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domingo, 11 de maio de 2014

Três meditações mediáticas pós-modernas

  1. O fim da Era Moderna




Senhoras e senhores, meninos e meninas, anuncio o fim da "Era moderna"... Estamos agora em plena "Era da Lei libertina geral irresponsável"...

Cada um faz o que quer, todos os presos agora são "políticos", empresas e governos mandam e o povo obedece... Poderíamos também chamar esta "era" de "Já era", mas haverá controvérsias...

Pela minha idade, estou saindo da era do "já era", mas quero deixar claro que não contribuí para isto... Ainda acho que os valores que valem são os que têm validade popular... Hoje uma moça do caixa no supermercado me disse: Quem mandou votar no PT?

Mas PT é por aqui, o que piora muito a nova era do "Já era"... Juntem-se, reclamem, e perguntem-se se vale a pena tentar mudar o que estão mudando sem nos perguntarem se estávamos de acordo...

Assim como antigamente e ainda hoje mães e pais empurram os filhos para que realizem seus sonhos na vida que não conseguiram realizar, assim também se promove a liberdade total e irrestrita, e nossas crianças estão sendo assim educadas paulatinamente...

As eleições estão chegando e se só nos pronunciamos de quatro em quatro anos, os eleitos farão o que quiserem nesse ínterim, e se quisermos reclamar, teremos que enfrentar gases lacrimogêneos, canhões de água, balas de borracha e peidos de policiais em manifestações, e sovaqueira de marginais, balas perdidas, assaltos e estupros pelas ruas da cidade desguarnecida de policiais.  

® Rui Rodrigues



  1. Minhas melhores definições dos regimes políticos:




- Comunismo – Mata sanguinariamente seus próprios cidadãos por simples oposição verbal, encarcera, impede a movimentação e a liberdade em nome do impossível: A igualdade entre cidadãos. Somos todos desiguais com diferentes capacidades desde nascença.

-Socialismo - Sistema intermediário entre o comunismo e o capitalismo,  em cima do muro, que não sabe para que lado cai, proporcionando o desgoverno, a corrupção, como mão que vai bater mas está em dúvida.... Eternamente dando tapa no ar, vociferando sem tomar atitude. E se tomasse, ou iria para o capitalismo selvagem ou para o comunismo...

-Capitalismo - Precisa ser supervisionado pelos cidadãos, caso contrário se transforma num tipo de governo "cinza" em muito mais do que 50 tons, matando sem sangue pela diminuição dos salários para “baixar custos”, por ambição e avareza, com a desculpa da “competição”... O neoliberalismo embarca nessa canoa furada. O povo acaba por detestar ter que comer brioches se nem pão tem...

-Ditaduras – É o governo de meia dúzia de idiotas que pensam ter a solução para todos os problemas da nação e acabam por ser mesmo uns idiotas que desagradam a todos e só fazem as vontades de meia dúzia de idiotas amigos. Ao final do período a nação está arrebentada, sem dinheiro, perdeu anos de desenvolvimento.

Mas tudo isto faz parte da democracia REPRESENTATIVA... isto é... Nós os elegemos ou aceitamos e eles fazem o que querem porque podem modificar as leis e têm de seu lado as forças armadas por forma “constitucional”... E quando alteram a constituição, mesmo sem nos consultar, a nós, o povo, ainda acham que nos representam... Claro que não! São filosofias completa e totalmente mortas e inócuas.

 - Democracia Participativa – para mal ou para bem - É o povo, são os cidadãos que escolhem seus próprios caminhos... Nada a reclamar... Não é possível que a opinião dos cidadãos seja pior do que a dos tais “representantes politico-comerciais”


® Rui Rodrigues


  1. Os caminhos da humanidade




Infelizmente - Ou felizmente, não sei - Não podemos mudar os rumos nos caminhos da Humanidade.... Ela vai para onde quer sem que qualquer um de nós lhe possa alterar a direção, a velocidade, as coordenadas... A Humanidade é um animal múltiplo, constituído de bilhões de pessoas que têm sua própria opinião.

Essa viagem da Humanidade rumo ao desconhecido é trilhada com base na experiência de cada um e de sua decorrente opinião, como num emaranhado de forças que tem uma resultante em função da escolha da maioria. 

Grandes mudanças no comportamento geral se verificam apenas ao longo de "pedaços" de tempo, que podem ser meses, décadas, séculos ou milênios. No entanto, há sempre uma parte dela que fica na "reserva", à qual costumam chamar de "retrógrada" ou "atrasada", mas que - a qualquer tempo - resgata antigos valores que tenham sido perdidos durante o difícil caminhar da humanidade... 

Por isso, de vez em quando alguns costumes retornam ao uso comum e corrente. Vejamos para onde ela vai, mas não há nada que possamos fazer para lhe alterar os rumos... 

®  Rui Rodrigues.




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