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sábado, 30 de dezembro de 2017

Idades... Uma reflexão para 2018


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O sujeito da foto é John Demjanjuk, alemão de 91 anos, condenado a cinco anos de prisão. Foi contador e guarda em Auschwitz e Sobibor durante a segunda guerra mundial. Já tinha recorrido algumas vezes da sentença por motivos de saúde, mas finalmente vai preso mesmo. A pena é pouca, mesmo imaginando como terá vivido todos estes anos questionando-se sobre seus atos e também se, no caso de Hitler ter ganho a guerra, ele não se teria tornado vítima do próprio sistema que apoiava. Foi preso porque por lá não há Gilmar Mendes o libertador destrambelhado, nem Maria do Rosário, a carpideira.

As leis nacionais de qualquer nação permitem idiotas como Hitler, Mao, Stalin, Maduro, Lula, Dilma, Temer, Mugabe, José Eduardo dos Santos, Chavez, Fidel e Raul, Napoleão... Os idiotas no governo não olham a nação. Eles querem impor sua vontade, esconder seus erros, defender-se dos inimigos que vão cultivando, o poder lhes encobre os medos.

Se pensassem na humanidade e nos cidadãos, agiriam de forma diferente...

Nesta passagem do ano estou comemorando algumas pequenas grandes coisas, mas nada de abrir champanhe, jogar fogos... comemoro por exemplo a justiça independente de idade, dos 10 aos 110 anos, como exemplo de como a sociedade recompensa o crime contra quem atenta contra ela.

A jogar fogos seria num conspurcado e certo lugar de Brasília, mais mal falado que puteiro e porta de inferno.


Rui Rodrigues

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Mensagem de Ano Novo - Tenha boa vida em 2018...

Feliz vida em 2018 
Mensagem de ano novo entre a ficção, a religiosidade e a realidade.

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Há muitas estrelas no céu. Parecem virtuais, uma ficção, mas são reais, enormes, estupidamente quentes, absurdamente longínquas, realmente inalcançáveis. Somos um produto de virtualidades estúpidas, absurdas e inalcançáveis, embora pensemos que a realidade se possa misturar com virtualidade para que o mundo nos pareça um sonho "docemente realizável" com a certeza de que, se cairmos pelo caminho, iremos para um céu ou paraíso... 

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As mais antigas referências estão nos livros religiosos. Neles, no começo de tudo, havia uma luta entre o bem e o mal, anjos heróis e  decaídos... O ser humano nem existia ainda. Não vamos discutir como que seres humanos que escreveram os livros puderam saber dos tempos em que não havia seres humanos, falando de algo "lá em cima" sem saberem o que existia lá... O pessoal que cheira, fuma ou bebe vê coisas incríveis que hoje chamam de "onda"... A onda pode ser boa ou má, assim como antes do início dos "tempos"... Viam-se seres fantásticos, com bom transe se podia falar com mortos. Histórias lindas nunca nos saem  da memória. E isto se verifica também na ficção científica, onde há sempre a luta entre os heróis do bem contra os "heróis" do mal. Heróis do bem e do mal... Heróis do mal não existem nas virtualidades religiosas nem havia na nossa precária realidade. Naquela só havia os bons que tinham heróis e os maus que só tinham eles mesmos sem heróis. 

Lutavam sempre entre si, em todos os reinos, e ainda lutam... 

... Mas agora os maus têm heróis porque a horda dos maus cresceu muito, perderam a vergonha, o medo, e agora elegem seus heróis. 

Se eu estiver certo, e temeroso de que os maus ganhem a batalha em todos os três reinos, então ao lerem este texto saberão quais os heróis e os bandidos que detectaram  em todos eles: No religioso, no da ficção e na nossa realidade. Uma luta que parecia não ter fim desde que o homem surgiu caminhando sobre duas pernas e mãos livres para comer, caçar e atirar pedras nos vizinhos, mas que, por algumas décadas parece que terá um grande interregno que parecerá um oceano sem fim: O mal está vencendo enquanto nos divertimos com o pouco que nos restou e com o pouco que ainda temos. 

