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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Previsões para 2017 - lendo no churrasco!


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Foi um adivinho que passou por aqui, pelo Bar do Chopp Grátis. Disse que lia o futuro nos veios das carnes churrasqueadas de costelas de ovelha, acompanhadas com vinho fino tinto e seco dos italianos da campanha, do interior do Rio Grande do Sul. O adivinho era um Druida, sacerdote Celta, e de vez em quando fazia uma poção mágica com uns visgos que tirava de umas folhas e que misturava na erva mate do chimarrão. Usava chapéu, bota e bombacha, uma faca na cintura, botas e esporas. Um relho na mão. Montava um cavalo crioulo. Confidenciou que adivinhar uma coisa apenas seria grande feito, mas que garantia que muito do que desvendaria iria acontecer. 

Economia mundial em Geral- Com a China em recessão por mais uns três anos, mesmo que os EUA melhorem um a dois por cento acima da média mundial, o que seria demasiado, há o problema da União Européia em desagregação, e a Rússia que teima em confundir a capacidade de gestão empresarial com chefia de empresas por amigos do Presidente como associação de interesses econômico-financeiros. O resultado será sempre tender a uma ligeira "piora" da economia mundial, pelo menos até 2018-2019. Seu dinheiro fica seguro nos EUA, em países voltados para o mercado competitivo e não de cooperação com políticos de Estado. O dinheiro nesses países, como Brasil, Venezuela, Cuba, Argentina, Bolívia, Equador, Colômbia... Anda muito curto. A tendência é o desastre financeiro, industrial, institucional. Apesar dos movimentos políticos, há uma inércia de resistência a mudanças, exercida por políticos da velha guarda que querem continuar com o sistema corrupto. Mas nunca esquecer que quando a economia está em queda ou estagnada, vende-se barato mas se compra barato... Quando em alta, se vende caro, mas se compra caro... O lucro está na duração do mercado e na velocidade com que se afunda ou recupera... Na Venezuela o exército controla os alimentos e sua distribuição e cobra propinas para distribuir.

EUA - Com Trump a economia vai desenvolver-se, recuperar-se aos poucos. O que Trump vai fazer é o que os Estados pequenos faziam em época de crise mundial: Faziam Obras públicas e gastavam parte dos impostos para manter o dinheiro circulando. Mantinham o emprego. Isso gerava um pouco de inflação, mas nada de arrepiar os cabelos. Esse desenvolvimento vai ser com produção de ogivas nucleares, produção de computadores competitivos com uso de sistemas quânticos que permitem cálculos em simultâneo, interação simultânea de vários centros de forma independente contribuindo para resultados comuns mas o que importa é manter um mercado de trabalho interno, o consumo interno, manter o capital circulando. Fazer a América grande novamente, a América primeiro. Isso significa consumir produtos americanos que dão trabalho a americanos e não a chineses que dão trabalho a chineses. A ajuda do Estado a cidadãos volta a ser a velha sopa do exército de salvação, nada mais nada menos do que igrejas que se dizem santificadas, costumam oferecer. Quem for morador de rua e tiver religião consegue descolar duas sopas por dia. No passado os templários costumavam dar sopas também, mas acabaram com os templários e depois com a Ordem de Cristo. Enfim... Tempos de se gastar o que se acumulou, quem não acumulou vive com o que tem, quem não tem, toma sopa! Depois de 2018 melhora. Quem for simpático pode ganhar mais uma sopa. Quanto a guerras, Trump vai ser mais "decisivo" que Obama. Ou chove ou desocupa a moita. Se se meter é pra valer. Mas o que justificaria uma guerra como a da Síria? Um apoio ao Estado de Israel, manter presença e ou manutenção da indústria bélica. Por simples indisposição política com a Rússia, Trump não se mete. Trump vai manter tropas atuando no exterior como forma de manter presença, ao melhor estilo "estou no terreno". Quando um lado sente a outra parte fraca, abusa... Abusa e ataca... Trump não sai nem desocupa a Casa Branca.

Rússia - Nem Putin nem Medvedev ganham as próximas eleições russas, mas o "regime" vai continuar ainda por uns anos, para manter as fortunas sob control. Vão eleger-se os "amigos" de Putin. Putin tentará indicar um "amigo" assim meio parecido com Trump ou uma mistura de Boris Yeltsin com Nikita Kruschev, meio grandalhudo e meio "tapado", bronco mesmo. A Rússia continuará como hoje, talvez tente pegar o que resta da Ucrânia de volta logo no início do governo Trump para testar até onde o homem vai.

