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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Os juízes, as proibições e os ungimentos




Ora, em sendo tempo dos Juízes - agora muito em contraditória voga na Rombolândia- advogaram então eles, os juízes, ser de sua prerrogativa poderem ter direito a harém, cultivar a vinha e produzir vinho, colher e plantar algumas plantas alucinogenias. E assim foi com todos os juízes ate que o seu tempo acabou.


Ora, em sendo tempo de expulsão dos juízes do poder, veio a "moralização" dos costumes, em tempo de revisionismo cristão, em que, se proibindo como proibidas foram as bebidas durante a "lei seca" americana, nunca se bebeu tanto, nem se transou tanto, nem se roubou tanto como nestes tempos "amoralizantes" em que tudo se proíbe, estando os juízes a ponto de dominarem o poder e "ungir" sucessores...


Uma fisga, um bodoque, uma funda, munidas de leis cidadãs, poderiam servir para derrubar Golias aos montes...Seria uma "intifada politica" entre os juízes e o povo... Como sabemos, quanto mais se aceitam proibições, mais dominados somos, a ponto de não podermos abrir a boca sob pena de sermos tomados por "politicamente incorretos", e termos que contribuir com dízimos impostos para que os juízes se mantenham, incluindo seu harém de piranhas políticas, que assim deus os fez macho e fêmeas...


Antes que o mundo se perca em falsos profetas, falsos juízes, e os políticos sejam mais ricos do que os que empreendem, se faz mister derrubar os muros do palácio do planalto, para os atuais e futuros proibidores.


Que se cultivem as vinhas, se transe e se fale como é próprio da humanidade, que se proíbam os juízes por indicação e se nomeiem juízes por votação.


Para que nao venham a eleger futuros reis e rainhas nem impedir de deseleger os que se arvoram em reais, sendo criadores de porcos, suinos, lulas e antas...


Rui Rodrigues


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