Estamos vivendo o "aqui e agora", vendendo e largando todos os bens materiais, dando nossa vida a bandidos. Que importa que haja falta de empregos se os bandidos ainda têm o que roubar e ainda não assaltaram nossa casa porque ainda há muitas casas para assaltar, e vai demorar até chegar na nossa?

Ficção e realidade se confundem e se misturam confusas. Para passar bem, esqueça tudo, acredite que as notícias são falsas, "fake", que os bandidos são coitados e merecem passar férias pagas em casa, que depois da morte há um paraíso e que por isso não importa morrer, que devemos fazer o bem ao próximo ainda que o próximo seja um bandido... Quem sabe, devemos fazer fila de todos os estupradores, assassinos, e lavar-lhes os pés, dar-lhes beijinhos e presentes de Natal e Ano Movo... 

Também lhes podemos pagar imposto paralelo para que não  nos assaltem nem machuquem... Quem sabe, podemos até formar um exército de contemporizadores intermediários, dispensar O Superman, o Batman, o Papa, o Dalai Lama, Papai e mamãe que tanto nos avisaram  para praticarmos o bem, sem  passarmos por  trouxas...

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O mal está vencendo a parada... Em breve o que era o "bem" será o mal, sem heróis, e o que era mau será o bem, cheio de heróis armados, dando uma "mãozinha" a quem cooperar. Divirtam-se com os fogos de fim  de  ano, vista calcinhas e cuecas amarelas, mande oferendas pelo mar, dance até cair, e depois visite seu Banco... A CREFISA, com os juros explosivos mais "bonzinhos" faz o papel de boazinha, a Globo é só alegria, o planalto está cheio de "projetos", seu candidato eleito nem sabe que você existe nem o que você quer. O mal parecendo o bem, cenário de teatro mambembe... Líderes religiosos continuam orando e pedindo aos céus, exatamente como fazem há mais de 12.000 anos. Desejar um "feliz ano novo", é meio dúbio... Pra quem ó "observante"?  Bons e maus só são felizes com coisas opostas, simétricas, diametralmente opostas... Para os amigos desejo que tenham uma boa vida. Para os bandidos que a larguem e a pendurem no chaveiro do inferno depois do bailarico de fim de ano... 

Mas lembrem-se: Seres dispersivos,  desanimados, não levantam espadas contra o  mal... Transformam-se em estupores entorpecidos.


Rui Rodrigues

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

De como se anda pela vida

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Andava assim pela vida como quem respira e caminha na vida, diferente de quem parece não ter chegado, ou que já está indo, todos muito diferentes dos que não se importam com a  vida, mas não tanto que não possam ser classificados com os iludidos com a vida.  Vida é uma mágica de espetáculo, causa e desperta sentimentos que dificilmente queremos aceitar que tenhamos. 

Sim...  Nós temos sentimentos iludidos. 

São iludidos por serem temporais. Hoje por sentimento "atualizado" apoiamos situações que os sentimentos de antanho rejeitavam. Estamos com os sentimentos divididos por exemplo, entre entender as minorias, dar liberdade aos aprisionados, e evitar que os contraventores e bandidos libertados nos matem. Ainda achamos que o "amor" constrói, e nem pensamos em admitir que o "respeito" não é para todos, mas apenas para quem merece respeito. Que os direitos humanos devem ser aplicados a humanos e não a bandidos desumanos. Acreditamos estupidamente, que bandidos se regeneram... 

Prisão perpétua e pena de morte parecem blasfêmias, mas em países desenvolvidos eles sabem quem merece ou não a condição de Humano...  Aqui na América do Sul, desde que se viu a corte portuguesa da qual se desdenhava, que confundimos desdém com obrigações de estado... Daquela época nos ficou o prazer de dar um jeitinho nos impostos que temos que pagar, e no que fazer com os impostos do Reino que não deveriam ir para as Cortes de Além Mar: Ir para o bolso de quem, aqui, representava o reino de  Portugal em  todo o mundo. o Brasil era sede de (onde residia o) reino e os políticos cujos bolsos eram preferíveis... Melhor para  os bolsos dos daqui do que para os de lá... E assim ficou até hoje!!!

