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terça-feira, 15 de março de 2016

Quo Vadis, Lula e Dilma?





Sabem de uma coisa? Ninguém tasca fogo no Brasil...Quo Vadis, Lula e Dilma?

Creio que nossos políticos já se deram conta que Dilma é completamente ignorante de tudo e Lula tem acessos de loucura delirante... Ambos pensam que ainda mandam...

Então escutam Lula, escutam Dilma, vão a jantares, reuniões e convescotes, mas logo na saída combinam o próximo ataque - mais que justo - contra dois loucos que governam o Brasil...


Admitamos que fomos ingênuos, um pouco ignorantes e crentes, mas dai a suportarmos loucos como Nero, o romano que tascou fogo em Roma tocando harpa, vai um fosso tremendo...

E rimos das estropelias dos dois, como dupla de palhaços representando "Hamlet" em circo, enquanto os vamos demitindo... Sairão de palco rindo, de coroa na cabeça, dizendo que os injustiçamos...Ninguém tasca fogo no Brasil... Quo Vadis, Lula e Dilma?
Para a Papuda!!!!


O amigo comum dos presos, o "acobertador", "mediador", "beneficiário". "El Capo" , "Mandante" ou "o diabo a quatro" também vai se lhes juntar ... Falta pouco! Dilma Vana Mandioca treme nas bases e fora delas...


Rui Ro
drigues

segunda-feira, 14 de março de 2016

Deus e a Física pura, puríssima...



Dentro de um buraco negro o tempo é eterno - Se alguém de dentro de um buraco negro nos mandasse um "bip" - mesmo que fosse possível - jamais o receberíamos, porque demoraria uma eternidade a chegar (jamais chegaria) e se esse alguém pudesse viver, seria eterno.

Deus só pode estar num buraco negro , se isso for possível, por ser eterno e por não recebermos comunicação dele.

Rui Rodrigues 

domingo, 13 de março de 2016

Duas metáforas para Dilma Abandonada


Primeira Metáfora - A bola Murcha 


Uma primeira metáfora para a insolentíssima presidenta Dilma que adora tanto as metáforas...

No nosso pais, o do futebol, sempre jogamos com bolas das melhores, cheias. Quando uma bola esvaziava durante o jogo, reclamava-se e o árbitro substituía a bola por uma cheia.

Para alguns, a politica é muito parecida com um jogo de futebol, e um dia encheram uma bola chamada Lula... A bola inchou, inchou, soprada por vento (que se consegue comprimir) até quase estourar, dizia-se que era a mais honesta, uma bola horonis causa... Um dia estourou... Virou bola murcha... A seleção da bola Lula ficou sem adeptos e enquanto a seleção nacional perdeu de 7x1 na copa das copas, a seleção da bola Lula perde de irrecuperáveis 97 a 3 em porcentagens nacionais de preferencia...

Espero que tenha gostado desta metáfora, insolentíssima presidente Dilma e da seguinte.


Segunda Metáfora - O ônibus vermelho




(Na foto dos ônibus, o modelo que os clientes querem e que foram prometidos pelo primeiro motorista e pela atual, bem entendida a metáfora).

Uma segunda metáfora para a insolentíssima presidenta Dilma que adora tanto as metáforas...


O ônibus já tinha sido novo uns 13 anos atrás. Era amarelo, teto verde, rodas brancas, e tinha uma linda listra azul logo abaixo da linha das janelas. De cada lado, o nome da companhia, pintado em branco: "RES PVBLICA". Os passageiros nunca se questionaram sobre o significado daquele nome. Diziam os mais velhos do lugar que muitos e muitos anos atrás, a companhia de ônibus se chamara "IMPERIUM", mas não gostaram do nome, e depois de queimarem alguns ônibus, terem expulsado alguns sócios da companhia e os motoristas, acabaram por adotar aquele nome bonito de RES PVBLICA, mantendo as mesmas cores verde, amarela, azul e branca, mas acrescentando aquelas estrelinhas brancas, que eram muito mais bonitas do que aquele simbolo de desenho antigo encimado por uma rica coroa. Uma companhia do tipo Res Pvblica não comporta comportamentos de reis que sempre querem tudo para si e para seus ministros e nobres. 


Certo dia, um motorista barbudo que atualmente foi indiciado pela policia federal por ter roubado o caixa das passagens e roubado alguns bancos, o motor do ar condicionado, estando perto de se aposentar, indicou  uma motorista que chegou com um novo uniforme: calça preta e jaleco vermelho. Pegou o ônibus destroçado por seu antecessor e o pintou de vermelho com uma estrela vermelha e um 13 amarelo, deixando-o com cara de "coisa nova", mas os clientes descobriram logo no começo do primeiro ano de sua condução.


