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terça-feira, 9 de junho de 2015

Crônica sobre o cinismo.



(No Bar do Chopp Grátis conta-se de tudo que acontece nesta vida, e mais virgula menos ponto e vírgula, se repassam as histórias entre uma bebida e outra. É pura diversão, mas muitas vezes se acaba vendo a vida como ela é. Pelo menos para alguns. Se é verdade ou não, teria que perguntar a quem contou, e quem contou nem sempre aparece e na maioria das vezes nem se sabe mais quem foi. A clientela é muito grande. Ah... As fotos! As fotos só servem para ilustração.)

Só se detesta gordura em pessoas irritantes, mas por outros motivos que não a gordura. A gordura só é pejorativa em pessoas irritantes, assim como magreza também o é, e até a forma como se fala, se veste, ou se conversa ou discute. Há pessoas irritantes. Algumas conseguem ser sempre irritantes só no olhar. Nem perfume francês salva.

A gorda do 609 morreu. Tinha sido cínica e dissimulada em toda a sua mais ou menos longa, mais ou menos curta vida.

Ela podia ter morado no 111, no 117, mas até os dígitos do numero do apartamento dela eram gordos. A vida toda tinha sido uma ode à gordura sem ser aquela que é doença. A dela era de gula mesmo. Digna de comparar com Wilza Carla em Saramandaia, e se fosse magra seria um palito dos quadrados.Suas feijoadas tinham que ser feitas com bastante banha de porco, ter consideráveis nacos de presunto com pouca carne e muita gordura, tudo na comida era gordurosa. Tinha três cachorros, todos gordos, o marido era gordo e banana, segundo ela que afirmava, sempre que tinha oportunidade, que ele concordava com tudo. Um dia quando o marido discutia com um sujeito, coisa rara por ser relativamente educado, gritou-lhe a gorda, com a boca gorda, cuspindo gafanhotos gordos: - Enfia-lhe a porrada!


De vez em quando fumava e não era tabaco. Debaixo da gordura havia músculos como aqueles dos lutadores japoneses de sumô. Nunca a vi de sunga, mas quando levava restos da feijoada para os vizinhos já lhe tinha cuspido no prato, misturado, e dado para os cachorros lamberem. Aquilo era uma tribufú gorda, nojenta, aquadradada, uma caveira, que só prestava para uma coisa: Correr atrás de meios, e conseguir - fosse como fosse - obter o que precisava ou nem precisava mas queria. Assim, mesmo trabalhando nos mais inferiores escalões do ministério da educação, já conseguiu ir a São Francisco, Miami, andar pelos “Estates”. Das que comprava granja e punha no nome do irmão, casa no nome do marido. Mas isso só foi possível depois que o PT assumiu o governo. Morava em zona nobre do Rio. Quando foi passar uma semana numa dessas estâncias de férias, notou que a porta de uma casa ao lado estava aberta e o dono tinha saído. Esquecera de fechar a porta. Não se fez de rogada e telefonou para uns amigos. Cobrou uma módica quantia de cada um e avisou que tinha uma casa para alugar. Quando o vizinho chegou teve que botar para fora da casa o amontoado de colchões de ar que lhe enchiam a sala e os quartos junto com os falsos hóspedes dos quais não tinha recebido nem centavo nem sequer conhecia.  


No entanto, e nem é de pasmar, era de uma simpatia a toda a prova, e de lágrima e sorrisos fáceis. Coisa até de casal de cinema. Enganaria até o santo Papa, cuja santidade se discute atualmente. Pessoas do trambique são sempre muito simpáticas. Fazia de conta que o marido não olhava para as outras. Precisava dele para ficar mais gorda de bolsa. Se tudo ficasse no nome dela, iam desconfiar, e o Imposto de Renda agora cruza informações.

No velório, lá estava a gorda imóvel em opíparo e luxuoso caixão, rodeada de flores. Só aparecia o rosto que nada se parecia com uma, embora não se pudesse dizer que fosse horrível. Os cachorros não foram ao velório. Aliás, já tinham sido entregues à disposição de um canil especializado em doações. Só ela buscava nos canídeos a consolação para o mundo vazio de sentimentos em que vivia, entre uma tragada e outra que não era de tabaco. Só nessas horas o marido entoldado pela fumaça se atrevia a fechar os olhos, na escuridão, e a comer o que a terra agora iría comer também.


