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sábado, 17 de novembro de 2012

O Oriente Médio – passado, presente e futuro de crise existencial




O Oriente Médio – momento atual e futuro.

(Para melhor compreensão, recomendamos ler atentando para os aspectos do território da Palestina e de sua ocupação por judeus e palestinos).


A - Um pouco de história

Temos mais certezas em afirmar se foi o ovo ou a galinha que nasceu primeiro, do que em afirmar quem cometeu o primeiro ataque na história: se os palestinos ou os israelenses. Seria necessário consultar jornais da época que nem foram escritos. No entanto a Bíblia indica claramente lutas entre judeus e “filisteus”. Sem um documento histórico de igual porte do lado filisteu, ou palestino, a isenção obriga a não tomar partido sobre quem iniciou o quê. Nem seria necessário conhecer um pouco de história para definir o momento atual e fazer projeções para o futuro, mas como este conflito se arrasta há milênios, pelo menos um pouco do passado é conveniente trazer até o presente de forma resumida.

Ao que tudo índica, Filisteus e Judeus entraram em guerra logo após a volta de Moisés e seu povo do Egito para tomar posse da terra de Canaã, que a conquistou sob comando de Josué. Os judeus tinham chegado à região por volta de 4.000 AC, originários dos Caldeus, cidade ou arredores de Ur. O patriarca Abraão veio de lá para a região da palestina cerca de 1800 AC. As dificuldades levaram o povo judeu a emigrar para o Egito cerca de 1.700 AC.


1.      A primeira diáspora judaica refere-se ao ano de 586 AC, quando Nabucodonosor II do império babilônico invadiu definitivamente o reino de Judá, destruindo a cidade de Jerusalém e o templo de Salomão, mas na realidade tinha começado bem antes, em 722 AC quando o reino de Israel foi destruído pelos Assírios e as dez tribos de Israel foram levadas cativas. A tribo de Judá passou a pagar altos impostos para não ser também invadida. Pode ser que, ao preencher o vazio deixado pelas tribos de Israel, o povo palestino se tenha achado um pouco ou totalmente herdeiro das terras e propriedades. Note-se que entre 977 e 830 AC houve um cisma entre as tribos de Israel, dividindo-se o reino em dois: A reino de Judá e o reino de Israel.

2.      De notar que o termo Palestina significava uma região do oriente Médio e não um povo ou uma nação. Os assírios chamavam esta região – não muito bem definida – como “Palastu”. Os gregos chamaram-na de Philistia, porque nessa região viviam os filisteus que constam como povo identificado na Bíblia.  Embora se diga que são da mesma família genética, o povo palestino não é semita. Mais provavelmente é originado de Creta de onde partiram os “povos do mar” a que se referiam os egípcios que os chamaram de “Prst” e que se estabeleceram na faixa de Gaza cerca de 1.200 AC.

3.      Em 537 AC, Ciro, dos Persas, depois que dominou os babilônios, permite a volta do povo judeu a suas terras, juntando-se aos que nunca saíram de lá. Talvez por esta época se tenha reforçado a dissensão entre palestinos e judeus porque as terras teriam que reabsorver o povo emigrado. Entre 520 e 516 AC o templo de Salomão é reconstruído. 

4.      Em 322 AC, Alexandre, o Grande conquista a Judéia, que em 140 AC reconquista a independência, mas em 63 AC, Roma conquista os territórios daquela área do oriente Médio. Em 70 DC, porém, novamente o templo de Salomão é destruído, desta vez pelos romanos, e o povo judeu foi novamente expulso de suas terras. Voltariam apenas em 1948, e já veremos como, mas muita coisa aconteceu nesse espaço de tempo.

5.       Entre 324 DC e 638 DC A região ficou sob o domínio do Império Bizantino, “herdeiro” do Império Romano. Em 614 a região cai sob o domínio dos persas Sassânidas e em 638 toda a área do Oriente Médio fica dominado pelo império árabe muçulmano. Entre 1517 e 1917 o Império Otomano domina toda a área. A partir de 1880 judeus começam a migrar para a os territórios perdidos começando a comprar terras.

6.      Entre 1914-1918, na primeira guerra mundial, o Império Otomano, que apoiava a Alemanha, é invadido por povos árabes e pelos aliados, perde a guerra e as terras que ficam divididas e disponíveis para a formação de um novo estado. Exatamente em 1917, numa partilha entre os aliados, a parte sul do Império Otomano foi entregue à Grã-bretanha (Jordânia e Palestina [1]) e a França (Líbia e Síria).

