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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Traição à Pátria

TRAIÇÃO À PÁTRIA.


O que é Pátria? Pátria é tudo o que existe em um território demarcado de uma nação, sua natureza, os cidadãos e cidadãs, os seres humanos acolhidos neste território, todos os monumentos, a água, a geografia, o subsolo, a plataforma continental, as tradições, os costumes, a Constituição e as leis, a idiossincrasia, a história, os ancestrais, tudo o que está relacionado com a bandeira que representa tudo isto, a Nação, que comporta a necessidade das forças armadas e das forças de segurança pública. Tudo isto, e muito mais, é a nossa Pátria.

O que é Traição à Pátria? Traição, em maior ou menor grau, é agredir a Pátria ou algo que a representa, por palavras ou ações (Emitir opinião não é traição nem sair para as ruas em manifestação contra o que se julga errado, que isso é exercer a cidadania).  Traição é prejudicar gravemente a Nação no seu interior ou no exterior. Podemos dar alguns exemplos de traição à Pátria:

  1. Em meio a uma guerra em que a Nação se defende, fugir do inimigo ou cooperar com o inimigo, ou agir em favor do inimigo.

  1. Usar de ações violentas para derrubar o patrimônio da nação quer sejam edifícios, ou meios de transporte, serviços públicos, pessoas, ou qualquer outro bem que esteja dentro das fronteiras da nação, incluindo embaixadas no exterior. Um breve ou profundo olhar pela História da humanidade pode constatar que a violência nunca, em tempo algum, resolveu de forma definitiva algum problema neste planeta.

  1. Uso indevido de verbas públicas, porque pessoas eleitas para distribuí-las de acordo com as necessidades da Nação, quer tenham instrução ou não, não podem alegar desconhecimento dessa transgressão, por se trata de falta de moral e de ética para as quais não existe diploma específico de qualquer universidade do mundo. Eleitores podem conhecer perfeitamente o que é moral e ética, e podem até saber discernir o que é ético ou não, mas não podem adivinhar se os candidatos que lhe são apresentados pelos Partidos Políticos atuam dentro da moral e da ética.

  1.  A compra de votos é uma traição à Pátria. Não pode ser apenas multada tal atividade, porque de onde veio o dinheiro para a compra, pode vir mais para pagar a multa, normalmente de baixo valor. É uma atividade que destorce, modifica, altera, a representatividade dos cidadãos. Compra de votos no Senado ou nas Câmaras, onde se decidem os destinos da Nação, é traição em primeiro grau, a mais grave de todas, só comparável à compra de votos dos cidadãos necessitados, que vendem seus votos em troca de alimento ou qualquer outro benefício que o próprio estado não lhes proporcionou e deveria proporcionar. Ministros que já foram demitidos e outros que o mereciam, como exemplo, podem atestar que é relativamente fácil tirar proveito do cargo, ou desviar verbas. A moral e a ética têm que, através de leis justas, serem separadas da capacidade de “comprar”, coisa que o Tráfico de Drogas, os desviadores de verbas públicas, e os que aumentam seus próprios salários através de leis que aprovam em conjunto, tirando partido próprio, sabem muito bem como fazer, como fazem, e como fazer.

  1. Assumir cargos em pastas sem educação específica para o cargo é traição à Pátria. Não se pode entender como justo que não seja um Economista experiente, aprovado por concurso público e por votação, a ocupar a pasta de Ministro da Economia, nem alguém que não seja militar a ocupar a pasta de Ministro das Forças Armadas, nem ministro da Saúde a alguém que não tenha curso de administração e de Medicina com experiência comprovada. A “confiança” em alguém que não esteja devidamente preparado, não é confiança: É ignorância, e não se pode ser governado por ignorantes nem por analfabetos. Analfabetos assinam qualquer coisa. Apenas com esperança e fé, se poderia eleger Maomé, Jesus, Moisés, Buda, Vishnu, ou o Rei de Jade, que eles governariam o mundo através da “inspiração divina”. Seria um absurdo. Este tempo já passou. A realidade é a realidade. Tudo o que não é real é outra coisa fora deste nosso mundo em que temos de nos governar a nós mesmos.

  1. Traição à Pátria, é alterar a Constituição através de Atos Institucionais ou Medidas Provisórias – Não se pode acreditar em Medidas Provisórias porque elas não têm prazo definido para viger, que até nisso nos mentem e nos tentam enganar. Como aceitar Medidas Provisórias se não dizem em que prazo elas serão aplicadas?  

Uma das piores traições à Pátria é manter no senado alguém que foi previamente condenado pela justiça, ainda que dependa, sua condenação, de avaliação de recursos, porque a Lei é a lei e enquanto em julgamento, a confiança, aquela que lhe deu os votos, se perde até a confirmação da pena ou de sua absolvição. Se absolvido, pode voltar ao senado. Enquanto não se esgotar o julgamento, o lugar de condenados não é certamente no Senado, uma casa que deveria honrar a Lei.


Nossa República nos trai e nos traiu, a nós, cidadãos brasileiros, de todos os partidos políticos e sem partido, muito mais nestes últimos doze anos, do que em toda a história do Brasil desde o ano de 1.500. Porquê? Porque perdemos um dos melhores períodos da História em que os paises emergentes aproveitaram para se desenvolver, e ficamos atrasados, parados,s estagnados, consumidos por inflação, desperdícios, corrupção, desvios de verbas. Nossa Nação parou no tempo por causa de vontades expressas por políticos desqualificados e sem instrução que não percebem os intricados mecanismos que regem as ciências, o conhecimento, os atos de governar. É uma vontade desqualificada, vazia, inexeqüível, que a ignorância não permite perceber. O povo percebe nos bolsos, na saúde, nos transportes, na educação, na segurança. Nada disto funciona e muito menos evolui.



© Rui Rodrigues

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O meu perfil

O meu perfil



Nasci numa ditadura com uma forte polícia de inteligência duvidavel, mas com acurada capacidade de descobrir e inventar inimigos do regime. Pior ainda quando aos meus 14 anos ela entrou em guerra com cerca de sete países sem apoio algum da comunidade internacional. A ajuda financeira eram os depósitos dos emigrantes saudosos de suas terras que pensavam um dia poder voltar lá e remetiam tudo o que podiam para fazer um pé de meia, construir uma casa. Durante os tempos em vivi sob esse regime, pensei que estava em pleno comunismo, porque não havia diferença alguma. Fugido do regime, sem nunca ter votado em minha vida, vivi em outro país à sombra de uma democracia cambaleante que não durou mais de dois anos e foi solapada por uma ditadura bem intencionada, que mobilizou as famílias, arrecadou ouro de anéis e brilhantes para fortalecer a economia. Nunca se soube para onde foi o ouro, mas ficamos com a sensação de que nos cobraram um alto dízimo para nos livrarem do comunismo. Era uma ditadura messiânica que se esfarelou pela incompetência em gerir aquele ouro arrecadado às toneladas pelas ruas das cidades amontanhado pela recolha de impostos. Ficamos frustrados.