Ao final de um ano, tendo a motorista contrato para mais três, viram os clientes que o ônibus já não tinha bancos, a frenagem era feita com os pés, as mudanças não funcionavam, faltava dinheiro para o petróleo e a gasolina, os vidros que deveriam ser transparentes eram baços para encobrir os roubos, que o livro caixa apresentava dolos, que os pneus estavam carecas e que o ônibus estava praticamente parado. 

Então, democraticamente, os clientes saíram para as ruas com bandeiras verdes e amarelas, exigindo a prisão dos culpados, a demissão da motorista. Motorista que não entende este momento da condução de ônibus, nem a vontade dos clientes, não quer o bem da companhia,e mostra ser conivente com o antigo, o ladrão, porque o convidou para ser o "trocador". 

Espero que tenha gostado também desta metáfora, insolentíssima presidenta Dilma e que entenda que não se precisa renunciar, quando um Estado tem mecanismos justos para prender e "renunciar" ladrões, coniventes e acoitadores. Nem se trata de "golpe". Trata-se de Justiça. Ninguém que tenha um pingo de ética e de moral pode apoiar a motorista e seu "sindicato do crime". 


Rui Rodrigues
   

sexta-feira, 11 de março de 2016

As reuniões estafantes para salvar os perdidos.

Nosso correspondente em Desesperópolis nos contou esta treta com a boca que a terra há-de comer, jurando pela alma da mãe dele que era verdade, mas nós não temos a minima confiança nesse correspondente. Provavelmente se trata de uma metáfora, como a ex-"presidente" Dilma gostava tanto e que agora detesta horrores (atualmente se diz presidenta, um termo pejorativo até para argentinos, de cuja língua o termo "presidenta" faz parte):



Estavam reunidos em volta de uma mesa retangular. Os participantes apresentavam os olhos inchados, olheiras profundas, suores frios, cartelas esburacadas de remédios ao lado de blocos de papel lápis e canetas - embora a maioria nem saiba soletrar - restos do ultimo lanche sobre a mesa que nem garçons eficientes conseguem limpar porque não fazem "Coffee break",nem sabem o que seja nem para que serve, como se fossem um bando de gangsteres caipiras. E eram na verdade, mas eles se acham que não. Apenas ela e ele gritavam, ela numa ponta da mesa retangular, ele na cabeceira. Ela com voz de esganiçada contrariamente daquela voz calma com que costumava enfrentar os microfones e as câmaras, estava agora espumando pelos cantos da boca, possessa. Ele com a voz rouca de quem sempre fumou charutos e cigarros, em meio a um ou outro baseado, e meia  garrafa de cana braba, mas sempre com voz rouca de patrão manda-chuva daqueles que falam grossas palavras de uma grossura sem limites, impregnada de palavrões aprendidos no ABC. Em publico, frente aos holofotes das câmaras, ele se faz passar por um doutor formado em Oxford, que os inimigos mais íntimos costumam soletrar "Óquisifod"... E pelos vistos eles têm razão!

A julgar pelo cenário a cena lembrava muito aqueles bandidos sebosos dos anos 20-30, em filmes de época a preto e branco, quando se reuniam em caves subterrâneas enfumaçadas e bolorentas de bares e casas de meretricio em que a unica coisa branca e limpa que se podia enxergar eram os colarinhos engomados e a parte de cima dos sapatos da época. O escrivão da gangue preparou-se para anotar as questões, o "solucionador" dos problemas, e o preço que lhe seria pago. 

A Possessa gritou:


- Não vamos sair daqui hoje sem uma solução para todos - eu disse todos - os nossos problemas. Nem que a vaca tussa!

(Os presentes que pareciam adormecidos, despertaram, arregalaram os olhos piscos. Sabiam que havia muitos problemas. Aquilo era tarefa para mágicos, bruxos,fadas, duendes). Ela continuou em seu tom grosso de comandante imperial:
-O primeiro deles é livrar o nosso capo, Lu Lapone, das malhas da lei, que o querem prender. Sugestões!...Quero soluções sugestivas. Dou um ano de cartão corporativo sem limites para a melhor solução!
- Dois anos... 
- Dois anos o quê? 
- Solte aí um cartão corporativo por dois anos e tenho uma solução...
- Ah...Tá... Trato feito. Qual a solução?
- A senhora o nomeia conselheiro de sua casa! Assim ele arranja um trabalho e fica imune à lei. 
- E para parar a grande manifestação que estão aprontando contra a nossa gangue no dia 13?
- O que a senhora vai dar a quem der a solução?
- Uma boa grana, coisa de milhões,em bens escamoteáveis de minha conta sigilosa. 
- Então eu tenho uma solução: Dizer que nossa gente também não vai na manifestação, mas mandar aquela turma barra pesada pra quebrar tudo. Assim, como não vamos, entre aspas, atribuirão a quebradeira ao pessoal deles...




