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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Conto curto das memórias do cárcere de um incorrigível.



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Em pleno recreio do recinto prisional, que é quando se presta menos atenção no que se diz:


- Vem cá ó chefia... psst... Chega aí, policial...
- Qué que foi, vagabundo...???
- Sabe quem eu sou, né ???
- Sei... Já assaltou agência bancária, contrabandeou um porrilhão de AK-47...
- Pois então, merrmão... Tenho uma proposta pra tu...
- Fala aí... Se for caô tu apanha umas porradas.
- Negóceguinte....Tu me dá bom comportamento pro indulto de Natal e se eu sair, tu leva uma bolada do caraio...
- E o que você me garante ???
- Um bom adiantamento, agora merrmo...
____________

E ganhou indulto de Natal, nunca mais voltou para a prisão e estava tentando abrir um túnel para assaltar o Banco do Brasil em UM BILHÃO DE REAIS... Dizem as más ínguas que nem só guardinhas se compram pra ganhar indulto de Natal e nunca mais ser encontrado... Compra muita gente um bilhão de reais...

Mas bem feito, que o cara ficou todo endividado com o equipamento, a construção, e nem saporra da "luz no fim do túnel" o cara viu. Tá em cana e já começou a cantar a guarda acantonada pra ganhar um indulto presidencial.

Rui Rodrigues

Um olhar sobre as ondas da humanidade



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De vez em quando surgem idéias no seio da humanidade que chamam a atenção sobremaneira, e que a percorrem por todos os cantos do globo com maior ou menor repercussão dependendo do "momento" e dos costumes e tradições de cada região.

Mesmo um pequeno tema pode gerar uma grande causa, uma onda. Há muitas que podemos facilmente identificar, como por exemplo a do uso do ferro, o cristianismo, o rock'n roll, a mini-saia, o sapato, a pasta de dentes, o batom, a gravata, a república, o comunismo...

Na antiga URSS os princípios comunistas eram ensinados nas escolas desde o primário, havia filhos que denunciavam os pais e eram considerados heróis. Na China de Mao Tse Tung, além do ensino, grupos passavam com o livro vermelho de Mao lendo-o de casa em casa. Não adiantou de nada. Morreu muita gente pelo comunismo e ainda morrem por seus efeitos desde 1917, mas a onda restringe-se praticamente à Coreia do Norte e Cuba. E nem as ideias comunistas vingam. O que vinga por lá são as técnicas de propaganda e os meios de controle das populações em nome da continuidade do poder.

Contra o poder do Estado e dos órgãos de Estado, o ensino em casa orientando os filhos sobre o "sistema" seus prós e contras.

Agora vivemos a onda do "gênero"... E enquanto se vive e se discute nesta onda, bandidos no governo podem roubar à vontade, podem morrer 8 mulheres por dia por violência... Há cartilhas nas escolas para resolver o "problema" do gênero, mas não as há para resolver o problema político ou de parar com a violência contra a mulher, com a mesma ênfase.

Vai passar. O comunismo durou um século. Ondas aparecem, causam o maior estrago ou benefício, e desaparecem. Cessada a causa cessa o efeito.

Rui Rodrigues

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Os peixes podem ser gaivotas sem asas

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Gosto de dias assim, bem, bem definidos... Temperatura abaixo da de cima, a chuva já caída vinda lá do alto onde vacas não se atrevem a ir, cheio de nuvens bem educadas que não levam multas por excesso de velocidade, gaivotas longe do mar por pura idiotice porque o solo é bem nais rijo que a água se caírem e podem quebrar o bico...

Eu gosto de dias assim, em que se pode enxergar o mundo como se fosse uma aula de desenho de jardim de infância, mas tenho tanto esse dom de regredir que consigo ver o mundo antes de Ciro inventar o dinheiro sem se preocupar com a inflação. Quando a inflação "comeu" o valor da moeda, que era de ouro, passaram a vendê-la por muito mais que no fundo era menos...

O Meirelles sabe do que estou falando... O Temer não sabe, Dilma não tinha condições mentais nem de entender, Lula nunca quis saber, FHC um dia ainda vai saber sobre aquele juro astronômico inicial que enriqueceu ainda mais o ministro da fazenda e não Soros, mas também.

Eu gosto de dias assim, depois que passam as caravanas que trazem turistas para ver o que vai pelo reino com a certeza que vão voltar para suas terras embora deixem o lixo de embalagens de plástico, restos de comida e principalmente aqueles papos de gente fuinha. Estas terras são minhas, o silêncio grita canções e músicas, a brisa do mar os últimos trailers dede os primórdios dos tempos.