7.      Em 1923 a Grã-Bretanha divide a sua zona em duas partes separadas pelo Rio Jordão, sendo permitido ao povo judeu apenas cerca de 25% daquele território, na zona costeira, a oeste do rio. Os árabes do local rejeitam e o problema é levado para as Nações Unidas em 1947, dois anos após o final da segunda guerra mundial em que o povo judeu sofreu os horrores do holocausto. Através da resolução 181, as Nações Unidas dividem os 25% do território num estado árabe e outro judeu. A 14 de Maio, e não havendo dúvidas sobre a resolução, o povo judeu, através de seu representante Ben Gurion, declara a fundação do Estado de Israel obedecendo às fronteiras estabelecidas na resolução das Nações Unidas.

8.      Inconformados, os povos árabes atacam o estado de Israel iniciando uma guerra que evidentemente imaginavam ganhar. O risco foi maior do que o esperado e perderam territórios que agora reclamam.

É fácil verificar que, para quem é judeu ou simpatizante, a razão está com Israel. Para quem é Palestino ou simpatizante, a razão está com os palestinos. Para quem é neutro, são enormes as dificuldades para chegar a um consenso que seja razoavelmente justo, mas todos, certamente, esperamos que estas desavenças tenham um fim urgente, porque elas representam um perigo para a região, uma instabilidade para o mundo, perigo de se derramar sangue mais uma vez, sem se chegar a um consenso por mais milênios.


B - Fatores subjetivos

A delimitação de fronteiras e a convivência pacífica não se resumem a estabelecer mapas e assinar contratos para definir os direitos de cada nação. Há que considerar os aspectos determinantes para uma paz duradoura e considerar seriamente que fatores são determinantes para a instabilidade e que possam ameaçar a paz. 

  1. Quem vive por séculos numa região do planeta, criando seus filhos, desenvolvendo sua pátria, tem direito a constituir uma nação. Infelizmente os mapas são políticos e não humanos. Se fossem humanos, e apenas como exemplo, os curdos no Oriente Médio, os Guajiros na Colômbia, os Bascos na Espanha, os Catalães na Espanha, os Mongóis na China, teriam seu país e seriam independentes. Talvez um dia venham a ser, quando se reparar que a biomassa humana cresceu muito, que as distâncias diminuíram drasticamente com as tecnologias e que castelos e muralhas já não defendem nada. É a força política que determina as fronteiras. É por isso que Palestinos e Judeus têm direito a um lugar no planeta onde possam ter a sua casa, ser independentes. Não há melhor lugar do mundo para eles do que a terra onde nasceram há milhares de anos.

  1. O povo judeu tem sido perseguido há milhares de anos, e por tudo que se lê nos livros sagrados e nos de história, já é tempo de terem seu período de paz e tranqüilidade no mundo. Merecem tanto quanto os demais povos do planeta. Não pelos mesmos motivos, mas pela mesma razão, o povo palestino deve ter sua independência, sua terra.

  1. O temor de se ver ameaçado em sua própria casa ou nação, tem movido grupos, ou governos, ou grupos nos governos, a tomar iniciativas bélicas que apenas se explicam por esse temor. Uma paz acordada em mesas e meses de negociações entre as partes, sem interferências, seria o desejável, porque excluiria dos interesses das partes os que lhes são estranhos.

  1. Deve ser feito um plebiscito, quer no Estado Palestino, quer em Israel, sob supervisão da ONU, de forma a que os cidadãos se pronunciem sem influência de seus líderes, sobre aspectos da paz a ser acordada, porque aqueles influenciam a opinião popular. Como exemplo, se fosse necessário, o povo alemão apoiava [2]Hitler e agora, sem sua influência, longe das SS e da Gestapo, o detesta. Uma convivência pacífica a futuro, não pode depender de líderes de ocasião que representam interesses ou sofrem influência de terceiros.

  1. No acordo entre as partes devem ser estabelecidas clausulas que definam penalidades de parte a parte em caso de ataques, com indenizações correspondentes.


C - Uma proposta razoável dadas as circunstâncias atuais.


Se fosse possível resolver todos os problemas com isenção, e dar um veredicto sobre o assunto, o quadro poderia ser o seguinte:

  • Do passado, merece apenas considerar-se que tanto palestinos quanto israelenses têm direito às terras a que se refere o mandato da Grã-bretanha, posteriormente divididos de acordo com a resolução 181 da ONU, acrescidos das áreas perdidas na primeira batalha da independência de Israel, por risco calculado dos países árabes ao declararem guerra a um povo que imaginavam vencer, recém estabelecido de forma legal na área. Isto serviria de referência para evitar guerras de parte a parte, porque se o fator de declarar guerra e ganhar for determinante, ainda, em pleno século XXI para se conquistarem terras, as guerras jamais acabarão.

  • A título de cooperação e entendimento, não haverá indenização pelos bens moveis e imóveis nas áreas que tenham que ser devolvidas de parte a parte.

  • Ambas as partes reconhecem a completa e definitiva Independência da outra parte.  


D - Os perigos de parte a parte na região. Projeção a futuro.