Então, assim andava ela, coisa muito pessoal, como quem respira e caminha na vida, diferente de quem parece não ter chegado, ou que já está indo, todos muito diferentes dos que não se importam com a vida, mas não tanto que não possam ser classificados com os iludidos com a vida. Ela anda apoiada em muletas do que lhe interessa, e em esquecimentos de fatos que nega mesmo quando lhos lembram, coisas de família  que confundem famílias com amizades... As aparências podem iludir dependendo do que se dá em troca para que aceitem o dito como verdade... Basta ter boa lembrança e repetir os "ditos" amiúde, até que se tornem como verdade que a memória sempre repete, como que afirmando que "é verdade". E não é... famílias e nacionalidades se confundem com grupos de religiosidades. 

Mas que adianta o que se escreve, se não se lê conscientemente, e não cala fundo no balaio do "oba", normalmente construído pelos que "brilham" nas telas de cinema, vídeo ou TV, como se "brilhar" fosse sina de reluzir, de ouro puro... Brilhantes, quiçá... Se queremos ir a Roma, por terra, temos que passar por um monte de cidades, se por mar, também... De avião só muda o tempo e as escalas... Mas passa-se por muitas cidades que nem percebem que estamos passando. Somos "zeros aviônicos" procurando pouso onde for mais "lucrativo" dependendo do lucro que nossa ambição nos requeira.

Chegamos então todos ao mesmo destino, independentemente de cor, sexo, nacionalidade, genética, posição econômica, coeficiente de inteligência, conta bancária,  marca de carro ou sapato, pano de saúde, bandeira desfraldada a pau inteiro ou a meio pau, necessidade ou não de viagra...

Se acha que estou brincando, você é um idiota que pensa que estou brincando. Há idiotas que pensam que falo sério. Melhor os que analisam  decidem.  Pelo menos têm opinião.

Rui Rodrigues

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Minha Homenagem de Natal...

Do fundo do meu coração

Já disse por aqui que estudei no Gil Vicente em Lisboa e no La-Fayette no Rio de Janeiro. Uma das matérias mais difíceis era Geometria Descritiva, e eu tirava sempre entre 9 e 10... Aí veio o vestibular e reprovei em duas tentativas exatamente nessa matéria. Então tive que fazer cursinho. Fui para o "Politécnico" que funcionava no largo de S. Francisco na antiga universidade.
Foi lá que conheci o Cruz em 1966, com uma visão espacial fora do normal, espetacular, e em 6 meses passei no vestibular para engenharia... Minha homenagem primeira é para o meu primeiro professor de Geometria descritiva que conhecia profundamente a matéria: O cruz.

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Minha segunda homenagem é para a doutora Joana Felix atualmente em Franca, formada em Química pela Unicamp, doutorada em Harvard, e que optou por ensinar aqui no Brasil.
A pele do Cruz tem a mesma cor e brilho da pele da doutora Joana, ambos com infância difícil e vida de dedicação e trabalho sério... Lembrei de gente boa, gente exemplar, lembrei desses dois.

Rui Rodrigues

As guerras e a informação- de 1914 a 2017-RJ


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Na primeira e na segunda guerras mundiais, e mesmo durante a guerra-fria era possível manter-se segredo de quase tudo, como datas de saída de comboios de navios para alto mar, viagens de reis e presidentes, projetos como o da bomba atômica, apagavam-se luzes para que os aviões não pudessem localizar as cidades, efetivos de equipamentos e exércitos, e chegaram a fazer tanques e aviões de plastico e madeira para confundir o ´pessoal que tirava fotografias aéreas...

Naqueles tempos era assim...
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Agora temos a Internet, celulares, drones, câmaras que se instalam em pombos e outras aves, satélites que escutam suspiros e enxergam calcinha de pulga... Manter segredo é realmente difícil, mormente com esta falta de "nacionalismos"... Cada cidadão é potencialmente um traidor...

Não acredito em grandes guerras coletivas e até na Síria a Rússia, EUA, China e UE se mantiveram em reativa paz cooperativa...