Na saída do velório o marido parou para falar com um vizinho de quem ela não gostava, mas que ele sabia ser um cara legal. Fora pra esse mesmo que ela tinha dito um dia: - Enfia-lhe a porrada, além de lhe ter invadido a casa e lhe colocado um degrau á porta por obra que fez para colocar um cano. Obra ilegal porque a calçada não lhe pertencia. Dizia-lhe esse vizinho:

- E então...Morreu né? São coisas da vida. Lá se foi... Ela nunca soube que aquele cachorro dela morreu dentro do porta-mala. Soube?
-Não, cara... Tá maluco? Se ela soubesse me matava. Foi melhor ter dito que morreu todo suado por causa de uma cobra que o mordeu. Ela nunca soube disso.
- E os outros, os novos?
- Já doei para uma instituição de caridade. Ninguém gostava deles. Muito barulhentos, agitados, cagavam em tudo que era lugar e eu que tinha que limpar com o papel higiênico. Andava sempre com um rolo.
- Ela era religiosa?
- Não... Só fazia despachos para se livrar de “mau olhado”.
-Mas vocês andavam recebendo um pessoal da Igreja Evangélica...
- É... Ela se uniu àquele pessoal da igreja para receber em dobro. Queria ser pastora.
- Você sabe... Quando soube da morte dela me deu uma vontade de chorar, que o amigo nem imagina...Mas disse para mim mesmo: Esta vida tem que ser de alegrias, e comecei a rir. Veja que nem estou chorando agora. Ela deve estar bem entregue por tudo de bem que fez em sua vida.
- Lá em casa todo mundo a suportava bem. Não era uma coisa assim de renegar, e cozinhava muito bem.
- E daquela vez que você bateu com o carro quando estava de porre e deu polícia?


- Nos livramos bem. Imagine que ela me arrumou uma identidade falsa de alta patente da polícia. Usávamos para dar carteiradas. Não é que a própria polícia acreditou que eu era um superior deles? Tenho cara, não tenho? Foram uns amigos policiais que conseguiram.  Tenho outras carteiras, mas agora vou jogar tudo fora. Estou ficando velho e careca, e a polícia não acredita na velha guarda.
- E as propriedades?
- Estamos vendendo tudo. As crianças estão independentes, e ela conseguiu-me aposentadoria no INSS onde ela tem grandes amigos. Aposentadoria bem gorda por sinal. Manter propriedades sai muito caro por causa dos impostos.
- Mas me diga...Como ela morreu?
- Bem... Ela sofria de pressão altíssima e de diabetes. De vez em quando pegava o carro e tinha que levá-la ao hospital. Da ultima vez que a levei, havia uma confusão na rua e uma das balas perdidas encontrou a bichinha. Foi um cara com quem ela tinha feito um trato e que nem pudemos denunciar. Coitada dela. Morreu ali mesmo, pedindo-me um ultimo beijo que nem dei para que ela não sufocasse.
- Vai viver sozinho agora que ela se foi?
- Que nada... Nunca deixei a regra três. Meus filhos sabem. Já está preparando as malas.
- É gordinha também?
- Que nada...Magra como um palito. O defeito desta é que gasta muito, mas para mim quem paga é o governo, graças à defunta e suas amizades. Tá tudo em casa. 


Mas a defunta tinha garganta e alma profundas. O que era dela, honesto ou não, só a fórceps lhe seria tirado. Nem que tivesse que chorar copiosamente no céu, ao lado de Jesus, lavando-lhe os pés com seus cabelos gordurentos.
Por isso que o anúncio de vende-se esta casa de três quartos cozinha e varanda, com garagem, ainda lá está, atrás do lavabo, ao lado da área de serviço, bem debaixo da janela da suíte. Sem previsíveis clientes. E nem foi paga totalmente.  

® Rui Rodrigues


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Operação “Leva-a-jato-Internacional”...


(Aqui no Bar do Chopp Grátis escuta-se de tudo, cada um conta uma história. Nem dá para acreditar. Normalmente fazem sentido, nada parece impossível, mas ninguém está disposto a comprovar. São histórias de bar... Vocês sabem como é. Não têm a mínima credibilidade. Ah... As fotos.. As fotos servem apenas para que se veja como é um aviãozão empresarial por dentro) e são meramente ilustrativas e educativas. Estamos em tempos de Pátria Educadora)


Ricke Granoso Ourense Prateado acabou de ir à falência porque se meteu em negócios de petróleo e começou a enxugar Whisky como esponja aqui no Bar. Como a grana foi acabando – não conseguia mais dinheiro do bando – passou a tomar uísque. Agora enfrenta uma cachaça de cabeça erguida e solta umas histórias. A mulher dele que desfilava com coleira de cachorro com o nome dele, tarada também por uma grana, nunca apareceu no bar.  Rebolava que era uma maravilha. Foi o que o Ricke disse. Em sua casa agora há sempre um vaso com água com uma folha de Oliveira e sobre a mesa uma Bíblia Batista. Tudo isto quem contou foi Ambrósio Benevides Castro e Silva, um mendigo que fica em frente ao bar e que diz ter sido o motorista do Ricke na época em que se podia atropelar alguém sem ser incomodado: Bastava só dizer para o guarda: - Sabe quem é esse aí atrás? É o Ricke... E a guardarada fazia escolta até chegarem na garagem de casa. Ricke e Ambrósio já morreram “todos dois”. Foi o que contou o garçom Pereyra contratado lá da Boca em Buenos Ayres. O Pereyra também já morreu. O Ricke numa queda de helicóptero, o Ambrósio numa queda de um teco-teco, e o Pereyra com um teco que não se sabe quem deu nem de onde veio. Teria dito o Ricke:



