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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

XXI- A fenda da parede, aquele vazio na alma...

Parte Primeira 
O  Castelo, 
O muro e a fenda
Um grão de alma.

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Havia uma parede no Castelo Medieval, novo ainda antes do ano de 867. Eram grossas as paredes, feitas com pesadas pedras, mas os tempos e as intempéries que se moviam nos tempos a cada ano enfraqueciam a parede. Um dia grande parte ruiu. Sobre o restante que sobrou em pé alguns musgos nasceram numa ou noutra fenda, mas incrivelmente nunca passaram disso. Ali não nasceu arbusto. Porém, numa das fendas que se abriram, aninhou-se uma alma por ali, do tamanho de um grão de areia, tão pequeno que ninguém nunca o viu, uma alma que se elevou, olhou do alto e viu o mar. Outros horizontes! Mas enquanto olhava o mar, o grão de alma pensava em como chegou ali. Bem no início, séculos atrás do VIII, foram uns povos que se misturaram a outros que chegaram depois, e estes, depois de misturados a outros, e esses a outros, todos se misturando com as novas levas que chegavam. Os primeiros usavam pedras lascadas. Depois usaram pedras polidas como ferramentas, e em breve tinham chegado aos metais, primeiro o cobre e o bronze, depois o ferro. As roupas mudavam, as casas mudavam, a língua mudava, os costumes mudavam. O grão de alma a tudo assistia, percebia tudo. A cada nova invasão, mudança, novo sentimento de união unia os novos povos que se formavam. Cada povo novo, uma nova identidade comum os unia. Tudo que era mais antigo, da idiossincrasia dos mais velhos, ia passando, mas sendo menos absorvido pelos mais novos. A "identidade" ia se alterando, pouco a pouco, mas inexoravelmente. Um dia a terra ficaria pequena pra todos os que chegavam e para os que nasciam, e os povos olhavam para o mar, uma barreira líquida, uma esperança de não ser apenas água. Quando havia fome, alguns rumoravam se haveria mais terra para além do mar, para onde se pudesse mandar as sobras deles mesmos. 


Parte Segunda
Um grão de alma,
Um mar de gente,
Uma identidade!

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Entre 1.255 quando as primeiras caravelas se fabricaram, até 1.500 quando chegaram a Terras de Vera Cruz, passou-se muito tempo. Foi quando chegou aos ouvidos do grão de alma que habita a fenda do muro do castelo, uma nova forma de falar de terras, de novas gentes, de novo tudo, novos mercados. Por essa época se começou a romper novamente a tal "identidade" que já era portuguesa. Monárquica, mas portuguesa. Depois chegou-se a 2016, um cadinho de culturas de todos os continentes, que um dia se irá misturar a culturas da Lua, Marte e da lua Europa. Trata-se de um enorme vazio de alma como nunca houve outro igual, porque pela primeira vez na história da humanidade a população mundial chegou aos 7,5 bilhões de habitantes, e há tantos conflitos mundiais, tantos êxodos e perseguições, tantos políticos bandidos contra a própria Pátria, nomeando outros bandidos para ditarem o que é ou não justo, que a cada ano o vazio se alastrava no grão de alma. Todos aqueles mostrando rostos patriarcais como se fossem bispos ou papas de igrejas de qualquer religião. Cercam-se de sorrisos, pombas brancas, vozes macias, muita paciência para resistir a ataques de verdades, muito jogo de cintura para driblarem com retórica o que não resistiria ao justo. Dos sete pecados capitais, usam todos. O que se passa neste mundo neste exato momento histórico do início dos anos 20 do século XXI? Questionamo-nos para onde vamos, como se não soubéssemos, tentando enganar-nos. Um dia os barcos que eram puxados a remos e não podiam se afastar das margens do mar oceano, ganharam velas, e com as velas, navegaram para muito além daquelas margens, descobriram novas terras, podiam mandar os bastardos das sociedades, os que sobravam dos mercados, para além mar. O amor pela identidade os faria remeter os lucros de volta para o interior de suas fronteiras, para mostrarem - os bastardos de mercado - aos demais, o brilhantismo de sua capacidade como quem diz: Aqui não me deram valor, mas mostrei lá fora que o tenho. E o grão de areia de vazio na alma, que habitava a fenda no castelo arruinado, via os abutres da Banca associada aos abutres da politica, esvoaçando sobre os depósitos mortos que os bastardos emigrantes enviavam para serem guardados. Aquele dinheiro parado poderia ter muitos usos como se estivessem parados, como noivas esperando os bastardos emigrantes para casarem e terem boa vida, depois de usadas e abusadas pelo pessoal da terra entre milharais. Mas um dia não haveria como encobrir que os depósitos não tinham lastro porque a Banca e os políticos o comeram. E isso aparece quando se vende o Banco. Então os depositantes ficaram sem o dinheiro de seus depósitos, o suor de seu rosto, as azedas lágrimas de suas almas. Os juízes indicados pelos políticos se encarregam de dar razão aos abutres que pairam sobre a muralha onde há uma fenda e o grão de alma reside.

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O grão de alma daquela parede medieval olha em volta, vê cada vez mais ruínas, mais casas vazias, mas agora tem certeza que o mundo é redondo, não tem saída. As entidades começaram então a questionar-se sobre suas identidades. O que seria melhor? Sentirem-se identificadas com sua família, aldeia, nacionalidade, ou "tribo" de gente que pensava semelhante, quer falasse a mesma língua ou não? Por qual razão as mulheres mais se despiam e reclamavam de falta de amor, se o amor exigia fidelidade? E o que seria o amor senão uma estupidez de gente mesquinha que não quer que os outros tenham prazer com quem quiserem a qualquer hora em qualquer lugar? E finalmente que história seria essa de família? Se família de gente fora do mercado se desestrutura, porque quem permanece no mercado teria que ter direito a família ?


Parte Terceira
O que o grão de alma viu
A desidentidade
E o momento atual

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Os primeiros tinham uma identidade. Viviam em casas circulares de pedras, em aldeias, e chamavam-se Celtas. Depois passaram a chamar-se iberos, lusitanos, romanos, visigodos, sempre em sua maioria escravos da Terra ou de gentes, depois ora mouros, ora cristãos, finalmente tornaram-se "portugueses" em 1.128 depois de uma batalha entre filho e mãe. A partir desse ano, as gentes que passavam pela parede do castelo, onde havia uma fenda e nela um grão de alma, eram portuguesas. Sentiam-se portuguesas, tinham uma tradição, hábitos e costumes, o que existia no lado de dentro das fronteiras era dessas gentes. Cunharam moedas começando pelo "bolhão". Depois vieram outras, o Real (réis) o Escudo, o Euro. A economia tinha mercados, os mercados davam emprego para os mais competentes, o mercado selecionava, os menos selecionáveis iam fazendo filhos que transbordavam as fronteiras. Famílias menos numerosas eram mais ricas que as mais numerosas, porque o faturamento familiar era maior que as despesas. Com os braços de mar e pernas de mares abertas, o grão de areia que continha uma alma foi-se habituando a novos sotaques. Sotaques de bastardos que partiram, de bastardos que chegaram vendidos por seus próprios chefes de tribo, filhos de bastardos das fronteiras, mas que fora delas eram gente com as mesmas oportunidades como se fossem filhos legítimos da terra. Estes tinham outras nacionalidades. Os que tinham sotaques "influenciados", eram visitantes para mostrar como tinham progredido. Traziam presentes para os que ficaram na terra. Pagavam almoços e jantares, davam festas, contribuíam para as obras da Igreja cujo padre visitava as aldeias apenas quando havia "estrangeiros", e pela Pascoa, vinha aquele menino de roupa branca rendada sobre roupa vermelha, com um pesado crucifixo de ferro ou bronze, e o encostava aos lábios dos visitantes para que fosse beijado, quase quebrando os dentes, fazendo soltar dentaduras. Certamente o menino assim travestido tinha problemas com a boca (e talvez com as mãos), para maltratar daquela forma a boca dos outros. Mas as aldeias ficam vazias. Não há religião nelas, nem gentes. A natureza vai voltar a tomar conta dos lugares, das fronteiras. Quem sobrar das gentes ficará rico. Os últimos a sair herdarão as fronteiras... Mas já não serão os "mesmos" portugueses, com a mesma idiossincrasia de 887, de 1.255, de 1.500 ou de 2.016... O cadinho de culturas vai fabricando novas idiossincrasias. Ser "português" passa a ser algo não tão fortemente genético e de tradições. Passa a ser-se outra coisa, mas sem se deixar de ser individual.

