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terça-feira, 2 de agosto de 2016

De Cold Cape ao Baixo Gávea - Uma Epopéia com vistas para N. York!

De Cold Cape 
ao Baixo Gávea
(Uma Epopéia com vistas para N. York)    


1- Do Baixo Gávea, as vistas para N. York.


Ele já vivera em varias cidades do Brasil. Depois na Colômbia, em Lisboa, Barcelona, na Noruega. Conhecia as "Europas" e todas as Américas. E o futuro? 
A reunião foi no Shopping da Gávea. Boas perspectivas. Quem sabe, um dia, negócios expandidos para N. York e oportunidades de trabalho? Afinal, família é família... Do lado de fora, eu esperava, caminhando a passos pausados de lesma entre os transeuntes apressados. Passava de tudo por ali. Um sujeito no telefone dizia lamuriento:
- Imagina você... Ela sabia que eu ia viajar... Esperou eu viajar, e então me apronta uma dessas?
Uma senhora bem idosa mas bem conservada segura pela mão por uma outra vestida de branco, dirigiam-se para o interior do Shopping. A mais idosa dizia:
- Mas vou comer só um... Um só não faz mal, e você não vai contar pra ninguém...


Atravessei a rua e fui olhar uma vitrine numa sapataria. Tênis em promoção a 99,99, boas marcas. Infelizmente não precisava de tênis no momento. Depois me arrependi porque nunca se sabe quando os nossos velhos vão arrebentar, nem se as companhias que os fabricam vão fechar por falência. O mercado anda irritado, deprimido. Quando meu filho acabou a entrevista com o primo, saímos em direção ao bar. Filhos são avezinhas que preparamos para voar. E voam de verdade... Nossa! E como voam! Vi muita gente passeando, mas poucos comprando, lojas vazias. Os shoppings estão se transformando em "pontos de encontro". Vamos ver muitas lojas fechando... O PT não deixa saudades nem saudações. Saudade era quando, depois de afastado do Rio a trabalho por muitos meses ou anos a fio, fora do Estado, ou do Brasil, voltava a passar em frente da ilha de Vilegaignon (ilha fiscal) como se passasse em frente da Estátua da Liberdade de volta para casa depois de uma guerra no estrangeiro, nem que o estrangeiro fosse logo ali, cruzando a fronteira do Município: A segurança de estar na Pátria embora a Pátria apenas me desse trabalho e segurança. O resto eu pagava de acordo com as minhas posses! "Como se", porque não é assim, mas Pátria ama-se mesmo assim, e luta-se para que seja assim, naturalmente, sem as aspas da propaganda enganosa partidária, principalmente do PT...(tive que reforçar o "assim", porque me incomoda o "assim" como estamos)... 

Meu filho pediu uma cerveja importada de outro município, de 12 reais a garrafa. Um casal arrumava três tampos de mesas com desenhos de recortes de material plástico colado com cola de sapateiro, a que "dá um barato". Na mesa ao lado um casal comentava sobre o trabalho nas mesas e o cheiro da cola. Foi assim que começamos a conversar. Saímos do bar com a certeza que não se fazem amigos por la, mas que se conhecem pessoas muito interessantes. Por exemplo, conhecemos mais dois portugueses, um com 86 anos que sofria de gota, e outro de 70 (o do casal) ela é brasileira que tal como eu, morrem de amores pela terrinha, ainda e sempre, mas que estamos ilhados: Pra lá não voltamos mais e daqui não saímos mais, a não ser a passeio, e olhe lá...

Somos como pipocas implosivas... Um dia iremos ao mesmo bar e teremos a noticia de que um se foi... Um dia meu filho irá ao mesmo bar, e não verá mais nenhum... Meu filho ainda vai pra N. York, ou pra Escandinávia, ou não sei! A rua Aperana, no Bairro da Gávea ainda, embora muita gente pense que fica no do Leblon, foi o lugar de minha vida onde mais me dediquei a minha família. Lindo, seguro, rico, embora cheio de "senão", aquele não era o meu lugar! Deitei tarde, dormi rapidamente, e sai de volta para a muy nobre cidade de Nichteroy, para visitar uma certa princesa e sua filha princesinha, que é minha neta.  

2- A volta para a muy nobre cidade de Nichteroy saindo da do Rio de Janeiro.