Quando a ditadura caiu, passadas décadas, vi que a alegria do povo estava esmorecida. Sinal de que o povo crescera politicamente e a constatação da realidade já não permitia o sorriso que incomodava em meio a tanto descrédito. Falava-se mal dos governos na nova democracia porque aparentemente não mudava nada dos tempos da ditadura. Uma ministra ninfomaníaca que se casou com um comediante depois de amar perdidamente um ministro resolveu confiscar todos os depósitos em poupança. Sucessivos planos econômicos geravam escassez, remarcação de preços, inflação que chegou à casa dos milhares por cento ao ano. Mas por essa época já me tinha formado em engenharia, estava percorrendo o mundo, trabalhando para as maiores empresas nacionais e do mundo, lidando com países democratas, capitalistas, socialistas, comunistas, ditaduras. E continuei sem votar uma única vez em minha vida por não valer realmente a pena. Votar nuns ou noutros era sempre a mesma coisa: O dinheiro ambicioso e fácil era sempre a meta política aliada ou não da religião ou da economia.    

Percebi que a diferença estava no palavreado, que todos gostavam mesmo era de dinheiro, quanto mais forte a moeda melhor, que política era um arranjo de frases de efeito para levar fiéis ao altar dos partidos. Uma mistura com religião, ou se desejarem, uma política religiosa, que mesmo assim conseguia ser melhor do que uma religião política. Como novidade, uma economia política só conheci nos últimos doze anos quando Lula conseguiu finalmente assumir a presidência do Brasil. Evidentemente com grande dose de fé inocentemente política por parte do povo ignorante na nobre arte de ler e fazer contas: vendiam os seus votos, para comprarem mais inflação que lhes comia os salários, menos saúde, menos segurança, menos infra-estruturas, menos salubridade, mais doenças, mais injustiças. Também nunca votei nestes regimes pelos mesmos motivos.

Estamos às vésperas de mais uma mudança significativa, e temos uma farta opção de regimes e partidos políticos para votar que não mudarão absolutamente nada, a não ser que se vote uma nova constituição que não permita, pelo menos, os mesmos tipos de erros a que temos assistido em nossas vidas, um dos quais é dar poder a políticos para aprovar emendas constitucionais seja qual for o nome que lhes deem  como as malfadadas Emendas Provisórias, os Atos Constitucionais eufemismizados.  Essa nova constituição teria que ser votada item por item pela população através das redes sociais.

O Povo sabe o que o povo quer. Políticos não querem saber do que o povo quer. Política, drogas e dinheiro competem com a cidadania.

Por um Brasil melhor onde se possa votar a cada dia a felicidade do dia seguinte.


© Rui Rodrigues


  

domingo, 21 de julho de 2013

Cabum !.. Preparação para nova guerra mundial?


CABUM
 Poderíamos prescindir disto se não houvessem loucos no governo

  1. Não sou vidente

Não sou vidente. Li tudo o que podia na História Universal e livros de todas as matérias, e não tenho por costume enganar-me, mas erro por vezes nos prazos. Algumas coisas acontecem antes, outra depois do “quando” em que previ que iriam acontecer. Ultimamente tenho me limitado a referir-me a longo, médio e curto prazo. São os sinais. São os sinais que analisados em conjunto, nos apontam o caminho, embora não bem definido, para onde o mundo, a humanidade, vão. A história se repete assim como a natureza se repete em folhas, rios, flores, com as mesmas características básicas, embora o aspecto seja sutilmente diferente, como entre uma rosa e uma tulipa, ou uma folha de álamo e uma de parreira.

Parece haver uma ordem no mundo e na natureza, também na humanidade, que não conseguimos ainda definir nem no mais moderno e mais potente computador. Essa ordem, constituída por leis, define os rumos, o caminho do mundo que nos cerca. Vejamos por exemplo, o caso do mundo na época de Hitler, em 1939, quando sob seu comando a Alemanha aliada à Áustria invadiu de forma imprevisível a Polônia e deu inicio à segunda guerra mundial.

  1. A desordem na metade do século XX

Naquela época, até um ano antes do conflito, mais ou menos, o mundo parecia estar saindo de uma recessão violenta que levou para as ruas em extrema pobreza, filas e filas de desempregados buscando algum tipo de emprego para garantir o sustento. Jornalistas que percorrem o mundo e tem seus contatos, alertavam sobre os perigos de uma Alemanha que, contrariando o Tratado de Versalhes, se militarizava e treinava suas tropas em outros países, já que estava proibida de fazê-lo. Todas as forças armadas de todo o mundo europeu sabiam sobre os acontecimentos, os cidadãos de todas as nações sabiam da instabilidade, do armamento, da pobreza espalhada, e os que alertavam pareciam não ter crédito. A vida continuava, algumas instituições ajudavam os mais necessitados, dançava-se o “Fox Trot” herdado dos anos 20 por todas as casas de diversão, os cinemas estavam cheios, havia glamour por todos os cantos do planeta. O mundo, apesar das notícias, era um encolher de ombros, uma descrença de desgraça. Quem falasse no perigo, era “pessimista” que incomodava quem queria viver em paz, longe desses assuntos, curtir a vida. Já se vendiam rádios ou goniômetros, que aliviavam a vida em casa, disseminavam notícias. As ruas já estavam cheias de ônibus, automóveis, lojas com as ultimas novidades da moda. Parecia que nada de novo poderia ser inventado, e as “invenções” que apareciam em gibis, eram pura ficção cientifica, impossíveis de serem fabricadas. Alguns cientistas e estudantes de universidades acreditavam, nas ninguém acreditava neles. Ainda se morria de pneumonia, de sífilis, pelas ruas crianças portavam aparelhos para permitir a locomoção, impedida pela paralisia infantil. O mundo parecia que não iria mudar sensivelmente. Os sinais de perigo pareciam boatos infundados, e mesmo que fossem verdadeiros o pior jamais aconteceria. Não tinham a mínima noção do que poderia ser o “pior”.

A humanidade é feita de sobressaltos que provocam saltos repentinos, mas também é muito paciente e desfocada até que venham os sobressaltos. Passa por cima dos sinais, que despreza. É como se a humanidade não tivesse adrenalina e não sentisse os sinais de perigo. A alienação parece ser conveniente para não perder os prazeres e confortos da vida. E quando chegam os tempos de guerra, adota-se o lema de que “é preciso viver a vida” mesmo sabendo-se de soldados mortos no front. A vida corre normal longe dele, como se a guerra não existisse. E poucos se lembram daqueles tempos recentes, pouco tempo atrás, quando não deram ouvidos aos sinais. A recessão poderia ter sido evitada, a guerra evitada.