“- Veja como se pode “lavar” sem trabalhar, e muito menos numa lavanderia. Antes, porém, há que se ter uma posição tal que permita viajar com empresários para uma porção de países... Presidente ou Ministro de qualquer coisa, por exemplo, que tem que ter obrigatoriamente um contador ou assessor a nada ligado, independente, que é quem faz as verificações contábeis dos “tratos”, para ver se pagaram ou não. Por exemplo, um personal training, uma enfermeira, um tradutor, um taquígrafo. Normalmente este tipo de indivíduo que tem a contabilidade passa desapercebido, como o do Al Capone... Aquele carrinho de criança descendo as escadas do Metrô... Suspense...Belo filme com replay todos os dias“

Contam muita coisa...

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Vamos começar a viagem [1]? Esta é para Cuba a bordo de um avião especial. Uma visita de cortesia a um comandante ancião com grande comitiva de empresários. Os empresários são convidados.

(O Presidente de Qualquer Coisa – PQC, sorridente, levanta-se e dirige-se para a primeira fila do avião de onde pode observar todos os empresários convidados, e dirige-se a eles através do microfone de bordo normalmente usado pelas aeromoças)
-PQC - Como vocês tudo devem se alembrar, alguns de vocês quiseram conversar comigo antes da viage, mas eu avisei que não podia falar, que estava muito ocupado e que falaríamos durante a viage. Ora isto foi por causa de segurança. Deixei para falar aqui, porque este avião é “da casa”, tudo seguro, e as parede não têm ouvido. É jogo franco. Vamos fazer negócios em Cuba, vocês vão fazer negócios em Cuba, e eu não quero nada de vocês. Só quero apoio para as campanha, o que acho muito justo. É uma troca. Fidel e o irmão dele confia em mim e vão confiar em vocês tudo. É pra ganharmo muita grana. Aeromoça... Por favor me traga um uísque escocês Burbon que é pra afinar a garganta!
- Aeromoça – Mas..Presidente...O Burbon...
- PQC - Pode trazer assim mesmo sem gelo que não tem probrema.
Empresário A – Já tínhamos conversado eu e meus colegas sobre contribuições de campanha, e resolvemos propor-lhe um total de 50% sobre o valor total de cada contrato quer de financiamento quer de serviços no Brasil, valor do documento principal. Sobre os Termos aditivos e correções de preço não, porque se destinam a corrigir discrepâncias. Estaria bem assim?
- PQC – É aceitável, mas temo que ter certos cuidado. Um deles é calar a boca do pessoal chave nas estatal. Têm que dar uns trocado para eles também. Uns dez por cento que eles mesmo divide entre eles lá, que eu nem quero saber quem recebe. É praxe. Eles sabe que eu sei, eu sei que eles sabe, mas fica tudo calado pra não dar zebra.
-Empresário B – E como faremos os depósitos dos 50% ? Em que conta?
- PQC – Vocês vão acompanhar tudo agora em Cuba pra ver como sifaz... Os cumpañero já providenciaro tudo. Maiz é mais ou meno assim: Quando chegarmos lá no Hotel seremos visitado por um pessoal do Banco Central de Cuba. Darão uma papelada pra vocês abri conta.  Cêis abre. Toda transação feita em Cuba só vale se voceis depositá uma parte primeiro em duas contas que não têm que sabê de quem são. É os cinqüenta por cento. Emitiu cheque em Cuba? Deposita os 50% do valô. Entendero tudo direitinho? Não confundam com os cinquenta porcento daqueles que corresponde a preços superfaturados que esse é do Partido. Depois vocês recupera tudo com os Taques, aquela coisa que se emite para alterar prazos, preços, qualidade, etc... Aí que vocês ganham o dóceis. 
- Empresário C – Então é igual como fazemos lá no Brasil...
- PQC – Não... Lá quem governa não é o irmão do Fidel, e lá quem vos dá o dinheiro para as obra tudo são as estatal da grana que são três e ceis sabe quais são milhó que eu . Lá, quando voceiz recebe a grana já deposita os 50% nais conta que cêis sabe e em algumas do exteriô onde ceis trabalha. Aqui em Cuba, quem tem parte da grana é o governo de Cuba. Aquela grana dos financiamento que vocês receberam no Brasil para as obras de Cuba, essa já foi dividida lá. Já recebemo tudo. Eles fica procurando conta nossa em paraíso fiscal de nome compricado, e nosso paraíso está em Cuba, no Brasil, na Rússia, Venezuela, Bolívia, na China... Nunca que eles vai descobrir uma coisa dessa.
- Empresário D – E no caso de o governo de um país não poder pagar a dívida quando se investe lá? Assim como na Bolívia, Venezuela, Argentina que é contra os abutres, e não querem pagar?
- PQC – Veja bem... Uma parte do financiamento é este que financiamos a vocês lá no Brasil. O resto é assunto do governo. Se algo der errado porque deu mesmo e perdemo a grana, ou porque queremos que dê por política internacional, lançamos o prejuízo nas contas de “perdas” e “lucros cessante”. Ninguém vai delarar guerra a Cuba, Bolívia, Argentina, Venezuela só porque eles num paga o que deve. O povo lá do Brasil é que não pode sabê senão vira um Zuê. Mas isso é trato de governo a governo.
- Empresário E – Mas vamos supor que descubram tudo isso. Vão nos prender...