Oriente Médio - O equilíbrio de forças continuará como sempre esteve. Nenhum confronto mais direto que não seja uma ou outra incursão. O Irã não vai influir em nada. A Síria será dividida com uma parte sob influência curda e do Iraque (com EUA), outra do Irã com Rússia). Coisa para depois de 2017.

O Estado Curdo - Devem começar negociações para a formação de um Estado Curdo independente. Erdogan que culpa os EUA de apoiar o Estado Islâmico, uma idiotice, corre o risco de não ter a Rússia em seu apoio. Pode ser um período sangrento para a Turquia. Péssima politica. Anteriormente a Turquia tinha o apoio dos EUA e pretendia entrar para a União Europeia. A Turquia era um fator preponderante nas forças da OTAN. mas Erdogan veio desviar os rumos da politica Turca. A Turquia coloca-se agora contra os EUA e já é tarde para entrar na União Européia. A verdadeira Primavera Árabe ainda nem começou a esquentar! Um estado Curso se faz com terras do Iraque, do Irã, da Rússia, da Turquia, da Síria e de outros, mas cada um a seu tempo. O ano de 2.017 serve apenas para se "começar a falar" sobre este assunto, mas um grande passo para a humanidade. Pode até gerar uma guerrinha difícil de gerir, mas a humanidade hoje com 7,6 bilhões de gentes, precisa reduzir que nem molho de "chef de cuisine". Na verdade é como se o povo curdo começasse a ocupar os terrenos desocupados pelo Estado Islâmico.

China - A China continua como "Brick" na economia, mas belicamente uma das quatro potências mundiais, senão a primeira ou segunda. Quem sabe o que a China é, é a CIA e a "KGB" do Putin, e adjacências internas da OTAN. A ONU não tem nem ideia, nem um giga de informação sobre o que a China seja. Mas uma coisa é certa: A China sempre foi um gigante pacífico e adormecido. Vai continuar dormindo. Ainda não é a hora da "invasão amarela", mas Hong Kong vai continuar sendo um problema. A democracia chinesa virá de lá e de Macau. Taiwan pode ajudar. Um dia, mas não em 2017.

Venezuela- Os cubanos sempre se habituaram a ser escravos até o governo de Batista. Quando Fidel Castro e Che Guevara derrubaram o Batista em Sierra Maestra, convenceram o povo que o socialismo os tornaria iguais e continuaram sendo donos de escravos. A Venezuela é igual. Maduro não sai do governo se não quiser. O exercito venezuelano controla a distribuição de alimentos e cobra propinas, todos ganham com os impostos e propinas que cobram exceto o povo, mas o povo está habituado a regimes escravocratas. Em 2017 não muda nada na Venezuela. Ninguém tentará matar o Maduro. A comunidade internacional está pouco se lixando se o povo tem ou não comida, se aquilo é ou não uma ditadura.

Angola - Vai entrar e parafuso com lutas internas, depois que José Eduardo dos Santos desistir de se reeleger. Ele "manda" em Angola, mas ficou evidente que desviou diamantes e ouro e petróleo para as contas de sua filha, Isabel dos Santos, que compra Bancos na Europa. A ONU "nem desconfia" que aquilo seja uma ditadura depois de mais de 40 anos de poder do José Eduardo dos Santos. O capital corrupto compra qualquer coisa, de fiscal a presidente com saquinhos de veludo cheios de diamantes. Pode começar uma guerra civil de luta pelo poder sobre os diamantes, o ouro e o petróleo...

União Européia - Talvez a Itália seja a próxima a resolver sair da União. Ou a Grécia... Mas o movimento continuará.

Brasil - Temer continua até o final do mandato. Demora tanto para novo Impeachment que não valeria a pena. Se insistem é porque se trata de "fogo de palha", cortina de fumaça, para dizerem que fizeram tudo para retaliar porque eram "inimigos" e não coniventes (PT e PMDB). Economicamente não haverá melhoras significativas até 2020. Uma economia destroçada por políticos e pelo mercado internacional não se recupera sem que se troquem os políticos e melhore o cenário internacional. O Brasil necessita de novas leis, novos juízes eleitos por colegiado inter-pares, substituição de políticos da velha guarda. Tudo isto pode ser preparado até final de 2017. Estamos fechando o ano com mais de 12 milhões de desempregados. Não haverá melhoras deste quadro em 2017. No entanto, se não piorar, já terá sido uma enorme vantagem em relação ao governo Dilma que reduziria o Brasil a um amontoado de venezuelanos pintados de verde e amarelo.


Portugal - Nada muda, segue a tendência de encolher populacionalmente, mais aldeias ficarão vazias. A terrinha vai continuar a ser o "Banco" de depósito das economias, e a colônia de férias dos seus emigrantes em diáspora. 


Rui Rodrigues

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