-  E como salvar a economia?
- Com o que a senhora gasta e deixa roubar, não tem santo que salve!
- Foi o garçom, deixa ele, Capa de todos os capos!.. Deixa ele que não tem filosofia politica nenhuma, coitado, só tem é dor de barriga e tomaram dele o "minha casa minha vida" porque não pode pagar a prestação. A inflação comeu tudo.
- Bem... E como salvar então a economia?
- E quanto a senhora nos dá pela solução?
- Deixa eu pensar... Pam... Já sei! os companheiros nos conseguem um posto importante na Vale do Rio Doce. O presidente vai sair por causa daquele merdeiro da barragem que ele provocou por não colocar medidores de pressão eficientes no fundo da barragem.
- Então eis a solução... Quantos ministros a senhora ainda tem no balaio para serem ministros da economia?
- Hi, rapá... Uns três...
- Então troca de um em um a cada ano e meio e anuncia sempre que "Agora vai",que vais injetar dinheiro que o mercado internacional nos deve...Sei lá... Inventa!... Isso permite que continues no lugar de Capa de todos os capos até 2018...Enrola...
- E eu? como mantenho eu no meu lugar, se nem tenho certeza que vou livrar o capo-mor? Olhem pra ele,coitado, anda esgazeado, alucinado, sem saber o que fazer para esconder os bens que tem, se esconder da policia e da lei... Tenho peninha dele, tadinho... (e começou a chorar lágrimas ácidas de crocodilo do nilo ou do São Francisco).
- Chepona... Nem precisa me dizer nada, mas só vejo duas saídas: A senhora sai do governo desta gangue, ou morre deitada, suicidada, como o Getúlio Vargas, em grande estilo... 
-Porque me exigem esse terrível sacrifício, se sabem que depois de sair da chefia desta gangue me vão prender?
- Porque nos enchestes de dinheiro sem lastro, e o esgotaste - Que mais dinheiro nos podes dar se os cofres ficaram vazios? - e porque és muito burra, e nem sabes conduzir uma gangue, nem uma loja de 1,99... Íamos rir muito se te elegessem presidente da republica do Brasil...

- Se ela se matasse, ninguém a choraria...
- Quem disse isso? - Berrou a possessa...
- Foi a camareira dela... Perdoai-lhe, senhora capa, ela não sabe o que diz...

A reunião se encerrou, disse nosso correspondente, no qual não acreditamos nem em uma letra, sem que se chegasse a uma conclusão, mas com farta distribuicao de pixulecos, aumentando o rombo do caixa ... Acrescentou, fora dos registros, que o capo rouco sempre metido a valentão, e a doutor de Oquisifod embora mal saiba somar, diminuir, multiplicar e dividir, que saiu da reunião carregado em braços, cabelos eriçados que pareciam penas de galinha pedrês não parando de gritar e afinando a voz:
-Me salvem... Me salvem... Eu não posso deixar se ser o Capone... Eu quero ser o Capone... Sou intocável...Me livrem da lei e da policia...

Rui Rodrigues

Para as próximas eleições, muito cuidado!!!




Para memorizarmos rostos e atitudes enquanto vivermos

1- Houve gentinha que fundou o PT, e saiu enquanto a batata não assava, para fundar novos partidos, ou trocar de partido
2- houve gentalha que continuou - e continua - no PT apesar de verem que havia corrupção da braba.
3- Ha gente que defende acirradamente o partido e devem estar - de qualquer forma - se beneficiando do sistema cleptocrático do partido.
4- E ha os chepones e aspones principais e tradicionais, quase todos indiciados pela lei ou pela policia. Os mais responsáveis...


Nas próximas eleições, tentarão repetir os mesmos hábitos compulsivos dos quais nunca tentaram sequer se livrar. Pensam que têm direito de roubar, ainda mais do que se roubou no passado, porque baseiam suas atitudes na esperteza e não no conhecimento, no mérito e na inteligencia...

E os ha dos caladinhos esperando morder, os loucos senis, e os idiotas consentidos...


Rui Rodrigues 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Sexo pode matar!!!



É ao entardecer, quando os mosquitos atacam mais, que as equipes de combate à dengue, à Chikungunya e ao vírus da Zika largam o serviço e vão para casa. A noite é dos bandidos e não há toque de recolher. Encontrei-me desesperado, dando tapa em mosquito a torto e a direito, com uma falange do exército que os combatia. Escutei a conversa:

- Quantos você matou?