Durante a guerra a humanidade viveu aos saltos e sobressaltos, e inovações tecnológicas ultrapassaram a ficção dos gibis. Surgiram foguetes, aviões modernos movidos a jato, vacinas, penicilina, e a energia nuclear, bombas nucleares. Cometeram-se atrocidades como o holocausto, e nem a guerra havia ainda terminado e dois aliados, EUA e URSS começaram a envolver-se em espionagem industrial, numa guerra fria. Na verdade, e muito mais do que isso, numa guerra fria entre o comunismo russo e o capitalismo ocidental. Fora o capitalismo ocidental quem vencera a guerra. Já no passado os “bárbaros”, em sua maior parte germanos, haviam invadido Roma. Durante as cruzadas foram parte presente e constante em todas as batalhas. Em 1914 declararam guerra ao mundo e perderam. Agora, em 1945, amargavam mais uma derrota assim como o seu aliado Japão e a irrequieta Itália, herdada de Roma. A guerra chegou irremediavelmente ao fim com o uso de duas bombas atômicas lançadas pelos EUA contra o Japão.

  1. A reposição da ordem e a preparação para a desordem.

O período do pós-guerra foi muito difícil, mas regado com a esperança de reconstruir um mundo novo. O mundo novo foi reconstruído sem que a humanidade houvesse parado com as guerras entre si. Foi difícil em meio a uma guerra fria incluindo a queda de braço entre ocidente e a URSS devido aos mísseis de Cuba, guerra na Coréia, no Vietnam, revoltas, genocídios em África, até a queda do muro de Berlim, a Perestroika, o fim do comunismo. O comunismo só sobrevive enquanto houver dinheiro disponível nos mercados que o sustentem. Sem dinheiro não é possível financiar projetos, comprar equipamentos no mercado exterior. O mercado de “trocas”, do gosto comunista, sem o uso de dinheiro, sempre dá vantagem ao outro lado que o tem. 

Todos os anos os jornais se têm enchido de noticias de guerra em todos os continentes exceto nas Américas. Não fugimos à luta por aqui, mas detestamos guerras. Houve uma guerra sim, entre a Argentina e a Inglaterra, que demorou mais a terminar pela distância que a Inglaterra teve que percorrer até chegar à Argentina. Afora isso, somos um continente em paz. Deveríamos estar orgulhosos disso, termos um progresso social que se pudesse constatar ao viajar pelos países, e não pelos números de progresso que as propagandas de governo alardeiam e que contrastam com a realidade visível, até porque não temos despesas de guerra. No entanto quer os EUA, quer a Europa, os mercados que sustentam o restante do mundo por seu poder de compra e seu espírito consumidor, estão em recessão técnica, com grande retraimento e compram menos no mercado dos países emergentes e nos demais. A crise foi provocada por erros do sistema bancário, posteriormente cobertos com verbas públicas praticamente doadas por todos os governos para evitar uma crise inevitável: A política, porque mesmo com a crise econômica resolvida, era de esperar uma crise política por deterioração dos serviços públicos e da oferta de emprego. A crise política chegou, mesmo antes de resolvida a crise econômica mundial.

  1. O começo de nova desordem mundial.

Acontecimentos ao redor do mundo nos mostram os preparativos para a desordem, dos quais podemos listar alguns mais importantes, por seu impacto no ideário mundial de ansiedade por um mundo de paz, de tranqüilidade, próspero com bem estar e emprego para todos (sem preocupação com ordem cronológica):

  • Movimentos de rua no Brasil, na Inglaterra, na França, na Itália, na Irlanda, na Grécia, na Rússia, na Espanha, em Portugal, na Venezuela, no Chile, a primavera árabe em quase todos os países do norte de áfrica.
  • A crise de credibilidade política por problemas ligados com corrupção que afetaram quase todos os países do mundo, a maior parte deles com governos socialistas.
  • O esvaziamento do campo na Europa e a corrida de cidadãos para as cidades em busca de emprego. Alguns países chegam a ter 40% de desemprego [1] entre a juventude. Recomeça novo ciclo de emigração para países onde ainda – AINDA - há trabalho.   
  • O aparecimento de cidades fantasmas na China [2], e a bancarrota declarada da cidade de Detroit nos EUA [3]
  • A propaganda (falsa) de governos que para se sustentarem usam a propaganda para mostrar que a economia vai bem, que tudo vai bem, quando se nota pela realidade que tudo vai mal. Isto  provoca ainda mais indignação popular e os partidos e os políticos perdem a credibilidade.
  • A mobilização social que desvenda os erros e a corrupção e desmascara a propaganda dos governos.
  • A busca de novo modelo de Constituição e da forma de governar que resolvam o que os modelos até agora existentes não conseguiram solucionar. Quem pede é a sociedade mais esclarecida, e agora, devido á crise econômica, também os partidos de esquerda e socialistas que perdem poder aquisitivo com a crise.
Para quem estuda história e lê tudo que esteja ao seu alcance, não é difícil entender que estamos no limiar de uma nova e verdadeira crise ampla mundial que envolve não só a economia como a política. É certo que é necessário melhorar a educação – sempre – em todos os países, mas o conhecimento atual da população mundial, grandemente proporcionada pelas redes sociais, já é suficiente para que se entenda que o mundo como está, não está bem e precisa ser mudado.

Eu proponho a Democracia Participativa [4] começando pela aprovação de nova constituição votada item por item pelas redes sociais. O povo sabe o que quer. Os governos devem obedecer, porque foram eleitos para isso.

O mais urgente possível, antes que aconteça novo CABUM... E o mundo se envolva novamente em conflitos nacionais e internacionais, iniciando novamente longo estado de instabilidade e violência. Para uma geração que não conheceu a guerra, outra seria uma desagradável surpresa. As guerras começam quando há muitos desempregados, não há perspectivas de vida decente em curto prazo, e qualquer outra atitude, que se pensa ser para “mudar”, começa a ser bem vinda...

© Rui Rodrigues

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O PAPA FRANCISCO QUE SE CUIDE...





O PAPA FRANCISCO QUE SE CUIDE...



O momento nacional é de instabilidade. Infelizmente nos elegeram um governo que se cercou de antigos terroristas interessados em mudar os rumos da política sul-americana para transformar o cone sul numa ditadura "bolivarianesca" a todo o custo.

Conhecemos os métodos terroristas, agora ainda mais perigosos porque se aliaram ao capital para comprar votos no congresso: Extremistas, ex-terroristas, com capital, é um coquetel molotov político dos mais perigosos, únicos até o momento, e que ao longo de 12 anos já fizeram estragos consideráveis em nossa constituição.

Um atentado ao papa Francisco ou uma situação de maior risco, poderiam ser usados para impor uma ditadura começando por instituir um estado de sítio..

Com tantas verbas públicas que não são aproveitadas pelo governo para o bem-estar público e que não sabemos onde foram parar, podem ter servido para comprar a moral e a fé de senadores, deputados, vereadores, ministros.... Políticos agarram-se aos cargos e não ouvem a população.

Nossa república e nossa democracia - que se apaga a cada medida provisória e a cada ato do senado - correm perigo...

Forças armadas atentas.

₢ Rui Rodrigues.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sete bilhões de humanos procurando governo honesto.


Sete bilhões de humanos procurando governo honesto.
 