(Deu para ver num dos televisores de bordo transmissão sobre um tal de mensalão de que muito se falava e sempre era negado. A aeromoça desligou o circuito toda serelepe, deixando mostrar a calcinha enquanto se esticava toda para alcançar o botão)  

- PQC- Cêis num confia em mim? Se vazar alguma coisa,  demitimos o
ministro e acaba o problema. Se não for bastante, arranjemo logo um outro escândalo ainda maior pra fazê a sociedade e os jornalista tudo esquecê desse. Mas se tudo der errado merrmo, merrmo, merrmo, vocêis inté pode ir em cana, mas não terão que devolver nem dez por cento dos desvio... Tamo com todos os juizes amigos para cuidá do caso. E se prendê é por uns mêis que num pode ser muito senão o izquema acaba porque mais ninguém qué participá. E num pode.
- Empresário F – Não há perigo de faltar dinheiro no meio dos fornecimentos ou obras?É que antigamente as obras custavam centenas de milhares, já passaram a milhões e agora estamos na faixa dos bilhões, e a inflação acumulada nem chegou a 30%. 
 - PQC- Sempre me fazem essa pergunta e respondo sempre do mesmo modo. Temo uma Lotérica que opera quase sem custo. Dá um lucro danado. Temos um Banco e uma Financeira. Os ministro são tudo nosso e manda nas três. Cumpañero... Se a grana não sai de um lado sai do outro. É só fazê repasse.  Os ministros se vira. A propósito, façam aí uma vaquinha bem gorda para a nossa simpática aeromoça que nos trata tão atenciosamente. Menos de mil é merreca, e ajuda a tápá os ouvido. 


 A Aeromoça que também era segurança, ouviu tudo. Queria uma parte também desse bolo milionário. Mas como? Lembrou-se então que tinha trabalhado para uma Mina cheia de Energia, que era secretária lá no Sul. E na saída do avião, acompanhou sua insolência, o  PQC, e disse-lhe ao ouvido.
 - PQC, se confia em mim, e se um dia encontrar com uma Mina cheia de Energia, lá no sul, lembre-se de falar com ela. Vai ser muito interessante para o senhor e para os negócios, Mas tem que tirar a Rosa Maria, porque essa é só trambiqueira e se borra em pouca tinta. Já a Mina cheia de Energia, com um banho de loja, ela pode até passar por presidente e tem uma grande qualidade. È fiel. Na cama não sei, mas se vocês se entenderem, vai ganhar uma alma gêmea, fiel. Falou mata... ela esfola logo.

® Rui Rodrigues 







[1] As outras viagens são iguais, algumas até permitem visitas oficiais a empresas como a FIFA.

A Parábola das dez Virgens




Em Mateus 25:1-13. Eis o que nos diz:


“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram insensatas, e cinco prudentes. Ora, as insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo. As prudentes, porém, levaram azeite em suas vasilhas, juntamente com as lâmpadas. E tardando o noivo, cochilaram todas, e dormiram. Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro! Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Mas as prudentes responderam: não; pois de certo não chegaria para nós e para vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o noivo; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. Depois vieram também as outras virgens, e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo, não vos conheço”. 


(Para quem dá o que não tem aos que em nome de Deus o pedem, e no dia em que não derem, não conheçam a esses.