- 342
- E você? 
- 647
- Abatemos bastante!
- Mas não adianta nada. Eles prosperam mais que o apóstolo.
- Os mosquitos são religiosos?
- Não sabemos... Já prendemos alguns e estão em interrogatório!
- Podiam dar-lhes choques nos testículos...
- Deixa de ser besta... Mosquitos não têm testículos!
- Têm sim...Mas são tão pequenos que não temos fio tão fino para os prendermos.
- Melhor então fumigar tudo como antigamente. Fumigarmos nos mesmos lugares por uma semana. Não ia sobrar um...
- Faltam carrinhos e equipamento! Seriam precisos milhares deles, milhões em  todo o Brasil...
- E a gasolina está muito cara, o álcool também, e o diesel idem.
- A Petrobras podia fornecer grátis. Tem tanto petróleo...
- Nã...Nã... A Petrobras faliu e a intenção é gastar grana, senão não tem graça.
- Vamos ter que continuar a usar este produto químico, então...
- O problema é que chove, chegam os mosquitos avoadores, transam no ar e depositam os ovos novamente... reproduzem-se muito mais que coelhos...
- E não temos tempo para passar sempre no mesmo lugar até acabarmos com eles.
-Podíamos usar drones... 
- Os drones não servem... São todos do pessoal do PSDB ou do PMDB. 
- Não tem ninguém do PT com drones?
- Não... O PT é contra patrão. Ninguém tem industrias, muito menos de drones.
- Pôxa... O pessoal do povo podia ajudar mais a combater os mosquitos...
- Como?
- Olha... Faz as contas: Quantos tapas se podem dar num dia? 
- Hi... Rapá ... Bota uns 20.000 tapas
- E quantos mosquitos se matam a cada 100 tapas?
- Com pontaria média, né? Que a maioria do pessoal não acerta  mesmo!
- Uns 20 mosquitos em 100 tapas, 200.000... Podiam matar 40.000 mosquitos...
- É pouco!... Existem Ziquilhões de mosquitos nesta joça...
- E se saírem pelo meio da rua batendo palminhas pra matar mosquitos? 
- E como iam teclar no Whatsapp?
- Falou... Num dá...
- O povo podia usar rede pra borboletas...
- Quanto se gastaria se o governo pagasse a cada cidadão para levar a um posto um quilo de mosquitos mortos?
- Hi, cara...Tem que ver quantos mosquitos tem num quilo...
- Mas se o governo pagasse, vamos dizer um real por quilo, de repente o povo acabava com os mosquitos todos e esse animal voador ia entrar em extinção.
- O IBAMA não iria permitir, e o pessoal do governo ia ficar pau da vida por acabar com o problema. Os problemas é que rendem grana. Quanto mais problemas mais eles gastam, mais dinheiro ganham...
- Quem são eles?
- Os do governo. No momento é o treze.
- As fêmeas do mosquito não exalam um cheiro para serem atraídas pelos machos no período fértil? Todos os animais têm...
- Sei lá se as mosquitas têm, cara...
- Imaginou um perfume e uma armadilha de rede automática para atrair mosquitos e esturrica-los tipo raquete de pilhas do Paraguai?
- Boa essa!... E para atrair as fêmeas para a armadilha? 
- Caminhões-pipa iam lá no planalto, pegavam todo o esgoto do Alvorada, que não é pouco (aquilo é uma central produtora de bosta)e carregava para onde  houvesse mais mosquitos... Eles adoram avoejar em volta...Então pega a rede, os mosquitos entram e a raquete torra...
- E você quantos matou?
- Nenhum... Sou da Sociedade Protetora dos animais. Sou "objetor de consciência"!
- E as Olimpíadas do Rio de Janeiro?
- O que é que tem?
- Como vai ficar esse assunto de mordidas de mosquito?
- Os turistas "se viram". Como sabem que aqui tem essa praga, que usem repelentes, e que se vistam com coletes à prova de picadas, calça comprida, meias, camisa de mangas compridas e chapéu, e na hora de transar, cobertura para as costas e prá bunda. Sexo seguro não mata!
- Tive uma ideia!!!
- Qual?
- Fazer camisinhas pra piru de mosquito!s 
- Fala com o pessoal do PT que eles baixam uma medida provisoria pra aprovar. Depois criam cargos para "enfiadores de camisinha em mosquitos" e não vai faltar emprego...
- Boa!... Eles são "absurdistas", e vão topar!



Rui Rodrigues  

A menina da Pastelaria





Eu quero,
Tu queres,
Ele e ela querem,
Nós todos queremos,
Vós quereis,
Eles e elas querem...
Sexo!

Este verbo primordial é na verdade o Verbo da vida, o primeiro ato do começo do principio que nos invadiu os genes, criou hormônios e nos faz cair no desejo. Quando se diz que Deus expulsou Adão do Paraíso, fica-se pensando se o teria feito por ciumes. E começa por sinais inequívocos, sempre sem palavras, em trocas sutis de olhares, pequenos gestos, que, correspondidas, nos fazem disparar o coração, causam ansiedade e gritam pela consumação. A partir daí nada nem ninguém impede a continuação do processo de "amar", um verbo com 7,5 bilhões de interpretações, muitas mais se incluirmos também o mundo animal.