Então nada a temer do Kinjongun... Ele está sozinho e não sabe. Aqui no Brasil para destruir a nossa nação nem precisamos de guerra. Nossos políticos se encarregam de nos destruir por diversos modos... Deveriam ser julgados por traição e emparedados.

Rui Rodrigues

sábado, 16 de dezembro de 2017

O caso Del Nero e o sentimento nacional de "Justiça"

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Todo mundo sabe que quando a NSA, a CIA ou o FBI dos EUA indiciam alguém por crime, dificilmente conseguem provar inocência por um motivo muito simples: São realmente culpados e as agências americanas não correm o risco de cair em descrédito porque "erram"...

Marco Polo Del Nero é culpado... Mas vamos admitir que ainda restem dúvidas...

Ninguém aqui... Absolutamente ninguém se preocupou em averiguar, provavelmente porque não havia ninguém para denunciar esse tipo de crime tão restrito a quatro paredes, uns poucos telefonemas julgados seguros, um ou dois encontros pessoais e um par de movimentos bancários.

Temos 11 super juízes, ministros da justiça, e nenhum desses se interessou em averiguar, pedir cooperação com a CIA, a NSA ou o FBI....

Nenhum....

Então a própria FIFA suspendeu os serviços de Marco Polo Del Nero, como pró-forma...

Isto é triste... Como se todos os juízes e ministros que temos tivessem culpas em cartório e não estejam querendo levantar poeira a menos que venha da Bolívia.

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Rui Rodrigues

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Crônica de Laira, memória naval


Crônica das memórias navais:Laira
(Nós somos mais ou menos como o Laira).
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Laira, um esguio e deslizante navio de ferro, cheio de cordames e lindas velas foi construído em 1870 para Richard Hill de Cattedown, Plymouth. Carregava 492 toneladas, tinha 47,1 metros de comprimento e de tão lindo e eficiente, passou a ser usado pela família real britânica em lindas e agradáveis viagens.

Ninguém neste mundo se lembra do senhor Richard Hill, nem do Laira, nem das agradáveis viagens cheias de belas surpresas em beliches camas e lençóis, como senão tivesse servido para absolutamente nada. Os ventos sopraram as lembranças.

Por umas duas décadas assim cruzou mares e muitos ainda se lembravam do Laira, cujo nome até lembra o "Tema de Lara" de "Dr. Jivago" do Bóris Pasternack, guerra fria e 1917 desperdiçantemente quente, quando foi vendido a uma empresa, a Stone Brothers de Auckland, Nova Zelândia. Podemos imaginar os proprietários mostrando o navio para toda a sociedade da N. Zelândia, ufanando-se de já ter servido a suas majestades britânicas.
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Em 2 de abri de 1898 porém, devido a um acidente com o S.S. Wakatipu, afundou no cais de Dunedin. Foi reconstruído em 1908 e lhe trocaram o nome para Connie Craig. Alguém de bom senso lhe devolveu o nome de Laira em 1909. A partir de 1910 passou a carregar cargas brutas em Melbourne.

"Faleceu" em 1958 definitivamente lá mesmo,em Melbourne.
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Ninguém se lembra das pessoas da Stone Brothers daquela época, mas aparentemente também ninguém sabe quem foi a pessoa de bom senso que devolveu o nome Laira para o navio. A empresa Stone Brothers ainda existe.

Ninguém sabe com quantos paus vigas, velas e chapas foi construído o Laira porque quem alguma vez as contou também faleceu e seus ossos estão perdidos por aí...
Nenhum dos operários construtores ficou na memória de ninguém, nem daquelas mulheres que lhes levavam água para beber em meio a pesada jornada de trabalho de sol a sol. Eram brancos, europeus e mal remunerados, como se fossem escravos negros e africanos. O mundo não se divide em brancos e pretos mas entre quem tem e quem não tem, seja branco, preto ou tenha os olhos esticados.
As lembranças de pessoas, coisas e animais são nossas. Servem-nos enquanto existimos apesar de tempestades, brumas de neblinas e de memórias, enquanto olhamos o relógio e constatamos que o tempo ainda "existe".

Melhor nos lembrarmos dos tempos em que havia diversão a bordo do Laira ao som de mazorcas, valsas, e farfalhar de saias rodadas perfumadas.