A Europa foi o lugar para onde os judeus emigraram em todas as diásporas. Como povo empreendedor, transformou-se em fonte de cobiça para os governantes dos reinos que habitaram, e foram perseguidas mais por essa mesma cobiça dos bens que acumulavam do que por questões religiosas. Posteriormente emigraram para os EUA e outros lugares do planeta. Expulsos de suas terras, a humanidade tem uma dívida para com esse povo. Nos dias de hoje, no Oriente Médio, é a nação mais desenvolvida. Sempre atenta com problemas de sobrevivência, tem demonstrado plena capacidade de resposta a ataques. Não se espera nada diferente a futuro, uma vez que o mundo árabe não tem demonstrado um desenvolvimento equivalente. Não que o nobre povo árabe não tenha capacidade, longe disso. O fato pode ser atribuído à importância que têm outros assuntos culturais no quotidiano da vida. Alguns grupos extremistas ou ditadores aproveitam-se dessa idiossincrasia para governarem segundo a sua vontade. Por isso, assim se entendem no mundo ocidental, as causas que originaram a principal causa da primavera árabe: a liberdade para crescer como povo e como nação. Seria frustrante vir a verificar-se que a primavera árabe se transformasse num inverno mortal.

Rui Rodrigues.

Sugerido para eventual consulta




[1] Como se vê, desde os tempos bíblicos os limites do que se entende por Palestina mudaram muito, e nesta definição, na partilha que coube à Grã-bretanha, nota-se que nos termos Síria e Palestina estão inclusas as terras que haviam pertencido ao povo judeu antes da expulsão pelos romanos em 70 DC.
[2] No holocausto morreram mais de seis milhões de judeus, Muito mais do que isso pereceu vítima da Inquisição entre os séculos XIV e o século XVIII, tendo sido perseguidos na Inglaterra, França, Holanda, Veneza, Alemanha, Portugal, Espanha, Rússia, dentre outros. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

De olho em Dilma Rousseff




Dilma, Temer e Lula
De olho em Dilma Rousseff

Todo mundo sabe o que é o Mensalão. Não deve ter acabado. Deve ter feito uma plástica e ser pago de modo diferente. Lula diz que não sabia, mas ninguém acredita. Também ninguém acredita que Lula seja aquele dos milagres, mas este não pode fazer plástica. Já não vale nada no mercado nacional e internacional. Mas elegeu uma “aluna” da política: Dilma Rousseff. Elogiada, indicada por Lula em meio a tanta popularidade - que tinha – não vamos pensar que Dilma seja muito diferente dele. Um dia veremos que Dilma, eleita presidente em 2010, não é quem se pensa, pelo menos pelo andar da carruagem.

Por isso, vamos ficar de olho em Dilma. Mas vamos ver como anda a carruagem:

  1. Não se sabe como uma militante da luta armada tinha tempo para estudar, mas aparentemente, Dilma conseguiu. Iniciou sua militância política aos 16 anos, e passou para a luta armada, sendo presa e torturada em 1970, por três anos. Naqueles tempos, e naquela situação, aprendia-se a mentir. Era uma questão de sobrevivência. Quando emitiu o seu currículo escreveu que tinha feito pós-graduação em economia [1]. Depois foi obrigada a desmentir. No que mais terá mentido? Talvez no mérito de ter cumprido o curso de economia. Seria possível que os amigos lhe tenham viabilizado a presença e feito as provas.

  1. Não sendo formada em área relacionada com energia, nem tem curso técnico para isso, fez parte de uma comissão destinada a elaborar um plano de governo na área energética, quando teve contato com representantes das distribuidoras de energia elétrica.  Por isso, entre 2003 e 2005 ocupou, a convite de Lula, o Ministério das Minas e Energia, cargo muito mais adequado a um engenheiro de Minas e Energia. Mas como não havia nenhum à altura, e Lula também não entendia nada do assunto, ela foi a escolhida.


  1. Indicada por Lula candidatou-se à presidência da república em 2010. Ainda durante a campanha, a sua antiga auxiliar no ministério e então ministra da casa civil, Erenice Guerra é demitida [2]em meio a denúncias de corrupção. Dilma disse que não sabia de nada. Erenice diz que a denúncia se deveu a uma política de campanha. Lula também dizia – e de teimoso ainda diz – que não sabia de nada e que o mensalão não existiu. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Só os corruptores foram indiciados, mas não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Nomeou como ministro da casa civil, Antonio Palocci. Em junho, foi demitido [3] em meio a denúncias de corrupção relacionadas com uma empresa sua (Projeto). Saiu, voltou a operar com essa sua empresa, e ficou tudo por isso mesmo. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Não houve indiciados e não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Alfredo Nascimento foi nomeado por Dilma para Ministro dos Transportes. Por denuncias de corrupção foi demitido [4]juntamente com parte de sua equipe. Voltou para sua pasta no senado e ainda convidou parte dessa equipe. Ficou por isso mesmo. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Não houve indiciados e não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Pedro Novais foi admitido [5] para o Ministério do Turismo por fatos relacionados com o mau uso de recursos públicos além de denuncias de corrupção conforme operação Voucher da polícia Federal. Voltou para a câmara. Ficou por isso mesmo. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Não houve indiciados e não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Carlos Lupi saiu [6]do cargo como Ministro do Trabalho em meio a denuncias de corrupção. A comissão de Ética do senado achou por bem que se demitisse porque era indefensável a sua posição. Ficou por isso mesmo. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Não houve indiciados e não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.