Eu gosto de dias assim, em que se pode antever algumas réstias de futuro por mais improvável que possa parecer. De outra forma, isto seria impossível pelo som de atabaques e matracas de turistas acampados... Muitas matracas... aqui pode ver-se que gaivotas em terra são presságio de tempestade no mar. Grandes tempestades... Mas quem tivesse nascido e ficado sempre no fundo do mar pensaria que os peixes são gaivotas. E nadam sem asas, voam com barbatanas.

Rui Rodrigues

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Verso de futuro incapaz

Por total incapacidade confessada de prever o futuro, fica aqui o verso (1) inacabado e completamente envergonhado...

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(1) - Das tratadas tretas e das tratativas a tratar

Passa gente passa ano passa treta,
Só não passa no reino o jeito da mutreta,
Do qual diziam à boca torta
Ser, do orgulho nacional, o que importa


(Mas como discernir com alma tão vantajadeira?)

E assim vieram, armados de engenho e arte,
Dando jeito nos impossiveis por toda parte
Trocando-os, preço por preço com vantagem,
Por coisas incríveis com muita sacanagem.


(Fazendo dias comerciais, escolas de eternos aprendizes?)

Então gritos vieram um dia das casernas,
Contra bandidos, assaltantes e badernas
Das armas e dos outros barões assinalados
Prendendo arrebentando toda corja de danados.


(E sobrando sempre uns mais espertos, dos que ensinam a novas gerações a pobre arte de empacotar notas e embalar em malas)

E quem se atrever a concluir, prevendo o futuro,
Que acabe este verso imaturo,
Mas que assuma de uma vez por todas,
Que neste mundo não se compram coisas boas.


(Porque tudo o que se compra é porque quem vende não quer ou não pode suportar mais)

Rui Rodrigues

domingo, 1 de outubro de 2017

Minha avó... E eu. Apenas um punhado de momentos


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Só eu e ela sabíamos: Ela não voltaria a ver os filhos homens que haviam emigrado para o Brasil. Eles, eram meu tio que me dava doces e "dividia" as namoradas comigo, e meu pai,que do Brasil mandavam dinheiro para minha tia administrar a vida dos três: A dela mesma, a da mãe e a minha. Eu tinha 13 anos quando ela morreu. Durante os primeiros anos de emigração minha tia continuou trabalhando como enfermeira com o Dr. La Féria. Decorei o nome e ela até me levou no consultório dele na Casa do Alentejo que ficava ali perto do Chiado. Depois minha avó adoeceu e minha tia teve que cuidar dela. Mudamos até de casa. Saímos do apartamento moderno, cheirando a novo, na R. Ator Vale, onde meu pai chegou a morar, e fomos para um quarto e sala com banheiro comum, numa casa que Dona Lucília e a irmã alugavam, duas idosas desconfiadas, mas muito boas, que tinham três gatos, um papagaio e um baú de lembranças que quem mais consultava era eu. Muitas fotos e cartões postais. Quando novas tinham viajado muito. O maior gato era branco, peludo, chamava-se Heitor e adorava dormir em cima de um muro na divisa com o prédio da rua debaixo. O piso ficava uns doze metros abaixo, 4 andares. Eu lia a Bíblia repetidas vezes pra ela e saía pra passear quando ela  podia caminhar. Íamos até a Penha de França, Jardim Constantino, e pelo Natal sempre havia saloios vendendo perus pelas ruas e uma porção de pacóvios ao redor com vontade de comê-los.

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Hoje me lembrei dela. Tinha olhos azuis claríssimos, quase transparentes. Faleceu com 68 anos e eu já vou nos 72. O filho dela, meu tio Miguel, já chegou aos 90.
Minha avozinha paterna, tão débil fisicamente, coitadinha, me dizia: "Dá Deus as nozes a quem não tem dentes". Ela tinha-os, mas a frase tinha um alcance muito maior...
Imagine alguém fazer uma viagem de férias a Paris e a Machu Picchu, sem saber nada de história da França ou do povo Inca. Na volta vem com meia dúzia de imagens na cabeça, umas lembranças na mala pra impressionar os amigos, e umas historietas de guia turístico com grande sorte. Antigamente isso rendia muitos "papos" e mostras de álbuns e filmes de viagem.
A maior riqueza é o conhecimento. A seguir, são os amigos, e a seguir a saúde... Até que se chega em minha avó e nos lembramos das nozes e viagens compradas com dinheiro sonante que sem dentes, só amassadas e em bolos. Ainda sobrou um bolo de anteontem trazido por uns amigos romeiros que passaram rápido como quem nem passa e nem pernoitaram. 