Parte Quarta
O "falecimento" 
do grão de areia
da alma da fenda
no Castelo. 

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A alma de um "povo" não morre. Modifica-se!... Os novos habitantes que vão chegar ao castelo que tem uma fenda onde habita um grão de alma, sentir-se-ão tão "qualquer coisa" como os celtas, os judeus, árabes, portugueses, brasileiros, se sentiram, cada um a seu tempo, em seu tempo. Algumas aldeias se transformarão em ruínas, talvez mesmo algumas cidades. Assim como hoje nos perguntamos onde anda o "homem de Neanderthal", assim nos perguntaremos onde andam os portugueses, os angolanos, os franceses, os ingleses, os irlandeses, americanos, chineses... Seremos uma mistura quase que homogênea. Vem aí o "Homem do Futuro", e nem sabemos como será.     
Este planeta, o terceiro a partir do Sol, tem também seu tempo mais ou menos contado, porque não será eterno. O próprio grão de alma terá que procurar uma nova fenda em outro local de um outro planeta para se alojar e observar, mesmo que não tenha nenhum outro objetivo senão o da curiosidade.  
Rui Rodrigues

domingo, 25 de dezembro de 2016

Frases mistas e pinçadas sobre cabras cegas

Notívagos, perdulários do tempo, viajantes da geografia, acrobatas da vida, pensadores do imaginário, passam todos pelo Bar e durante a noite de Natal, mesmo depois da missa do Galo já ter cantado no campanário das Igrejas, tomam uns copos com os olhos prescrutando o mais profundo da alma abrangente da totalidade do ser, e sem serem nada além de "viventes anônimos", deixam seus tostões como se fossem aplausos pela bebida servida, e vão-se com seus olhares de que sabem muito mas não dizem nada! Sabem sim!...
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O pior problema em lidar com cabras cegas são vários: A velocidade do cheiro em chegar a nossas narinas, a velocidade de dar chifradas porque sem motivos, e o impeto do ataque dos cabritos no cio, enquanto bodes velhos observam jogando damas numa mesinha de praça publica. Na velha Vila de Esbórnia Poderosa as carroças são puxadas a tartarugas porque o objetivo, a meta, é ser-se sempre como as cabras cegas e as ovelhas surdas: Deixar correr frouxo e devagar que a correr não se chega a lugar nenhum e papai Noel é pirata disfarçado de bom velhinho. E para quem duvida, piratas em terra eram autênticos papais-Noel para as prostitutas e donos de bar e estalagens das ilhas do Caribe onde aportavam - cheios de dinheiro e joias - para se divertirem. Distribuíam riquezas em troca de serviços bucais, anais e manuais. Qualquer cavalo marinho sabia disso. O campeão da travessia do Caribe a nado com Snorkel era de Tortuga. Conseguia atravessar o Mar do Caribe, desde o Golfo do México até Cabo Canaveral em 4 meses e 45 centímetros... A mãe dele vendia acarajés para a Rainha de Inglaterra, Elizabeth Secundina. Foi com incentivos, muitas dificuldades e a duras penas que conseguiram fundar uma escola para instrução de instrutores de cabras cegas. As cabras cegas enxergam, mas botam uma venda nos olhos para não verem. Recusam-e terminantemente a querer entender. E nem são cabras. São minhocas saltitantes de quatro patas, analfabetas, peludas e de óculos escuros no verão. Volta e meia esbarram ou embatem num poste politico ou escorregam numa casca de banana legislativa, ou até mesmo se estorricam numa ação do executivo. Umas vivem nos Andes, outras são paraliticas e não conseguem cuspir. A luz da ciência por vezes é negra, daquelas de boites, e as letras dos livros, meio que sufocadas, ficam pulando estroboscópicamente de um jeito nervoso que não nos permite distinguir exatamente cada letra, provocando uma leitura e interpretações dispares. Por vezes nem temos certeza se lemos, ou se o nome do zelador é Lemos, sendo que o "e" de Lemos é bem aberto mesmo sem acento... Crianças jovens não costumam entender nada. Se os pais são muçulmanos, as crianças também são. Quando crescem podem mudar ou não, assim como cristãos, judeus, taoistas, vedas, budistas... Gaúchos, paulistas, portugueses, americanos, franceses, lagartixas, perus, robalos e flamenguistas ou palmeirenses. Quando se olha um milho nunca se sabe se é transgênico, causando grandes problemas éticos, morais, políticos, sociais, de saúde, e outros. São muitas as formas de coisas e indivíduos se quererem apoderar deste mundo. Dentre outros, as Igrejas, os partidos políticos, os banqueiros, o mar, as sardinhas e os vírus. Os dinossauros tentaram no passado, mas levaram uma pedrada celestial que entoldou o mundo e arredores por anos, extinguindo-os. Não devemos  ter saudades das especies que povoam nosso planeta como  hoje, incluindo as vaquinhas de presépio, os coelhinhos de pascoa e os perus de Natal.
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Pense bem... Tubarões, vírus e crocodilos são das  poucas e raras especies que passaram por uma ou duas extinções praticamente incólumes, sem grandes alterações. Então... Como as extinções ocorrem repetidamente na historia de nosso planeta, com substituição quase completa de flora e fauna, que chances temos de não nos extinguirmos na próxima? Claro que as cabras cegas têm uma participação muito grande, talvez fundamental. São as cabras cegas que maiores quantidades de votos têm quando querem influir. Comem toda a grama e raízes, matam florestas, mas dão leite, peles. Ovelhas comem apenas grama. São  os ratos e ratazanas que comem  os estoques de comida. Antigamente não mandavam, mas agora são governo que não dá satisfações que satisfaçam, mas que devem satisfazer senão quem reclamar apanha! É o governo moderno do mundo por animais que criam cabras para recolherem cagalhetas em vez de leite para queijo. Muito perfume cheira mal, muita comida causa doenças, muito de qualquer coisa é ruim, pouco mesmo de qualquer coisa mata por privação e pode ser por amor. O amor é analfabeto normalmente. "Mad Friday", ou sexta-feira louca, é pra beber até vomitar. Vomitam-se os bodes, as cabras, os porcos, os ratos do sótão, exorcizam-se os demônios encabrestados, ensopam-se os miolos numa purga melancólica de recomeçar tudo ou se conformar com a grande viagem. Isto é pelo Natal.      