  1. Orlando Silva foi Ministro dos Esportes. Em meio a denuncias de corrupção, saiu [7]do Ministério em função de Inquérito no Supremo Tribunal Federal - STF.  Ficou por isso mesmo. Não esquecer que o Mensalão comprou o voto de senadores. Não houve indiciados e não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Ainda se estende a CPI do Cachoeira [8], envolvendo políticos, contraventores. Depois do resultado do Mensalão no STF, onde se provou a sua existência e leva figurões do núcleo central do PT, como José Dirceu e José Genuíno, que irão para celas comuns, os envolvidos no esquema do Cachoeira temem por sua liberdade. Os partidos temem. O senado teme. Todos temem. Está em jogo a transparência da política nacional e a sua credibilidade. Não esquecer que o Mensalão – e, quem sabe, os envolvidos com Cachoeira - comprou o voto de senadores. Só os corruptores foram indiciados, mas não se sabe, na verdade, quem eram, alternativamente, os corruptores ou os corrompidos.

  1. Desde 2011 que policiais vêm sendo caçados e mortos em S. Paulo. Isto é inadmissível num governo que zela pelo “social”. Estima-se [9]que neste ano de 2012, até inicio de novembro, o numero de policiais abatidos tenha superado 2011 em cerca de 40%. Mais de 100 policiais mortos entre 01 e 15 de novembro... É um absurdo e demonstra descontrole do governo. 

  1. As obras do PAC estão emPACadas... A transição do rio S. Francisco que levaria água para o Nordeste onde há uma seca enorme, apresenta trechos trincados que precisam ser reparados, a iniciativa privada tão eficiente diz que não imagina a dificuldade, e o único trecho acabado é o que foi executado pelo exército nacional. Talvez fosse o caso de pagar ao exército para que possa pagar as suas armas, e largar os urubus e corvos da iniciativa privada para pastar em outro lugar. Ou, para manter o mercado, e a sua liberdade, trocar quem supervisiona as obras, isto é, a presidenta Dilma, pessoalmente.

  1. Não seria má idéia fazer o mesmo com as obras da Copa [10]e dos Jogos Olímpicos que receberam um decreto que afasta os curiosos de seu controle.

O Banco Mundial admite que quem vive com o equivalente a mais de dois dólares por dia, não seja considerado pobre nem miserável. Mesmo para quem diz que “lei é lei”, este valor não pode ser tomado como lei válida para definir o patamar a partir do qual somos pobres ou miseráveis. Mas pelo limite do Banco Mundial, não haveria pobres em nenhum lugar do mundo. Mesmo assim, apresentam centenas de milhões de pessoas como sendo pobres. São miseráveis!

Aqui no Brasil, decidiram por decreto que a classe C agora é classe média. Deve ser brincadeira de mau gosto. Dilma não está mudando nada de essencial do que sempre foi. Olhemos o futuro de olho na campanha de reeleição.

Rui Rodrigues



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Feitos à imagem de Deus



Feitos à imagem de Deus


Disseram isto e muitos de nós acreditamos. Enchemo-nos de orgulho, cremos que somos umas grandes coisas, que até podemos mudar o mundo, a natureza, e saímos por ai, uns achando que são mais parecidos com Deus do que outros; uns pensando que são filhos legítimos de Deus e que outros são bastardos ou simples parentes.

Foi isto que construíram com essa frase: Somos filhos de Deus, feitos à sua semelhança. Até que não é ruim pensar assim. Há muitos – e muitas – que gostam de sentir-se assim. Faz bem ao ego, fortalece o espírito...

Mas estaríamos menosprezando a inteligência divina. Deus, Deus é muito mais inteligente do que pensamos que seja e nós mais ignorantes do que também acreditamos. Que deus faria seres que defecam todos os dias umas pastas mal cheirosas que fedem ao inferno? Mas são muitas, incomensurável o numero de diferenças – e não de semelhanças – entre Deus e nós, que seria bem mais proveitoso partirmos do princípio que somos fruto de uma Obra de Deus, dotada de inteligência, e que nada nem ninguém pode destruir essa Obra, motivo pelo qual, se não aprendermos a conviver uns com os outros em breve estaremos destruídos. Mas vamos analisar mais as nossas dessemelhanças, para que fixemos de uma vez por todas que somos pó, que voltaremos ao pó, e que a não ser por uma referência nem sempre credível, talvez um ou outro de nós sejamos lembrados num livro qualquer, mas mesmo assim com a certeza de que os lembrados poderiam ser um qualquer porque a referência não dá a imagem completa do indivíduo.