Abraços e beijos são muito bons para a alma, mas os carinhos da alma são muito melhores, principalmente se acompanhados de abraços, beijos, toques e apalpos. Alvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, escreveu um poema intitulado "Tabacaria" (pode ver em http://www.passeiweb.com/estudos/livros/tabacaria_poema). Normalmente havia uma menina em cada tabacaria, mas ela não parece ser o tema principal do poema, embora se "sinta" um toque de feminismo e talvez algo mais, porque o termo "pequena" quando diz "come chocolates, pequena" não se refere necessariamente a uma criança, mas a uma menina já crescida e pronta para o amor, a quem o Esteves lhe teria dado tais chocolates, saindo depois da tabacaria com a mão no bolso (seria troco no que mexia, e nesse caso em moedas?). Creio que Alvaro de Campos expressou um desejo ou aproximação sexual, uma cena de "conquista por chocolates". No mundo do "aqui fora" conquista-se com roupas, pinturas, perfumes, olhares, palavras, poemas, uma miríade de formas para atingir a dadiva de carinhos mútuos, atingir o gozo pleno. No mundo do "aqui dentro" nunca se sabe das intenções, porque elas, as intenções, raramente são iguais durante toda a vida de um individuo, não importa o sexo. As intenções são resultados cumulativos de sensações do dia a dia, em relação a alguém ou qualquer coisa: Podem mudar a qualquer momento, em maior ou menor grau.

As tabacarias estão fechando as portas, enquanto ao ar livre proliferam os pontos de crack e outras drogas. As tabacarias nunca venderam drogas, nem nos tempos do Láudano, um extrato de opio com efeitos sedativos, que era vendido em "pharmácias" como um elixir "maravilhoso" a preços populares. A menina da pastelaria não vende drogas. Vende honestos pastéis, cerveja em lata, refrigerantes, água, e nos dá de presente o seu sorriso e sua simpatia pela qual não pagamos nada. Entre amor e o desejo, o fio ou a superfície de separação é tênue. Por vezes o amor vem depois do desejo, outras vem antes. Amando a menina da pastelaria? Não... Sem a minima chance de dar certo nem por dois dias, sem qualquer tipo de julgamento, mas em função da vida jovem que ela ainda está conhecendo e do meu ciclo de vida que estou em fase de chegada... Mas sonhar não custa, é um prazer por sinal, e pena que não saiba eu versejar como Fernando Pessoa. Far-lhos-ia, dos mais lindos, e que jamais identificaria como a ela dirigidos, não fosse apaixonar-se por mim.   


Rui Rodrigues

terça-feira, 8 de março de 2016

O sentido da vida. Parada em Orenburg.

Pouco depois da hora de almoço chegou ao Bar um senhor com seus oitenta anos ou mais, vestindo uma camisa florida de algodão, tênis, de shorts e óculos escuros carregando uma bengala que não aparentava lhe ser necessária. Parecia mais um adorno ou "arma" de defesa pessoal. Sentou-se numa mesa, pediu uma garrafa de vinho chileno Carmenére, e umas torradas, queijos Roquefort, Brie, e da Serra, este muito especial, de sabor forte mas que parece requeijão cremoso. Perguntamos se esperava alguém. Disse que não sabia e esclareceu: Ela não me deu certeza de vir. Se ela vier e demorar muito, peço outra garrafa e mais uns queijinhos...


Passou-se mais de meia hora, os queijos e as torradas estavam no fim e a garrafa com uns dois dedos de vinho esperando no fundo para serem despejados, quando vimos uma mulher deslumbrante caminhar na sua direção. Aparentava ter menos de cinquenta anos. Adivinhou-se que era a "mulher esperada" porque ele levantou a mão chamando minha bela secretária Anita Castro, e pediu mais uma garrafa e uma tábua de queijos, rodando a mão sobre a mesa com o dedo indicador apontando para baixo, as sobrancelhas esticadas ao máximo, pipocando por cima do aro dos óculos. A beleza das duas mulheres e a jovialidade do senhor chamaram a atenção dos clientes e em breve se formou uma roda de conversa. O senhor manuseava algumas fotos mostrando cavalos. A qualquer momento se esperava que lhes fizesse menção.  



- Acabo de chegar de Orenburg, na Russia. Fui ver uns cavalos selvagens, que têm 64 cromossomos em vez dos 64 que todos os cavalos têm.   
- E o que isso quer dizer?
- Quer dizer que são cavalos pre-históricos. Estavam extintos na natureza e havia uns poucos em zoológicos. Na França conseguiram que se reproduzissem e recentemente foram levados para seu habitat natural, nas estepes russas, para Orenburg. Estive lá e eles me deram um sentido da vida. 
- Não entendi como!
- Vejam essa foto dos cavalos gozando de um momento de prazer, relaxados, curtindo a vida em grupo sobre a neve. São chamados de cavalos de Przwalski, o nome de um coronel russo que descobriu um crânio e um couro dessa espécie na China. O mesmo tipo de cavalo que foi desenhado nas cavernas de Lascaux há cerca de 15.000 anos.
- Mas como lhe deu um sentido da vida, senhor?!...
- Nogueira...Meu nome é Nogueira!
- O que percebeu no sentido da vida, senhor Nogueira?
- Reparem bem... Esses cavalos da foto gozam de um bom momento da vida, relaxados, e tanto quanto sabemos não percebem que existem, porque não possuem cérebro desenvolvido capaz de "idealizar" o amanhã. Apenas nós, humanos, temos essa percepção que nos torna inteligentes.
- Sim... Mas... E então?


