(Brasil versus FIFA)
Meu
Reino por um cavalo!...Meu reino por um cavalo...
O
grito ecoou pelo planeta viajando a bordo de navios que carregavam bardos
dispostos a repetir as trovas noites sem fio, livros foram escritos e
transcritos vezes sem fim, até que a frase ficou famosa. Hoje ninguém se lembra
quem a pronunciou[1],
mas sabe-se que esse alguém tinha um Reino e precisava de um cavalo para
qualquer coisa, menos para salvar o Reino, porque o daria em troca do cavalo...
Parece
gozação, não é?... Parece sim, devemos confessar, mas esses ditadores de meia
tigela fazem de tudo para se promoverem, para ganharem fortunas, em tudo e em
todos que vêm pela frente, e até pisam na bola.
Estou
adorando este meu Brasil mais maduro, que impõe á Espanha a mesma humilhação
que esta lhe impôs com os turistas brasileiros que visitavam a Espanha... Este
meu Brasil que escutou impávido a solicitação da FIFA em 24 de Outubro de 2011
para que o Brasil trocasse o Ministro que “interlocutava” com a FIFA, e ontem,
dia 02 de março de 2012, disse á FIFA que não aceitava mais o seu interlocutor
apavoneado, grosso, imbecil, ignorante, sobretudo burro de esfregar uma orelha
na outra, que pensava que a FIFA se sobrepunha aos interesses nacionais do povo
brasileiro... È preciso ser-se muito burro e muito cavalo para agir dessa
forma.
Creio
que Joseph Blatter, que já foi apontado como corrupto, assim como Ricardo
Teixeira, donos da Confraria da FIFA, devem estar muito preocupados. O Brasil
já não é aquele país cordato em que qualquer um, até mesmo um borra- botas como
Gerôme Valcke, francês de nascimento, ensopado de Napoleão e Villegaignon,
podiam dizer o que queriam e xingar qualquer um impunemente, sobrepor-se à
Constituição de uma nação soberana...
O
mundo precisa entender que a FIFA pode comprar jogadores, instituições,
ministros, mas não uma nação nem um ministro quando deseja e pode ser honesto.
Rui
Rodrigues
-
[1]
Foi Ricardo III, em 1485, agonizante, durante a batalha de Bosworth. A exemplo
do cavalo de Xerxes, imperador persa, milhares de anos antes, o cavalo deveria
relinchar na hora certa. Assim disse Shakespeare.
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