Enquanto fazia o café fiquei pensando no quanto de mim os romeiros realmente viram. Foi somente hoje pela manhã que me lembrei do "Cinema Imperial" que existiu na mesma rua onde eu morava na companhia de minha avó, minha tia, um papagaio, duas gatas, um gato e muitas lembranças. Não... As lembranças eram poucas. Agora é que são muitas e boas, e a maioria delas são de um andar em Arroios com 13 dependências. Foi lá que minha avó, com respiração difícil, sempre cansada, respirou pela última vez. Eu nem percebi. Minha tia  me mandou sair para o jardim em frente. Naquele tempo obedecia-se. Quando me chamaram já a tinham lavado, vestido, dado uma cor de viva com produtos de beleza da minha tia. Enquanto me lembrar e para sempre, minha avó!   

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Prédio da Rua de Arroios 174 onde minha avó faleceu. Nessa época vivíamos num andar inteiro com 13 cômodos.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Algumas coisetas importantes setembro 2017

Menos carne Vermelha ou de qualquer cor.

Aos poucos fui eliminando a carne vermelha. Mas cada vez como menos carne quer seja branquela, preta, morena, cor de cobre...

Sou do tipo que tem animais de estimação. Poderia até ter uma vaca em casa, de estimação, poderia mamar de suas tetas, dar-lhe beijinhos, alimentá-la, dar-lhe banho, mas jamais a comeria de garfo e faca.

Isto vem a propósito porque estou na minha hora de fazer o almoço, e fiquei na dúvida sobre o que comer.

Se aqui fosse também o abatedouro, não abateria nada, nem trigo, arroz ou alface. Morreria de fome por amor à natureza de cada coisa com a qual tenho relação íntima. Tão íntima que chega a intimidar... E nem comungo: Comer carne de Cristo e beber-lhe o sangue, nem pensar... Vai que seja verdade.... E sempre fica a curiosidade se o vinho era Cabernet Sauvingon ou desses que proliferaram na França e arredores e chegaram ao Brasil, Chile e Argentina.

Aos poucos vou ficando vegano... Não quero padre benzendo meu vinho, muito menos sendo pedófilo...


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Muita alegria para todos que hoje é sexta-feira...

Para mim, todos os dias são sextas-feiras, sábados, domingos e feriados municipais, estaduais, nacionais, intermunicipais, inter-estaduais, e até inter-nacionais.

Para os menos afortunados, os que têm motivos para estar tristes, desejamos todos nós, os alegres da esbórnia e do Bloco dos Livres de Problemas", que tenham motivos para recuperar a alegria, eliminando seus problemas.

Lembrem-se que chatos e carrapatos grudam sempre do mesmo modo, chupam sangue do mesmo modo, e até a hora da morte ficam fazendo propaganda contra, como quem malha em ferro frio, ou dá murro em ponta de faca afiada... A estes, lembrem-se que esperteza é uma coisa e sem inteligência a vaca vai pro brejo, o carrapato se afoga em sangue, a Inês morta não tem quem acorde, cuspir pro alto exige óculos senão o cuspe cai no olho... Pedra mole em telhado de vidro tanto cai até que quebra... E principalmente, água mole em pedra dura, tanto dá até que desgasta e tudo vira espuma... A água do mar não fura pedra. ~E mentira que fura!

Aos fumantes, o fumo, aos bêbados o álcool, aos criminosos o xadrez, a perpétua ou o cadafalso, que, contra o que o nome diz, é verdadeiro e não falso. O fundo sim que é falso, arrombado por rombos... O cara cai e fica penduradinho pelo pescoço.

Que fiquem pendurados, os outros, aqueles, os tais. Divirta-se com o que gosta. Se ficar pendurado no Banco, isso é outro problema que se resolve quando ficam os dedos e os anéis se vão... Para os dedos não irem junto com os anéis, use anéis folgados como os rodoviários de S.Paulo
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O médico e a cabeça Eca. 
Palocci é médico e toda a medicina que aprendeu usou para fazer cálculos sobre economia e dirigir o Ministério onde se trata desses assuntos. Como sabemos em medicina se aprende tudo sobre economia....

Tal como Dilma, assinava o que lhe mandavam, dizia o que lhe diziam para dizer, assim como artista papagaio da Globo que saiba rir e chorar. Saiu debaixo de palmas após ter entregue o ouro aos bandidos. Agora voltou do túmulo político para entregar uma bandeja. Na bandeja, uma cabeça. Na cabeça só merda.

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Rui Rodrigues 

No Panteão dos deuses mosca de capa preta



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Enquanto isso, lá nos píncaros dos céus, bem acima do planalto, no Panteão dos deuses de capa preta discute-se que castigo se dar ao menino Onéscio que se deixou apanhar, enquanto o menino Oulula sempre se vai safando, a menina Oudiuma nem se denuncia, e outros são terrivelmente castigados como o menino 157, que anda fugido na floresta da Rocinha e vai ser morto a tiro de bala perdida:

São onze os deuses moscas de capa preta lá nos píncaros dos céus, tratando políticos como se fossem todos "de menor" com idades de maiorais.