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Cinco da tarde, um uirapuru lança seu canto pela mata. Por todos os lados veem-se e sentem-se ratos da floresta, mas onde não há esgotos, que outras doenças podem ter senão as da fome? São como outros animais quaisquer, podem comer-se. E baratas e grilos, formigas tanajura. Diga a uma cabra que se pode levantar o planeta com uma alavanca e nem ela, nem bode velho algum acreditarão. Mas diga a uma cabra que pode vir a ser elefante, e ela acreditará se lhe der um monte de feno fresco. Em compensação escute as vozes, que sobrenadam como espuma de cerveja, no discurso de certos bêbados, em certos bares, e verá que cerveja sem espuma normalmente é choca. Frases também! 


Rui Rodrigues    

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz 2017, tão triste, melhor não ler!

I- Pelo fim do ano de
Dois Mil e "Desejeis"
Que se vai esvaindo... 

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Lá se vai 2016(o ano velho, que deixou a desejar) com um enorme panariço no ânus, que dói do Oiapoque ao Chui, duas regiões tão opostas, evidentes e longínquas, que ninguém sabe exatamente onde ficam - exceto quem vive lá - e que apenas ouviram falar, assim como filho sobre pai e mãe separados. Vai chegar um ano novinho em folha que ninguém sabe quem pariu nem quem é o pai. Dois Mil e "Desejeis", depois do 2015 e antes do 2017, que não casou com ninguém, mas que se casasse iria parir sempre 365 dias, uns muito bons cheios de boas noticias, outros uns monstrinhos, por vezes secos outra vezes molhados, acompanhados de belas mulheres lindas e desinteresseiras!Tudo custa desde patacas e vinténs, a quilates de dólares, Libras e Euros. Papai Noel foi um delinquente de roupa comunista e botas pretas que ninguém mais usa, que ainda carrega sacos que ninguém também usa mais. Este mundo só vai ser adulto no dia em que todos admitirem que Papai Noel, esse pão-duro, que cada dia traz menos presentes, sempre com a mesma roupa vermelha, é uma farsa, parece politico que vem com aquele papo que se diz ser pelo povo... Rouba cada vez mais e cada vez nos dá menos. 
Imensa vontade de falar palavrões em nome de um nacionalismo que não se vê mais.Falar palavrões como quem solta confetes !!!!
Vamos dizer alguns!!!
(Só para lembrar, em 2017 terão passado 100 anos de uma das revoluções mais sangrentas e curtas da humanidade. Causou centenas de milhões de mortes em todo o globo, e o comunismo acabou!.. Foi um pesadelo...)


II- Os fogos de
Copacabana!
As casas e as ruas,
Kafka vestido de Papai Noel

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Muita gente vendo os fogos de Copacabana. Ratos tem de dois tipos: Os que fogem de estardalhaços, e os que andam pelas ruas de Copacabana até o lago Paranaguá em Brasilia, fazendo arrastões, levando a economia de rastos. O resto são técnicos chineses e outros disfarçados, que vieram para supervisionar as barcaças cheias de explosivos. A cidade explode em lampadinhas multi-coloridas que se apagam logo que se acendem. 
Ainda há árvores de natal que são verdes, mas a maioria nem é de árvores. Os peitos da senhora do 402 também não são, e ela nem queria que fosse o marido a ficar em cima dela. Preferia o Tião, mas esse tinha muitas e já não a preferia. O problema não era arranjar companheiro ou companheira. Desses sempre havia alguns, até mesmo os tarados do necrotério. O problema era arranjar quem durasse bastante e ficasse perto e junto para os momentos difíceis. O senhor do 703, por exemplo, depois que perdera uma perna e um braço ao pular do trem em andamento, vivia sozinho seus últimos dias. Como tinha fortuna, ainda era o padre que o fora visitar no hospital, que lhe mandara umas senhoras da Santa Casa que o visitavam agora, incomodando-o para deixar seus bens para a instituição. Nenhum dos empregados admitidos recentemente era realmente cristão. Diziam que sim, mas eram comerciantes e gente desesperada por emprego. A Santa Casa falira tecnicamente. Fortunas de milhares de gentes ricas, doadas por caridade no leito de morte, jaziam agora gastas, desperdiçadas em festas, iates, viagens, jóias... As viúvas vestiam-se de lingerie vermelha rendada, os sorrisos eram fabricados frente aos espelhos. Os viagras masculinos ora funcionavam nos horários previstos, ora se adiantavam. Outras vezes se atrasavam tanto que o tempo passava e ... Nada!... Não acontecia nada a não ser taquicardia. Na maioria das vezes o que funcionava era a língua nervosa e os dedos trêmulos que quanto mais Alzheimer, melhor, mais eficientes ficavam. A senhora da cobertura ainda atraía uns jovens, mas suspeitava-se que recebiam boas notas para isso, e umas balas de hortelã que ninguém mais  comia, lembranças do preparo bucal antes de entrar no cinema para uma matinée com a namorada de fé. O senhor do 102 era tarado por ela, mas ela não lhe dava bola. Um dia disse para o porteiro de uma forma muito educada, que ele era nojento. Disse que ela ainda era muito jovem para ele. Se os cabelos dele fossem pintados de verde, seriam uma grama artificial de campo de golfe, tudo implantado. Ah, as rugas... Pele de elefante isso sim. O que a gravidade pode fazer pelos caídos? Nada!... Empurra-os ainda mais, tanto os femininos quanto os masculinos. O senhor Pedro do 303 sempre diz que antes se assemelhava a um chifre de rinoceronte, mas agora se parece mais com uma trombinha de peru de natal, aquela pinguela que lhe cai sobre o bico e que nem se come. O senhor Pedro é muito gozado. Quando os fogos começaram a pipocar, foram todos para a janela remoer em seus "processos", ano a ano. Em cerca de 15 minutos passaram filhos, primos, colegas de escola, de trabalho, de tudo, amantes e seres detestados, alegrias, heroísmos e frustrações, maquilagens e roupas novas para cobrir deficiências de todos os tipos... Ah, se não fossem os perfumes, franceses de preferência. Mas ali todos eram do Paraguay. Perfumes do Paraguay, roupas da China, câmaras fotográficas da China, apenas os políticos eram nacionais, mas a maioria com casas nos EUA e Europa, contas na Suíça, a nova elite nacional. Eles também compram acoes de empresas nacionais e estrangeiras. As bolsas de diamantes normalmente são um agrado. Cabem em qualquer ânus ou xereca para esconder da alfândega. Na portaria o senhor do 101 olhava as orelhas de um livro com um barco antigo, um veleiro, na capa, em dia de tempestade. A certa altura murmurou em voz alta: - O que faria aqueles homens do mar largarem suas noivas, esposas e mães, para enfrentarem o mar oceano meses a fio, anos a fio e voltarem outros, diferentes, com a bolsa mais cheia? Como podiam acreditar tanto na castidade, na Terra e na Grei, se era a carne que realmente sempre fraquejava  em todo o esplendor de sua fortaleza, entre gemidos de prazer?           