Tudo vai caindo no esquecimento porque nosso computador pessoal localizado no cérebro vai ficando mais exigente a cada ano que nos passa: Ele nos joga fora o que não queremos ou não precisamos, ou não temos interesse em guardar na memória, e com isso vamos ficando mais “transparentes”: Mas os “outros” percebem nossas “falhas” de memória como psicólogos que percebem nossos atos falhos, e vamos ter que ser muito mais inteligentes que eles para nos explicarmos, se insistirmos em querer ter razão.
Pelo contrário, parece-me que não esqueço quase nada… Tenho minha mente entupida por pensamentos do passado, do presente, e por livros de história e física, de tempos em que eu nem existia ainda, e de livros de ficção científica e também de física, de um tempo que ainda há-de vir…


Senti-me um sortudo tendo saído incólume do Rio de Janeiro. Lembrei-me da velha ilha da Marinha, onde D. Pedro II deu um famoso e último baile, e de um futuro que se vê entre 51 tons de cinza, sendo um deles negro… E eu ainda teria que ir para Cold Cape. Comi uns bons sushis e sashimis com minha filha, curti minha neta, lavei e encerei o carro de minha filha junto com ela, assisti a uns bons filmes na Netflix e uma serie sobre a origem matemática do Cosmos (The Code)e assestei minhas baterias para voltar a Cape Code... Mais uma etapa para resolver minha nova fase de vida. Não fumo há três meses exatos, não quero voltar a fumar e mais importante que tudo, não preciso fumar. Não vou esquecer aquela balsa verde com caçamba que deveria estar fazendo a limpeza da Baia de Guanabara, vindo atracar ao lado das barcas, no cais, para apanhar pai e filho (ou filha) de colo, fazendo transporte de pessoal no sentido Rio- Niterói


3- A volta para a muy abalada cidade de Cold Cape, saindo das terras espraiadas do Ararigbóia... 



A 1001 resolveu mandar um ônibus de hora e meia em hora e meia para levar os idosos com direito a passagens grátis, de Niterói a Araruama. O Ônibus é empoeirado e leva passageiros em pé. Idosos viajando em pé, em caso de acidente é morte certa... A viagem demorou das 10:30 até as 16:30 agravado pela passagem da tocha... Isso é um caso tipico de descriminação contra os idosos... Nem vou dizer mais nada. Isso revolta. Alguem deve estar levando bola para "fazer vista grossa" e fingir que não sabe.



Quanto a desfiles de tochas... O município do Rio de Janeiro deve levar uns 40 anos para pagar a divida das Olimpíadas... Um rombo impressionante.

® Rui Rodrigues

domingo, 24 de julho de 2016

O mundo se racha finalmente em dois: O A e o B.


O que seria ideal para o "mundo-B"?

1- Que na França, o frouxo François Hollande, do "Mundo-A" continuasse no governo, para tudo continuar com muita consideração, frouxidão, amor, paz, comiseração, e cara ao tapa para que o mundo entenda que com liberdade, igualdade e fraternidades, a nação até suporte atos terroristas duas vezes por semana... Mas as eleições têm mostrando que a direita e a extrema-direita estão ganhando muita força..
2- Que na Alemanha, a frouxa Doroteia Merkel continuasse no poder ensejando compreensão, amor, paz e tranquilidade, alimentando os fugitivos para não criarem problemas em suas nações caso não fossem acolhidos... Imaginaram esses fugitivos emigrantes lutando contra o Isis e o Bashar Al Assad da Síria em vez de estarem parados nas fronteiras Europeias ? ... Mas o povo alemão que já estava de mal com Merkel, agora esta pior ainda, agora que a Inglaterra saiu da União Europeia, que o governo Austríaco é de extrema direita e que a Polônia não quer nada com a esquerda, caindo num antagonismo liderado pela extrema-direita...
3- Que na Inglaterra continuassem a governar aquelas pessoas que pensavam como a maioria antiga na França e na Alemanha, permitindo que a Europa se transformasse num Caos, numa nova praia de Dunquerque, um impasse sob fogo inimigo... Mas o frouxo David Cameron fez o seu papel direitinho... Conseguiu o plebiscito que levou a Inglaterra para a volta ao trabalhismo, com Theresa May... A esquerda não sabe produzir riquezas para poderem ser dividias socialmente com os mais necessitados...
4- Que nos EUA Hillary Clinton ganhasse as eleições para que os americanos continuassem dividindo suas riquezas de tal modo, que paz e amor vencessem dentro de suas fronteiras e todo o arsenal bélico fosse consumido, todo o capital americano esvaído para países socialistas que querem crescer com trabalho interno barato e escravo, como a China, e os EUA passassem a uma decima terceira potencia mundial... Mas Donald Trump vai caminhando para mudar o panorama politico e dar uma guinada para a direita acompanhando as principais potencias mundiais... (Por exemplo... SE Obama dissesse:- "Eu vou apertar esse botão das bombas nucleares", ninguém acreditaria... Mas a mesma frase dita por D.Trump tem outro peso... Os russos, chineses e do Isis acreditariam... não sobraria pescoço em pé vestindo preto)
A China alem do problema de Taiwan, tem agora o problema de Hong-Kong e dos mares das Filipinas e do Japão... Os russos...Ah os russos... De que lado? China ou EUA? E os muros.... Os muros...De que altura? De que largura?
Eu acho que em vez de "panos quentes", melhor pormos nossas barbas de molho e arranjarmos umas compressas de gelo... O planeta vai esquentar muito... O Estado tampão da Turquia já se transformou numa ditadura, assim como algo entre a UE, os EUA e os extremos do Médio Oriente....