#11- Proponho que seja destituído!
#10- Proponho que seja destituído e fique inelegível por 8 anos igual ao Collorau collorido.
#9 - Deixa ele lá, não façam nada.O povo tem que entender sem que tenhamos que lhes dar explicações. Deuses não explicam nada.
#8- Que seja preso porque sempre foi contra o menino Oulula e a menina Oudiuma, e os atacou muito
#7- Proponho que não seja feito nada contra ele, porque ele pouco maior é que um garotinho qualquer, que pode ir e vir, deitar, levantar, ter piti, comer e gozar, rir e escarnear...
#6 - Proponho que seja internado pra recapeamento do nariz...
$5 -A menina Oudiuma foi expulsa do troninho e não ficou inelegível. Então o menino Onéscio também não pode ficar.
#4- Deveria ser julgado como qualquer bandido comum. Nem sangue real ele tem. Cheira como qualquer um.
#3 - Proponho que a pena lhe seja leve, senão quando formos defender os nossos, e cada um de nós defende um bandidão, a pena será pesada, e nós não se acovardemo, diacho.
#2 - Proponho que seja preso como o Nem, o Beira-Mar...Bandido é bandido e não pode haver bandido-traficante, bandido-ladrão, bandido-militar, bandido-sacerdote, bandido-político... Todo mundo bandido é bandido-igual...
#1 - Como cada um livra o seu lado, proponho que menino Onéscio fique retido (reter não é prender) em sua humilde residência, podendo chamar o Michel Teló pra lhe cantar a musiqueta, e de noite fica livre que é quando todos os gatos são pardos e as mulas ruças, e pode andar tranquilamente...

E assim, lá na casa do Carvalho, que fica na Fruta que o Espargiu, no Panteón dos deuses juízes mosca de capa preta, cada um representando seu moscardo, se vai livrando a cara de cada um segundo suas indicações, por que cada um tem um deus que os indicou...

RR

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Uma historinha pra minha netinha.

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Minha netinha adorada me pediu para lhe  contar uma historinha antes de dormir. Talvez pelo acaso, ou por sua idade de 8 anos, descobri que as histórias que eu conhecia mais ou menos, já não se adaptavam aos tempos modernos, a ponto de perderem o sentido. Como imaginar uma história motivada por um Rei que quer que o filho case com uma nobre e que ele se apaixona por uma plebeia que uma fada mandou a um baile numa carruagem feita a partir de uma abóbora, com animais transformados em belos cavalos, tudo  contra a vontade da madrasta e de suas duas filhas que lhe roubaram a fortuna do pai?... Já não há mais bailes da corte, nem corte, nem reis, nem nobreza, os casamentos se fazem sob contrato nupcial pra ninguém roubar ninguém, dá-se o golpe da barriga e a cantada apenas para transar de forma inconsequente... Na historinha da gata borralheira o príncipe a  reconhece pelo sapatinho de cristal que cabe no pé da Gata Borralheira, o  que parece incrível: Ela tinha o pezinho mais pequenino do Reino. Só cabia nela. Que idade tinha então a menina? Ou era menor de idade ou uma anãzinha paraguaia. E esse príncipe vou te  contar... Com o vestido recosturado pela fada, e toda pintada, não a reconheceu nem  pelo corpo nem pelo rosto... Hummm... 

Como que eu iria responder às perguntas de minha netinha muito esperta? Usei da maior franqueza e transparência possível. Perguntei-lhe que tipo de histórias gostava mais. Disse-me que era das histórias de terror, muito terror.

Então contei-lhe as histórias de Lula, Dilma e Temer, desde o berço em que nasceram até serem denunciados por corrupção, e toda a destruição que causaram no cenário nacional, arrasando irremediavelmente o Brasil. Minha netinha ficou apavorada com a previsão de seu futuro. Ela me perguntou se tinha  como ir embora pra outro país, outro reino, qual seria melhor pra ir...

Rui Rodrigues  

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Grito do Ipiranga tinha sotaque francês

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Fui de Niterói ao Rio numa Rodotona (por estrada), depois numa maratona, e de volta, numa maratona (por mar) e depois noutra rodotona. A primeira rodotona fiz de carro até as barcas em Niterói, a segunda já na volta, de ônibus, passando pelo novo túnel que já deveria ter sido construído no tempo do Império. A maratona foi na Baía da Guanabara. Do tempo do Império para cá a moda feminina mudou muito. Até uns 15 anos atrás as mulheres usavam bolsas mas agora usam "suite cases" sobre rodas, daquelas que sugerem suítes e casos. Para não ser indelicado, não perguntei a nenhuma porque usava aquelas maletas sobre rodas nem o que tinha lá dentro. Provavelmente todas me diriam que levavam quitutes para Temer, Aécio, uns restos ainda para Dilma e seu Lula que agora gerem problemas que lhes ficaram de suas gestões anteriores. O FHC, convenientemente calado, mas rico... FHC não está nada pobre. Nem um pouco pobre. Ele conseguiu repassar sua sina de pobreza social para outros.

