Há três países que ainda caçam baleias: Japão, Noruega e Islândia. Para
eles o recado abaixo:
“Caçar baleias é um ato deplorável e vergonhoso para a humanidade”.
- 捕鯨は、人類のために嘆かわしいと恥ずべき行為です。
- Hvalfangst er
en beklagelig og skammelig handling for menneskeheten.
- Hvalveiðar eru deplorable og skammarlegt athöfn
fyrir mannkynið.
Minha
formação universitária se limita ao campo da Engenharia, porém, desde o
primário que não desgrudo dos livros de todas as demais ciências por querer entender
o mundo ao qual me trouxeram. Seria uma idiotice de minha parte viver num mundo
sem o conhecer, vivendo apenas por viver. Por isso, depois de estudar as obras
de Darwin e Jay Gould á mistura com Freud e Carl Jung, e uma porção de outros
estudiosos, creio profundamente numa mais que “memória genética”:Na
“Inteligência genética”, que faz com que os genes aprendam a adaptar-se às
mudanças climáticas e ás alterações do Ambiente em maior ou menor grau de
inteligência [1]. Segundo esta minha teoria, há um tipo de inteligência nos genes que permite reconhecer as alterações do ambiente e provocar uma adaptação. Lenta, certamente.
A Teoria
de Darwin mostra a cada dia que está no rumo certo. As espécies evoluem, o que estiver adaptado ás mudanças da natureza sobrevive, o que não, se extingue, mas
temos vários e grandes problemas. Um deles é que espécies extintas não têm
condições de voltar a existir, porque mesmo que fossem reproduzidas
geneticamente em laboratório, descendentes sem trocas genéticas tendem á
extinção por degeneração dos genes. Outro problema, é que normalmente as
espécies se extinguem por que o Ambiente mudou. Trazê-las de volta, a ser
possível, não resolveria o problema a não ser que as mantivéssemos em redomas
de Ambiente adequado, ou seja, como era antes de se extinguirem, porque em caso
contrário se extinguiriam novamente. As espécies podem parar no tempo, mas a
natureza seguirá adiante sem se importar com quem fica. Olhe-se para trás nos
arquivos da paleontologia e se constatará.
Evoluir
juntamente com as alterações do ambiente não é tarefa fácil, embora este mude
normalmente muito devagar. O problema das espécies é que evoluem ainda mais
devagar do que o ambiente, e quando as condições se tornam adversas, não há
mais condições para viverem, e o tempo para a adaptação se esgotou. Mas há uma
exceção fantástica. São as baleias.
Toda a
vida na Terra se originou [2]há
cerca de quatro bilhões de anos na água, uma época em que os dias duravam cerca
de dez horas, a Lua bem mais perto do que está hoje. Foram as marés que
proporcionaram á vida marinha a diversificação, o aparecimento de florestas, o
surgimento de animais que se adaptavam da vida marinha á vida terrestre, porque
sobre a terra encontravam alimento. Destes animais teria surgido há 48 milhões
de anos o Indohyus [3],
um mamífero que para fugir a predadores se foi habituando á vida na água. Este
processo de transformação durou milhões de anos.
Então
apareceu esta espécie nefasta chamada “nós”. Eu também, até porque já fui um predador
[4]
bem idiota. Embora o Homo “Sapiens” sempre tenha provocado a extinção de
espécies, e tenha o mérito ainda que duvidoso de ter preservado outras – para
criação – o fato é que com os descobrimentos o homem pisou em continentes
munido de armas de fogo e de uma ignorância sobre a natureza a toda a prova.
Extinguiu [5]
dentre muitas outras espécies o Dodô (em 1681), o Tigre da Tasmânia (1936), a
foca monge do caribe (em 1932) e o periquito das Seychelles (em 1.900). Podemos
entender a ignorância desses tempos e por isso devemos também entender que não
se possa mais admitir nos tempos atuais que exista a caça á baleia, por
exemplo, animais em extinção.
O Japão que defende a caça destes cetáceos para
fins de estudo, acaso já fez o estudo do genoma das baleias que caçou? Não temos
notícias sobre esse “feito científico”. Parece muito mais uma desculpa para
comerciar carne de baleia do que para “altos” estudos do ambiente e da vida na
Terra. Acaso os chineses já pararam de comer chifre de rinoceronte em pó
crentes que se trata de um afrodisíaco, ou mãos de chimpanzés? Que organismo
decente mundial se dispõe a enfrentar nações armadas de armas e mercados
econômicos? Que porcaria de moralidade é esta em que vivemos? Que políticos
indecentes governam este mundo? Porque os elegemos?
Há uma
resposta para estas questões, diminuindo o poder dos políticos, com o poder de
lhes retirarmos o voto dado. Nosso mundo é muito mais importante do que os interesses pessoais ou particulares de indivíduos, empresas, ou governos. Ou pelo menos deveria ser. Há que mudar a educação nas escolas, revisar nossos conceitos de moral, de ética, e nos voltarmos para o interesse comum da preservação de nosso ambiente, da natureza em que vivemos.
Veja como mudar o mundo, sob esta perspectiva em http://conscienciademocrata.no.comunidades.net/
® Rui
Rodrigues
[1] Seria o caso das baleias,
que de peixes com guelras evoluíram para mamíferos terrestres, e destes para
mamíferos marinhos de volta ao ambiente marinho. Não fosse a ação humana, elas
teriam acertado em cheio, porque os grandes mamíferos terrestres se
extinguiram. Esta minha teoria não invalida as de Darwin nem as críticas de Jay
Gould.
[2] Pode ter sido através de
descargas elétricas de raios em meio a uma sopa primordial, ou por simples
raios de luz que incidiram sobre moléculas orgânicas (esta teoria é reforçada
pelo fato de os seres vivos só processarem alimentos dextrógiros, isto é, que
desviam a luz polarizada para a direita).
[3] Descoberto o fóssil em
Cachemira. Segundo o chefe da pesquisa, professor Hans Thewissen, do
Departamento de Anatomia do Colégio de Medicina da Universidade Northeastern de
Ohio, Estados Unidos.
[4] Andei praticando caça
“esportiva” em Minas Gerais e Rio Grande do Sul nos tempos em que isso era
“bacana”, e as “caturritas” e pombos da mata eram detestados por comerem milho
e soja. Eu me julgava um espantalho atirador. Não acertei um cervo em Minas por
pura sorte. Meã Culpa, que a natureza, os leitores, e minha família me
perdoem. Eu tinha a obrigação de saber
que isso era errado.
[5] Se procurarem na Net ou em
livros específicos ficarão aterrorizados com a quantidade de espécies extintas
pela ação do homo Sapiens. Pior ainda, sem termos aprendido com elas através de
seu comportamento e genética de adaptação. Algumas nos poderiam ter dado pistas
para cura de doenças, imunidade, etc.
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