Vigiai e julgai: Que tão inteligentes sois vós que possais identificar os falsos profetas, apontar-lhes o dedo e dizerdes: É aquele! Pois que já estão entre vós e não os reconheceis).


® Rui Rodrigues

domingo, 7 de junho de 2015

Bom dia, boa tarde, boa noite...(ou ventos, triângulos e foot-ball)

Bom dia...Há quem não goste de vento.


 Vento da natureza, ar em movimento, troca de ares, brisas do mar sempre agitadas contra pacatos ventos terrestres, por vezes sufocantes.
Ventos agitam árvores e arbustos parados. São o seu “personal training” que limpa as impurezas da pele, isto é, das folhas, sacode parasitas indesejáveis que lhes sugam a seiva. O vento é sempre útil, não importa se desfaz penteados, arrasta areias, vira guarda-chuvas, levanta saias, e que bom que as levante. Arejam e mostram o que calças não deixam ver. A vida fica mais alegre e feliz com o vento.
Venta agora no Pontal do Peró, mas os melhores ventos são sempre os da História. Esses mudam tudo e renovam nossas vidas.
O que já foi derrubado por esses ventos já não serve para modelo, só para os arquivos de história.



Boa tarde... Querem ver como tudo é relativo? Querem?



Peguem uma bola enorme transparente, dessas de rolar ladeira abaixo com gente dentro. Desenhem um triangulo qualquer do lado de dentro e outro do lado de fora...
A soma dos ângulos do triangulo do lado de dentro é menor que 180 graus.
A soma dos ângulos do triangulo do lado de fora é maior que 180 graus.
Se desenharem o triangulo numa folha de papel (que é euclidiana) a soma será de 180 graus para qualquer triangulo.

O que isto quer dizer?

Que nosso governo está do lado de fora da bola, nós do lado de dentro, e que o certo é o que está na folha de papel... Falando de economia, claro, já que o governo pensa que é muito o que para nós é pouco. O que está na folha de papel é o que não muda nunca, qualquer triangulo que se desenhe.

Nosso Universo, dizem, não é uma bola que rola ladeira abaixo. É uma folha grossa de papel. Nenhuma lei muda nele nem sendo presidente do que quer que seja. E nunca há erros de contabilidade.  


Boa noite... Dois a zero sobre o México...



Vamos dormir com mais uma vitória do nosso Escrete nacional... Dois a zero sobre o México...
Não fosse o curso lá da Petrobrás de Ingrês e Éspanhôl para decifrar contratos como o de Pasadena, da Argentina, da Bolívia, não teria entendido o tal do "ôlê... Ôlê... que gritavam no estádio.
Era a torcida mexicana pau da vida com seu time que jogava mal para caramba...
Nossa torcida diria Ólé...Ólé .... Com as vogais bem abertas como corresponde a quem torce.
Assim não vamos lá... Fred continua sendo o velho Fred. Nem Fred nem cheira... Dunga é só um dos irmãozinhos do Zangado, Soneca, Atchim, Feliz... Todos à roda da Branca de Azul e Verde chamada na intimidade de CBF...

Tenham uma excelente semana...

® Rui Rodrigues


Encontre o seu Ponto G do prazer.


Para quem só sente prazer com muito dinheiro, tem que procurar ajuda num destes grupos: 

G7 - Composto de  Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido.
G-8 – É o G7 flutuante...Ora inclui a Rússia ora não. A Rússia é como um adolescente irrequieto, inconsequente e fanfarrão.
G10 – Representantes de bancos centrais de Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Países Baixo e Reino Unido Alemanha Ocidental e Suécia, Suíça Espanha e a Austrália
G13 – Esse é um grupo restrito a assuntos ligados a Marijuana, Canabis... Devemos ter algum líder por lá, mas é fora da lei. Da lei daqui.Temos mesmo? 
G-20- África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil,  Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália,  Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e os Países membros da União Européia  que são 28, dando um total de 47. O G20 é igual a G47... Uma zona !...


O ponto G do prazer é muito complicado. Há quem os tenha só na frente, outros atrás, e até por dinheiro ou necessidade, há quem os tenha nos ouvidos, nos peitos, pés, axilas, só em casa, em qualquer lugar... É outra zona !.

Hoje, domingo, e amanhã, dia 08 de junho de 2015, o G7 estará reunido, na Alemanha, para discutir os problemas da economia global, as sanções contra a Rússia, a crise na Ucrânia, a possibilidade da saída da Inglaterra e da Grécia da comunidade européia.
Agora vejam o nome da cidade que escolheram, se não foi uma escolha intencional política: Elmau... que traduzido do espanholês, uma mistura de alemão, espanhol e português, significa intencionalmente “O Mau”... Eles vão ser muito mausinhos, já que por aqui os "nossos representantes" são muito piores, são horríveis. Atocham-nos com areia principalmente quando pagamos energia elétrica, água, comunicações, estudos, bombeiros, IPVA, e no balcão dos Bancos é um estupro só. 