Imaginei o José Bonifácio de Andrade e Silva dizendo a Temer:" - Linda maletinha meu caro Silva... Você e Lula falavam tanto do Costa e Silva e do Golbery do Couto e Silva, que surpreende como essa família dos Silva tanto proliferou em cargos chave da nação..."


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A revolução francesa, de 1789, foi o rastilho para a independência de 1822. Uma diferença de 33 anos, a "idade de cristo", o tempo certo para se fazer até uma revolução religiosa. O que falta é cristo por aqui. Quando Tiradentes morreu, em 1792, o cristo nacionalista de então, a Revolução francesa ainda respirava, assim como suas idéias, pelas ruas do mundo. Vieram embarcadas da Europa em navios bacalhoeiros, naus catarinetas embarcações cheias de velas e trabalhadores sem sindicatos e sem UBER... Os sindicatos são bons para os trabalhadores "daquela" profissão, péssimos para a população que paga preços mais caros. Bem que o Sindicato dos taxistas podia obrigar o pessoal a oferecer serviços "padrão Uber", mas não... Ficam-se no reclamar, típico de vítimas. O Grito do Ipiranga tinha sotaque francês rouco, de cabeça recém-cortada.E João lhe disse a Pedrinho, o filhote: Declare independência antes que instalem a primeira guilhotina. Salve seu pescoço, meu filho"... Eram as marolas da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

Procurei nas ruas do Rio, de Laranjeiras ao embarcadouro marulhento da praça XV em que esquinas se perderam as confabulações que transformaram as manifestações de liberdade em badernas por excesso de liberdade.

Então sentei no Cais e entre um marulhar e outro, pensei que num país ávido de liberdades deveria haver uma enorme e central Avenida da Liberdade, de forma a fazer lembrar a todos os brasileiros da importância de se ser livre de Lulas, Dilmas, FHCs, Temeres, Aécios, Vaccaris, Zédeceus, Genoínos, Graça Fosters, Berenices, Roseméris, Lewanduisques, Toffolis, Gilmares, Collores, Maluffes...

Mas não existe essa tal de Avenida da Liberdade enorme, central ao Rio de Janeiro, e talvez por isso ninguém se lembre do que seja liberdade dos quintos dos infernos, dos escravos brancos e negros, nada...

De Liberdade, num país onde os políticos fazem e roubam tanto quanto querem, nem traço! Só o marulhar das águas da história no embarcadouro das barcas da Bahía da Guanabara que fica mais abaixo da Bahia de Salvador ... Marulhar de calmaria que não enfuna velas da liberdade. Continuamos reféns deles.

Rui Rodrigues

domingo, 24 de setembro de 2017

Brasil: A Revolução de 2017-18


O Brasil, o tráfico e a bandidagem

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Não se pode imaginar poder armado independente do governo convivendo sob a mesma bandeira do mesmo Estado. Se existe é porque de uma forma ou de outra se "entenderam" .

Um Estado soberano não pode ficar muito tempo à mercê de facção armada independente sob pena de dividir o governo. Acaba de acontecer na Colômbia. Agora, as FARC que produziam drogas têm seus representantes no governo, o Papa Francisco ficou feliz, porque havendo paz, está tudo bem. O preço da paz não lhes importa. I sangue que escorre das drogas parece invisível e movimenta a economia, uns se alimentando dos outros.


O Estado, em sua atuação deficiente ao longo dos últimos 20 anos de confusões propositais do que se entende de leis aplicadas a criminosos e a políticos corruptos, trouxe muita tristeza, dor, desespero, irritação ao povo brasileiro, pacífico por natureza. Foi abuso de menor, de incapaz, porque povo brasileiro morre mas não se revolta. O tráfico não! O tráfico mata, sim, mas não vende papo furado de político. Vende drogas que "aliviam" a dor causada por corrupção de políticos indistintamente de partidos, que a policia não prende, e que o STF alivia, maletas de dinheiro, bolsos, eias, sutiãs voando pelas fotos, vídeos e gravações todas legais porque se identificam os "atores autores" ...

Parte da população já prefere o tráfico até porque onde há tráfico não há ladrão, e traficante trabalha, político não...

E sendo assim, se há 30.000 homens para controlar a Rocinha, quantos milhões de homens e trilhões.000.000.000.000.000,99 de Reais vão ser necessários para cercar todas as favelas do Brasil... Não temos tudo isso...

Tem que se intervir no principal antro de ladroagem, bandidagem e permissividade da nação: Essa porcaria de homens e mulheres que pululam endinheirados nos 3 poderes nacionais ostentando falas e desculpas, todos de uma porrada só. Para endireitar e não para esquerdecer, que desses estamos fartos...