III- Um sonho para 
(Um novo ano feliz Síria, Alepo)

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O vislumbrático, ou seja, aquele que tem vislumbres do futuro mas é sorumbático, fez as contas aos 2.017... Dois mais zero, igual a dois;dois mais um igual a três; três mais sete igual a dez, e noves fora, sobrava um. De um a nove era muito pouco, o inicio do começo, quem sabe 2017 fosse um recomeço de uma nova era mundial, ou de sua nação, de sua família, de si mesmo? O  que movia o mundo? 
Esperança. O segredo do que movia o mundo era a esperança, que funcionava assim: Para ter esperança de vir a ter qualquer coisa, de amor a riqueza, tinha que não ter. Assim, os felizes eram os pobres de amor ou de riqueza, porque tinham "esperança" de vir a ter, e os tristes e desesperançados eram os que eram amados e ricos, porque tinham medo de perder o que tinham. Quanto mais improvável de cumprir-se algum desejo, maior a Esperança. Por isso que a maior esperança pertence aos mais felizes do mundo, os que esperam a volta de Jesus. Esperam há dois mil e 17 anos. Pedrinho joga todas as semanas numa mesma combinação de sessenta dezenas consecutivas começando pela de 01, tomados seis a seis, mas precisaria de ter milhares de vidas para garantir que um dia acertaria no resultado que é extraído em máquinas de sortear dezenas, transportadas em camiões aos saltos em estradas esburacadas, manobradas por funcionários que ninguém conhece, sofrendo diferenças de temperaturas, engorduramento por manuseamento, susceptíveis a "olhares" quânticos que alteram as probabilidades de tal forma, que são certas cidades as campeãs de acertos, políticos os maiores sortudos, gente que já acertou mais de 50 vezes em cerca de 30 anos... Mais de uma bolada por ano! Realmente, o que nos faz duvidar de matemáticas, físicas e realidades. realmente, pensando bem, pior que a escuridão, porque nela nada há de esperança em se ver alguma coisa, é a luz do Sol em nossos olhos, que, a pesar de cheia de raios de luz, nos impede de vermos alguma coisa, seja o que for, e até nos pode cegar, mas aqui havia esperanças! Esperanças mortas doem mesmo entre sorrisos e ainda mais entre declarações que "a baixa popularidade não afeta o governo". O de Hitler nunca foi afetado por "popularidade". Nem no inicio nem no fim. Nem no governo de Stalin ou Mao. Temer sabe e sabia disso, Lula sabia e sabe disso, Dilma sabia e sabe disso. Iam defecando e rindo para os transeuntes que, desconhecidamente nem lhes importavam! Ladravam como cachorros para os helicópteros que cruzavam os céus. O que serão continências e outras honras militares pré e pós-pagas? 
                
Rui Rodrigues 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Caganers catalães, calhandros e presepadas politicas.







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Dos tempos do gótico ao rococó,
E ao pós-moderno, que tudo continua
Com o mesmo sem engenho e sem arte
A ser neolítico pior que em Neanderthal...
(Isto não é um verso, é um titulo, as pe
ças de barro acocoradas são de caganers de presépio catalão).


Calhandrices, bisbilhotices, coscuvilhices e falatórios nos dizem que pelo ano novo se começa vida nova... E prenderiam o sabujo piloso e escorregadiço batráquio antes do novo ano, lá pelo natal...
Nossa politica se beneficia de distrações festivas e de horas mortas para jogar seus calhandros pelas ruas. Mas isto já é coisa de malandros cabungos, de poliandros, que usam os calhandros e os penicos da politica para nos enojarem.

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Pois que assim é o nosso antro, a nossa pocilga, onde se industrializa a politica, se arrebanham as patacas, que basta abanar os cidadãos para que das algibeiras lhes caiam as ultimas moedas produtivas do reino, todos reunidos numa praça ecumenicamente laica, compassivamente solidária apenas entre políticos amigos, forcados do povo ao qual toureiam entre sorrisos e incompetências segurando-o pelos chifres, revoadas de saltimbancos juízes que se ajeitam nos bastidores arrotando interpretações, babando novas leis, vomitando salários régios infernais, todos de vômitos esverdeados e amarelados.
Que peça burda, tosca, se teatraliza no reino, que platéia tão submissa a pacíficos confortos não entende, dela ri, ainda que a imundície lhe entolde os ares, tresande pelo ambiente, lhe grude nas roupas, lhe conspurque as lágrimas?

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As culpas não podem ser apenas do Regente!... A Platéia não é fraca, nem frouxa, pelo contrário, paga as entradas do teatro com seu dinheiro, alimenta os atores, mas deixa que riam, cantem, se enfartem de caviares lagostas e champanhes, e como eles mesmos, convivendo ali quietos, assistindo a peças de tão mau alvitre e diretivas, comendo o pão que o diabo lhes amassou. O diabo é quem os obriga a assistir a peças como estas, mas não os obriga a rir. 

Sinceramente, nunca vi pedirem condenações e condenarem tanto como nos últimos tempos, nos últimos capítulos do livro de nossa história, mas prender, manter preso, reaver os tesouros roubados, isso , meu couro brada aos céus, meus miolos pedem explicações ao inferno...

Rui Rodrigues

Nota 1- Trecho da peça...
- Sincomode com muita chuva não oxente, que o elenco é só de anão.... Se cair algum, sempre cai na rede que nem só peixe lhe cai... Quem ri é a chefe da trupe da transposição... Finarmente o Sertão vai virá mar com mais de 300 anão no elenco.. Bode macho inté que tem, coroné e cabra já não... Os preços vão subir, e já não há seca, maiz si lhe agaranto que si houvesse seca, se lembrariam dela, da chefa, e haveria despencamento de anão... Sorte dela que chove!
Nota 2- Do elenco e direção
(Quem não gostaria de saber quem é o diretor da peça que passa atualmente no reino, e quem o produtor, qual o individuo que bate as três pancadas que ou é funcionário incapaz ou pirata de perna de pau?)
Nota 3 - De quem era o Triplex e ainda é.  
José Afonso Pinheiro, o Zelador do prédio do triplex de Lula disse que todos sabiam que o apartamento era de Lula e ainda é. Chove mais indicio que vontade de prender... Os indícios são já provas, e chovem mais provas que vontade de prender... Não chove vontade de prender. Essa está seca!!!! O povo está habituado com a seca, não quer que chova. Se chover vontade de prender, a novela acaba e perde-se a vontade de ver outra. O teatro do absurdo mantêm o que sustenta o "interesse" popular... JC ainda vai ressuscitar da segunda morte e do 13o desaparecimento... Ele e D. Sebastião de Portugal, vão reaparecer juntos na mesma reportagem da mesma emissora.. Pater nostrum!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

HMS Terror e Erebus... Terror, terror, terror...

Imagem relacionadaLer contos de terror soltam adrenalina e nos fazem sentir bem. Minha netinha valente pede pra contar histórias destas provavelmente sugestionada pelas caveiras de boca aberta dos filmes de Steven Spielberg, cuja forma de contar histórias só encontra rival nos filmes de Quentin Tarantino. Mas quando a história é real, ou baseada em fatos reais, então a adrenalina tem um tempero especial, muito mais pura e merece um chocolate quente. Adultos tomam vinho perto da lareira enquanto leem contos de terror à luz difusa de um candeeiro de pé. Para terem ideia do que estou dizendo, comparem uma caveira dos filmes do Steven Spielberg com uma verdadeira como essa ai em cima, encontrada no Ártico, que pertenceu a um membro da tripulação de um navio de guerra de sua majestade a rainha de Inglaterra.

Os vasos de guerra HMS Terror e HMS Erebus. 



