eram sempre menos socialistas, queriam sempre a melhor parte, a maior quantidade. Rabum sabia também que se não agisse assim em sua nova tribo, como chefe, perderia o lugar para outro que fosse mais forte, mais exigente, menos socialista no dividir, mais ambicioso e prepotente no tomar. Quando faleceu em seu leito de palha, sua mulher Altrid já falecera. Foi seu filho que lhe segurou a mão e lhe aliviou a dor da ultima partida, da ultima separação. Morreu sem definir o que prevalecera, se o prazer de viver ou as dificuldades, todas elas, porque passara. Mas se o Druida estivesse certo, depois resolveria se voltaria ou não, mas sem Altrid e sem Zenfrid, não valeria a pena.



A segunda família vivia numa casa decente na península ibérica numa aldeia com 500 habitantes, junto a um rio onde havia uma ponte construída pelos romanos alguns séculos atrás. Bastantes séculos. Moravam na casa e cultivavam umas terras que haviam herdado de seus ancestrais, geração a geração. Não havia mais terras para ocupar. Tinham que ser compradas. José colhia morangos, maçãs, batatas, couves, criava um porco, tinha algumas galinhas e coelhos. Na aldeia faziam-se trocas. Quem precisava de cebolas trocava por batatas, de comércio havia apenas dois armazéns, um mais dedicado a bebidas, azeite e produtos que não se cultivavam por ali, como arroz e farinha de pau [1], o outro com roupas, ferros a carvão ou elétricos, rádios sob encomenda, sapatos, velas, fósforos, lamparinas e muito milho que era produto da terra. José já não vivia com sua mulher, Isabel porque se haviam separado e dos dois filhos um, Afonso, herdaria as terras pequenas que mal davam para duas pessoas viverem do que plantassem, o outro, Geraldo, teria que emigrar. Um dia José que era também de desenhar, pediu empréstimos pela aldeia para comprar uma prancheta, canetas, tinta nanquim, mas ninguém quis emprestar. Não viam futuro e se emprestassem o dinheiro seria perdido, que era assim que pensavam, embora José fosse tido como bom homem, honrado e cumpridor de seus deveres. Então um dia, cansado, resolveu emigrar. Foi para o Brasil, deixou a velha mãe, e os dois filhos com uma irmã e uns trocados para viverem por mais uns três meses, dinheiro esse proveniente da venda das terras pequenas que tinha. No Brasil submeteu-se a um salário que só por si não daria para alimentar os dois filhos, mas dividiu o mesmo apartamento com mais seis entre emigrantes e brasileiros, economizou o que pode, e em quatro meses de trabalho já mandava uns trocados que davam para manter os filhos. Anos depois os chamou para o Brasil, depois de cumprir todas as leis do país, enviando-lhes “carta de chamada” logo que montou seu próprio escritório de desenho. Voltou a casar. Não conseguia ver seus filhos, porque eles estudavam. Quando chegava em casa, pouco tempo tinha para falar com eles, trocar impressões, falar de problemas e de coisas boas. Eles estudavam até altas horas da noite, obcecados em obter um diploma com mérito. Um se formou em engenharia e o outro em medicina. Ambos saíram de casa logo que se formaram, constituindo novas famílias. Chegou a conhecer dois netos que também via pouco. Quando faleceu só o filho médico lhe segurou a mão para lhe dar forças para partir aos 87 anos. O outro andava em projetos várias fronteiras além, muito longe. Amavam-se à distância. Desde sua formatura, pai e filho se viram umas quatro ou cinco vezes em cerca de trinta anos. Ao partir, José reviu toda a sua vida, cultivando sua macieira e vendo as primeiras flores quando ela era ainda uma haste pequena de cerca de metro de altura, seus contatos na aldeia para pedir empréstimos e as desculpas esfarrapadas que lhe deram, sua alegria quando lá voltou e mostrou que estava bem melhor que eles de finanças também honestas, sua vida inteira e assistindo à formatura dos filhos. Ele vencera na vida arriscando-a em seu futuro e de sua própria família. 