Nenhum desses políticos treinados e viciados nos partidos pode concorrer a presidente do Brasil em 2018. Seria a continuação.

Rui Rodrigues

sábado, 23 de setembro de 2017

A visão do amor de luto


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Meninos e meninas, eu vi, com estes olhos que as labaredas hão-de tostar. Nada mais temeroso que imaginar-se nossa visão a torrar num pequeno cubículo assim como uma pequena cuba, as labaredas abanadas lambendo nossos olhos ainda quase mortos. E se isto acontecesse, na Habana de cuba com maiúscula, Deus, que Che Guevara se levantaria do túmulo mesmo irremediável e abençoadamente morto, e, apesar de tão pesado, carregado de balas de chumbo com que lhe encheram aquele couro curtido a bons charutos, bons rum Montilla brancos, mulheres que se devassavam por necessidade se dando em troca de pão ou um emprego no governo, um ou outro garotinho ou garotinha, histórias em quadrinhos contadas de verdade em muros de paredão pintados a sangue de gente cubana. Che Guevara matava cubanos a tiro porque não podia matar argentinos. Seu motor era a vingança tendo poder, não a valentia lutando em sua terra. Se aparecesse na Argentina "le mataban". Quando quis matar bolivianos furaram-no até os intestinos, e os que o viram tombar perceberam claramente visto que saía fumaça de charuto pelos furos por onde se lhe podiam ver os pulmões. Che não queria trabalhar. Che queria matar sem contudo perder a ternura. Mataram Che com todo o amor do mundo por um mundo livre de animais como ele. Che está morto, a União Soviética está morta, o verdadeiro e o falso comunismos estão mortos, falsos políticos, por bandidos, fazem passar-se por representantes do povo para roubarem descaradamente. Aqui no Brasil uns idiotas idealistas, que se juntam a políticos poli-capitalistas, insistem em dar nome de escolas e praças a Che, o bandido, o bosta, o merdas de má memória.

A visão do amor de luto é uma visão fúnebre, cheia de jaburus, corvos e urubus vendo o amor ser devorado por seres raquíticos mesmo sendo enormes, deformados de almas, piores que corcundas de Vôtre Dame, luzes negras apagando o sol e a luz da Lua, teias de aranha sem aranhas, asas de morcego esvoaçantes de pequenas bocas dentadas e gosmentas, corpos gordos e maciamente esponjosos. Não há amor por ideologias mortas, por políticos salvadores da Pátria, porque todas as ideologias são meras "idéias" e "lógicas", ou imaginações, elucubrações... Toda ideologia precisa ser testada pra se saber se funciona. O nazismo e o comunismo foram testados: Não funcionaram!!! Jazem na fossa do poço do diabo. Os políticos que defendem o comunismo ou mentem, ou estão defasados na história. Assim como existe humor negro, também existe um "amor" mórbido e impossível por "ideologias" fracassadas. Amor de luto é amor pelo que já não existe. Fútil. Inócuo. Mórbido. Imprestável como religião de Zeus e Afrodite. 

Há partidos políticos que não representam nada nem ninguém, cheios de políticos que o povo alimenta a peso de ouro como pequenos budas de bunda suja.

Rui Rodrigues.         
    

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Notícias Matutinas e batotinhas do Rio:


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Segundo os organizadores tinha 100.000 manifestantes no RockinRio liderados por um tal de Aeroizmiti. A policia disse que não mediu quantos tinha, Lula disse nada e Temer passou batido... Ali perto, lá onde se encontra a linha vermelha com a linha amarela, ou seja na linha laranja, um caminhão carregado com carmes de frango e linguiças pegou fogo... Não se sabe quem prendeu fogo na churrasqueira em que se transformou o veículo, mas pelo cheiro, estava muito apetitoso. Muita gente se serviu porque o seguro paga a conta e ainda não morreu de velho.
As Primas Vera chegam hoje, cheias de amor pra dar, distribuindo beijinhos, de calcinha e sutiã imitando biquíni... Elas disseram que neste ano só não vai ter pra quem não gostar... A foto não mostra as primas, mas catei na net as mais parecidas, que nem são minhas. Quem souber de quem são as primas Veras, por favor avisem. A turma do Aerozmiti na foto estão todos com ar de desconfiados, mas eles são assim mesmo... Estão cansados do pessoal os chamar de _*¨¨$¨%$&¨%*)&¨*&%&¨ mas é tudo intriga da oposição, um famoso Bom Jovem que hoje tava de preto.

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Quanto ao tempo hoje, chove onde cai água, fica seco onde nem pingo de suor, e terremotos e furacões por aqui, necas de piti biriba...


Bom dia e transem bastante que faz bem prá tosse. além de que não pensa na corrupção nem em suas dívidas. Fica com a mente toda dedicada a fazer besteirinhas...


