Política Inter & Nacional – 2015
Tentando entender, “adivinhar”...
Não se pode
adivinhar o futuro. Somente por acaso, se escolhermos os fatores certos de
tendência de mudança e evolução da humanidade e do Universo em geral, baseados
numa teoria apurada que estuda as probabilidades. Costumamos errar muito o
“valor esperado de x” até em nossas previsões do tempo. Já a mesma teoria
aplicada a um estudo da história nos facilita as previsões, mas sempre com um
grau de certeza inexpressivo. Universo e humanidade são duas coisas muito e
muito complicadas, complexas, de futuro indefinido. Mas este é um problema
nosso, de cada ser humano, porque quer o Universo, quer a humanidade, “sabem”
perfeitamente para onde estão indo.
Chegamos ao
século XXI e mais particularmente ao ano de 2015 cheios de dados de história
confiáveis, por mais que alguns historiadores tenham tentado disfarçar os fatos
de acordo com suas tendências religiosas ou políticas. E isto porque há sempre
outros historiadores que os contam de forma diferente e explicam as razões.
Exemplos desta “confusão” histórica são os fatos referentes a Jesus, que pelos
historiadores romanos (Josefo, o historiador romano era judeu) nem menção lhe
fazem, e muito menos que teria ressuscitado. Para eles Jesus dirigia uma seita,
era judeu e pregava a obediência às escrituras judaicas. Os que vieram depois
de Jesus escreveram Evangelhos, e discordam em muitos fatos fundamentais, mas
os de Maria Madalena, Judas e Felipe, por exemplo, são considerados apócrifos e
não constam da Bíblia. Assim, o que aconteceu ou não realmente, passa para o
domínio da crença, da fé.
Estamos
atravessando uma era histórica, de grandes mudanças nos rumos da humanidade.
Qual será o nosso futuro em termos de probabilidades? Não sabemos, mas pressentimos
que nossa época de profundas transformações. A principal delas é do clima.
Nosso clima mudou, não há previsões de mudanças, e provavelmente sobreviverá o
país com exército mais forte, e destes, apenas a população que puder comprar ou
obter escafandros. Como o conhecimento será fundamental para sobreviver,
analfabetos estarão fora da lista. Este mundo sentimental é virtual, o que se
aplica é sempre a realidade dura e crua. Tem sido assim. No oceano polar
Ártico, atualmente, começa a libertar-se enorme quantidade de bolhas de gases
acumulados ao longo de milhares, milhões de anos, carregadas de metano,
monóxido de carbono, que estavam imobilizadas pelo volume de água e gelo sobre
o fundo do oceano. O aquecimento global derreteu parte do gelo, o nível do
oceano baixou ligeiramente, mas o suficiente para diminuir a pressão sobre o
fundo e libertar os gases. E nós, os súditos da Humanidade?
Numa hora
destas, isso não importa. Continuemos vivendo nossas vidas, tentando mudar o
ambiente para melhor, vendo as mudanças e tentando ficar em lugar seguro. Se
ainda não pensou nisto, encare a situação com “otimismo”, mude-se para um lugar
onde haja água em abundância, mas sem sofrer enchentes, evite lugares de
terremotos, de furacões, tsunamis e vulcões. Viva junto à natureza tanto quanto
puder sem incomodá-la, e evite depender de emprego em cidades. Cultive uma
horta, plane um pomar, crie umas galinhas. Elas são simpáticas. Um galo para
cerca de 10 galinhas. Se absolutamente necessário passe a ovo. Transpor o Rio
São Francisco é tirar água de um lugar e passar para o outro, mas não será
suficiente para os dois. Muita se “perde” pelo caminho e por evaporação. Sem
novos mananciais, prorroga-se a crise da água e um dia virá o colapso total
completo. Com El nino ou com La Nina. Não existem ex-terroristas. Terroristas
são sempre terroristas mais ou menos contidos pela política. Se a assumem, se
transformam em subversivos da lei institucional.
Foguetes
russos com mísseis nucleares disparados não devem ser problema, porque não
serão disparados. Não há líder mundial que seja tão louco assim de disparar o
primeiro. No entanto, escolha bem seus líderes: Não poderão ser
“desequilibrados”, nem solteirões, nem mulherengos ou gays promíscuos, nem
mulheres de baixo meretrício, ex-terroristas, ter ficha criminal seja de que
tipo for. A Democracia e a segurança internacionais só se assegura se não
houver “desvios” de comportamento por parte dos “líderes”, nem excessos de
testosterona, adrenalina, ou serem tão medrosos que se alguém gritar cobra,
barata ou rato, subam em cima de um banco. Podem quebrar a perna ou a bacia.
Boko Haram,
Estado Islâmico, Al-Qaeda e outros tantos grupos terroristas, estão de passagem
e são “moda”, assim como já foi moda largar tudo na vida e se inscrever na
Legião Estrangeira. Laurence da Arábia conhecia o povo árabe. Os novos estados
árabes são um milagre porque é muito difícil unir povos em que uma vírgula faz
tanta diferença que não se unam. Unidos seriam um enorme problema. Não se
unirão a essas “empresas” do terror. Nosso maior problema é acabar com os
motivos que originam o terror, não deixar que atinja dimensões como esta a que
estamos assistindo. Lares fazem terroristas e não são causa de falta de
instrução. Fundamentalmente se trata de educação por um lado, e medidas
governamentais por outro. As populações são reflexo do governo que têm. Leis
não podem ser subvertidas. Lei é lei e deve ser interpretada como foi redigida.
Se as leis não são claras, que sejam esclarecidas. Não se podem dar bombons a
quem age com violência, mas não precisa matar ou prender por toda a vida.
EUA, União
Européia, China e Rússia são hoje as grandes potências mundiais. Juntas
dominariam o mundo, e é isso que tentam fazer através do capital. O capital os
une. Ideologias no mundo de hoje são cada vez menos importantes. Ideologias com
barriga vazia caem na inanição frente à força que sustenta os governos. Outros
países de maior ou menor expressão estão limitados pelo capital e pelo consumo
dos maiores países consumidores, normalmente de matérias primas. Matérias
primas são pouca coisa face às necessidades. Precisam investir muito em
tecnologia, desenvolvimento e controlar a natalidade. Quanto maior a população,
menor a renda “per capita” para esses países de desenvolvimento lento e
incipiente.
África foi o berço da humanidade, e o
esquecimento secular desse continente por parte do “ocidente” e do “oriente”
pode ser uma vantagem para o futuro: Longe do cenário mundial que regula o
mundo, África, ao sul do Saara é um repositório – ainda – da vida na Terra, e
pode ter um futuro promissor. É uma biblioteca da humanidade e da natureza
protegida por ela mesma, enquanto os terroristas estiverem contidos a norte. Se o terrorismo islâmico não serve para nada
construtivo, serviu pelo menos para mostrar aos países islâmicos que a religião
levada a extremos não serve para nada mesmo, o que reforça a teoria que há
males que vêm para bem, que se pode virar a mesa, que até o mal pode servir
como alavanca para o estabelecimento do bem definitivo.
Nosso
planeta pode ser um paraíso, mas sem extremismos, sempre com um sentimento
voltado para a paz, para a convivência com as disparidades, até os limites que
possam por em causa as causas principais da humanidade. A ONU parece estar
esquecendo os motivos que a levaram à sua fundação.
Viva a vida enquanto pode da melhor maneira possível, melhore os relacionamentos da humanidade no que puder.
® Rui
Rodrigues