As duas embarcações, inicialmente movidos a velas, foram adaptados com canhões, motores a vapor de antigas locomotivas, e cascos de ferro para poderem romper o gelo. Fizeram uma expedição entre 1840 e 1843 à Tasmânia e à Antártida, sob o comando de Sir James Clark Ross para demarcarem acidentes geográficos, e fazerem outros tipos de observações. Andaram pelo Mar de Ross, o Mar de Weddell e as ilhas Falkland. Em 1845 zarparam juntos, novamente, para o Ártico, sob o comando de Sir John Franklin, para obterem dados magnéticos do Ártico canadense, e estudarem a Passagem do Noroeste. 


A passagem do Noroeste



Até hoje a humanidade abriu dois grandes canais para permitir que embarcações passem de um mar para outro sem precisar contornar (tantos) continentes: O de Suez ligando o Mediterrâneo (e portanto o Atlântico)ao Mar vermelho e também ao Oceano Indico, e o Canal de Panamá ligando Os oceanos Pacifico e Atlântico. A Passagem do Noroeste ligaria a America do Norte à Europa e Asia, a "dois palmos" de distância. Uma economia em tempo, menos desgaste de equipamentos, menos custos com combustíveis. Faltava apenas a calota polar começar a descongelar. Com o "desenvolvimento" industrial e efeitos cíclicos de nosso planeta, finalmente as calotas começaram a descongelar mostrando o "caminho do Noroeste" e os dois navios que afundaram depois de presos e esmagados pelo gelo logo após terem sido avistados pela ultima vez atravessando a Baia de Baffin em 1845. E o drama começou a revelar-se: A história de dois navios e 129 homens perdidos para o Oceano e continente gelados! Habitantes autóctones de uma tribo em Inuvik, Canadá, disseram que os dois navios estavam ali mesmo, na Baía do Terror, mas foram precisas oito expedições para comprovar.

O Inverno no Ártico



A Terra tem o eixo inclinado em relação ao plano de sua órbita em volta do Sol. Isso quer dizer que em situações extremas durante um ciclo completo de um ano, no verão os raios incidem no Pólo Norte (luz, dia) e no Inverno (escuridão, noite) não! Se o verão é gelado, imagine o Inverno. Já vivi a 3.800 metros de altitude, já viajei por lugares gelados mesmo ao nível do mar. Em cinco minutos exposto ao frio e vento, uma calça jeans fica dura como madeira. Agora imagine que enfia um pé na água. Em cinco minutos perde a sua perna. Imagine também que encosta sua mão sem luva num peça de metal. Sua pele gruda, cola, até ter que ser amputada. Foi o caçador e Ranger Inuit do Ártico canadense, Sammy Kogvik que levou pesquisadores para o encontro com o HMS Terror, seguindo uma história oral do pessoal indígena da região...

O contraste entre a partida de Londres e a chegada da morte.

Verão é tempo de ursos, raposas do Ártico, e outros animais mais inteligentes, e o que parece terra firme nada mais são do que poeiras misturadas com pedras e restos de tundras como toalhas que cobrem placas de gelo, o Permafrost ou (Pergelissolo) algumas com alguns centímetros de espessura, outras com quilômetros.



O HMS Terror e o HMS Erebus eram "bomb-Vessels", ou seja, navios de guerra preparados para bombardear posições em terra com bombardas. Isso poderia ser de muita utilidade para abrir passagem no gelo. As tripulações sentiam-se seguras. Viajariam uns anos, mesmo sem mulheres, mas os casados esperavam encontrá-las ávidas como se não transassem em suas ausências, e eles acreditariam, os solteiros pensavam em conquistar mulheres impossíveis que apenas bons soldos podiam atrair, e os noivos esperavam chegar para casar, mas todos com duas características em comum: Estavam demasiado habituados a não transar todos os dias da semana, e o dinheiro serviria para comprar uma casa melhor. Ainda não tinham saído e já estavam loucos para voltar. Um dia largariam aquela vida. Quando ficaram presos no gelo, tentaram de tudo, usaram bombardas para abrir passagem. Enquanto tiveram balas para suas espingardas e puderam pescar, pescaram e caçaram e afastaram os ursos polares no outono e na primavera e verão, mas quando o primeiro verão chegou, os marinheiros de sua Majestade já sabiam que a morte lhes havia chegado e estava entre eles, que os dois navios estavam no fundo do mar. Nos invernos havia a escuridão, o breu, e em dado momento não tiveram mais nada para queimar. Num dos verões, quando eram bastantes ainda vivos, alguns deles tomaram rumo sul tentando chegar a algum lugar civilizado do Canadá, mas nunca chegaram a lugar algum. Foram sendo comidos pelo frio e pelos ursos. E o vento... Sempre o vento gelado que sopra sem cessar e nunca leva sons a lugares habitados, lavando histórias, encobrindo o passado que congela também. 

As buscas de sua Majestade



Era soberana da Inglaterra sua majestade a Rainha Vitória, avó de Elizabeth II hoje no trono. Ela reinou por 63 anos e sete meses. A "Commonwealth" só seria fundada em 1931, e o Canadá era de colonização mista britânica-francesa. Napoleão, francês, tinha morrido h há cerca de 30 anos, e o Canadá queria ser independente. Quem daria ouvidos a uma tribo indígena dizendo que os dois barcos de sua majestade estavam ali mesmo, afundados, a um tiro de espingarda, provavelmente com os marujos ainda vivos, canibalizando-se enquanto havia esperança (foram encontrados ossos quebrados para sugar o tutano), os mais fracos primeiro. Em 25 de abril de 1848, dizem, a tripulação emitiu um comunicado informando que 24 marinheiros haviam morrido mesmo antes de abandonarem os navios. Depois, mesmo com os porões abarrotados de comida, resolveram sair dos navios para percorrer 1.600 quilômetros até um posto comercial no rio Back.
Evidentemente que ficam perguntas, muitas, no ar gelado do Ártico, uma delas porque não mandaram ninguém para salvamento se tinham informação de indígenas, e haviam conseguido mandar um comunicado...



Finalmente, em setembro de 2014, com a Rainha Vitoria já falecida, encontraram o HMS Terror no fundo do mar, 169 anos depois. Nem por isso a Coroa Britânica pretende indenizar as famílias dos desaparecidos. Se fossemos indenizar por erros do passado, nem pagando com vidas se pagariam as dividas.

A imagem que fica da Rainha Vitoria por vezes é esta, com a princesa Beatriz...

Imagem relacionada

Apenas o PT conseguiu indenizar quem aparecia na fotografia participando de manifestações gritando "abaixo a ditadura" a maioria aproveitadores do partido que como sabemos, arrasou com as verbas p
úblicas, os serviços públicos, a nação brasileira.

God kill the PT!
God save de Queen Elizabeth...
God shave the Queen Vitoria, 
God send Lula to hell!
God save our souls.

Vídeo... 

Rui Rodrigues

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Besteirol: Tontices e idiotadas.(passatempo)

Liguei a TV do bar. Eis as notícias.

Bom dia meus amigos,
A seguir as previsões e as visões do tempo:


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas em pé

Mais vale uma boa imaginação que qualquer previsão...