Rui Rodrigues

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Força, Generais Mourão e Vilas-Boas.


Ah ... Se eu fosse o general Mourão ou Vilas-Boas...
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Sarney indicou Celso de Mello para o STF e disse-lhe
- Olhe... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.
Fernando Henrique Cardoso indicou Gilmar Mendes e disse-lhe:
- Olhe... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.
Collor de Melo indicou Marco Aurélio, seu primo e lhe disse:
- Olhe. primo... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.
Lula indicou Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli e lhes disse a cada um de per si:
- Olhe... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.
Dilma indicou Luis Fux. Rosa Weber, Teori Zavascki (já mortalecido), Luis Barroso e Edson Fachin e lhes disse a cada um de per si:
- Olhe... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.
Temer indicou a bela Dodge de voz de Branca de Neve e lhe disse:
- Olhe... Vou lhe indicar, mas vosselência vai olhar o meu lado.


Até aí tudo bem... Parecia um equilíbrio de forças do tipo; "Segura meu gato"... Mas não...

FHC, Collor e Sarney querem deixar tudo quieto pra não levantar poeira nem fazer onda no caldeirão de merda. Lula e Dilma estão juntos como casal recém-casado na cama... E temer que era aliado negocia a continuação do "deixa quieto" para não ser queimado pela turma toda unida dos outros bandoleiros... Os juízes advogam em causa própria e como advogados devem estar sendo pagos regiamente... E com esse time, ninguém vai ser punido, o que significa que vão continuar roubando.

Se eu fosse o senhor, general Mourão, creio que já teria iniciado as medidas corretivas de que a nação precisa urgentemente, na base do quem mijar fora do penico eu prendo e arrebento... Mas sem esquerdalhices nem ideologias mórbidas de general ou motorista de caminhão venezuelano.

A situação está pra arrebentar... A Democracia e o Estado de Direito não foram feitos para roubar o povo

PAU NELES, MEU GENERAL... Queremos o Brasil Grande e progressista outra vez, mas muito melhor que antes... Ordem e Progresso neles... Muita Ordem para poder haver progresso.

Toque de recolher amanhã.

Rui Rodrigues

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Conto curto de reco-reco


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Conto curto de reco-reco ou
Música é sofrimento geral se você não consegue se abstrair.
Você vai num show, ou numa roda de samba, leva sua mulher, que você conhece muito bem, e vê que ela tá se segurando, gamou pelo cara do reco-reco. Você disfarça mas sofre!

E o cara do reco-reco tá lá... reco-reco-reco-reco-reco-reco com aquele treco.

A mulher do cara do reco-reco percebe os olhares do marido para a sua mulher e ela sofre também... Coitada... A cada apresentação do marido ela sofre.

E o cara do reco-reco tá lá... reco-reco-reco-reco-reco-reco com aquele treco.

Sua mulher sofre. Ela gostaria de dar uma transada com o cara do reco-reco, mas não pode, não deve... Talvez se ela criasse uma discussão e o marido a xingasse ela pudesse ter desculpas pra dar uma saidinha com o cara do reco-reco, e dizer-lhe: Não pense mal de mim, que eu não sou assim, mas meu marido é muito ciumento e não aguentei. Estou arrependida, mas vamos dar mais uma de despedida. E chora com vontade mesmo, real!

E o cara do reco-reco tá lá... reco-reco-reco-reco-reco-reco com aquele treco.

Os ouvintes da rádio sofrem porque gostariam de estar no colo do musico do reco-reco mas nem esperanças...

E o cara do reco-reco tá lá... reco-reco-reco-reco-reco-reco com aquele treco.

O cara do reco-reco se segura fácil, fácil, mas sofre. Todas as quartas feiras dá sua saidinha do armário e cai nos braços do Pedrão, o cara do morro que lhe leva uns baseados.

E o cara do reco-reco tá lá... reco-reco-reco-reco-reco-reco com aquele treco.

Rui Rodrigues


sábado, 16 de setembro de 2017

Lisboa sempre um oásis


Uma crônica do meu posto de Observação nas dunas.

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Creio que todos vocês já viram o filme "Casablanca" com a ingrid Bergman e Humphrey Bogart. Passa-se no Marrocos onde gente fugitiva se acumulava durante a II Grande Guerra, na esperança de pegar um visto pra Lisboa e de lá para o mundo livre. Toda a base do filme é verdadeira. Os fugitivos em geral tinham dinheiro. Havia voos diários de Casablanca para Lisboa,

Muitos atribuíram o sucesso das finanças portuguesas que melhoraram com Salazar, ao trabalho do próprio Salazar. Sem duvida que sim, mas 90% do sucesso se deveu ao dinheiro que foi largado em Portugal na espera de voos e vistos para os EUA, Canadá, Austrália, Brasil... Muita gente famosa passou por Lisboa entre príncipes, reis, gente de negócios, milionários como Calouste Gulbenkian.

