O melhor Partido Político.
O melhor partido político é
o que agrada à maioria da população por consciência e não por emoção ou
facciosismo, e possa ser entendido como equilibrado. Dito assim pode parecer
vago, mas vejamos o que isto quer dizer:
- Se apenas houvesse na política a filosofia do
Socialismo e a do humanismo, eu seria humanista, e não socialista. Somos
humanidade num sentindo amplo e socialismo nos sugere sociedades em
particular. O Brasil é composto de muitas sociedades e se não existissem
outros países neste planeta, a humanidade seria representada por todo o
povo brasileiro. É apenas um exemplo, e creio que é melhor para todos nós
que tenhamos bastantes partidos com “H”, por exemplo, Partido Humanista
Brasileiro, mas incrivelmente, não temos nenhum... Nisso todos os partidos
políticos estão certos: Nenhum deles é humanista. Todos são
“particularistas”, socialistas, e quando alcançam o governo, beneficiam
apenas aquelas sociedades “particulares” que os elegeram. Esses partidos
não são maioria mas são apenas os que momentaneamente, por uma década,
talvez, estiveram, estão ou estarão no governo.
- A “humanidade nacional – ou Humanidade
brasileira” é uma noção que tem que vir a substituir a de “sociedade
(nacional)”, porque esta particulariza e precisamos viver de forma
solidária, em conjunto, socialmente, sim, aceitando as diferenças de cada
um, mas como uma humanidade nacional, que pode conviver em paz e
cooperativamente com todas as sociedades e humanidades nacionais dos
outros países. Assim, e apenas como exemplo, vemos partidos cujas siglas
diferenciam grupos sociedades, particularizando a sua religião. Não temos
partidos como, por exemplo: “Partido Socialista muçulmano” ou “Partido
Capitalista Judeu”, ou “Partido Ecumênico Ateu”, aliás, nenhum dos
partidos se diz declaradamente “Capitalista”, embora todos eles não
prescindam de capital para a propaganda com que pretendem se eleger, nem
dos salários que lhes permitirão sobreviver. Já é um sintoma de que não
estão sendo sinceros e nos leva a crer que alguns deles sabem que jamais
elegerão alguém importante na política, e existam apenas para garantir
verbas de certa forma pessoais, porque servem basicamente para lhes manter
os salários, um estilo de vida, e mesmo que elejam um ou outro vereador,
deputado, senador, são vozes vencidas porque são extremamente ínfima
minoria.
Ateus
costumam ser os mais pacíficos e ecumênicos habitantes deste planeta. Jamais
tentaram impor sua falta de religião, jamais pegaram em armas para impô-la e
nunca mandaram ninguém para fogueiras, antes de, convenientemente, lhes
expropriar os bens. Partido bom é o que não tem religião, ou é extremamente
ecumênico, permitindo todas as outras sem beneficiar nenhuma delas em
particular. Religião é coisa de cada um, e existem centenas de religiões.
- Presidentes, Reis, ditadores,
primeiros-ministros, líderes populistas e outros cargos de mesma força
política, como Ayatolás, Secretários-Gerais, detêm um poder praticamente
ilimitado, porque para certas questões como a declaração de guerra, nem
precisam consultar a população. Isso é fruto de democracias, regimes,
filosofias políticas de representatividade: Os políticos dizem que
representam o povo e este obedece. Nada lhe é perguntado. Divergências são
contidas por forças armadas leves ou pesadas, ou mesmo destrutivas. Há uma ilusão, generalizada, que
vereadores representam os cidadãos junto a deputados e senadores para
defendê-los. Evidentemente que é um tipo de trapaça: Os vereadores são
indicados pelos partidos políticos, são representantes destes, Na verdade,
quem manda mesmo nas nações são os partidos políticos que se entendem
entre si usando de todos os meios “democráticos”. O povo é a vaca do
leite. Leite é dinheiro. Com ele se compra queijo.
- Aqueles partidos com ranço comunista da década
de 60 são povoados por cidadãos que não gostam de dinheiro. Não sabem como
usá-lo, como mantê-lo. Acham que tudo deve ser dividido irmãmente. Dividido sim, irmãmente nem entre
irmãos. Dos cerca de 90 países que já foram comunistas neste planeta, só restam
dois, dominados por dois líderes que mais parecem amantes da boa vida de
palácio com poder e sobremesa, do que filósofos políticos. Hoje têm medo
de perder o poder e virem a serem julgados sumariamente em público pelas
mortes que já provocaram em nome de um sistema político que impõe ao povo
uma filosofia a ferro e fogo, como o fizeram Mao Tse Tung e Stalin, por
exemplo. E o que é o capital senão cupons de regime comunista que em vez
de distribuírem a carência, a falta, distribuem o que podem e esteja
disponível – e há muita disponibilidade – para quem trabalha e tem seu
salário? Se não se pode viver como rico, viva-se como pobre, mas
cuidado... O capitalismo extremo é mais danoso ainda do que o mais leve
dos comunismos, e não existe comunismo leve. Partido bom é o que promove o
capitalismo, mas o mantém dentro de padrões humanistas. Juros altíssimos é
usura. Quem não sabe disso? No entanto há países que se dizem socialistas
e apóiam o capitalismo extremo. São partidos oportunistas, de ocasião, de
arribação. Daí ao totalitarismo é um passo. Depois haverá choro e ranger
de dentes entre os militantes, mas será tarde: Estarão sendo explorados e
quem tinha dinheiro já abandonou o país. Fica o nada para dividir entre
todos...
- Partido bom, é um partido humanista,
participativo, de comportamento ecumênico ou ateu, que saiba gerir o
sistema produtivo, baseado no capital.
Se desejar saber o que é um
sistema participativo, viaje até a Noruega, a Finlândia, a Suécia, a Suíça, a
Islândia que são de democracia participativa onde até as constituições foram
votadas popularmente item por item... Ou até a Alemanha, a Espanha, a Itália,
Portugal, a Rússia, a China, a França... E escute as suas reclamações. Eles
sabem o que é “partidarismo”, “socialismo”, “comunismo”, desperdícios de
capital por aqueles que amam o dinheiro e se dizem comunistas ou socialistas...
Amam o dinheiro dos capitalistas e o distribuem desirmanadamente enquanto o há
disponível.
Para maiores detalhes,
consultar http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/
© Rui Rodrigues