Rui Rodrigues

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Breve Crônica apressada de uma prisão confortável


Eu me lembro de uma festa na escola de meus filhos, uma escola britânica em Barranquilla, Colômbia. Apareceu um sujeito que era braço direito de um dono de um cartel de drogas que tinha os filhos matriculados no esmo colégio, e convidou a turma toda pra sobrevoar a Praça onde se realizou a festa da escola... Eu estava junto - tirei umas horinhas de meu trabalho- e rápido como quem rouba, em menos de meia hora lá estava a turma voando...

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Depois ouvi falar de Pablo Escobar, do Cartel de Medellin, que construiu uma prisão e disse para o Estado:

- Deixem que eu mesmo me prendo na prisão que construí pra mim mesmo...Em Envigado, Medellin...

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E lá ficou o Pablo Escobar preso em sua gaiola dourada, a polícia vigiando do lado de fora sem ser convidada...Mas ele queria ser presidente da Colômbia e achava que os métodos da FARC eram muito brutos e socialistas e ele era mais do tipo Al Capone simpático, protetor dos pobres. Quando achou que tinha que fazer propaganda, largou a prisão-escritório e sumiu nos telhados do mundo e de Medellin...



Nossas prisões de segurança máxima são excelentes escritórios-prisão e provavelmente deve haver uma "linha vermelha" de telefone ligada a gente do planalto. Tem gente jurando que sim... São escritórios protegidos de qualquer tipo de incômodo de onde se pode pedir proteção e gerir os tráficos de entorpecentes e armas, e contas no interior e no exterior, porque tudo se paga...

Se não procurarem, ninguém vai saber...

Rui Rodrigues

Crônica de Triunviratos e tornozeleiras


Crônica de Roma Triunviral.

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O primeiro Triunvirato era composto por 3 cônsules: Julio César, Pompeu e Crasso. O cara que mais errava, infantilmente, era o Crasso. Daí o famoso "erro crasso"... Foi em Roma num ambiente de traições, em 60 Antes de Cristo.

O último é de 3 Presidentes: Temer, Eunício e Maia.
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Como se sabe os serviços sociais romanos eram limitados a meia dúzia de leprosarias, os transportes públicos eram deficientes, toda a grana ia para as tais "campanhas"... Um filho de César, chamado Brutus um dia assassinou o pai. E César na hora da morte disse: Até tu Brutus, não respeitas a minha próstata...

Evidentemente que a nenhum deles interessava o Estado. O que interessava era o poder.

Nas bolsas de apostas de Roma apostava-se em Gladiadores e em bigas no hipódromo. Aqui em se apostando não se acerta em nada.

Os triunviratos podem ser virais... Triunvirais ....


Ai esta minha língua portuguesa de Camões que tanto assusta as criancinhas...

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- Esta é a Sala de Jantar...
- E só serve para jantar????
- Não.. Serve para almoçar, lanchar, fazer aniversários, tomar o café da manhã, dar festinhas, ver TV...
- Então é um playground...
- Não... Não é bem um playground porque não pode jogar bola nem andar de bicicleta.
- E só se pode tomar café da manhã???? Não se pode tomar chá da tarde, chá da manhã, sucos ...???? Podiam chamar simplesmente de "comedor"...
- Não... Isso é em espanhol.. Eles chamam a sala de jantar de "comedor"...
- Não se pode comer em outro lugar ????
- Poder pode... Na cozinha... No banheiro não. Só se pode escovar dentes.
- E isto o que é????
- Banheiro no Brasil... Ou "casa de banho" em Portugal...
- E só com uma pia pra lavar o rosto e um vaso sanitário onde que se toma banho????
- Não... Esses se chamam "lavabos"... Banheiros e casas de banho é só quando têm chuveiros ou banheiras.
- Alguma chance de mudarem a nomenclatura????
- Nenhuma... Eles só mudam - de forma oficial - de mil em mil anos mais ou menos, apesar das evoluções tecnológicas e linguísticas.
- E na cozinha, só se cozinha????
- Não... Lava-se louça, guardam-se alimentos na geladeira... E quando as pessoas crescem, na pressa, brinca-se de comer outras coisinhas.
- Como nos quartos...
- Isso... Mas chamam-se de quartos sem meias medidas... Quando a casa tem só dois ou três cômodos, nenhum deles perfaz uma quarta parte da casa pra ser chamado de "quarto"... Nem em casas com mais de 4 cômodos.
- Entendi...
- Então apartamento também pode ser uma casa...