Como se vê, a economia brasileira que já foi a sexta, passou para a sétima, está agora entre as 47, que se reúnem a nível baixo de ministros de economia, em vez de estar representada no G7 ou G8, a nível de presidência... OOOoooops... Melhor que ela não vá... Melhor que ela não vá... Foi ela que acabou de arrebentar com a nossa economia. Quando não tiver dinheiro suficiente é capaz de nos mandar gozar enfiando-nos o dedo na poupança de todo mundo. Não temos economia. Temos Gastança!




Ah... O ponto G... Então... Como já dizia a Martha Suplicy, que gostava muito de Paris e de gastar as verbas do Ministério da Cultura financeira, é só procurar o ponto G e relaxar para gozar à vontade sem medo de sermos felizes... Duros, mas felizes. E nada de grupos. São ótimos para a economia ao dividir o quarto do Motel, mas a promiscuidade pode ser complicada. Ela toparia,quando se sente na plena juventude. É meio porra louca desde a infância, e detesta dinheiro na mão dos outros.  


® Rui Rodrigues  

Inauguração do Maracanã- 16 de junho de 1950

Do meu posto de observação – Vejo o Maracanã sendo inaugurado – provisoriamente - em 16 de junho de 1950. Notem-se as estruturas de escoramento nas arquibancadas superiores do estádio. A determinação de construir surgiu em 1947. O Brasil iría sediar a Copa do Mundo de 1950. Só ficou completamente terminado 15 anos depois da Copa.


Recebeu o nome de Mário Filho, um jornalista, por fazer campanhas para angariar fundos para a construção. 

Custou 240 mil cruzeiros para vermos como o Real não vale lá tanto assim como imaginamos, já que a adaptação do estádio, que consistiu principalmente numa lona de cobertura, custou cerca de 2 bilhões. Ou então roubavam menos por aquela época. Na construção,lá nos idos de 1950, o estádio consumiu 500.000 sacos de cimento, o suficiente para fazer fila dupla até o Corcovado.   


Na foto o presidente Dutra e Mendes de Morais subindo a rampa na inauguração provisória sem precisar dar pontapé de saída de péssimo mau gosto, principalmente quando é dado de forma desajeitada por quem não entende de nada e muito menos de futebol.

Note-se ainda que na época em que a maioria dos homens gostava de mulheres, não havia nenhuma no comitê de inauguração. Já agora, que o menos parece ser "mais" como se apregoa por aí, sobra mulher nos comitês mas... Deixa pra lá...


Notável ainda como nossa escrita evoluiu. Pode ver-se pelas palavras foot-ball, Jockey e Turf como mostra o jornal da época.  Naquela época éramos muito melhores que hoje na língua inglesa. Até quem matava aula para se dedicar à libertinagem sabia escrever foot-ball. Na Pátria Educadora de hoje - o que será que essa coisa é? - temos o maior índice de analfabetismo do mundo com pretensões a educadores. Quem educa não apregoa, quem deseduca tem que gastar em propaganda para dizer que educa. 

Pezinho pra frente.. Pezão pra trás... Pezinho pra trás.. Só pra trás...

Vamos comemorar a inauguração do velho “Maracangalha”. O novo não serve nem para o Flamengo jogar que vai sempre pra Brasília como quem vai pra Pasárgada, por ser amigo do Rei e nem se importar até de perder o apoio da torcida.



®Rui Rodrigues 

sábado, 6 de junho de 2015

A grande esperança da Humanidade e do Ambiente



O mundo vai acabar numa ditadura.

A Grande corrida vai começar.
Que será o Grande Ditador Único e Final?


Foi assim que o mundo da humanidade começou. Em tribos onde havia um ditador, o chefe da tribo, que ditava o comportamento do resto do grupo. Primeiro à dentada e aos sopapos, depois de com martelos de pedra, progrediu para arcos e flechas, espadas de bronze e de ferro. Mas as tribos já se haviam transformado em cidades, cidades-Estado, mais precisamente, o ditar ordens ficou mais complexo, e o ditador, o Rei, pediu ajuda aos seus mais próximos amigos: Os da irmandade religiosa. Foi assim que sumo-sacerdotes, sacerdotes e acólitos se transformaram em reis e criaram o que se chamou de Teocracia.