(Com um pouco de boa vontade, você mesmo pode tentar se "encaixar" no mundo A ou no mundo B mesmo sem estarem bem definidos textualmente. Cada parte, A ou B são perfeitamente inteligíveis quanto a sua definição, que não é de gênero, nem racial, nem geográfica, nem nada... Mas é de tudo)

® Rui Rodrigues

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Pra onde vai o mundo? Falando sério, Brasil !



Imagine uma equação matemática em que você quer um valor para um "X" (uma pergunta sua, do tipo: Para onde o mundo vai) mas tem uma porção de variáveis, assim como custo-sustentabilidade, uso de agro- tóxicos, economia, ciências, politica, etecétera e coisa e tal... Isso se resolve com um recurso matemático chamado de "Cálculo Matricial" e não se resolve de todo, porque há sempre um grau muito grande de incertezas e condicionantes. Querem ver duas? 

- E se Trump ganha as eleições? 
Ou então:
- E se Durão Barroso, com tudo o que sabe por ter sido presidente da União Européia, for trabalhar no Banco Goldman Sachs, um Banco de Investimentos internacional? São muitas as incógnitas, mas há sempre o bom senso. Por exemplo, quando Hitler começou a perseguir os judeus na Alemanha, a guerra ainda não declarada, quem teve bom senso fugiu da Alemanha, e quem não teve ficou. Dos que ficaram, milhões foram mortos em câmaras de gás em campos de concentração. Dos que saíram da Alemanha, alguns voltaram porque fugiram para países que depois foram ocupados e foram deportados. Bom senso, ou pura sorte, tiveram os que saíram para os EUA, Portugal, Inglaterra, Canada, Australia, países mais alinhados com o Bom senso da humanidade que se traduz em "democracia". Não a democracia como se entende em países comunistas ou socialistas, mas como se entende em países onde se sabe que sem capital só se divide miséria, e que o capital não pode ser conseguido com trabalho escravo.

Bom... E se Trump ganha as eleições? Provavelmente morrerá um pouco mais de gente a curto prazo, mas não a médio nem a longo prazo. Esse negócio de "papear" com o terrorismo, as FARC querendo participar do governo da Colômbia (sabendo-se a que estão habituados), o gordinho da Coréia do Norte basofiando e deixando todo mundo em polvorosa com suas ameaças, cai o governo de Maduro na Venezuela, o mundo começa a respirar aliviado: Não se negocia com terroristas... E toda uma porção de coisas, isso tende a acabar. Se ganhasse Hillary, ia ser um arrastar de "papinhos" de chapéuzinho vermelho negociando com os lobos maus, cheio de bocas grandes, olhos enormes, panças insatisfeitas por mais que comam ovelhas.
Se Durão Barroso for para o Goldman Sachs pode vir a ganhar no mínimo, cinco milhões de euros por ano, ou seja, cerca de 20 milhões de reais. Para fazer o quê? Para lhes ceder sua "Agenda de contatos", valiosíssima, e ademais "descrever" o perfil de cada nome, além de eventualmente poder conversar com os seus "conhecidos" a propósito de algum aspecto político-financeiro... O que faz o Linkedin, senão uma agenda de contatos compartida? O que fazem os hackers "pagos" por entidades "legais" para saberem das preferências de cada usuário, por exemplo, do Banco Itaú, ou do Facebook, ou do Google? Durão Barroso poderia ser uma "bomba"... O Goldman Sachs está por detrás da crise do "subprime" nos EUA, da crise das dívidas soberanas do Euro, muito por causa do "arranjo" orçamentário para ajudar o governo grego... A Inglaterra pulou fora!... Pulou fora da União Européia. Os Bancos dividem entre si a grana toda dos impostos que os cidadãos pagam de impostos... Uma das formas é os governos deverem dinheiro aos Bancos... As "pedaladas financeiras". Governantes ganham dinheiro com esses "empréstimos", e os bancos muito mais.      