- Então que de repente, naquele frio das estepes, ao olhar aqueles cavalos pré-históricos de espécie recuperada, imaginei um futuro em que a humanidade se possa sentir assim, ao final de longa jornada de milhões de anos de existência. Uma história que não serviria para nada por estarmos em extinção, um presente melancólico por falta de continuidade no futuro e um futuro que não valeria a pena viver pelo sofrimento de sentir todos os sonhos mortos. Assim como se nossa existência não tivesse valido a pena, como se nunca tivéssemos existido.
- Então acha que o que vale mesmo é o presente, não é? 
- Sim...E o que se faz com ele visando o futuro. Nos divertimos mais em grupo do que a sós. Tirando a diversão, o resto é o sofrimento da sobrevivência.
- Mas, senhor Nogueira... Se nos preocuparmos apenas com o presente, como podemos garantir o nosso  futuro?
- Divertindo-nos em estudarmos e pesquisarmos para o futuro.Nossa salvação como espécie está neste planeta e fora dele. precisamos sair daqui. Não temos quem nos salve como salvaram o cavalo-de-przewalski.
- E rezando ao Salvador?
- Nem a Buda, nem a D`Us, nem Alah, nem  a Vishnu...Dizem que, da ultima vez que um Deus se intrometeu diretamente na existência da humanidade e no planeta Terra, foi para mandar um diluvio que nos deixou quase na extinção, tal como  os cavalos... 


- Numa situação dessas, como ficaria nossa economia, com todo mundo voltado para a exploração, colonização ou expansão espacial? De onde viriam os "lucros" se nos outros planetas não há vida para explorar economicamente? 

- Há recursos minerais e ninguém que os reclame.  Alguns aqui na Terra já estão escassos. Nosso lixo e terras contaminadas poderiam ser levadas para lá.
- E porque ainda não viram isso e estamos tão atrasados na pesquisa espacial?
- Por que gastamos nossas verbas em guerras. Falta inteligência aos que elegemos para presidentes e reis. São muito "imediatistas". As industrias voltam-se para o consumo populista da propaganda e da guerra e perdem-se no que deveria ser mais importante.
- O imediatismo pode trancar-nos definitivamente numa caverna para todo o sempre sem que haja alguém que lhe desvende as pinturas ou nos classifique os ossos.

O tempo lá fora do Bar, agora já pela noite, tornou-se sombrio e tempestuoso. Começou a chover. Da rua vinham os sons de pneus rolando sobre água, ouviram-se trovões, raios riscaram os céus trazendo novos fregueses. Alguns clientes são sempre surpresas especiais,    

® Rui Rodrigues 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Historia de criancinhas: Vamos brincar de governar?


1- A parte triste das brincadeiras




O bairro era de gente pobre e remediada. As crianças viviam na rua. Muitos dos pais eram cachaceiros, batiam nas mães. Todos os pais e mães, quando voltavam do trabalho, reclamavam dos salários e do trabalho excessivo. As crianças queriam mudar o mundo, cresceram alimentando a raiva dos pais. Algumas roubavam pequenas coisas dos outros e das outras casas como compensação do que julgavam ser uma injustiça social. No seu pensamento de criança acreditavam que deveriam ter um minimo para viver mesmo sem trabalhar, de forma que os pais pudessem ficar mais tempo em casa para lhes dar atenção, o que faria diminuir as reclamações paternas, aliviar a dura vida em casa onde muitas vezes faltava comida e sobravam garrafas vazias. Outras saiam nas ruas para mendigar moedas com que comprar cerol, pipas, ou mais tarde um cigarro avulso, um pedaço de crack. Assistiam a programas de televisão e viam anúncios com gente muito arrumada, comprando coisas maravilhosas, carrões, gente de férias, viagens de avião, e imaginavam como poderiam ter acessoa tudo isso se nem sabiam falar bonito como eles. E as casas? com camas maravilhosas, elevadores, porteiro para servir...Ficava-lhes tão longe um futuro desses e tão difícil, trabalhoso de conseguir, que muitos desanimavam só de pensar. Alguns queriam igualdade num mundo cheio de desigualdades, queriam iguais oportunidades sem processos de formação: A igualdade como direito adquirido até de ter um diploma nem que fosse ao tapa em professor. Alguns chegaram a dar!