Cidades-Estado se uniram para criarem estados, alguns pequenos, outros enormes, e para impor um governo, entenda-se uma visão de como manter a ordem, o desenvolvimento e obter lucros, na verdade uma grande empresa com donos, era necessário um tipo de governo mito mais complexo, com setores para inventar leis, para aplicar as leis, para impor a ordem, arrecadar os impostos, cuidar dos doentes na guerra e das gentes de posses na paz, ensinar a escrever aos indicados pela sociedade, forças bélicas para defesa e ataque, desenvolver centros de pesquisa e artes bélicas, controlar a agricultura o comercio e a industria, espionar os povos fronteiriços e etcétera, etcétera tão complicado sistema, que tiveram que ampliar os palácios do Rei para acolher democratas e republicanos, abrindo filiais de cada setor em cada cidade. Mas para isso, a ditadura de governo se ampliou ainda mais. Agora qualquer um podia ser do governo ditatorial: Os que se diziam democratas e os que se diziam republicanos, todos tentando convencer-se uns aos outros pela quantidade votos dados e não pela “razão” dos votos. Assim, por unanimidade, por exemplo, decidiu-se que em caso de perigo o Presidente poderia declarar guerra a povos estrangeiros sem consultar o povo, perguntar-lhe se queria declarar guerra ou não, coisa que republicanos e democratas todos concordaram, mesmo aqueles democratas que se tornaram ditadores como Allende e Pinochet, e aqueles republicanos como Fidel Castro e Francisco Franco, além de outros em todo mundo. Porém, já que estamos falando nisso, os piores de todos foram Stalin, Hitler, Mao, e muitos outros que tripudiaram demais das populações. Nas ditaduras os governantes e seus protegidos vivem à tripa-forra, cercados de tudo que podem ter, enquanto o povo é escravizado em nome do “coletivo”.
 Resultado de imagem para hitler e as paradas
Mas não contavam com a astúcia do subconsciente humano, que criou a economia e quer comprar tudo mais barato para vender mais caro: Para isso, ou se trata a população como escrava, ou se cobram impostos demasiados, ou se desenvolve a tecnologia para evitar o uso da mão de obra. Ditadores à moda antiga, usam os dois primeiros processos: Os trabalhos escravos e impostos excessivos. Basta olhar à volta para saberem quem faz isso. Já os mais modernos usam o desenvolvimento tecnológico. Usam robôs pra tudo que é lado, em qualquer coisa. No primeiros países a população cresce adoidado, porque pensam que quanto mais filhos tiverem mais ajuda terão no fim da vida e na velhice, o que é puro engano. Nos paises de tecnologia avançada a população decresce porque falta trabalho para todos - agora prerrogativa quase que só de robôs. A tendência é que quem produz viva de lazer a vida toda enquanto os robôs trabalham. Os robôs já estão até assumindo parte dos cargos nas forças armadas.
 
Porque o mundo acabará como começou, continuou e ainda é uma ditadura? Ainda é, embora a maioria não consiga enxergar. Mas se lhes perguntarmos, a esses que não enxergam, em quantas leis votaram, em quantas declarações de guerra votaram, ou quantas vezes quiseram tirar alguns governantes do poder, mas não lhes foi dada condição nem oportunidade de votar nisso, vereis que há unanimidade: Ninguém participa do “governar”, a não ser os que governam em ditaduras disfarçadas de republicas, democracias e reinados, um ou outro império. São sutilezas antropológicas históricas como Sócrates frente aos Sofistas.  Tem ganhado sempre os sofistas por completo analfabetismo político das populações.
 
Com o mundo cada vez mais cheio de ditaduras extremas suavizadas pelos direitos humanos e a propaganda, as populações mundiais aumentam. Precisam de escravos. Cada vez mais escravos. Quando falta trabalho, entram em barcos e atravessam o mediterrâneo, por exemplo. Vão ser menos escravos por lá, mas continuarão escravos. Nessas horas esquece-se o racismo dos brancos, fugindo da ditadura negra. Em outras ocasiões, esquece-se o racismo negro para buscar o apoio da ditadura dos brancos. O problema não é racismo, não é ditadura: O mundo é pequeno, limitado e ninguém quer passar mal. A bem ou a mal, só cabem bem menos do que somos para se poder viver sem problemas graves. Não somos uma espécie “social”. Somos uma espécie de sobreviventes que querem continuar sobrevivendo. É duro? É... Mas procure outra explicação e outras soluções para as limitações humanas numa bola viva que gira ao redor do Sol e que não aumenta de tamanho. E se aumentasse, morreríamos esmagados por causa da força de gravidade que gerasse.
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Muita terra para pouca gente é a solução deste planeta. Com pouca gente, surge novamente a figura do sacerdote religioso que para controlar populações – quase tribos – não precisa de grande aparato. O resto da Terra não cultivável será de puras florestas verdes, mares azuis, vida marinha aérea e terrestre preservadas, sem lixos para poluir, ciclistas para darem facadas, caixas de bancos para explodir, edifícios gêmeos para derrubar, cidades históricas para destruir, sem cabeças para degolar...