Como sermos semelhantes a Deus se precisamos urinar um líquido amarelado que fede ao fim de algumas horas? Não podemos ser semelhantes porque parimos, nos matamos uns aos outros, nos roubamos uns aos outros, olhamos o semelhante e não lhe damos a mão, vamos a templos, escutamos e nada mudamos. E não há religião que tenha feito o mundo mudar desde o seu início. Continuamos achando que estamos bem –enquanto estamos - e que o resto não é da nossa responsabilidade, mas quando estamos mal, perguntamos a DEUS que mal que nós fizemos para “merecermos” isso, como se Deus se importasse com quem reclama, se um ser humano ou um dinossauro, um sapo ou uma flor. Afinal, todos sofrem doenças, alguns nascem com deficiência, uns se curam e outros não, mas se somos feitos à semelhança de Deus este abriria um Consultório particular onde pudesse faturar por seus milagres.

Não, senhores e senhoras... Não somos feitos à semelhança de Deus. Nem lindos e maravilhosos somos, porque a idade não deixa. Nós envelhecemos e Deus, esse não. Nem morre!  A beleza dura apenas enquanto a fertilidade está no auge, como uma armadilha da natureza para que possamos procriar. Ele, o Todo Poderoso, não precisa disso. As mentiras só são verdades para quem não raciocina, e pode ser facilmente enganado. Outros concordam para não darem parte de fracos ou serem expulsos da comunidade dos que não entendem.

Olhemos à volta e vejamos se Deus maltrataria animais, desperdiçaria alimentos, mataria por uns trocados, declararia guerras levando jovens à morte por vaidade ou para encher os cofres de amigos, mentiria na política para se eleger, deixaria morrer de fome com os estoques cheios, pediria dízimo a quem tem que roubar para o pagar...

Triste humanidade que se julga semelhante a Deus e ainda escreve propagandas onde se lê “Deus é fiel”, se nenhum de nós Lhe é fiel. A vaidade faz parte do modo de nos governarem: Dizem que temos o que não temos e tiram-nos o que temos.

Rui Rodrigues

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Natal - Bacalhau à Rui Rodrigues



Natal de bacalhau - Receita simples econômica e saborosa.

Bacalhau à Rui Rodrigues

Os tempos estão difíceis, mas isso não significa que tenhamos de nos privar de uma boa bacalhoada no Natal, de excelente sabor, fácil de preparar, e bastante econômica. Para isso é necessário levar em consideração que:

- O bacalhau tem sabor muito forte, e por esta qualidade não é necessária grande quantidade para apreciar divinamente. Como vendem a granel ou em embalagens, escolha as lascas maiores.
- Os peixes que se vendem como bacalhau, nos mercados não são necessariamente bacalhaus legítimos. Qualquer peixe salgado ao sol tem um sabor muito parecido.

O paladar que se obtém de um prato deve ser tal que todos os ingredientes se sintam em separado. Os ingredientes compõem um sabor “geral”. Use os que desejar. Pode até substituir as batatas por arroz, porém garanto que esta receita ficará mais saborosa se mantiver os ingredientes propostos.

Então vamos lá à nossa receita:

Preparativos

As quantidades são ao seu gosto, disponibilidades e preferências. Nada é “fixo” nesta receita. Se sua família é grande e gosta de bacalhau, compre bastante. Se sua família é pequena, compre as quantidades de forma proporcional, com mais ou menos tempero. Deixe as lascas de bacalhau de molho de um dia para o outro.
Antes, porém, lave as lascas de bacalhau em água corrente numa peneira. Deixe de molho numa panela durante meio dia com água que apenas cubra o bacalhau, e o outro meio dia em leite. Não use o leite que usou.

O ideal é usar bacalhau, pré-coser, separar as lascas e usar a água do cozimento para cozinhar as batatas.

Os ovos serão cortados ás rodelas. O molho branco se faz de vários modos. Aqui damos uma receita comum.  Pensem no “tempo” de preparo para poder organizar a sua cozinha. Quando tudo estiver pronto para ir ao forno, use um pirex (ou vários) de tamanho adequado.