A terceira família vivia numa cidade do interior do Brasil. É uma cidade pequena de cerca de 50.000 habitantes. O pai, Carlos, trabalhava na construção civil. Aprendera a fazer concreto e massa triviais, daqueles sem responsabilidade de adequar a cálculos, porque as construções eram pequenas, no máximo de dois ou três pavimentos. O problema é que havia muita gente que sabia fazer o mesmo. Das poucas obras disponíveis conseguia apenas trabalhar em umas três durante o ano inteiro. Era pouco para dar uma boa educação à única filha que tinha, Elizabete. Sua mulher Sara ajudava na renda da casa fazendo peças de artesanato. Era uma boa mulher. Por ela já tinha dispensado muitas pretendentes que o que queriam, mas Carlos sempre sobrepesara as vantagens e as desvantagens. Não jogaria fora o ouro que tinha, por algo que desconhecia apesar de muito atraente, mas temia por sua pouca assistência ao lar, porque fazia muitas horas extras para sustentar a família. Elisabete, a filha, era inteligente e tinha excelentes notas. Certamente conseguiria passar no Vestibular, mas sairia para outra cidade e tinha que mantê-la numa república, pagar-lhe roupa, alimentação, livros e outras despesas que o Imposto de renda não considera. Quando a mulher lhe disse que estava amando “outra pessoa”, jamais imaginou que essa outra pessoa fosse uma mulher. No principio sentiu-se um “Zé mane”, até impotente, mas depois compreendeu que o amor se moderniza e se adapta às circunstâncias da moda da humanidade. A humanidade segue a moda assim como a fé segue religiões e desfiles de moda do mundo dos desfiles: Se disserem que a moda é cor de rosa, será, se disserem que é saia rodada, assim será também. Há sempre quem faça a moda, seja a moda de roupa, de perfumes, de sexo, de libertariedade ou de juros bancários. Mas o certo é que perdeu a mulher e a filha Elizabete continuou estudando, Carlos pagando as prestações de um programa do governo que garantia os estudos da filha que, depois de formada, continuaria pagando as prestações ao governo terceirizado sujeito aos juros do mercado. Sua filha provavelmente trabalharia quase a vida inteira para pagar o curso que fizera em apenas cinco anos de universidade. A filha, desde que entrara para a Universidade em Ouro Preto, se formou e nunca mais a viu, porque ela se mudou para os EUA por ter sido convidada por uma empresa americana. Soube por cartas e e-mails que amigos lhes liam, que sua filha casara, mas que a vida estava difícil por causa de uma crise econômica e estava até com dificuldades para pagar o apartamento que comprara junto com seu marido. Carlos se aposentara, entretanto, com dois salários mínimos que via encolherem com a inflação. Ainda pagava a conta do crediário da filha para estudar e que ela esquecera que era de sua responsabilidade. Quando Carlos sentiu que sua vista se escurecia e tombou inerte no chão, seus olhos contemplando o infinito, ainda demorou uns dez minutos para deixar de ver por completo. Pensou na vida que levara, o que valera a pena e o que não valera. Imaginou sua filha no apartamento que tinha dificuldades para pagar, e pensou na sua dificuldade de pagar-lhe os estudos como se ambos fossem escravos de uma vida livre, social e democraticamente social e antes de se apagar por completo, sentiu a falta de uma mão.

® Rui Rodrigues   



[1] Farinha de mandioca.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Á imagem de Deus !

Pode ser duro, mas purifica o entendimento!


Disseram-nos uma vez: Sois feitos à imagem de Deus!... Eu também acreditei!... Eu também acreditei!... E toda a humanidade se ufanou de ser semelhante a Deus, mesmo que haja muitos deuses, cada um diferente do outro. O ego anda lá nas alturas....
E dizem uns que o seu é único e todos dizem que seu Deus é o único e o melhor...Mas tenho minhas suspeitas que ou esses deuses não foram bem compreendidos, ou então não somos nem parecidos com nenhum deles...
Deus não pode ser tão ruim, nem tão estupido, nem tão falta de inteligência, nem tão defeituoso como somos.
Perguntem ao pessoal do PT à semelhança de quem foram feitos... perguntem ao pessoal do ISIS, do Boko-Haram, dos corruptos deste governo, aos que vão ao supermercado para beliscarem tudo o que podem, aos que roubam no peso, aos que roubam nos preços, aos que roubam o que podem, aos que matam pelas ruas,.aos que tomam o óbolo da viúva, aos que se aposentaram ganhando mais do que deveriam receber, aos que foram comprados pelo mensalão, aos que arrebentaram e ainda estão arrebentando os cofres da Petrobrás, da Caixa, do BNDES, aos que deixam entrar armas em presídios, aos que desviam merenda escolar, aos que se atam explosivos no corpo e matam inocentes, aos das ONGS que recebem e não fazem nada....
Pergunte-se a si mesmo!

® Rui Rodrigues