 
 Sete bilhões procurando governo honesto
 
Vivemos num planeta cheio de gente. Estamos praticamente entupindo este planeta, beirando uma eficiência só comparável com a dos insetos, os verdadeiros donos desta terra. Ou serão as bactérias? Acho que são as bactérias. Nosso comportamento para ter sucesso deveria então ser o mesmo das bactérias e dos insetos, ou esperamos algo melhor graças à nossa capacidade de entender o mundo que nos cerca? E é evidente que nosso sucesso – temporário, porque tudo é temporário na natureza – se deve ao fato de nos sabermos governar. Bem... Parece, mas não temos certeza. Como a evolução faz parte da vida natural, também será natural que os sistemas de governo evoluam. O mundo está em ebulição procurando algo novo.
 
Vejamos como andamos no grande bazar de sistemas de governo à venda pelo mundo inteiro e escolhamos o que mais nos agrada. À venda porque as propagandas de governo assim nos dão o sinal... Quem faz propaganda quer vender alguma coisa. Talvez uma falsa idéia de “interessante”. As ruas dizem que não é nada interessante, bem pelo contrário.
 
  1. Comunismo
 
É um sistema de idealistas sem muita instrução nem conhecimento que querem obrigar todo mundo a ser igual a todo mundo quando ninguém quer ser igual a ninguém. Surgido por volta de 1917, ficou estragado ao longo do tempo, restando apenas dois países atualmente que se intitulam e agem como comunistas: A Coréia do Norte e Cuba, mas ninguém quer ir para lá. Não há liberdade de expressão, ninguém trabalha seriamente porque não vale a pena, existem presos políticos, o pau come solto, não se pode ser “capitalista”. Além disso, os amigos do regime têm tudo o que precisam e de mais moderno, e os outros são “camaradas” ou proletários. Ninguém está comprando. O grande mal do comunismo é que geralmente e para o bem da nação, gritam, matam, prendem e arrebenta, distribuindo quase igualmente a pobreza, o sofrimento, a reclusão, a perseguição, tudo o que é ruim e ninguém quer. Os lideres dizem que vivem em republicas populares democráticas, mas ninguém são de cabeça acredita. No fundo é uma oligarquia “ideológica” que governa. Os cidadãos não têm voz ativa.
 
 
  1. Socialismo
 
Pensou-se o socialismo serviria para socializar tudo, algo muito parecido com o comunismo, mas com grande, enorme dose de capital. Na verdade o grande mal do comunismo era que todos queriam dividir tudo igualmente mas não havia capital para comprar nada. Então não havia nada para dividir. No entanto dá um ar de legalidade porque há eleições realmente livres, amarradas com muita propaganda política. Como não podem socializar tudo – já vimos isso – resolveram socializar uma parte, dividindo igualmente as “sobras”, os “imponderáveis”, os “disponíveis” entre os políticos e os partidos políticos, e se uniram aos banqueiros para ganhar mais algumas “sobras”, “imponderáveis” e “disponíveis”. Mas apertaram tanto, que os cidadãos estão indo para as ruas, impressionados na forma deplorável como estão sendo tratados e vendo esses políticos cada vez mais fazendo o que querem e passando muito bem de vida com as verbas públicas. Pelos vistos esta mercadoria está em desuso e sob forte pressão popular. Todos dizem que vivem em sistemas democráticos, mas alteram a constituição de tal forma, sem consultar o povo, que já ninguém acredita nisso. Governo é governo, governo faz as leis, aprova as leis, e se a constituição não for alterada não podem fazer o que querem. Então alteram a constituição e já podem fazer o que querem. O povo fica embasbacado, mas não pode fazer nada. Passou e assinou cheque em branco para a raposa que vai cuidar do galinheiro. O símbolo do socialismo é uma rosa. Deveria ser uma raposa. No fundo é uma oligarquia de políticos que governam. Os cidadãos não têm voz ativa.
 
  1. Capitalismo
 
Só não existe no comunismo. Em todos os outros sistemas existe o capitalismo, o capital, o dinheiro, as verbas. Quem pode ter mais, é mais bem sucedido. Todos querem socializar o capital, mas o capital não deixa. É fruto da ambição e cada um tem uma boa dose de ambição. Neste sistema, manda quem pode, quem não pode se sacode. Os que mais têm fazem os demais se sentir inferiores porque não conseguem o que os tais conseguem. Como já vimos, no comunismo eram todos pobres e quem reclamava ia preso. No capitalismo são todos remediados, ambiciosos corruptos servem a causa e não vão presos, quem perde o trem vira pobre e grande parte se droga. A culpa é sempre de quem é pobre e de quem se droga.  Se os que se drogam estivessem sóbrios teríamos uma enorme revolução social. Por isso os governos não estão interessados em coibir o tráfico de drogas, até porque uma grana extra vinda do tráfico agrada a muitos que estão no governo. Banqueiros choram com a situação, mas como é comum a gente rica, choram com a barriga cheia e em casa se esbaldam entre risos e festas. É uma mercadoria que está sendo contestada nas ruas, porque ao cuidar das contas bancárias, os políticos aliados, da base aliada, e da alienação descuidaram da saúde pública, da segurança, do ensino, das obras de infra-estrutura, dos transportes públicos. Periga ser mais uma forma decadente de governar, mas aconselho firmemente a não acabar com o capital. Sem ele não se faz absolutamente nada, mas tem que estar sempre associado com a moral e a ética como parte da justiça. Esta sim tem que ser socializada: Igual para todos do numero um ao ultimo dos cidadãos. E não o é. No fundo é uma oligarquia de capitalistas que governam. Os cidadãos não têm voz ativa.
 
 
  1. Democracias representativas.
 
Merecem referência as republicas, as monarquias, os impérios, as ditaduras. Junte comunismo, capitalismo e socialismo em menor ou menor grau com republicas, monarquias, impérios e ditaduras, bata no liquidificador que fica tudo com o mesmo sabor, cor e cheiro. Os cidadãos não têm voz ativa.
 
Como vimos, todas estas formas de governo dizem que representam os cidadãos, fazem o que querem. Os cidadãos, iludidos, votam de quatro em quatro anos e julgam-se democratas. Fazem festas em dias de votação, quando geralmente é feriado nacional. Desta forma, e com as forças armadas e a polícia do lado dos governantes, sempre que o povo vai reclamar para as ruas baixam o sarrafo. Dizem que o numero de manifestantes não é “representativo”, mas esquecem-se que o grupo do governo também não é representativo: Faltam gays, negros, amarelos, índios, mulheres, médicos, engenheiros, trabalhadores, de tal forma que o governo se torne representativo. Os corredores palacianos vivem cheios de marqueteiros, banqueiros, gerentes, presidentes de empresas, instituições, mas não se vê o povo fazendo loby. Entende-se mas só se aceita porque está nas constituições. Talvez fosse tempo de substituí-las por outras aprovadas pelos cidadãos.
 
 
  1. Democracia participativa
 
Tudo é votado pelos cidadãos a qualquer momento, de qualquer lugar, através de um site central nos moldes do facebook. Vota-se como quem escova os dentes todos os dias, uma preocupação cidadã. O voto pode deseleger, mandar embora funcionário ou servidor do estado, incluindo o presidente, eu não nomeia absolutamente ninguém, nem pode declarar guerra sem consultar a população. 
 