Se desejar acompanhamento (perfeitamente dispensável) faça um arroz de forno (ver receita ao final desta)

Ingredientes

Ovos, cebolas, alho, louro, batatas, lascas de bacalhau ou de peixe salgado ao sol, azeitonas, coentro, molho branco (Ingredientes:- 2 colheres (sopa) de manteiga;- 1 colher e meia (sopa) de farinha de trigo;- ½ litro de Leite quente;- 1 lata de Creme de Leite, noz moscada), louro, pimenta do reino, sal, queijo parmesão ralado, azeite extra-virgem (este é bem melhor e dá “outro” sabor) ou virgem. Se não gostar do sabor da noz moscada ou do coentro, não use, mas não substitua por qualquer outro tempero. Seria outra receita e sinceramente, não combinaria. Pão cortado em rodelas que pode levar ao forno ao final do processo de assar para ficar quente e crocante.

Como sugestão para 4 pessoas, meio quilo de lascas de bacalhau, 6 batatas grandes, quatro ovos. Um litro de leite.

Preparo

Estas etapas podem ser feitas em simultâneo dependendo do número de bocas do fogão.


  1. Pré-cozinhe as batatas e corte em rodelas grossas. Interrompa a cocção quando ao espetar o garfo perceba que estão quase cozidas. Cozinhe os ovos e corte em rodelas também. Separe.
  2. Numa frigideira coloque a cebolas cortadas às rodelas, alho picado, o louro, bastante azeite e as lascas de bacalhau. Pare a fritura quando tudo ficar levemente alourado. Fique certa da quantidade de sal e se necessário, adicione mais, mas lembre-se que o sal é inimigo de sua pressão arterial. Separe.
  3. Prepare o molho branco [1]: Aqueça a Manteiga em fogo baixo. Quando derreter, junte a farinha de trigo e deixe dourar, mexendo sempre. Quando adquirir a consistência de massa, coloque o leite quente aos poucos, misturando vigorosamente. Logo após, adicione o creme de leite, a noz moscada e o sal e misture bem. Aqueça sem deixar ferver. Separe.

Arranjo para ir ao forno

  1. No pirex coloque uma camada de batatas pré-cozidas em rodelas de forma a cobrir o fundo.
  2. Coloque uma camada da fritura do bacalhau
  3. Coloque nova camada de batatas e nova camada da fritura do bacalhau.
  4. Repita a operação até chegar quase ao topo do pirex. Dê uma “regada” adicional de azeite.

Sobre tudo, despeje o molho branco, polvilhe generosamente com queijo ralado, espalhe os ovos em rodelas e as azeitonas, salpique com pimenta do reino a gosto ( uma das “almas” do prato), folhas de coentro.

Leve ao forno e vigie. Quando o queijo ralado começar a ficar dourado ou a água parar de borbulhar no pirex, a receita estará pronta.

Acompanhamento

Não é necessário acompanhamento. Há quem goste de acompanhar com arroz de forno, que pode ser cozinhado juntamente em pirex separado.

O bacalhau tanto aceita vinho branco quanto tinto, desde que não seja vinho “suave” grande parte destes “feita a martelo”, ou seja, com tinturas, suco de uva e álcool. Prefira vinhos secos tintos.

Arroz de forno: Num pirex ponha arroz sem lavar, bastante azeite, dentes de alho cortados em rodelas, louro, tempere com sal, fatias de bacon (ou de lingüiça calabresa) e cubra com água mais ou menos dois dedos acima do arroz. Leve ao forno. Quando o bacon ficar dourado, ou a água desaparecer do pirex, o arroz estará solto, pronto.

Se gostar, me convide.

Abraços

Rui Rodrigues


FLAMENGO ATÉ MORRER !!!!!!!!!!!!



O que é ser flamenguista

O querido e amado Clube Regatas do Flamengo é um time carioca. Embora não seja necessário ser carioca, ou viver no Rio de Janeiro, para se ser Flamengo, o espírito tem que ser semelhante: Moderno, irreverente comedido, pluralista, bem humorado, gozador, esperto, inteligente, social, esportista, competidor, vencedor, e todos os demais adjetivos que fazem do time um time campeão, com torcedores campeões.  Tanto é assim, que o Clube tem a maior torcida[1] do mundo: São 39 milhões e cem mil torcedores e um dia seremos muitos mais.

É o maior clube do mundo!

E títulos [2]? São tantos, entre nacionais, internacionais, mundial de clubes, categorias de base, e tantos invicto, que não há como admirar – e até venerar – este clube. Mas isso nem importa...

É força, jeito, tradição, persistência, respeito, um clube campeão. Mas isto nem importa muito...

Jogadores mais famosos? Zico, Júnior, Índio, e tantos outros... Mas que importância podem ter, se entram e saem, mas nós continuamos sendo flamengo? E se deseja montar uma “seleção” do Flamengo com jogadores de todos os tempos, pode fazê-lo [3] em site montado para isso.

E que importam títulos, jogadores, bandeiras, se ser Flamengo é um estado de espírito?

