A
razão matemática mais conhecida que estabelece uma relação entre o Cosmos, ou o
Universo como desejemos chamar ao que vemos rodeando o nosso planeta, é a
célebre fórmula de Einstein E=mc2, onde “E” significa energia, “m” a massa da
partícula ou do corpo, e c2, a velocidade da luz multiplicada por ela mesma. A
velocidade da luz é de cerca de 300.000 quilômetros por segundo...
O
universo sustenta-se por si mesmo seguindo leis que podem ser expressas em
fórmulas matemáticas. Algumas são conhecidas, outras estão em vias de o ser e
outras ainda não conhecemos.
Quando
olhamos a vida neste planeta, sabemos que a base fundamental está numa molécula
muito simples na sua constituição, em forma de espiral a que damos o nome de
Acido Desoxirribonucléico, ou mais simplesmente ADN. Há uma matemática em cada
átomo que compõe essas moléculas, que diferenciam a vida entre si, e cada ser,
por sua vez.
Mas
quando olhamos a natureza e tentamos explicar o comportamento humano, parecemos
perdidos e achamos que a matemática já não se aplica. Dizemos que estes
fenômenos não pertencem ás Ciências Exatas. Parece mesmo que o aspecto da
natureza que muda de dia para dia, de noite para noite, de instante a instante,
e os caminhos da humanidade são amorfos, inconsistentes, indefinidos, mudam por
mudar ou porque têm que mudar, mas não associados à matemática. Chega a
parecer-nos que é um estado caótico, não previsível...
Se
pensarmos desta forma em relação à humanidade e á natureza, parece-me que
estaremos redondamente enganados.
Olhemos
a humanidade. Podemos imaginar que são várias pirâmides de
"sociedades" ou grupos dentro de uma pirâmide maior chamada
humanidade. As grandes sociedades, as nações, formam pirâmides dentro das quais
existem outras, como por exemplo, no caso da sociedade espanhola, a pirâmide
dos que torcem pelo Barcelona, uns de forma doentia, outros de forma normal e
outros ficam apenas satisfeitos se o Barcelona ganhar. Esta pirâmide “entra”
por dentro de outras, porque haverá torcedores do Barcelona que são comunistas
outros socialistas, outros capitalistas.
Parece
difícil, no dias de hoje, que se pudesse determinar uma “matriz” matemática
segundo a qual se pudessem prever os rumos da sociedade espanhola, considerando
a vontade de independência de algumas de suas etnias (pirâmides étnicas, onde
muitos, apesar da etnia, torcem pelo Barcelona), mas nas pequenas pirâmides e
até em algumas podemos prever alguns movimentos hoje. Para montar a imensa
matriz matemática, em função de uma incógnita - a tendência da nação espanhola
- seria necessário um estudo profundo dos gostos e tendências de cada pirâmide
nacional e sua interferência com as demais, mas não podemos dizer que seria
impossível, e a futuro, não o será.
Para
quem estudou matemática, seria uma teoria dos conjuntos construída não com base
em círculos, mas com base em pirâmides que se entrelaçam pontualmente. Enquanto
na primeira temos uma teoria dos conjuntos bidimensional, com as pirâmides
teríamos uma teoria dos conjuntos tridimensional. Creio que ainda não possuímos
um computador potente o suficiente para executar os cálculos, e mesmo a nossa
matemática ainda necessitará avançar um pouco mais, mas num futuro próximo,
serão dados os primeiros passos para prever não só as tendências da humanidade
como também as tendências do clima com grande aproximação a futuro distante .
Talvez
comecem pela meteorologia, como necessidade mais premente, dividindo a Terra
até a estratosfera em cubos, medindo a umidade, a temperatura, a velocidade de
aproximação de outros cubos com características diferentes, influindo uns sobre
os outros, onde nem o campo magnético da terra, nem os ventos solares sejam
esquecidos, tomando emprestada da teoria do Caos, os “atratores” conhecidos.
As
tendências de pirâmides ou de cubos movimentam-se em ondas que são absorvidas
por outras pirâmides ou cubos, ou vibram tão forte que são capazes até de
derrubá-los. Foi o que aconteceu com o livro de Karl Marx que como uma onda
influenciou as pirâmides sociais russas até se tornar uma onda que chegou ao
Caribe de Fidel Castro. Outra onda, a do capitalismo, absorveu o impacto.
Poder-se-ia ter previsto o fim que agora parece claro: A onda do comunismo
acabou e o mundo inteiro pede participação e representatividade nos
governos.
Lamentavelmente
não verei muito do progresso que virá para que as pirâmides sociais possam ter
alimento suficiente para não se aniquilarem umas às outras, como nos ensaios de
Pavlov. Mas de Stonehenge até hoje já demos um bom e enorme passo.
Rui
Rodrigues
Nota: Hoje temos uma previsão atmosférica
incipiente com poucos minutos de antecedência de evento catastrófico, e
previsões de comportamento duvidoso emitidos por cientistas políticos ou
“adivinhos” de plantão, nada ou pouco confiáveis...
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