Num sistema destes, o que faria um presidente da república, senão ser um servidor público que fala pela nação, em nome da nação, o que a nação quer? E os demais políticos o que seriam senão servidores públicos destinados única e exclusivamente a fazer prevalecer as decisões dos cidadãos? Quem mandaria na população, senão ela mesma através de votação instantânea? E que poder teriam os partidos políticos – e os políticos – de fazerem acordos políticos se quem manda é o povo?
 
Afinal, não do povo que saem aqueles que elegemos para nos representar? Pois então que representem, mas deixem o poder com a democrática decisão popular. Nós sabemos perfeitamente votar tudo o que votam nas instituições. 
 
Para saber como e outros detalhes sobre a Democracia Participativa, por favor consulte  http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/
 
© Rui Rodrigues.
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Uma hora de cidadão na democracia participativa.

Uma hora de cidadão na democracia participativa.

 Participando nos destinos da nação
Para efeitos de melhor entendimento do que é uma Democracia Verdadeira, Real, Participativa e a função imprescindível do cidadão.

A vida de uma pessoa moderna sempre permite uns minutos ou uma hora na Net para se ligar ao mundo. Jornais comuns normalmente “torcem” para um lado ou para outro e têm meia dúzia de “donos” que norteiam ou “suleiam” as opiniões neles impressas. As redes sociais permitem obter um maior número de opiniões, descobrir outras facetas de assuntos, filosofias ou fatos. Numa democracia participativa em que os membros do governo não podem tomar iniciativas que afrontem a constituição ou as leis porque correm o perigo de serem demitidos no decurso de um dia, o governo é obrigado a manter um site que versa exclusivamente sobre o governo, novas propostas, novos projetos, novas iniciativas.

Vejamos alguns exemplos de como um cidadão interessado poderia usar esse site:


  1. Votando num candidato e retirando-lhe o voto dado.

É talvez o ponto mais forte da Democracia Participativa. O cidadão que vota normalmente a cada quatro anos, agora vota a qualquer instante e se seu candidato perde a sua confiança, pode retirar-lhe o voto dado. Se muitos, bastantes, tiverem a mesma opinião, seu total de votos cairá de tal modo que já não poderá continuar no cargo: Fica automaticamente destituído. Mas como este suposto cidadão perdeu a confiança em seu candidato? Pelo que sabe através de amigos, da net, de jornais, da televisão... Em função do que sabe pela disseminação de informações. E como cidadãos que fazem parte do governo não têm o poder que têm hoje – são obrigados a cumprir a constituição e as leis e podem ser instantaneamente destituídos – não podem esconder nada, não podem fazer “tratos políticos”, acordos entre partidos. Partidos e políticos não mandam nada na Democracia Participativa. Nem podem declarar guerra a ninguém sem consultar os cidadãos... Nem perdoar dívidas externas, nem comprar votos. Para que lhes serviria a compra de votos se lhe podem ser retirados no dia seguinte e serem expulsos do cargo?

Um dos agentes do governo – já não haverá na Democracia Participativa realmente políticos na acepção antiga do termo, porque agora todos serviriam a constituição e as leis – que tivesse tirado vantagens pessoais do cargo teria por lei que devolver o dinheiro aos cofres públicos e o faria, mas paralelamente os cidadãos lhe retirariam o voto para que se anulasse o processo que o elegera. O voto é de confiança. Seria como um encerramento de um contrato que teria que ter um fim. A constatação pelas autoridades de que tivera usufruído do cargo para tirar vantagens, não seria uma armadilha dos “homens da lei”, mas teria que ser constatado por testemunhas que haviam feito a denuncia, provas recolhidas, e o sujeito iria a julgamento. Mesmo que no processo viesse a ser julgado inocente, haveria agora que lhe retirar o voto para impedir que continuasse em sua prática durante o processo. Imediatamente, no dia seguinte, quando o réu já não tinha mais do que cinco por cento dos votos que o haviam elegido, ele sairia do prédio onde trabalhava e tomou o caminho de sua casa aguardando julgamento.

  1. A construção de uma nova estrada.

Alguém deu a idéia de construção de uma nova estrada atravessando cinco estados. De modo geral todos eram a favor, conforme nosso democrata participativo tinha previamente verificado pelas redes sociais. Parecia haver um consenso de sua real necessidade para escoar safras, produção, permitir o transito de cidadãos. Ela atravessava grandes áreas de estradas vicinais cujo custo de manutenção já era elevado. Muitos produtores sem poder escoar safras a tempo, volume e horas. As estimativas apontavam para um custo razoável de km construído, e o custo para cada cidadão, diretamente adicionado ao imposto único era também razoável. Pela constituição o valor dos impostos jamais poderiam ultrapassar os 25% da renda de cada um, de acordo com os seus ganhos. Quem ganha mais paga mais. A economia de uma nação se pode inviabilizar se os pedágios, aliados a outros fatores de carestia ou de ineficiência, contribuírem para aumentar o custo do frete a ponto de tornar os custos tão altos que se perca a competitividade dos produtos no mercado internacional. Isso significa menos vendas, menos impostos recolhidos.

Analisados os fatores, nosso cidadão participativo votou a favor da construção da estrada, lançando no site do governo uma ressalva: Uma enorme curva da estrada, estendendo o percurso em alguns quilômetros para que a estrada não passasse por uma propriedade. Dias mais tarde viu que sua proposta de encurtar o percurso, mesmo tendo que atravessar uma propriedade, fora aprovada pelos cidadãos de seu estado. Tudo não levara mais de sete dias para ser aprovada a construção.


  1. Votando um orçamento da União para os próximos 04 anos.

Sempre houve na humanidade anos de vacas gordas e anos de vacas magras. Governos anteriores à Democracia Participativa sempre gastavam todas as verbas dos impostos fosse no que fosse. A população vivia sempre “apertada” financeiramente. Não havia ano de folga, um ano de férias de impostos.  A partir da implantação da Democracia Participativa, após serem aprovados os termos da nova constituição, item por item, pelas redes sociais, os cidadãos interessados começaram a votar em orçamentos para cada quatro anos. Em função destes orçamentos se estabelecia então o valor dos impostos a serem cobrados em escala de renda. Cidadãos de baixa renda pagavam menos impostos. Havia uma taxa mínima de impostos a ser cobrada para manter os serviços públicos, os investimentos, os créditos no mercado. Cada nação vivia de acordo com a sua disposição ao sacrifício, à sua vontade de se desenvolver, progredir. Não havia instituições de caridade, porque havia trabalho remunerado para todos. Em épocas difíceis, de crise, havia programas que garantiam o sustento mínimo, através de trabalhos comunitários. Havia sempre alguma coisa a ser melhorada, e que poderia ser remunerada pelos cofres públicos.