2- Brincando de governar, como consequência.  




Certo dia uma dessas crianças, um menino, disse para os outros: Vamos brincar de governar! não perguntou. Mandou. Os outros aceitaram, mesmo sabendo de antemão que ele seria o maioral.

- Eu sou o rei! Rei não... Sou o Presidente!(disse ele, o maioral, que se chamava Ignácio) 
- E eu sou a chefe de policia! (disse uma menina que se chamava Delma)
Ignácio apressou-se a aceitar. Delma era uma menina que não podia ser contrariada sob pena de pesadas desavenças no grupo. Ela tinha um revólver, era quem mais roubava para eles, e graças a ela até bola de futebol oficial tinham comprado. Os outros concordaram também. Com Delma não se discutia!  
-  Chico vai ser o ministro da educação!(Ignácio não dava tempo a ninguém para pensar nem para propor nada).
- Mas Ignácio... (atalhou o tal Chico). Eu só tenho o primeiro ano da escola. O Cardoso é que tem já o terceiro ano. Ele que deveria ser o ministro  da educação...
- Deixa de ser besta!... Tu que vai ser o ministro, Chico, porque  tenho mais confiança em ti que nele. Competência nao interessa. O Cardoso vai ser o ministro das forças armadas. A Delma que manda, e o Cardoso fica de florzinha, só de decoração. 

E Ignácio foi designando um a um os seus ministros, prometendo a Delma que se um dia deixasse de ser Presidente a indicaria para o seu lugar. No final das nomeações, não sobrou ninguém para fingir ser o povo. Resolveram que o povo seria o povo do lugar e que cada ministro teria que conseguir sua própria verba. Os ministros roubariam para o grupo. Alguns pais começaram a punir seus filhos assaltantes, porque não queriam dar maus exemplos, e porque roubar na comunidade lhes traria grandes desavenças entre os  adultos. Os meninos começaram a roubar nas vizinhanças.

Cresceram e se tornaram adolescentes, continuando . Assaltaram bancos, fizeram raptos relâmpago, mas nem todos. Uns nunca participaram dos roubos, preservando-se para serem ministros e terem a vida "ilibada". Alguns foram presos e soltos por serem "de menor". Delma foi uma destas que sotaram para se regenerar.

3- A vida adulta, uma sublimação da infância.    




Quem não pode adivinhar como essas crianças desamparadas na infância se comportam na vida adulta, ajudando-se uns aos outros, chorando a cada "injustiça" que o mundo lhes proporciona?  E quando  chegam a governar, elegendo-se por propaganda paga, na qual a maioria ignorante acredita, o que fazem, senão tentar implantar sua "lógica" de vida ou de entendimento politico? O que pode ser o povo, alem de contribuinte forçado para angariar fundos e dividir entre amigos e apoiantes, se nem sabem como funciona a economia de uma nação? 
Para eles, economia é a capacidade de um povo pagar impostos, não importando se têm ou não para pagar moradia, se lhes sobra ou não comer. 
Se conhecem  alguém com estas características, tomem cuidado. Usam as instituições para cumprirem com seus desígnios, comprando seus membros, nomeando seus ministros, criando novas leis, modificando as antigas até que nada nem ninguém se lhes oponha. Nem precisam mais usar armas como na adolescência. Dizem que são democráticos e que as forças armadas lhe garantem a democracia de não serem nada democráticos ao imporem leis e atos comprados com a força e as verbas publicas que a hierarquia republicana lhes dá. 

Rui Rodrigues  

domingo, 6 de março de 2016

A Tabaroa e o Ladrão de Rombônia no Reino do Tabaronato


Este conto é de arrepiar os cílios dos olhos!

Conta-se que um certo pretenso politico, no fundo um orador de muita lábia que nunca trabalhou e ficou rico, chegou ao fim da vida e queria se aposentar. Para garantir o futuro, indicou uma tabaroa da vida para o substituir no comando do Reino, onde nomeou ministros e gente segundo sua própria estirpe. A tabaroa, que sabia assinar o nome, assinaria tudo o que lhe mandassem, e como tinha uma memoria razoável, faria tudo o que lhe determinassem, sem pestanejar que ela nao pestaneja. Porém, já no final de seu mandato, o rei, também ele um tabarouo, dedicou-se a preparar uma saída triunfal, na socapa e na calada da noite, mandando carregar todos os bens do palácio em contêineres que transferiria para sua nova e regia morada em famosa praia do reino, a poucas léguas de uma mini-fazenda, ricamente mobiliada. Dedicou-se também a destruir empresas publicas retirando-lhes o capital de todas as formas possíveis e imaginárias, para distribuir, também de todas as formas possíveis e imaginárias a todos os que o tinham ajudado a manter o seu poder no reino. O reino, que antes tinha um nome muito sugestivo de coisa que pega fogo, como se fosse um braseiro, mudou de nome. Agora merece o apelido de Rombônia, porque os cofres foram arrombados e as contas publicas apresentam rombos homéricos, devido a erros crassos cometidos pela tabaroa e pelo tabarouo (tabaréu é outra coisa). 





