O tempo e o tempo do meu tempo
O tempo em que nasci é
invisível. Tentamos visualizá-lo nos ponteiros de relógios, mas esse tempo não
é o nosso tempo. È falso! O verdadeiro tempo faz parte do espaço e tal como ele
varia de acordo com a força de gravidade.
Para nós é o “nosso” tempo, e onde a força de gravidade for diferente, o tempo é outro!... Mas há o tempo "outro" que define como está o estado da “natureza” [1]: Se quente, se úmido, frio ou seco, chuvoso ou nublado, e todas essas misturas naturais de “estados” do tempo. A natureza é pródiga em alterar os estados do tempo e nos causar perrengues inimagináveis. A “era do gelo” foi um perrengue tão grande que alteramos nossas condições de vida. Quem se adaptou sobreviveu, quem não se adaptou, foi pras cucuias... Desapareceu do mapa e nem Deus se meteu nessa encrenca da “adaptação”, porque as leis da natureza (da diversidade) se encarregaram de criar os genes mais adaptáveis às alterações climáticas. Se o tempo – esse tempo – estiver novamente sendo alterado, preparem-se porque os mais adaptáveis se adaptarão e os demais perecerão. Temo que num mundo mais “monóxido-carbonídico” quem fuma - ou filhos de fumantes - deva ter certa vantagem... Têm mais glóbulos vermelhos no sangue que os demais...
Para nós é o “nosso” tempo, e onde a força de gravidade for diferente, o tempo é outro!... Mas há o tempo "outro" que define como está o estado da “natureza” [1]: Se quente, se úmido, frio ou seco, chuvoso ou nublado, e todas essas misturas naturais de “estados” do tempo. A natureza é pródiga em alterar os estados do tempo e nos causar perrengues inimagináveis. A “era do gelo” foi um perrengue tão grande que alteramos nossas condições de vida. Quem se adaptou sobreviveu, quem não se adaptou, foi pras cucuias... Desapareceu do mapa e nem Deus se meteu nessa encrenca da “adaptação”, porque as leis da natureza (da diversidade) se encarregaram de criar os genes mais adaptáveis às alterações climáticas. Se o tempo – esse tempo – estiver novamente sendo alterado, preparem-se porque os mais adaptáveis se adaptarão e os demais perecerão. Temo que num mundo mais “monóxido-carbonídico” quem fuma - ou filhos de fumantes - deva ter certa vantagem... Têm mais glóbulos vermelhos no sangue que os demais...
Aqui, nesta América do Sul unida
por um istmo umbilical à América do Norte sofremos os efeitos alternativos de
duas crianças problemáticas: La niña e el Niño... Uma nos trás chuva, o outro,
securas do tempo. Foi assim que cidades Incas sumiram do mapa pela secura do
tempo que lhes ceifou as safras de milho de que dependiam para viver. Em vão
sacrificaram virgens e mancebos imberbes para que o Deus do Sol se acalmasse.
Os sacerdotes nunca sabem das coisas da natureza nem de Deus: Só sabem de
explorar a crendice humana de que existe um Deus que deva ser aplacado com
sacrifícios de almas, vidas, confissões ou dízimos.
Antigamente os prognósticos
do tempo eram apenas “prognósticos”. Na medida em que a ciência evoluiu e novos
computadores inimaginavelmente potentes e rápido evoluíram, esperava-se que os
prognósticos deixassem de ser prognósticos e passassem a ser “previsões”, mas
as previsões continuam sendo apenas prognósticos. Não que haja uma conspiração
internacional sobre o estado do tempo, mas certamente essas equações ainda não
são substancialmente fundamentadas na teoria do Caos e seus “atratores”,
devidamente complementadas com os dados levantados por satélites. Por isso
durante toda a semana avisaram que aqui pelo Sudeste do Brasil choveria a
cântaros, que até as bacias hidrográficas que alimentam barragens de energia
hidrelétrica iriam se reabastecer, e o que vejo são umas gotas tímidas de chuva
caindo por aqui no Peró depois de um dia cheio de ventanias bólidas [2].
Quando nasci este planeta
era um paraíso que diziam ser um inferno. Depois se tornou num inferno de tal
ordem que os sacerdotes nos prometeram um céu com um paraíso de verdade.
Atualmente, falar em céu ou inferno é uma paródia dantesca, muito mais que um
negócio. A ciência ainda não está ciente do que se passa, talvez por
compromissos com os que financiam os estudos, que não vêem na China e nos EUA
os maiores poluidores deste planeta, nem nos demolidores de florestas que
devastam o planeta os causadores que devam ser fortemente inquiridos em suas
atividades, do Bornéu ao Brasil, de Norte a Sul e Este a Oeste deste planeta. As
lojas ainda vendem carvão para churrasco... As chaminés ainda expelem gás
carbônico, os aviões ainda queimam toneladas de combustível fóssil, os navios e
caminhões consomem óleo diesel às toneladas, e se você tem câncer de pulmão
dizem que a culpa é do cigarro... Jamais da maconha ou das drogas pesadas que
circulam livres sem propaganda contra. Quem sabe os representantes já são
alimentados pelo tráfico e por nossos impostos, porque avareza não tem limites,
nada basta nem é bastante.
Hoje choveram gotas tímidas e envergonhadas de uma água quase
seca, que nem posso chamar de garoa, aqui pelo Peró. Há semanas que não
“garoa”, nem fede nem cheira nem água. Tenho meu poço, mas há quem não o tenha.
Estará este mundo reservado no futuro a quem tenha um poço e uma arma para
defendê-lo, ou teremos que mudar o tipo de governo que temos, de representativo
[3] para
participativo [4]...
Normalmente cidadãos vêem o bem da comunidade. Os representantes vêem o bem do
“partido” e tudo o que o tal do partido representa.
Por isso reclamamos tanto!
® Rui Rodrigues