Como a maioria dos itens do Orçamento para cada quatro anos já tinha sido previamente aprovado por votação popular, a aprovação final dependia apenas das porcentagens a serem aplicadas em verbas relativas a forças armadas, investimento no mercado exterior, ajuda financeira a baixa taxa de juros para países mais necessitados (de forma a manter a estabilidade internacional), e mais uma meia dúzia de itens não aprovados anteriormente. Nosso cidadão participativo votou no orçamento para os próximos quatro anos, que lhe tirariam de sua conta bancária, mais duzentos reais por mês durante os próximos quatro anos. O país ia bem, era praticamente uma empresa financeira que trazia lucros para a nação e divida os dividendos com toda a nação. Como? Através de agradáveis e eficientes serviços públicos, alegria na vida, longevidade, natureza equilibrada e mantida.

  1. Votando uma lei do aborto.

Antes da Democracia Participativa esse assunto permanecia “entalado” nos congressos. De um lado, a ciência, com sua postura impecável científica, nem a favor nem contra, apenas constatando os fatos e fatores da ciência comprovada. De outro, os religiosos, na maioria sem base científica, mas embasados por crenças com maior ou menor verdade em relação aos fatos e em representar algo, alguma coisa, ou até mesmo os seus fiéis: Havia divergências em seu seio. Por outro lado ainda, a população, também dividida, entre a ciência, a religiosidade e seu próprio entendimento. Nunca antes se tinham atrevido a votar a lei em países de forte tradição religiosa.

Várias leis do aborto já tinham sido votadas e agora a que tinha tido maior aprovação, com algumas emendas estava sendo votada por apresentar alto grau de adesão e representação. Nosso democrata entendeu que, sendo a vontade cidadão livre dentro das leis, a lei do aborto proposta não obrigava ao aborto, mas o apresentava como solução, atendendo condições e prazos, às mulheres que o desejassem. Por isso votou a favor. O aborto passaria a ser possível, dentro dos termos da lei, somente para quem o desejasse fazer. Nada mais justo. Não se pode nem se deve obrigar ninguém a ser religioso ou a deixar de o ser. Os templos continuam abertos, entra quem quiser.


  1. Votando o salário e a indenização de um soldado


A constituição do país, aprovada popularmente item por item, tornava o país pacífico por natureza, mas não tímido. As forças armadas tinham a sua verba que aplicavam como desejavam. Eles que sabiam as armas de que precisavam e se podiam ser fabricadas no país ou no exterior. Havia porém um divisor de águas: Ministério da Defesa ou Ministério dos Ataques?

Antigamente se dizia que a melhor defesa era o ataque. O conceito tinha mudado seguindo as bases das artes marciais: Nunca buscar o ataque, mas estar preparado para a defesa. As forças armadas deveriam estar então preparadas para se defenderem dentro dos limites de suas fronteiras, para o qual não precisavam pedir autorização por voto popular, mas poderiam atacar em território estrangeiro se fossem verificados ataques consistentes e sistemáticos por parte de uma potência estrangeira. Mas assim mesmo, era necessária uma votação popular para declarar guerra a uma potência estrangeira. Coisa que não demorava mais de 24 horas para ser votada, convocada a população através do site do governo.

Havia um plano de cargos e salários para o pessoal das forças armadas. E havia também um estudo suportado e verificado, para a expectativa de vida, que agora estava em 87 anos em média. Por outro lado a constituição previa que cada cidadão protegido pela nação, contribui para a proteção da nação, sob todos os aspectos, inclusivamente o econômico. 

A nova lei propunha que, cada soldado morto em defesa do território, dentro dos limites das fronteiras, teria seu salário e benefícios normais. Se, porém, por qualquer motivo a nação se aliasse numa guerra internacional, fora das fronteiras da nação, cada soldado deveria receber o mesmo salário, porém no caso de falecimento em combate, ou em decorrência de combate – fora de suas fronteiras – deveria receber uma compensação a ser dada a seus familiares diretos, a sua célula familiar básica: tantos salários quantos fossem os meses que separavam o soldado no mês de sua morte, ao final do ano de expectativa de vida. Esse valor deveria ser pago quer pela população, quer pelos aos quais se aliasse a nação.

Era uma medida justa, porque a vida de um soldado não pode ser inferior à de uma arma ou equipamento de guerra, e a família deve ter uma compensação pela perda de seu ente querido, de forma a que tenha valido a pena a decisão de uma nação em apoiar alguma guerra fora de suas fronteiras.

Havia-se passado meia hora que nosso cidadão participativo tinha ficado em frente a seu computador cuidando da nação, fazendo a sua parte nos destinos de seus familiares, descendentes, amigos, no sentido de tornar a nação um lugar cada vez mais agradável para se viver.

Seu país não era comunista, nem socialista, nem capitalista, mas uma mistura de tudo isso e algo mais: Era um país também humano e natural, inserido quer na natureza do universo, quer numa humanidade que não pretende se destruir, mas seguir em frente para ocupar o Universo em paz e cooperação com os demais países deste planeta.

© Rui Rodrigues





domingo, 14 de julho de 2013

Apelo às forças armadas do Brasil

Apelo às forças armadas do Brasil





Apelo às Forças Armadas do Brasil contra a corrupção
Às forças armadas desta nação:

Há uma ditadura no governo nacional neste momento! O Brasil deixou de ser um país democrata!!!!!!!


Por favor fiquem alerta: Há ratos em Brasilia que não mudarão sua forma de nos roer, nem sairão de lá de livre vontade. Dizem que têm uma constituição que lhes dá a legalidade...


O povo, nós, dizemos que ilegais são eles que nos roubam, aumentam os próprios salários, gastam verbas públicas, só trabalham de terça a quinta e ainda cobram horas extras, recolhem impostos que vemos desperdiçados, andam de avião para cima e para baixo porque não residem no local de trabalho, perdoam dividas externas, nomeiam incompetentes para nos governar não por mérito mas por "confiança"... E como produto disso não temos educação como poderíamos ter sendo a sexta economia mundial, e muito menos saúde pública, segurança, respeito para com os aposentados, dignidade no conduzir da nação...

Não temos como tirá-los de lá. Instalaram-se e riem do povo. Somos fracos apesar de sermos a maioria deste país.

As forças armadas devem garantir os termos desta constituição que temos e providenciar outra em que, em seu texto, jamais possam existir políticos tal como os somos forçados a reconhecer porque nos apresentam sempre os mesmos, e apesar da rejeição, ganham sempre as eleições, pondo-nos em dúvida quanto à sua lisura.

Jamais pensei em dirigir-me às forças armadas nestes termos, por minha condição de democrata, mas não vejo outro meio de tirar os ratos de Brasilia, das Câmaras, das Prefeituras....

₢ Rui Rodrigues

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil- 3 temas do momento - julho 2013

  1. REUNIÃO MERCOSUL


Blocos econômicos começam sempre por tratar de economia até ficarem suficientemente fortes para poderem pensar em política... Foi assim com um pequeno bloco o BENELUX, que posteriormente se transformou na enorme União Européia...

Mas ignorantes não sabem disto... Querem falar de política em mistura a assuntos econômicos.... Então começa essa coisa de tira o Uruguay, bota o Uruguay, não.. pões a Venezuela, tira a Venezuela... Assim eu não brinco... E outras sandices.. 