Aqui no Brasil, o mundo  vai para onde o resto do mundo for. Brasil poderia ser um dos pouco países que poderiam influir e dizer para onde o mundo vai, mas não escolheu esse caminho. Ultimamente resolveu seguir os caminhos do comunismo e do socialismo que deram errado em países europeus e da Asia no passado recente, deixando-se enganar por dois tipos de gente: Idealistas sem conhecimentos de matemática, física e economia, e ambiciosos que usam qualquer tipo de "filosofia" politica baseada na fé e na esperança, para obterem vantagens qualificando-se para governar "eternamente". São os populistas... Um rastro de corrupção por "favores" vai arrastando professores universitários, políticos, marqueteiros, autoridades em geral, cabos eleitorais, etc... Enquanto  houver dinheiro. Depois que o dinheiro acaba por comodismo e falta de motivação para trabalhar, fazem as pazes com o capital sabendo que sua "revolução (idiota) de Pátria ou morte" chegou ao fim... Divide-se o que se produz. Se nada se produz, divide-se nada!... Perdão! Divide-se sim... Sem dinheiro, os governos , para manterem os amigos no poder e em cabides de emprego, alem de parcerias em conluios e propinodutos, pedem empréstimo aos Bancos... Quem trabalha no país e produz e paga impostos, paga o PATO (capital e juros) aos Bancos!...



Este mundo hoje está em poder de políticos e Banqueiros. Trabalham juntos, emprestando seu dinheiro a você mesmo e cobrando juros altíssimos. 

® Rui Rodrigues   

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Alergia ao tempo, só por estes dias.

Assim à guisa de esclarecimento, como intróito.

Não sei quantas pessoas se interessam por meus escritos. 
Quem se interessa sabe de meu sentimento positivista (apenas sentimento, porque olhando com os olhos da razão começamos a ver uma "paisagem" diferente e perdemos um pouco desse senso)e de minha alegria pela vida, minha felicidade, meu interesse pela ciência, e também de não alimentar falsas esperanças ou falsa fé. Então talvez estranhe esta "alergia" ao tempo por estes dias, só por estes dias. Depois passará porque sou positivista. Quem não se interessa não estranhará nada, porque provavelmente já escutou de tudo.  Talvez note que não tenho muitos cuidados com revisão de textos. Na verdade me preocupo mais com o pensamento. Acho interessante que minhas experiencias na vida sirvam para quem ler meus escritos, não como ensinamentos, mas como objeto de analise e reflexão, assim como cobaia humana de pensamentos, ou doador de informação. Cada um que a classifique. De zero a mil, vai uma infinidade, dependendo do número de casas decimais... 

Interação Primeira 
O velhinho do Ônibus e o menino do bonde.



O velhinho e o menino são os mesmos. São uma e a mesma pessoa. O que os distingue é apenas o tempo. 

O idoso subiu no ônibus, pegou seu cartão eletrônico, encostou-o no leitor, deu um aceno de cabeça para o trocador, empurrou a roleta e veio sentar-se a meu lado, o único lugar vago disponível. Fomos conversando por algum tempo sobre banalidades importantíssimas. As pessoas, quaisquer que sejam, precisam conversar para se situarem e equilibrarem no mundo, senão "desequilibram-se", sentem "tonteiras" e ficam perdidas, algumas completamente desajustadas. Usava um celular com fones de ouvido, mas tirou os auriculares para conversar comigo. Contou-me que sentia saudades dos tempos dos bondes e que nunca entendeu porque tinham acabado com eles. Também sentia saudades das rádios que se ouviam antigamente. Não entendia como o controle das emissoras tinha passado para gente que não se interessava por rádio. Estragaram as rádios. As pessoas vestiam-se melhor, conversavam mais, havia mais amizade no mundo. Agora parecia que as pessoas se evitavam. Olhar para mulher e demorar um tisco de segundo mais olhando, pode ser entendido como "assédio" sexual. Sentia muito a falta de rádios tocando musicas boas, românticas, como "champanhe", criavam "climas" de amor e amizade. 


Agora com o funk não despertam os mesmos sentimentos. Disse-me que se nascesse hoje sentiria muitas dificuldades em viver, pais separados, ter que andar de casa em casa nos finais de semana, passar a maior parte dos dias mais tempo convivendo com colegas de escola do que com a família. Achava que nos dias de hoje a tendencia é que a criança não crie raízes, mas que como sente naturalmente falta de raízes, que a médio ou longo prazo tudo reverta a um maior convivo familiar como era antigamente, no tempo em que ele era criança e andava de bonde. E antes de me avisar que iria descer no próximo ponto, ele me disse, a mim, que também sou velhinho, idoso é um coletivo de anos, que as pessoas se vestiam melhor, cheiravam melhor, sorriam mais francamente, com a boca e os olhos da alma. Para ele, estávamos nos transformando em "unidades" produtoras de serviços diretos e indiretos, cada vez mais fáceis de agradar, ate um dia perdermos a alma, por alergia ao tempo. Unidades que nem se preocuparão em ceder lugar para uma senhora, para um velhinho, ou ter que sorrir. Conseguirão suas doses de amor com bonecos infláveis totalmente automatizados, que não usarão suas qualidades para nos tirarem vantagens, e obterem as suas. O fim da prostituição física e moral. Casamentos totalmente dispensáveis. Sem herdeiros. Não haverá crianças para adotar. Os serviços para procriação serão contratados. Dirão que como há pagamento envolvido, procriar será um certo tipo de prostituição. Ele desceu no ponto em frente a um condomínio de muros muito altos. Quem passasse pela rua, mesmo de ônibus, não conseguia ver o que se passava lá dentro. 