Podem viajar tranquilamente porque não nevará nos próximos 15 dias por causa do esticamento da Terra no Hemisfério Sul que o aproxima mais do Sol, aquecendo-o. O Sol brilhará onde não houver nuvens, exceto onde chover torrencialmente, esperando-se rajadas de chuva a qualquer instante nesses locais. Se gosta de ler, fique perto de raios, que iluminam muito mais que a Ampla no interior de qualquer estado ou município. Esperam-se ondas entre 1,99 metros e 2,01 metros, excelentes para surfistas anãos. Os surfistas anões também podem surfar se tiverem prancha e não tiverem vergonha. Para os anões gigantes, recomenda-se que vão surfar na Ilha de Páscoa onde se esperam ondas onduladas uma atrás da outra enquanto houver ilha. Cientistas estão na ilha para decifrar um enigma: Porque as ondas atacam a ilha que é quase redonda, por todos os lados e nunca por um só... Para a semana que vem esperam-se nuvens rasantes ao nível do mar, excelente para casais de namorados expositores, aqueles que ficam como manequins em vitrines dando beijinhos públicos e fazendo inveja em quem passa que também quer tirar casquinha.
Tenham um bom dia, e não se molhem se entrarem no mar. Pra se secarem mais ecologicamente, peguem um avião e sequem-se no Saara!
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Afonso Pélvis Engalanado, 76 anos, aposentado, resolveu viajar pela primeira vez depois que a moça do tempo sumiu da pantalha. 


Voo GIG-SVO para Moscou!


Praça Vermelha em Moscou. Resultado de imagem para prostitutas nas ruas de Moscou

Afonso Pélvis conseguiu uma passagem por R$ 34,00 daquelas promocionais. Era pra Moscou e tinha que embarcar no dia seguinte do aeroporto do Galeão. Subiu as escadas como quem tem 76 anos (ele nasceu em 1940)e sentou-se direitinho sem precisar de ajuda da aeromoça. Sua bagagem era apenas uma mochila. Pretendia passar em Moscou apenas 5 dias. Ia lá pra poder dizer que tinha ido, mas sem saber pra quem diria, tomar umas vodcas baratas, ver a Praça Vermelha de qualquer cor porque o comunismo já tinha acabado, beijar loucamente o interior de uma calcinha russa recém despida de preferência de uma loura, e ver se Putin era mais alto que o Papa Francisco. Saiu do Aeroporto do Galeão pela KLM às 21:45. Pelas 21:30 viu luzeiros lá embaixo pela primeira vez. Perguntou se era a costa portuguesa. A aeromoça disse que tecnicamente sim, mas que portugueses havia poucos agora. A maioria eram velhinhos agarrados a umas propriedades pequenas e trabalhosas, aldeias vazias, cidades cheias de gente cansada de trabalhar para pagar impostos, loucos para emigrar, e emigrantes de outros países loucos para emigrarem para a Alemanha porque ganhava, bem mais por lá. Por volta das dez para a meia-noite, o avião pousou no aeroporto de Schiphol em Amsterdam. Trocou de avião e depois de 15:35 horas de voo chegou ao aeroporto de Sheremetyevo em Moscou, pelas 18:20. Foi então que se deu conta que fazia um frio dos diabos e que só de camisa não ia aguentar sair do aeroporto. Ali mesmo comprou um agasalho chinês, tomou duas vodcas e foi para uma hospedaria barata pra ver se encontrava uma loura disposta.  


Manifestação em Amsterdam contra o fechamento de vitrines de prostituição. Resultado de imagem para prostitutas nas ruas de Moscou


Afonso Pélvis Engalanado, 76 anos, aposentado, logo que voltou de viagem vendeu o agasalho que jamais voltaria a usar num brechó do Rio de Janeiro por R$ 34,00 pagando assim a sua viagem em promoção. Nunca soube que as vodcas que tomara em Moscou eram importadas do Brasil onde se fabricavam mais barato, que a louraça que devorara com toda a vontade nascera em Santos e tinha sido convidada para desfilar nas ruas de Moscou. Usava calcinhas com perfume intimo da Avon... Mas quase morreu de bronquite, salvou-o o Rhum Creosotado!
Resultado de imagem para acredite quase morreu de bronquite salvou-o o rhum


O Putin, tal como o viu, é um pouco mais crescido que um guri de 10 anos, um pigmeu ou um lapão ... Os baixinhos poderosos normalmente querem tirar onda de machos, mas se  irritam muito e rodam a baiana em cima de tamancos... Foi o que disse o sr. Afonso Pélvis Engalanado, 76 anos, depois que foi a Moscou e viu o Putin, depois de ter ido a Roma em 2015 e não ter visto o papa.
Rui Rodrigues

domingo, 18 de dezembro de 2016

O desperdício da administração portuguesa...

A imagem pode conter: céu, planta, atividades ao ar livre e natureza
Por falta de politicas governamentais que fixassem o "homem na terra", a população do interior de Portugal começou a decrescer quer por falta de dinheiro para poder ter filhos, quer porque as populações emigraram deixando as aldeias vazias. Espera-se que em 2.050 D.C. Portugal passe dos atuais 10.000.000 para 5.500.000 habitantes, ou seja a metade... Os campos ficam vazios, pessoas de outros países compram uma ou outra casa para veraneio, a população diminui mas pior ainda, se substitui... Com melhor poder aquisitivo, os estrangeiros em breve contratarão emigrantes como auxiliares e criados... Não bastasse a perda de população, a diáspora, acrescente-se a "lavagem étnica"...

Por isso, fecham-se estações de caminhos de ferro, por não serem "rentáveis" quando em todos os outros países são, e ficamos sem saber porque fizeram tantas estradas novas e ainda queriam o trem "supersônico"... Por essas coisas somem depósitos em bancos, vende-se tudo, que tanto custou ao povo português, ao desbarato...

A quem está no governo, eleito com tapinhas nas costas, sorrisos e algumas benesses, nada importa. Os que governam aproveitam o momento atual, as oportunidades de ainda fazerem alguma fortuna...

Então, quando as tetas estiverem tecnicamente secas e mirradas, os socialistas se afastarão do governo, sem esquecerem de criar alguma confusão na retirada, para poderem alegar "golpe" e voltar no futuro...


As "Obras" com estradas, etc., serviram para gastar dinheiro, que não se usou onde deveria e fazia mais falta, porque para cada vez menos portugueses já sobravam as que tínhamos...

Rui Rodrigues

sábado, 17 de dezembro de 2016

Um Natal sem partos


A casa um no lugar dois.

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A mesa estava posta, farta e parecia uma catedral gótica estendida, cheia de rendilhados e rococós coloridos prontos pra comer. Os cheiros iam desde a churrasqueira de gado e aves, até os pomares, as vinícolas, as fábricas de perfumes e chocolates. Havia sempre alguém vindo da cozinha com algum prato cheio de algumas coisas gostosas no aspecto, cheirosas. Os mais velhos evitavam beber muito para não ficarem descompassados quando chegasse a hora. Alguém ligou a vitrola e começaram a ouvir-se musicas de paz e alegria. Junto à janela vi um casal com uma criança rebuscando coisas junto aos latões de lixo. Passei pela mesa, roubei um frango inteiro já cortado, e desci para a rua. Era Natal. Depois voltei para casa. Mas cada um tem sua casa e sabe como se é acolhido. 

A casa três no lugar um.