Vendo a desorganização, Colômbia, Chile, México e Peru, fundam a Aliança do Pacífico, com enormes vantagens estratégicas e de objetividade... 

Mas nem assim os maninhos comunistas da América latina se tocaram, até porque não têm cabeça para isso, e vão discutir política novamente na reunião do Mercosul... 

Falarão sobre um tema preocupante: A invasão de privacidade por empresas americanas ... Ora bolas... Nosso governo nos manteve em um atraso tremendo... Colocou os juros lá em cima para trazer dólares aos montões para especularem em nossos mercado - gerando uma inflação danada - vendem o petróleo como se a GRANDE E IMPORTANTE PETROBRÁS não quisesse trabalhar no petróleo que é nosso, apesar de tantos trilhões de lucros anuais... E nem desenvolveram centros de pesquisa, nem incentivaram a formação de empresas desenvolvidas em informática...

Como vão evitar a invasão da privacidade???? 

Estou curioso... Muito curioso... 

Deus salve o Brasil, porque corrupção, falta de objetividade e politica melacueca não salvarão o Brasil...



2.                 Então Lula e Dilma se reuniram para tentar retomar o que já perderam: O controle dos ignorantes. 



Lula & Dilma, o casal comunista de Rolex se reuniu no apartamento para combinarem: E combinaram reunir a massa enorrrrrrrrrrrrme de correligionários da CUT do MST, e etcetera e tal.... Os mesmos que, tal como todos os demais brasileiros, sabemos da corrupção, da falta de saúde pública, da inflação, da insegurança, e da falta de ensino que se espalhou pelo país depois que seus grandes chefes e líderes Lula & Dilma, com a Rosemary a tiracolo, e depois com o Maluff, implantaram no Brasil...

E então se depararam com apenas 7.000 gatos pingados que ainda os seguem por serem muito distraídos... 

Como nunca aconteceu na história deste país, estou começando a ter a certeza que a dupla não vai acertar mais nenhuma, não vai dar mais nenhuma dentro, não vão conseguir fazer mais nada inútil, escabroso, indecente, impensado, nauseabundo, asqueroso...

Cadê o Maluff, o Collor, o Sarney, o Genoino, o Zé Dirceu, (são tantos) o Haddad, os antigos correligionários de letras armadas até os dentes que andavam polvilhando as redes sociais ???? 

Fico feliz porque o povo brasileiro sabe o que quer e quando necessário, muda para o lado da cidadania.. 

Só falta agora que, por questões de decoro, lá no Senado, conversem bastante e quem tem ficha suja que peça demissão e saiam todos, juntamente com a presidente, que a esta altura do campeonato, demonstrando sua tendência ditatorial, já não tem a mínima representatividade nacional... 

Sai Dilma... Saiam corruptos, fichas sujas e condenados que emporcalham a política nacional e os cidadãos deste Pais.


http://oglobo.globo.com/pais/em-meio-crise-com-base-lula-se-reune-com-dilma-em-brasilia-8979591

₢ Rui Rodrigues


  1. Mas não deveriam ter saído no dia onze


Tenho amigos (as) que não se importam de ser chamados de viados, sapatão, outros (as) que não se importam de serem chamados (as)  de gays e outros que fazem questão – absoluta- de serem chamados de homo ou homossexuais. É uma questão de mais ou menos sensibilidade, mais ou menos amizade. Eu sou declaradamente hetero e tenho – também – orgulho disso...

Em todo o universo de amigos – lembrem da Teoria dos Conjuntos – tenho amigos de todas as cores, e também familiares, de todos os gostos, de todos os partidos políticos, de todas as religiões. Fico feliz de poder conviver com todos eles e manter a amizade, pelo profundo respeito que tenho pelas opiniões de cada um, de cada uma. Cada um (uma) segue seu caminho na vida, somos mais do que amigos, coniventes na manutenção, e até transformação, de uma humanidade “normal” para uma humanidade mais HUMANA’.

Aqui pela NET, quem está atento sabe o que se passa. Alguns amigos e amigas, que partilham de alguns ideais fundamentais de espírito humanístico, moral, ético, saíram no dia onze para reclamar de um corrupto não só confesso, como comprovado por suas próprias palavras e atos: Foram para as portas do palácio Guanabara, reclamar, com toda a razão, dos atos irreverentes, inconseqüentes, de falsa moral deslavada, do Prefeito, completamente imperfeito, que atende ao chamado pelo nome de Sérgio Cabral, toda a vez que escuta o som de dinheiro fácil...

Ficaram aprisionados em bares, postos de saúde, comprimidos entre bombas de efeito físico-moral, que um dia serão julgadas como “armas de intimidação em massa”... O prefeito autorizou a pancadaria nos manifestantes e nem se preocupou se balas de borracha perdidas podem matar dentro de hospitais... Depois falou ao estado (de sítio) que não permitiria vandalismos... Mas vandalismos é exatamente o que ele faz com dinheiros públicos.. Por acaso devemos entender que ele se quer demitir? Não cremos.. Ele gosta tanto de dinheiro, não importa se vem de uma republica de guardanapos ou do tráfico de drogas, que jamais se demitirá...

Mas avisamos todos os amigos que diz onze não era para sair para as ruas... Há 365 dias no ano e mais 4 horas adicionais para gritar para Cabral:

SAI CABRAL... PÁRA DE ENGANAR O POVO DE TODO O ESTADO DO RIO DE JANEIRO... VOCE NÃO PRESTA E JAMAIS SERÁ REELEITO!!!!!! MAS ANTES DE SAIR TENS QUE PAGAR O QUE GASTASTE COMO SE FOSSES UMA MARAJÁ.. ESSE DINHEIRO ERA NOSSO !!!!!!!

Dia onze era dia de irem para as ruas somente e apenas sete mil que receberam cinqüenta reais para comer um lanche do McDonalds que eles mesmos poderiam pagar com o dinheiro que se paga para os sindicatos... A comida do McDonalds entope as tripas, é gordurosa, não tem os cuidados de um belo e gostoso sanduíche caseiro.

VIVA O BRASIL LIVRE DE CORRUPTOS QUE SE OCULTAM NUMA LEI DEVASSA (Cabral disse que fazia o que todos os outros também “faziam”... Mas não contou tudo o que eles todos “fazem”)

http://g1.globo.com/videos/t/todos-os-videos/v/protesto-em-frente-ao-palacio-guanabara-termina-em-confusao-no-rio/2687709/

Foi mostrada uma caixa de papelão com cerca de 9 a 12 garrafas - coquetel molotov - Fico pensando se é mais apropriado que estas garrafas já estivessem no Palácio Guanabara aguardando uma oportunidade, porque imaginar um ativista carregando isso debaixo do braço, em meio à manifestação, parece mais idiota do que a idiotice de usar 7 helicópeteros pagos com dinheiro público em benefício de amigos e parentes do governador..

© Rui Rodrigues 

terça-feira, 9 de julho de 2013

A vida é um bulbo no tempo.