Interação Segunda 
Os muros que se levantam e caem.         




Muros são barreiras físicas e morais. Sempre. Nenhum muro foi levantado apenas para embelezar. Não há beleza em muros. Muros em sua maioria são construídos para defesa. A verdade é que nascemos todos num planeta cheio de limitações, sujeito a uma cadeia alimentar. Para se sobreviver, nada melhor que estar no topo da cadeia. O ser humano conseguiu evoluir até o topo, mas mesmo entre a humanidade se pratica o canibalismo de várias formas, sendo a mais sutil, a eliminação de semelhantes de forma indireta pela privação da subsistência. A menos útil é a guerra. Uma e outra podem ser praticados entre nações, entre grupos étnicos e mesmo entre familiares. 

Cheguei a conhecer alguns judeus com número impresso no braço. E nasci cerca de um mês depois que a guerra terminou. Os muros dos guetos de Varsóvia e de outros foram demolidos, mas o de Berlim foi construído depois do de Varsóvia(e derrubado) pelos que haviam antes derrubado muros de guetos. Alguns outros ainda estão de pé, como em cidades amuralhadas da Europa por motivos turísticos. O que impressiona, e muito, é como os princípios morais, que embasam o comportamento da humanidade, ou a sua falta de compostura, se alteram de forma tão oposta, dependendo de que lado se está... Judeus construíram muros na faixa de Gaza, americanos construíram-nos na fronteira com o México, nossas cidades estão cheias de muros que dividem condomínios do resto das casas do bairro, mas esses se veem. As sutilezas da convivência que nos separam, essas não

Mas paradoxalmente, o problema não está na construção dos muros, mas o que significam e o que se oculta em sua construção. Visto por um turista, o muro pode ser uma separação porque uns são muito bonzinhos e os outros ruins, ou uns gostam de trabalhar e ganham mais, e outros nem tanto. Se o turista for socialista, dirá que de dentro do muro são de extrema-direita, burgueses ou capitalistas, esquecendo que quem está dentro deles também são socialistas, como na China a qualquer tempo, na ex-URSS e Russia. O povo mais igual do mundo é o cubano. Não existe riqueza para dividir porque todos são pobres exceto os "homens" do governo que têm regalias. Na Índia de fantástica meditação e espiritualidade, quem nasce pária, pária morrerá, sem a minima chance de virar capitalista ou sequer socialista. Fiéis muçulmanos dos que vão a Meca pelo menos uma vez na vida, cortam pescoços de gente inocente sem julgamento imparcial, e se formos falar em outros fiéis de outras religiões, todos construímos muros de algum tipo entre nações, etnias, cidades, lares. O problema principal continuam sendo os entardeceres do tempo das crises, quando se desperta, olhamos ao redor, e constatamos que somos muitos para espaço tão apertado que não dá pra todos. Em tempos de vacas gordas a humanidade cresce muito. Em tempos de vacas magras, Anacreonte devora os próprios filhos, Brutus matou o pai. Deveria haver um Yom Kipur para toda a humanidade, o dia do perdão universal.   


® Rui Rodrigues 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Os cidadãos do mundo, Donald Trump e os terroristas...

Atentados terroristas na França, Bélgica, Espanha, EUA... Os terroristas acharam moleza, ocuparam o Afeganistão, o Iraque, o Irã, a Russia, a Síria, usam obras de arte e vendem no mercado negro, tomam o petróleo e vendem nas fronteiras, assim como quem nos toma os celulares e os vende por ai, entre nós mesmos, como afanadores de carteiras nas ruas do centro das cidades, mas andam muito armados. Andam muito bem armados. Os papais deles devem ser muito ricos e ter muitos amigos  para lhes venderem armas tao restritas a exércitos. Ou as fábricas de armamentos são descontroladas e "vendem por fora"? E a evasão de impostos? Seria o cumulo se bandidos estivessem governando para encobrir isto tudo. Mas bandidos de que lado? 