A imagem pode conter: sapatos- Sim... E até prisão.. Se o dono ou convidado usar tornozeleira eletrônica...
- Desde que tenha pilhas...
- Isso...
-Quer dizer que se o cara que fiscaliza tiver levado um pixuleco, ele não detona o tornozeleiro... A da Adriana Ancelmo é douradinha e a do José Dirceu parece escamoteável, porque o bicho não pára quieto.
-Isso... Pobres crianças... Como explicar-lhes que têm que ser "boazinhas" e que o crime não compensa... Quando crescerem vão roubar mais que estes de hoje, enquanto houver algo pra roubar...
Rui Rodrigues

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

reinóis, mazombos, quilombolas e matusquelas



A impressão que se tem é que somos ainda uma nação de reinóis, mazombos, quilombolas e matusquelas que por falta de engenho e arte pensamos ser espertos e que roubamos a corte para compensar os quintos dos infernos. Parece que a qualquer momento D. João VI vai desembarcar no Cais da Praça XV, ao lado do cais do Valongo, que era por onde desembarcavam os negreiros. Aprendemos a roubar de tudo como compensação apreciada e bendizente por deuses, sacerdotes e acólitos aspergidores de incenso ativado por carvões em brasa dentro de tilintante e ritmado turíbulo aspergido em meio a cânticos gregorianos.Incenso faz mal a quem tem asma.



Os Mazombos já não descendem de Joaquins nem de Manuéis, que assim não se poderá dizer ser por herança, mas trazem sobrenomes que nada têm também de africano de onde chegavam os negreiros. Se educação se dá em casa, os que a trouxeram a esqueceram ao chegar, ou trouxeram a mesma, que a menina emprenha jovem para sair de casa, o marido bem empregado serve para dar gordas pensões, saber roubar não precisa estudar, amigos são melhores que familiares, poder gera riquezas, saber disfarçar é diploma necessário para burlar e lucrar. O estado é sempre de ocasião, a nação é a bandeira simples pano que nem benzido é em igreja ou candomblé, não se atira pedra em telhado de vidro para não se acordar de chofre com chifre ou corno partidos. Acoberta-se o roubo para que todos roubem. É a solidariedade nacionalizada mas não nacionalista ou solucionada e nada socialista que ninguém divide nada com ninguém.



Dizem que somos uma república, pois que assim seja, que nomes taxados a ferro em brasa ou carimbados por olhares não atestam enciclopédia. Gato por lebre é lebre, o paredão da morte é o desprezo e o desrespeito mesmo com tratamento de vênias e remelexos, genuflexões e salamaleques.



Daqui da Praça da República se avista a podridão em que se transformou o que antes do futuro seria a nação. As roupas sim, são diferentes e as ferramentas e utensílios. No mais continuamos colonizados, desta vez por mandões políticos nacionais interessados na própria bolsa.

Rui Rodrigues

sábado, 9 de dezembro de 2017

A rosa dos ventos é uma roleta de rumos.

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Uns vivem como podem, outros como querem, outros como merecem, outros vão levando, há quem não mereça e quem mereça, há quem possa, quem não possa, um pandemônio... Sempre foi. Aposto que sempre será.

Jesus cristo não voltou a dar notícias, Buda faleceu gordo e saudável, Maomé foi apenas um profeta, Vishnu tem muitos braços e não fala, Zeus tão poderoso se desfez em raios. Thor abandonou o martelo, Poseidon morreu afogado. Lisboa fica do outro lado do mar Oceano, Nova York mais pra cima do lado de cá, e cá, por ser aqui, cá estamos nós comemorando o que se comemora lá.

Não tenho nada a haver com isso, mas precisamos encontrar um rumo que não seja uma roleta de rumos.

Rui Rodrigues