A vida é um bulbo no tempo.
Ciência de Ficção – Ou nem tanto!

Há “coisas” nesta vida que não interessam. Talvez o que seja a vida não interesse para fins práticos. Talvez levantar hipóteses possa parecer pretensão, ou até mesmo assustar e espantar pensamentos de apreciação. Pode até nem valer a pena. Quem gosta de ter os “pés no chão” como em rocha firme geralmente não se interessa por isto. Os religiosos, em cada religião, vêem a vida a seu modo. Filósofos a vêem de outro modo, e médicos a vêem de outro. Para mim, a vida é um “bulbo” no tempo, de forma ovóide, com ou sem protuberâncias ou irregularidades. É algo que não depende da consciência. Tanto é assim que aparentemente os vegetais não aparentam ter um centro de consciência – embora saibamos que têm sensibilidade à luz, à temperatura e à química do solo e do ar – e vivem. Da mesma forma, e também aparentemente, adquirimos vida mesmo nas fases iniciais em que não apresentamos sintomas de termos consciência, e em casos de extrema gravidade, continuamos a viver num estado letárgico de coma por anos a fio. A vida na verdade, é um fator que compartilha um corpo durante algum tempo, de segundos ou menos, a, quem sabe, uma quase eternidade.


(a imagem acima deve ser entendida como em quatro dimensões, a quarta sendo o tempo)

A Física quântica já provou que o tempo não é uma linha reta que esteja intimamente ligado ao espaço, e que se pode curvar por efeito da gravidade, além de poder, também sob efeitos da gravidade, ser retardado ou acelerado, ou até mesmo deixar de existir no interior de uma singularidade, como é o caso dos buracos negros. Não existe tempo no interior de um buraco negro. Para nós, vivos, o buraco negro existe, o que coloca a existência e a vida como duas propriedades diferentes do mundo que nos cerca: Quem poderia imaginar a fauna do eco sistema das “fumarolas” no fundo do mar? Ou para quem nunca foi no deserto do Saara, “pedras” se transformarem em lindas flores depois de uma rara chuva? Para leigos, nem tudo o que se vê parece ter vida, e muitas coisas que aparentemente parecem não ter vida podem sim, estar vivas. Como já identificamos muitos tipos e condições de vida neste planeta, dificilmente nos enganamos com o que “está” vivo da gama de variedades cuja existência não nos passa desapercebida.  Porém, nos mundos exteriores a este planeta podem existir seres vivos que não consigamos identificar como vivos, embora lhes possamos perceber a existência. Isto porque conhecemos e estamos habituados à vida que se manifesta num ambiente de oxigênio, subsistindo de água, iluminada por uma estrela, no caso o Sol. Para ambientes em outros planetas, não temos a mínima idéia de como possa ser, mas para se transformar numa civilização, precisa fundir metais, ter dedos para manusear, locomover-se por si mesma.

Pegue uma cebola, ponha-a em pé, isto é, a parte da ponta para cima e a da raiz para baixo, e corte-a pela metade. Coloque na geladeira por uns dias. Verá que as folhas centrais começam a crescer – a cebola é um bulbo, um conjunto de folhas cobertas por um par de outras secas, impermeáveis - Ora... De onde veio a informação que a cebola poderia, ou teria que desenvolver as suas folhas centrais? Onde está o “centro de informação e de emanação de ordens para o seu corpo”? Podemos arriscar que está em seu ADN como se fosse um programa de computador. Mas não são apenas as cebolas que têm características de bulbos. Uma ampola de injeção tem o aspecto de bulbo. Um dos tipos parece uma garrafa. Não é dessa que falo. É de uma outra, muito antiga, que tem a aparência de um tubo com duas pontas estranguladas, como ilustrado na imagem. Para extrair o líquido, quebrava-se uma das pontas, enfiava-se a agulha da seringa e com um pouco de jeito, não se perdia uma única gota do remédio.

Analisado deste modo o mistério da vida, é como se de repente, na linha do tempo, aparecesse um leve inflar, crescendo e inflando no mesmo ritmo formando um bulbo de vida. Depois de um breve período, esse bulbo se fecha e volta a confundir-se com o próprio tempo como se nunca tivesse existido. Os gregos foram os primeiros a prever a existência de algo estranho e indefinido que animava os corpos dando-lhes vida. Chamaram-lhe de “anima” ou alma. Modernamente parece diferenciar-se o que é alma do que é espírito, mas não podemos afirmar cientificamente que assim seja. Nos conceitos da maioria das religiões, o invólucro do bulbo, que seria a alma ou o espírito, não desaparecem no tempo e já existiam antes.

Mas o que pensar de bulbos de vida darem origem a outros bulbos de vida, os filhos? Não parece que existam filhos de bulbos. Cada ser vivo tem o seu, programado para nascer, viver e se acabar. É algo que só depende de um encontro de bulbos, para se realizar, mantendo as características do mesmo tipo de vida, mas a vida em si é um bulbo independente que nada tem a haver com os demais bulbos, exceto a concepção. A humanidade descobriu esse fato, e hoje programa se quer ou não ter filhos, criar novos bulbos de vida. O bulbo é apenas o que anima o corpo concebido, um invólucro.

A que conclusão nos pode levar esta forma de entender a vida? Em primeiro lugar nos remete a uma pergunta: De onde vem o invólucro que anima a vida no tempo e a extingue? Não sabemos e ninguém sabe na verdade. Não nos foi dito nem deixado escrito: O que sabemos deriva de pessoas como eu que se dedicam a pensar nas facetas de nossa natureza. Ainda não existe uma Internet capaz de nos colocar em comunicação com o além, e de lá não existem publicações que nos tenham chegado às mãos. Há especulações. Apenas especulações. O fato que podemos ter como absoluto é que todos os bulbos se extinguem no tempo e param de animar os corpos. É um fim. No entanto, há uma esperança, como veremos a seguir, porque sempre existe esperança para tudo.

A Física Quântica, aplicada a partículas, nos diz que quanto mais certeza temos de sua posição, menos certeza temos de sua velocidade e vice-versa, e que existem neste universo cerca de 11 dimensões das quais conhecemos apenas quatro, que compõem o espaço-tempo: Comprimento, largura, altura e o tempo. É aqui que nos inserimos como habitantes de um minúsculo planeta chamado Terra. Todas as 11 dimensões nos rodeiam, embora nossos sentidos nos permitam ver apenas essas quatro, e todas elas acompanham o vetor tempo onde quer que estejamos. O espaço-tempo preenche todo o universo conhecido e desconhecido. O bulbo da vida pode perfeitamente surgir e desaparecer provindo de uma outra dimensão para a qual volte quando se separa do corpo. Será aquilo a que chamamos de Xeol ou o Céu, ou o Valhala, ou os vinte e cinco mil céus do Tao? Também não sabemos, mas acredito que esta forma de ver a vida, como um bulbo que surge e desaparece, faz certo sentido, creio, em qualquer religião. E é um tema a desenvolver.



© Rui Rodrigues