Então juntaram umas forcinhas assim como quem monta umas policiazinhas para conter os traficantes que cada vez traficam mais, juntando velhos inimigos que voltaram a guerrear friamente como russos e americanos, mas os russos bombardearam "terroristas" que queriam derrubar um rei ditador na Síria, e deixaram os terroristas em paz. Juntaram-se também exércitos marinhas e aviações de franceses, ingleses, portugueses, espanhóis, da Europa Inteira, mas  passa de anos e os terroristas continuam por lá. Um momento... Eu disse exércitos? Não... Exércitos não... Para forças em terra, no terreno de batalha, eles mandaram os curdos, um povo muito grande, que não tem nação própria, distribuídos em terras da Russia, do Afeganistão, da Síria, do Iraque e arredores e...E... Ooopss... E da Turquia... Quem luta no terreno e dá a cara ao tapa, verte sangue, são curdos... Curdos e os que sofrem os atentados como em Nice, o mais recente... Então, o que terão prometido aos curdos? Disseram-lhes: - Vão lá, lutem como homens, morram muitos de vocês, chamem a atenção, que depois permitiremos que fundem uma nação enorme, cheia de petróleo, ouro, incenso e mirra? AH, meus amigos, que se foi isso que lhes disseram, os turcos odiaram... Os turcos devem ter odiado... E o Erdogan da Turquia, Pimba!... Um golpe de Estado... E curioso, a Inglaterra saiu do Reino Unido da Europa, a Uniao Europeia...

Imaginaram se fosse uma guerra mundial, como que, com toda a tecnologia e tudo, as armas novas e modernas, e as câmaras nas cidades como se fossem o "grande irmão", roupas de terreno como se fosse de guerra nas estrelas... E ser tão difícil conquistar terreno? Mas a guerra não é entre nações... É contra um amontoado de idealistas, sem grandes generais, sem aviação, sem satélites.. que sonham com alguma coisa... Epa... Pera ai... Não são apenas os terroristas que "sonham" com alguma coisa... Parece que do lado das forças ocidentais também se sonha que vão continuar enrolando o mundo inteiro, fazendo de conta que os "terroristas" são muito fortes...


Eu acho que o mundo ocidental não está fazendo NADA do que poderia fazer! Essa guerra serve "propósitos" e fizeram as contas ao que compensa e enquanto compensa. Por exemplo, a guerra do Afeganistão se estende desde os dias de hoje ate antes dos russos o terem invadido... E isso explica verbas gastas no mundo inteiro por todos os governos envolvidos. O que gastam em dinheiro e vidas humanas lhes compensa politicamente, a ONU fica caladinha... Porque se não compensasse, já teriam acabado com os terroristas tal como acabaram nos tempos bárbaros em que o mundo era de direita, cheio de ditadores, e disseram: - Não negociamos com terroristas !... Todo filho da puta terrorista, vai preso, vai ser torturado mais ainda do que tortura.. Nem avião pegaram mais para desviar e mandar pousar na Tunísia, no West Bank, nem aprisionar embaixadores americanos para trocar por Joses Dirceus... Terroristas são sempre terroristas. Distorcem as leis, sao contra as leis. No governo, modificariam todas e entregariam o "ouro" para os bandidos, ou seja, pra eles mesmos. Terroristas não têm causa por que não têm moral nem ética. Se os fins justificam os meios, o ISIS estaria certo?   


Mas quem são "eles" que fazem o corpo mole aos terroristas? Tem que procurar entre governantes do mundo inteiro... Ha uma crise econômica mundial e um "game" de guerra deve interessar a muita gente para manter estáveis os governos... Afinal, a população dos países atingidos não toma medidas drásticas para mudar nada... Segue a marcha, toca a musica, reduz o consumo, aumenta crise, fica-se em casa consumindo mais bytes que comida, gasta-se menos em serviços públicos... Brioches pra todo mundo...



Ficam os cidadãos em casa, choram e consomem muitos bytes... Distraem-se uma enormidade enquanto o "pau come la fora" e morrem "apenas" uma centena de cada vez em atentados terroristas. A policia até desconfiava de um ou de outro, mas era preciso que fosse apanhados em flagrante, e gastos todos os passos da lei, como direito de defesa, etc. Os psicólogos de plantão dos governos já perceberam tudo com nossos dados pessoais obtidos na NET... não há dinheiro nem para combater os inimigos.. Para onde vai então o dinheiro? Para o "Panama Papers", para os paraísos fiscais? Qualquer dia fazem leis para que os paraísos fiscais passem a ser indevassáveis... Um banco famosíssimo  quer o Durão Barroso em seus quadros, o Durão, o Barroso, esse mesmo que presidiu a União Europeia, ganhando balúrdios e ainda quer ficar mais famoso e rico... Acho que está na hora de os povos se unirem e fazerem uma revolução particular em cada pais do mundo para se acabar com os terroristas... Temos que acabar com os corruptos nos governos... Entenderam porque meu candidato nos EUA se chama Donald Trump? Mas calma... E Trump... De que lado ele está? E ... Obama.. De que lado ele esteve e com que grau de "indiferença"? Mas entao... Hillary que "passos" seguiria?


Dizem-nos para sermos "bonzinhos", "amarmos aos próximos", mas talvez o melhor,  que temos que morrer e nos envolver em nome de nossos netos e famílias (que querem destruir, amansar, para serem bem conduzidos sem reclamarem)de mudar o tom, e passarmos a dar uns tapas em governantes que não fazem o dever de casa. Estão no governo e são  pagos para nos cuidarem. Então que cuidem!