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Olhou a cidade do alto da colina. Parecia enorme, viva, como se respirasse. Falava com sons de palavras, buzinas de automóveis, pregões, tinha cheiros. Nem tinha certeza se realmente ouvia os sons ou se era apenas uma sugestão, mas era como se os ouvisse, nitidamente, como um troar monótono, grave e abafado de onde sobressaía de vez em quando uma sirene de ambulância ou de policia. A cidade era uma coisa viva vista e sentida daquela distancia. Mas esse era o reino da luz, o reino visível dos vivos. O outro reino era o dos "mortos e ausentes", como os doentes dos hospitais, os dos presídios, os mortos em velório, sua mãe na aldeia, sozinha no interior de Portugal, vivendo do que cultivava, do leite de uma ovelha para fazer queijo, do leite de uma vaca, do pouco dinheiro que ele lhe mandava. Ela mesma dissera que não precisava de dinheiro, e que nunca quisera ter vivido em cidades. Seu pai falecera ano passado. Naquele mundo invisível os natais eram muito tristes. Chorava-se em vez de sorrir, nem que as lágrimas se vertessem olhos adentro. Sua mãe! Não podia trazê-la, não podia ir fazer-lhe companhia, viver com ela. Não sabia de onde lhe vinha aquele sentimento de remorso se não podia fazer nada. Ou poderiaMas cada um tem sua casa e sabe do que tem remorsos, mesmo a milhares de quilômetros de distancia, tanta água e tanto tempo pelo meio.

Em frente à casa dois no lugar três 

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Já não existia tal casa, a sua casa. Nem seus pais. Estavam mortos, junto com seus tios, um avô. O rei sírio e seu amigo russo matavam quem estivesse na cidade sem se incomodar com gênero, idade ou crença. Os alemães tinham feito a mesma coisa na guerra civil espanhola, em Guernica.

Depois do terceiro dia de bombardeamento, quase não havia mais alimentos a não ser enlatados e pacotes de bolachas, uma ou outra embalagem de café, mas o pessoal das milicias andavam checando as casas abandonadas, mesmo as que tinham sido destroçadas pelas bombas. Eles tinham cinco e sete anos. Nunca conseguiram entender, nem lhes explicaram direito, de onde vinha todo esse ódio se eram o mesmo povo e apenas pensavam de modo diferente, num mundo de tão raros e escassos reinos. A Síria precisava de uma república, não de um rei que buscava legitimidade num fictício contrato entre Alah e o rei como seu representante. O representante de Alah era Maomé, que se foi depois de deixar o Corão, seu livro de comportamentos. Cristãos comemoravam o natal. Ali não havia nada para se comemorar. Não sabia ainda se se mataria,mas primeiro mataria sua irmã. Todos os que atacavam estupravam crianças e adolescentes... Ouviu dizer que havia outros lugares da Terra muito mais lindos e prósperos,mas deveriam ser muito covardes, porque os deixavam sozinhos.  

Natais são sempre tristes. Sempre. Mesmo quando as crianças têm tenra idade mas conseguem  perceber que há quem não tenha o que comer ou comemorar no natal, ou quem  se sente bem ou mal. Não ha nada mais atento que o espirito de uma criança mesmo quando parece dispersa, distraída. O Natal é um atentado ao bom-senso, uma ode à luxuria e a todos os 7 pecados capitais, uma falta de caridade e compaixão com o próximo. O Natal é uma afronta ao pobre, patente em sua alegria e sorrisos, com um mundo de mortos e ausentes coberto pela escuridão dos lugares escondidos das fotografias de consumo.


Feliz Natal, exceto para os políticos do mundo inteiro. Andam muito  preocupados em passar um Natal muito Feliz, como se fossem pessoas decentes! Alguns até são, mas andam em péssimas companhias.

Rui Rodrigues 

       

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cavalgando num relógio...O cuco não falava!

Cavalgando no tempo, vi um cavaleiro sem cavalo, montando um relógio. Os ponteiros e as horas não diziam para onde ia, nem qual o rumo. O cuco não falava, nem tinha penas, mas as badaladas assustavam, como se estivéssemos atrasados de algo que nem sabíamos o que era..." Tínhamos de chegar a tempo de alguma coisa!... Éramos um só, o cavaleiro era eu!

(Recomenda-se, ao ler, que seja para meditar, mas pode ser lido como quem não tira os olhos do filme comendo pipoca uma atrás da outra, mas a ser lido, que o seja durante a semana, com calma...Depois de uma boa sopa, um bom drinque, uma boa "acamação acompanhada"...)




Perguntei ao cuco onde estaríamos dentro de meia hora, mas ele manteve silêncio até o ponteiro marcar a meia hora. Então saiu pela porta, abriu o bico e disse:"- Cu-co!", recolhendo-se em seguida sem mover uma unica linha de seu corpo. Aquela cuco só sabia dizer cuco. Não poderia contar com ele. Era impossível conhecer o futuro mesmo cavalgando o tempo num relógio suíço. Talvez se pudesse conhecer o passado se o relógio andasse pra trás sozinho, sem que ninguém lhe mexesse. Olhei em volta. Eu estava em alto mar, numa cabine de uma nau de madeira, iluminada por archotes e velas, em meio a uma tormenta que fazia gemer as cordas, as madeiras. Na minha frente, pendurado numa parede, o relógio cuco que eu já não montava, marcava cinco e trinta e cinco da tarde. Perguntei-me o que fazia eu ali, num barco à deriva, sem tripulação porque não ouvia nenhuma voz, vestindo uma roupa de astronauta... Estaria sendo posto à prova de alguma coisa que não me lembrava. Tanto poderia ter batido com a cabeça como estar sonhando. Eram tantas as hipóteses que não me pude fixar numa. De repente ouvi a voz de um vulto que se levantou de uma cadeira escondida num canto do comodo. Vestia-se como nobre de esquadra portuguesa dos descobrimentos.

- Lembra-te que até as pedras falam. Podem humanos dizer-te o que quiserem, tal como acham mais conveniente, mas os genes e as pedras falam! Quem fala mais verdades? Os homens ou os genes e as pedras?

E antes que eu esboçasse uma resposta, ou lhe perguntasse quem era, passou por mim, e desapareceu pela unica porta que existia.






Saí para o convés. Todas as velas estavam içadas, o timão amarrado com cordas para fixar um rumo, cordas balançando retesadas ao vento, respingos de mar por todos os lados, velas escorrendo água a cântaros, um corvo estava pousado na roda do Leme. Ali perto, dentro do quarto de onde eu acabara de sair, ouvi um "crroac" de corvo. E logo mais um, e outro e outro... Contei seis. Entrei para ver. O relógio marcava seis horas da tarde, o tempo estava normal, meu traje já não era de astronauta. Agora vestia um traje de homem-rã e estava num porta-aviões da segunda guerra mundial. O cuco tinha sido substituído por um corvo. O comandante do porta-aviões veio ter comigo mas não entrou. Falou da porta. Disse-me: - Partirá em meia hora no seu P-47. A dois minutos do alvo, no rumo estabelecido, salta com a carga e deixa que o avião siga. Exploda então o alvo. Passaremos para pegá-lo logo que possível. Se despediu dizendo "Semper Fi" dos fuzileiros americanos!





Resolvi sair do cubículo onde estava. Olhei para trás. Não havia relógio algum parecido com os de cucos. Em compensação havia muitos instrumentos ao meu redor, alguns piscando, outros parecidos com relógios. Estava a bordo de uma ogiva na ponta de um foguete e não sabia para onde ia. Escutei uma voz fazendo a contagem regressiva 9... 8... 7... Tinha que me preparar psicologicamente para o tranco no arranque do foguete, a que o pessoal mais técnico chama de empuxo. Um tranco terrível, que nos esmaga o peito, impede a respiração. Muita gente desmaia... 3... 2... 1 ... Devo ter desmaiado, porque não me lembro de qualquer impacto, mas cheguei a algum lugar. Marte não era assim tão parecida com a Terra, cheia de árvores, planícies, animais.





