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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Um olhar sobre as ondas da humanidade



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De vez em quando surgem idéias no seio da humanidade que chamam a atenção sobremaneira, e que a percorrem por todos os cantos do globo com maior ou menor repercussão dependendo do "momento" e dos costumes e tradições de cada região.

Mesmo um pequeno tema pode gerar uma grande causa, uma onda. Há muitas que podemos facilmente identificar, como por exemplo a do uso do ferro, o cristianismo, o rock'n roll, a mini-saia, o sapato, a pasta de dentes, o batom, a gravata, a república, o comunismo...

Na antiga URSS os princípios comunistas eram ensinados nas escolas desde o primário, havia filhos que denunciavam os pais e eram considerados heróis. Na China de Mao Tse Tung, além do ensino, grupos passavam com o livro vermelho de Mao lendo-o de casa em casa. Não adiantou de nada. Morreu muita gente pelo comunismo e ainda morrem por seus efeitos desde 1917, mas a onda restringe-se praticamente à Coreia do Norte e Cuba. E nem as ideias comunistas vingam. O que vinga por lá são as técnicas de propaganda e os meios de controle das populações em nome da continuidade do poder.

Contra o poder do Estado e dos órgãos de Estado, o ensino em casa orientando os filhos sobre o "sistema" seus prós e contras.

Agora vivemos a onda do "gênero"... E enquanto se vive e se discute nesta onda, bandidos no governo podem roubar à vontade, podem morrer 8 mulheres por dia por violência... Há cartilhas nas escolas para resolver o "problema" do gênero, mas não as há para resolver o problema político ou de parar com a violência contra a mulher, com a mesma ênfase.

Vai passar. O comunismo durou um século. Ondas aparecem, causam o maior estrago ou benefício, e desaparecem. Cessada a causa cessa o efeito.

Rui Rodrigues

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