O reino é na realidade um Tabaronato, por ser dirigido por gente tabaroa, bronca, ignorante, querendo mandar em quem tem conhecimentos, onde apregoam um socialismo do tipo "dividir as riquezas do reino entre amigos e o povo que sofra". Manteve-se pela propaganda, enquanto o povo não começou a sentir a degradação dos serviços públicos, a inflação que lhe comia o aluguel, as roupas, a comida, e os obrigava a ficar na escuridão para não gastar energia. Depois vieram os mosquitos carregando microcefalias por falta de saneamento básico, e veio a Policia Federal por corrupção ativa, passiva, e adjacente, sempre latente nos meios do ex-rei sempre rei até o ultimo dia que está perto de chegar, e da rainha que nunca o consegue ser por ser excessivamente tabaroa, demais da conta, um deus nos acuda de imbecilidade atordoada. Uma imprestável,exceto pelas assinaturas acordadas com o ex-rei e seus asseclas.


O ex-rei nega todos os bens, todas as riquezas adquiridas depois de ser rei, porque antes era um pobretão, e a Policia Federal lhe bateu na porta com intimação, pedindo-lhe para ir prestar declarações na delegacia como cidadão comum que era, por já não ser rei. Ele esperneou, disse que não ia, e existe um vídeo em que ele, falando ao telefone com a tabaroa rainha, disse que a Policia Federal deveria enfiar a intimação no cu de alguém, linguagem esta bem de acordo com o politicamente incorreto ensinado por mãe tabaroa ou pelas circunstancias decorrentes de nunca ter gasto um tostão para ir aprender em escolas publicas. Mas foi!... Hoje a Policia federal voltou a sua casa e deixou um envelope que pode ser um convite singelo e bucólico para que ele mesmo se apresente na PF de forma a não precisar ser algemado. A rainha sofre com processo de Impeachment porque a população não aguenta mais tais desperdícios, desmandos e incompetência nacional e internacional. Como ela não tem conhecimentos por ser tabaroa, pede conselhos e é mal aconselhada. O que parece incrível, mas se entende, é que é sempre mal aconselhada! Sempre, não falha uma, como se os seus assessores fossem de uma espécie genuinamente tabaroa interessada em reduzir o reino a um redondo zero...
    


Consultado um mago do reino, que tem o poder de adivinhação, foi-lhe perguntado qual seria o futuro do reino. O mago é dos antigos, assim como o bretão Merlim, o celta druida Panoramix, que fazem previsões ali mesmo, no ato, e não dos do tipo Nostradamus, romano, que escreve, escreve, e deixa a interpretação múltipla para os do futuro. Nostradamus enxergava o futuro com olhos baços, talvez fruto de acentuado glaucoma. Nosso mago então, como gente da terra, cozinhou umas mandiocas até virarem uma pasta e fez um café coado. Serviu-nos o café e separou as borras que jogou sobre a pasta de mandioca. Depois deu uma misturada usando uma colher de Pau-Brasil. Disse:

- Vejo que o mal que a tabaroa fez ao povo de Rombônia foi tão grande, que somente os agraciados com bens, cargos e favores lhe são estupidamente fieis. Mas são apenas 3% do povo. Ela os representa, evidentemente, mas não representa os restantes 97%. Por isso a nação entende que ela deve abdicar de ser rainha porque nem governa, nem pode, nem deixa governar. Nos próximos dias o ex-rei será preso como bandido comum que é. A rainha, tabaroa, pode ser intimada a depor por assinar tudo o que lhe mandam assinar, mostrando assim que não decide, não tem voz própria, como se fosse um "duende", um vulto, empestado pela corrupção... Nada impede de ser investigada porque nem reis, nem presidentes, nem primeiros-ministros se podem esquivar da lei que é para todos.

E finalizou

O reino se verá livre da tabaroa e de seu comparsa, e de muitos outros do bando, e voltará a ser a grande nação que era, com ordem e progresso. Quem apostar na bolsa, pode comprar acoes até da Petrobras. Quem tiver dólares pode vender porque a paridade vai  ficar 1:2 e se os guardar perde dinheiro. Se quiser ficar mais seguro, que os troque por libras ou euros. 

Quem apostar que a rainha tabaroa e o ex-rei vão continuar fazendo suas estrepolias, pode tirar seu cavalinho da chuva, ou deixá-lo lá com um chapeuzinho de frevo, escoiceando e pinoteando ao ritmo de impeachment que não fará a minima diferença. O reino ficará livre deles também. Em breve, muito, muito, brevemente... Talvez  dia 14 de março deste ano da graça de 2016!

Rui Rodrigues