Não estava em Marte. Temíamos os animais. Olhei meus braços, depois meu corpo. Estava coberto de pelos, minha pele era escura. À minha volta havia o pessoal do Clã. Éramos uns sessenta entre homens, mulheres, velhos e crianças, todos negros. Aprendêramos a andar sobre as duas patas traseiras que agora chamávamos pernas, cada uma com um pé, cada pé com cinco dedos. Sabíamos contar mas não tínhamos consciência que isso se poderia chamar de matemática, nem noção de que fosse uma ciência. Contávamos os frutos, filhos e coisas pelos dedos das mãos. Falavam os mais velhos que tínhamos vindo de muito longe, e olhávamos para as terras que se viam ao longe separadas por um oceano de água que nossos mais velhos diziam já ter sido maior. Ha décadas que havia seca. Estávamos a ponto de atravessarmos de África para a Península do Sinai, ali perto do Suez. Disse um velho:

- Partiremos com os primeiros alvores da manhã. Enquanto meus braços suportarem o cajado no ar, atravessareis. Depois disso, ninguém mais passará. Decidam-sequem quer ir. Recomendo os mais jovens!

Notei então a sombra do Sol proveniente de um cajado suportado em pé por um homem da tribo. A sombra era muito longa. Sabíamos assim, pela sombra, que horas eram. O cajado ou bengala, era encimado por uma cabeça de avestruz. Mas isso foi há cerca de 50.000 anos atrás, quando, dizem os da lenda, o mar vermelho se abriu. Prestei atenção ao velho de barbas muito brancas sobre aquele peito ainda forte escuro como breu e peludo. O velho achou que a seca estava no auge, e assim de repente, levantou o cajado e o manteve na horizontal, braços abertos. Tínhamos que atravessar para o outro lado e não esperaríamos pelos alvores. Foi assim que o Mar Vermelho se "abriu" para dar passagem aos povoadores Sapiens do mundo. Quando despontei do outro lado, cercado de tanta água vi-me a bordo de uma nau de madeira, em meio a uma tempestade. No comodo havia um relógio cuco que eu cavalgava. O cuco não falava. Em meio a chiado do cordame e das madeiras rangendo, respingos do mar por todos os lados, relâmpagos e trovões, um vulto se levantou de uma cadeira e me disse enquanto saía:

- Nem devem ter sido 20 que atravessaram. Uns dez eram suficientes para garantir toda uma humanidade de sete bilhões e meio de seres humanos.





E tudo se desfez numa espuma branco azulada, deixando no ar uma leve brisa com cheiro de peixe e iodo. Era esse o sabor dela quando era mais jovem, e não deixou perceber que tinha outras companhias. Depois se transformou num cuco estragado repetindo motes e modos. Perdeu o cheiro e o sabor. Não era marinheira de primeira viagem! O grumete era eu, querendo decifrar o tempo e quanto custava.


Rui Rodrigues

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Atentai e vigilai, dispersivos da humanidade, Atentai e vigilai !!!!!


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Se, e como, somos realmente feitos à imagem de Deus, e creio fundamentalmente nisso, porque Deus está dentro  de nós e o inventamos, daí que existam tantas noções diferentes de quem ou o que é ou seja Deus, então, feitos à imagem de Deus, temos que ser bem mais inteligentes e espertos... Muito mais!!!!!!!!! (Afinal somos criadores dos deuses e fazemos isso desde os primeiros alvores da humanidade) 

O "pessoal", ou seja, os políticos, tentam passar a ideia de "idealistas", humanistas", "socialistas"... Na verdade são "políticos" e ganham gordos salários com isso. Muitos desviam verbas onde trabalham... Uma coisa é filosofia, outra o pessoal esperto que vem atras , pega as ideias dos filósofos e as usam para fazer politica!... Fiquemos atentos, vigilantes e fortes!!! Um mercado... Alguns se utilizam da "filosofia" para escrever livros e ganhar dinheiro com isso. Ha um mercado do qual não nos apercebemos...

O resto do povo brasileiro é como eu: Cada vez ganha menos salário de aposentado, cada vez tem menos serviços públicos eficientes, cada vez mais se odeiam os "politélicos" que falam, falam, falam, mas só nos prejudicam, mesmo com seu silencio. E não falam porque têm culpas no cartório!

Nunca houve na história aquilo a que chamamos "filosofias politicas" nem "idealismos"... O que houve foi os senhores do governo que passam ricamente, os seus amigos e apoiadores que passam igual ou melhor, e o povo, a arraia-miúda, os sem-culotes, o povaréu, os eleitores, a ralé da sociedade...

A história do seculo XXI, neste inicio até os anos 20, caracteriza-se principalmente pela exploração selvagem e esclavagista das populações instruídas ou não, por políticos que se dizem de muitos "vieses filosóficos" para agradar no trato, e que usam a maquina do estado para se imporem sobre a vontade popular...

O que vivemos atualmente são ditaduras de definições de "significado de Estado" ... Que porcaria é essa de "Estado" que sempre prejudicam os cidadãos, quer sejam comunistas, capitalistas, socialistas, cristãos, ateus, maometanos, xiitas, sunitas, liberais, antiliberais, monarquistas, imperialistas, republicanos????...

Atentai para isto que acabo de dizer, porque tudo é comércio, sobrevivência... Os mais inteligentes e ou espertos sempre vão ter mais e isso é mérito deles, desde que não abusem, mas "abusos" devem ser redefinidos entre o que seja abuso e o que seja sobrevivência empresarial que propicia empregos, por exemplo. Ha lucros que se acham excessivos e que não são nem "lucros", porque incluem uma parcela de reserva para que se reconstrua ou atualize a empresa que gera empregos... A "ignorância Huna" (dos Hunos) não pode prevalecer... Ela destrói por ser ignorante!...

Rui Rodrigues

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Tempo e as risadas!!!!



Ontem um céu azul de anil deslavado, quente de arreganhar, fazendo suar em bicas, que se não fosse proibido, tirava a roupa e andaria pelado em C. Frio.... Hoje um silencio profundo de céu acinzentado em que nem os pássaros apareceram para cantar. A temperatura sofreu um escorregão, e não pude segurá-la, mas se quebrou alguma coisa não adianta passar aqui no posto do SUS, porque por falta de pagamento ha mais de ano, os médicos não aparecem...



A população continua rindo dessas pessoas que roubaram muito e são apanhadas pela Policia Federal... Ha também as que roubam menos, embora bastante e não sejam apanhadas pela PF... Também se ria outrora, desde os tempos do assalto ao trem pagador na Inglaterra, milhões de libras esterlinas... Quando a Inglaterra pediu a extradição do assaltante, o Ronald Biggs e o Brasil negou!!!! E agora mesmo ha pouco tempo, recusou-se a extradição de 4 terroristas, para a Itália, dentre eles um tal de Cesare Battisti ... Um estranho modo de demonstrar soberania, acolhendo ladroes e terroristas, ou não se sabe bem o que seria... No entanto pode entender-se que se ria, sorria e gargalheie...

Mas rir de quem nos rouba, a nós mesmos... Me perdoem a minha idiotice, mas parece idiotice mesmo !... Não devo ter entendido algo que me teria passado... E talvez nem se trate de soberania ou justi
ça, mas de politica suja, torpe e besta, da qual o povo está completamente alheio, e nada representado!...

Eles merecem é cana dura !!!!

Rui Rodrigues