® Rui Rodrigues 

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Nem duvide... Sou um extraterrestre !




A nave espacial aterrizou direitinho entre as pernas de minha mãe e me ejaculou dentro do canal. Tive que percorrer o árduo caminho num  , e ser o primeiro a encontrar a entrada de um portal para uma nave esférica que me aguardava. Éramos muitos, milhões no inicio, mas foram ficando para trás. Logo que entrei, a porta da nave se fechou, e comecei a sofrer uma grande transformação que durou nove meses mais ou menos, cada parte minha se juntando a outra parte igual, a menos de uma parte em um bilhão. Cresci e fiquei enorme. Pensei que estava pronto, mas depois percorri o mesmo caminho de volta, pelo canal, desta vez muito devagar. Fiquei meio desorientado. Pensei que aquela nave redonda fosse o meu destino, mas não. Agora eu era uma coisa muito maior, precisava de algo que me enchesse o peito e o estomago. Sentia falta de ar, sentia fome, havia algo dentro de mim que precisava expelir. Eu precisava sair dali. Mas o que era eu?



Não lembro de nada. Passei anos, uns dois, eu acho, imitando o que os seres mais parecidos comigo me faziam. Eu ria se eles riam, chorava se eles choravam. Puro instinto de sobrevivência. Tudo eram sorrisos, afagos, carinhos, comida, roupa nova, até o dia em que veio o primeiro esporro e ai me toquei que eu tinha que começar a agradar a eles, que tantos agrados me tinham feito. Eles eram comerciantes, certamente. Tudo que me davam era para receberem em troca, porque quando eu fazia do meu jeito, me ralhavam, faziam má cara... Mas quando eu crescesse mais ainda, eles iam ver o que é bom pra tosse. Mas não me lembro de nada desse tempo. Nada. Eu queria aprender, e tudo o que eram imagens e fatos sem importância, eu desprezava. Aquele negócio de festinhas, beijos e abraços, eu nem ligava mais... Chorava pra reclamar, quando me tiravam de meu conforto. Eu também era egoísta. 



Só comecei a perceber que era um extraterrestre depois dos dois anos e até a adolescência. Foi um "pega-pra-capar", nada do que eu fazia estava de acordo com os "padrões"... Afinal das contas, eles que me ensinaram mal, ou eu que aprendi errado? Só atualmente é que percebi que somos assim... Meus pais eram extraterrestres também. Trabalhamos todos para voltarmos a nossas origens, de onde viemos, e para isso temos que evoluir, e para evoluir, há que discordar olhando sempre para a ciência a única forma de sairmos daqui ... Ou nos salvamos, ou nossos descendentes perecerão. 


A grande luta do século XXI será entre os que querem ficar neste planeta para sempre, querendo que tudo continue como está, regredindo para todos poderem caber até arrebentar pelas costuras, e os que querem partir... Um dia entrarão em acordo e uns ajudarão aos outros. A salvação está lá fora, mas tem que partir daqui de dentro, onde não cabemos todos nem tantos...     


® Rui Rodrigues





Naquele domingo, de Nice a Ankara e C. Frio

Naquele domingo




Deitara-se tarde já passava de sábado. Tinha passado o tempo escrevendo uns textos para seus blogs. Acordou domingo lá pela uma e meia. Ocorreu-lhe num vislumbre, logo que se levantou da cama e pôs os pés no chão, o que seria realmente um escritor, visto que assim não era considerado embora passasse os dias escrevendo. Também lhe ocorreu no que seria ser um filósofo se passava os dias filosofando, mas resolveu que pensaria nisso quando fosse à praia depois de tomar um café.

Ligou o laptop, mas seu serviço de net estava em tarifa tão reduzida que nem o sinal da “claro”, perguntando se ele queria pagar pacote adicional, funcionava. Incrivelmente, apenas o site do jornal francês “Le Monde” funcionava.

Golpe estranho aquele do Erdogan. Provavelmente trata-se de uma ditadura de direita para enfrentar o ISIS, uma tentativa turca de manter sua identidade não tendo que se submeter a leis “padronizadas” da União Européia. Deve ter sido por isso que o Reino Unido saiu dessa união. Mas o que o confundiu mais foi uma postagem dos “Décodeurs” dizendo:

Une vidéo reprise par des sites conspirationnistes affirme que Mohamed Lahouaiej Bouhlel a d’abord été arrêté vivant avant d’être tué. C’est faux. En savoir plus sur http://www.lemonde.fr/#8eBvpoKburwXwuH7.99