Já foi num jogo do Flamengo, em pleno Maracanã? O agito, as cores, os gritos, os hinos, o ambiente, a torcida? Esquecer todo o dia a dia da vida, vendo o jogo, torcendo pelo Flamengo como o clube fosse tudo o que mais importa na vida, sair rejuvenescido (a) com a vitória, e confiante que se perdeu, amanhã ganhará como sempre foi? Não há nada comparável com esta sensação, em nenhum outro clube, porque não têm tanta certeza de ganhar muitas vezes, quase sempre. Por isso os trinta e nove milhões e cem mil torcedores ao redor do mundo, de Portugal á China, da América do Norte ao final da América do Sul. No Japão, na Austrália, e em breve na Lua e em Marte.

O Flamengo terá uma torcida no Universo!

Terá, porque o clube é maior do que seus presidentes, por maiores que os presidentes tenham sido. Um bom exemplo, talvez o melhor, é o de Márcio Braga [4], o presidente que mais vitórias deu ao clube.

E é o hino! O hino [5] que mora no coração de todo o flamenguista:
Uma vez flamengo,
Sempre flamengo.
Flamengo sempre, eu hei de ser.
É meu maior prazer vê-lo brilhar,
Seja na terra, seja no mar.
Vencer, vencer, vencer!
Uma vez flamengo,
Flamengo até, morrer!
Na regata, ele me mata,
Me maltrata, me arrebata.
Que emoção no coração!
Consagrado no gramado;
Sempre amado;
O mais cotado nos fla-flus é o 'ai, Jesus!'
Eu teria um desgosto profundo,
Se faltasse o flamengo no mundo.
Ele vibra, ele é fibra,
Muita libra já pesou.
Flamengo até morrer eu sou!
De vez em quando aparecem alguns presidentes, e agora uma presidenta, que não entende nada de futebol e afunda o time, mas o Clube de Regatas do Flamengo supera isso tudo. Patrícia Amorim passará, e o Flamengo continuará.
Que ela passe logo – flamenguistas não são machistas - antes que nos dê o vexame de um dia sermos rebaixados para a série B.

Há que honrar as duas camisas do Flamengo, desde o presidente ou presidenta à torcida !

Nobreza na vitória !!!!

E pra finalizar, o segundo hino do Flamengo que pode escutar em http://www.youtube.com/watch?v=eoca1Jb33Ts



Rh, ra, ra, ra, ra, ra, ra. 
Em homenagem a graça, a beleza. 
O charme e o veneno. Da mulher brasileira. 

Moro num pais tropical. 
Abençoado por deus. 
E bonito por natureza ah! 
Em fevereiro, fevereiro! 
Tem carnaval, tem carnaval! 
Tenho um fusca e um violão. 
Sou flamengo tenho uma nega. 
Chamada Teresa ah! (repete) 

Sambaby, sambaby! 
Posso não ser um band leader pois é! 
Mais lá em casa todos meus amigos. 
Mais camaradinhas me respeitam pois é! 
Essa é a razão da simpatia. 
Do poder do algo mais e da alegria. 

Por isso eu digo é que: 
Moro num pais tropical. Ah, Ah, ah. 
Abençoado por deus. 
E bonito por natureza ah! 
Em fevereiro, fevereiro! 
Tem carnaval, tem carnaval! 
Tenho um fusca e um violão. 
Sou flamengo e tenho uma nega. 
Chamada Teresa ah! (repete) 

Sou flamengo e tenho uma nega. 
Chamada Teresa ah. Eu sou flamengo 
E não desfaço de ninguém 
Mais em cinco brasileiros. 
Seis fãs o flamengo tem. Ra, ra, ra, ra. 

Mo, num pa tro pi. 
Abençoa por dê. 
E boni, por nature. “ma que balé” 
Em fevere. Em fevere! 
Tem carna, ye tem carna. 
Tenho um fu, e um vio. 

Sou flame, te um ne cama tere 
Sou flame, te um ne cama tere 
Sou flamengo tenho uma nega 
Chamada Tereza. 
Sou flamengo tenho uma nega 
Chamada Tereza. 

Sou flamengo 
E não desfaço de ninguém 
Mais em cinco brasileiros 
Seis fãs o flamengo tem 
Sou flamengo e tenho uma nega 
Chamada Tereza.




Rui Rodrigues, flamenguista até morrer!


terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Democracia Participativa, a única e verdadeira



Abaixo o texto de abertura do site sobre a verdadeira, única e real democracia,http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/ como funciona e como é fácil implantá-la. Nela não há lugar para a orgia política que conhecemos, nem desperdício de verbas públicas, nem para os perfis de políticos que conhecemos. Na Democracia Participativa, quem vota em tudo são os cidadãos e as cidadãs.