Já vimos o bastante. Já lemos todas as utopias, todos os tratados políticos e filosóficos, todas as tretas “tratativas” e tratados. O mundo sempre viveu numa ditadura não importa de quem ou de quê esteja no “governo”. Governo é um negócio para gerir o que se passa dentro das fronteiras onde se tenta preservar o tal “negócio”. E podem continuar estudando filosofias políticas. O subconsciente da humanidade não liga muito para isso. Ele (e ela) sabe para onde vai, e o que as filosofias podem mudar é e tem sido apenas temporário. Pura filosofia. Porque não irmos mais rapidamente para que possamos encontrar outros planetas onde o sempre menos é mais? 

® Rui Rodrigues.  

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Vou-me embora pra Vanuatu



(Que me desculpe Manuel Bandeira... Mas Vanuatu existe e nem é um paraíso. E não resisti a aproveitar seus belos versos sobre Pasárgada que já não existe mais)

Vou-me embora pra Vanuatu
Lá nem precisa conhecer o presidente.
Mas pode ter-se a mulher que se quer
Na cama que se escolher



Vou-me embora pra Vanuatu
Vou-me embora pra Vanuatu
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência não é uma aventura
De tal modo conseqüente
Que Anta a louca de atar
Presidente e falsa demente
Vem a ser contraparente
De barbudo sapo pra nosso azar.



E como farei ginástica
Andarei de bicicleta sem facada
Montarei em anta braba
Subirei no pé de cajarana
Onde a Anta está amarrada!

E quando estiver cansado
Deito na beira da praia
Mando chamar Iemanjá
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Mamãe vinha me contar

Vou-me embora pra Vanuatu
Em Vanuatu tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a roubalheira
Funciona telefone automático
Há segurança à vontade
Tem prostitutas bonitas
Diferentes desta a reinar.


E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me acabar
— Lá sou amigo do presidente —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
E se a anta a sumir vier me avisem.
Que logo voltarei de Vanuatu.


® Rui Rodrigues 

PS- Manuel Bandeira morava num apartamento, não me lembro se no sétimo ou oitavo andar, onde hoje existe um edifício "novo" construído em 1976, na esquina da Avenida Antonio Carlos, numero 51. Construí esse edifício pela Montreal Engenharia. Tive oportunidade de visitar o apartamento, com paredes vermelhas antes que o demolissem. Meu contato com Manuel Bandeira foi apenas e infelizmente através de seus versos. Infelizmente por não lhe ter pelo menos apertado a mão. 

Estresse - Como desestressar, simples e rápido


É muito simples, rápido, eficiente, e nem é tão caro...

Faça uma viagem de avião, o mais longa possível e procure reservar seu lugar numa janela.



Poderá constatar que o mundo está cheio de florestas, que os rios estão cheios de água, que há nuvens no céu, que só há uma meia duzia de pessoas trabalhando sendo a maioria mulheres, que o resto do pessoal está todo descansando, que todos são amigos e têm apenas a mesma preocupação - unica aliás- que é do avião cair, que nem nos passa pela cabeça que haja algum terrorista a bordo, e que não se escuta nem carros de bombeiros, nem de polícia nem de ambulâncias, fazendo deste mundo um lugar de paz sem balas perdidas nem facadas. Nem há doenças. Não é raro que quando a pessoa do lado é muito interessante, se amem num dos muitos banheiros a bordo que é para preservar os momentos íntimos. De volta a seu assento, aperte os cintos sem ser por economia popular, e veja que esta terra é azul de mar e verde de terra, exceto sobre alguns desertos que nem estão aumentando de tamanho e verá que o lugar mais estranho deste planeta é sobre os reservatórios de água que abastecem São Paulo, onde num mundo de enchentes, de tempestades, de aguaceiros, nunca consegue enchê-los, se é que alguma vez se encheram. Pelo menos nunca houve enchentes por lá nem transbordamento de reservatórios. E não há mosquitos nem baratas. Eles voam mas não é de avião.


Em viagens curtas, lembre-se que no preço das passagens não está incluído o farnel, o lanche, as guloseimas, o repasto, o nham-nham... Leve seu farnel de casa e sua garrafinha de água que até pode ser benta. Mande logo benzer um garrafão desses de 20 litros.

Ao passar sobre Brasília nem olhe para baixo. Costuma dar vertigens, perder o bom humor e proporcionar o irritante retorno do estresse. Aproveite e vá ao banheiro. Aperte o botão e escute o som do descarrego: VOarrrrrrrr...
Faz relaxar, dá alívio por algum tempo...


® Rui Rodrigues