Ora bolas… Que sites ”conspiracionistas", seriam estes na França? Acaso a França tem movimentos anti-governamentais e sua república corre riscos também, tal como na Turquia? Mas Sarkozy disse irado que desde 18 meses atras desde o primeiro atentado em Paris, que nada foi feito para reverter este quadro de terrorismo. Por vezes achava que esses governos socialistas, ao redor do mundo, nos estão escondendo alguma coisa. Depois mudou de pensamento. Talvez a filha e a neta tivessem chegado de um casamento do filho de uma amiga em S. Paulo, mas ao ligar recebeu uma comunicação da “Oi” informando que os créditos eram insuficientes para ligar grátis dentro do programa. Ele esquecera que esse programa grátis só funcionava se ele depositasse 12 reais por mês, e naquele ainda não o fizera. Interessante como essas companhias conseguem mudar assim o significado das palavras da língua portuguesa e universal… Pensou nosso amigo que isso fosse assunto de algum comitê de professores e doutores da língua portuguesa, mas pelos vistos não. Primeiro você paga doze reais, e então já pode ligar grátis. Assim é, ou ficou, o “pacote”. Sem internet e sem telefone… Num domingo! Resolveu ir incomunicável para a praia, apesar dos perigos desta vida, para pensar no significado das palavras “escritor” e filósofo, mas sem muita concentração. A cada passo um xingamento. Não poderia ter surpresas, como aquela da palavra “grátis”. Tomou um gole de café e foi. Não demoraria mais que uma hora


Mal abriu a porta Urso apareceu abanando a cauda, o corpo todo se saracoteando de um lado pro outro. Urso é um cachorro que não é de nosso amigo, mas que o escolheu para “acompanhar”. Urso simplesmente o acompanha. Chega a andar do lado dele como cachorro de cego, mas não faz mais que acompanhar. Aceita comando de “sentar” e o espera na porta dos estabelecimentos, mesmo quando se trata de supermercados com cheiros tentadores de linguiça e ratos. Sim. Alguns supermercados têm ratos em seus estoques mas os escondem e não os vendem. Pelo menos nunca vira nenhum ratinho de supermercado carregando tabuleta amarela, apregoando com letras vermelhas: Ratos discretos, cinza, R$350,00 a dúzia!… E com carimbo em letras garrafais, PROMOÇÃO!…

Durante a caminhada até a praia, nada que não previsse naqueles dias de domingo. O comércio que deveria estar aberto, estava 99% fechado: Um casa de depósito de bebidas, uma sorveteria, uma padaria, três bares. Pelo caminho Urso foi urinando em postes, pneus de carros, ladrando junto a portões de garagem onde se acoitam cachorros “malvados” que ele nem conhece, mas dos quais sente o cheiro. Cachorro preso deve ter outro cheiro. Eles devem sentir. Na praia, nosso amigo sentou num banco e ficou olhando as ondas do mar. Urso sentou-se sobre duas patas, a seu lado, e olhou também. Um bando de gaivotas mergulhava nas ondas bem perto da areia, caçando peixes pequenos certamente fugitivos das cinco embarcações que pescavam ao largo. Um casal que passeava de bicicleta parou para admirar a simpatia de Urso, dar-lhe uns afagos, enquanto o nosso amigo apreciava a paisagem e sua cerveja. Interessante que nenhum casal de desconhecidos chega assim perto de você e lhe faz afagos gratuitos, assim como ao Urso, o cachorro do amigo. Para cachorros, isso deve ter uma mensagem qualquer implícita. Para humanos parece que não. Mas então, o que é ser filósofo e escritor? Segundo meu amigo, a quem Urso fiel e alegremente acompanha, ser filósofo é perceber como o gênero humano compete entre si de tal modo, que para poder conviver se aproxima dos outros seres humanos tentando ser o mais agradável possível, de acordo com seus interesses, mas que por baixo da capa de simpatia, nenhuma ajuda real você pode esperar de um desconhecido nem daqueles que se aproximaram de você apenas para “farejar” até onde vai sua amizade. A amizade de Urso, pelo contrário, é despretensiosa. O nosso amigo nem é o dono dele.
Para ser escritor precisa-se, tal como os pintores precisam de “marchands”, de quem vislumbre um mínimo de conjunto entre qualidade, aparência pessoal, vida pregressa, etc, para lhe propor que lhes escreva um livro ou para aceitarem um escrito seu. Depois, com sorte e persistência, você se torna um escritor, um filósofo, quem sabe, senta numa academia de letras onde alguns letrados quase desconhecidos, boa parte por “honoris causa”, tomam chá e se assentam?

Quando a cerveja acabou, o amigo e o Urso arrepiaram caminho de volta pra casa. Ventava, fazia frio, o pessoal, raro, que andava pelas ruas vestia camiseta de teimosia, nenhuma casa vendia recarga para celular da “Oi”… Parece que apenas a direita sabe lidar com economia, corruptos e terroristas. Ao chegar em casa, já tinha net.

® Rui Rodrigues