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Acreditamos na humanidade. Não acreditamos que a humanidade seja pecadora desde a nascença. Acreditamos na boa vontade entre homens e mulheres, Não acreditamos que a violência possa resolver algum conflito, porque nada nesta vida é eterno. A história Universal é prova do que dizemos.
Não representamos nenhuma ideologia em particular, nem partido político, nem nenhum político, filósofo, religião, empresa ou nação. Nem a nós mesmos nos representamos. Pelo contrário, cada um de todos nós, que compomos a humanidade tem a sua consciência do que deseja de bem para si mesmo e para a humanidade.
Acreditamos que o progresso do mundo, sem guerras nem violência de qualquer natureza, sem partidarismos, sem excessos, pode ser muito maior e proveitoso se os recursos dos impostos puderem ser canalizados para as maiores necessidades da população: Infra-estruturas, Saúde Pública, Trabalho, Transportes, Saúde, Pesquisa, Sustentabilidade, Educação. Tem sido enorme o desperdício de verbas em corrupção e guerras que atrasaram o progresso e a evolução da humanidade.
Não vemos outra forma efetiva de melhorar o mundo senão através da palavra de cada ser humano expressa pelo voto instantâneo, dado ou retirado a qualquer instante, podendo eleger/deseleger e aprovar/desaprovar.
Ideologias, algumas extremistas, e líderes que as seguem mais ou menos estritamente, demonstraram ao longo da história que não conseguiram resolver qualquer problema sério da humanidade.
A palavra deve ser dada à humanidade independente.
A humanidade espera a sua vez de falar e de se fazer ouvir.
O mundo tem que provar que pode ser melhor.

Como funciona a Democracia Participativa?

Se extraterrestres chegassem ao nosso querido planeta e comparassem as democracias que existissem tal como são hoje, com países onde se aplicasse a Democracia Participativa, não veria diferenças aparentes. Teria que se aproximar o bastante para ver o comportamento das populações nas ruas, no interior de suas casas, em seus ambientes de trabalho, no campo. As diferenças fundamentais entre as duas democracias estão na qualidade de vida, na felicidade dos cidadãos, na motivação, na alegria de saberem que estão construindo algo de útil sempre para o futuro da sobrevivência humana, do planeta, da vida em geral, e que não há diferenças sociais gritantes. Não há guerras, não há movimentos de reivindicação pelas ruas, que o policiamento foi reduzido, que os hospitais atendem normalmente e não há deficiências nos serviços. Nem em hospitais, nem nas escolas, universidades e centros de pesquisa. Nem há pobres mendigando pelas ruas. E que nesses países, onde  se aplica a Democracia Participativa, também existem grandes empresas, gente rica, mas não gente pobre nem miserável. Verão um planeta que sabe conviver com a biodiversidade, que tem as suas reservas para a vida selvagem, onde animais não são caçados nem maltratados.

Na Democracia Participativa, o governo se constitui dos órgãos que normalmente fazem parte de qualquer governo democrático do mundo. Cada povo poderá escolher qual o modelo que mais lhe convém, com os três poderes: Legislativo, Executivo e o judiciário. O sistema da democracia por voto direto pode ter quantos ministérios forem desejados pelos cidadãos.


Até aqui, valem os modelos democráticos tal como os conhecemos... o que muda?

 1.     Todos os membros são escolhidos por voto direto dos cidadãos interessados. Poderão eleger através de voto em Bancos 24 horas de Votação e por Internet grátis ou celular evitando-se assim “arranjos políticos” entre partidos ou proteção de qualquer natureza.
 2.     Os votos podem ser retirados (deseleger – desaprovar), o que amplia a cidadania democrática a muito mais do que votar apenas de quatro em quatro anos.

 3.    As leis são propostas ao Senado por qualquer órgão ou cidadão, para que sejam previamente aprovadas ou negadas por voto popular. Se a população achar que algum político ou ocupante de cargo no governo não atende os seus interesses, retira-lhe o voto dado e ele sai imediatamente sem necessidade de impeachment, quando a quantidade de votos que permanecem for inferior ao mínimo necessário para ocupar o cargo.

  4.   Qualquer lei ou ato de governo devem ser submetidos a voto, o que inclui mas não se limita a: declaração de guerra; percentuais de aplicação de verbas publicas em educação, centros de pesquisa, infra estruturas, preservação do ambiente, saúde, segurança pública, transportes;  taxas de impostos,  e tudo o que normalmente se vota nos senados, câmaras, governos estaduais, prefeituras.
 5.    O processo de implantação da Democracia participativa começa com a aprovação popular, via NET, item por item, de uma Constituição que somente poderá ser alterada também por voto popular, impedindo a manipulação de interesses escusos de políticos. 
Cada nação crescerá e se desenvolverá segundo sua capacidade e vontade popular de progredir, segundo o que acha mais importante.

Isto é a verdadeira, real e única Democracia que lhe merece o nome!