Lisboa sempre foi um oásis de convivência pacifica, de aceitação de diferenças, no norte as mulheres sempre se gabaram do matriarcado. Atualmente a população lisboeta das melhores zonas residenciais está sendo empurrada para a periferia porque chegam novas levas de gentes procurando um oásis neste mundo cada vez mais complicado, cheio de atentados, os aluguéis sobem , as finanças portuguesas consideradas um lixo pelas empresas de avaliação internacionais, vão, mais uma vez, se equilibrando, saindo do vermelho. Carlos Patiño rei do estanho na Bolívia chegou atrasado em 1952, mas procurando um oásis.

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Madonna já tem residência em Sintra. Agora chega o príncipe Karim Aga Khan IV descendente de Maomé, vindo de Paris. A Catalunha quer independência, Madrid tomou conta das finanças catalãs. Explosões em Londres, Paris, Madrid...

Vou assistir daqui, das dunas de Cabo Frio, de onde sopram mais que ventanias e ventos da história.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Independência e ovos

Sobre Ovos e frangos em setembro de 2.017

Resultado de imagem para ovosUm ovo pesa cerca de 50 gramas. Uma dúzia, cerca de 600. Um quilo, custa então cerca de 8 reais grosso modo. O quilo de frango custa cerca de 5 reais... Pelo preço de um quilo de ovos pode comprar-se cerca de dois de frango, mesmo depois dos gastos com ração e cuidados...... Melhor deixar procriar os ovos e comer frangos.
Mas aí vem a turma do ovo e diz que cada ovo pode gerar uma descendência de frangos, e vem a turma dos frangos e diz que cada frango pode gerar milhares de ovos...

A lógica parece ser muito complicada. Que nem a Globo... Ora diz que aumentam os endividados ora diz que aumenta o numero dos que limpam o nome sujo nos bancos... Que ora ha desemprego, ora que as bolsas sobem. A Globo entre o ovo e a franga.

Tem gente ganhando muita grana com os ovos... Deve ser a turma do Joesley e do Uesley, ambos Batistas. Vão passar a vender ovos a 1,99 na zona. aguardem...




Sobre os "entes-sem-dentes" do 8 de setembro de 1822A imagem pode conter: 3 pessoas, barba

Disse João VI a Pedro:

"- Se hão-de roubar a coroa portuguesa, que roubem a si mesmos.... Grite Independência, meu filho, antes que outros o façam num país rico como este, onde apesar do roubo sempre sobra. E outra coisa... Homem que é homem tem que ter amantes, mas não as ponha na mesma cama de sua mulher. E manda-me uns frangos que os daqui são de lamber os beiços"

E assim chegamos a Sarney, Lula Dilma Aécio Marina e Temer, depois de dois breves intervalos de gente responsável, honesta, moral, ética, patriota que tanto desenvolveram o Brasil: Vargas e os que se revoltaram em 64. Os ladrões irritados até hoje dizem que foram 2 ditaduras porque não podiam roubar.

(Se a ciência não tivesse sido tão solapada pelos ignorantes religiosos da época, poderíamos ter pelo menos uma vídeo-cassetada com esse momento histórico - e medalhado - da transmissão de poderes de pai para filho)

Nota:
Extraído do livro: Eram os Deuses heróis ou os heróis nunca foram deuses, uma confusão histórica mais pior que ruim que uma infusão de boldo do Chile misturado com óleo de fígado de bacalhau


Rui Rodrigues

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Lula da Silva perante Sérgio Moro

Primeiro intervalo comercial

"Parabéns Sérgio Moro pela contribuição ao Dicionário de ditos populares: Janot se diz "cozinhar o galo". Agora é "Fritar a Lula""

Parte um
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- Senhor Ex-Presidente, então o senhor Palocci quando se referiu ao senhor...
- Mentiu, meu querido!... Mentiu, sabe? Se eu fosse o senhô num creditava nada que esse X-13 disseu. Ele é muito mentiroso, faz coisa parecer mais verdadeira que a verdade.
- Mas o senhor o nomeou ministro da Fazenda sabendo que ele tem diploma de médico?
- Sabe meu querido, Da. Marilza que lidava com esses contrato tudo, com esses diproma.
- Mas o senhor que o nomeou!
- Sim, eu admiti na boa fé, num daqueles momento em que ajudei o povo brasileiro botando mortadela no pão, enquanto conversava com o Zédsseu. Veja (odeio esta palavra) que nem o Zédsseu nem a Diuma, nem o Mercadante, me dilataram. Por exempro. Muitos me poderiam dilatar mas não dilataram. Marilza até poderia por ser mais intimada, mas morreu antes.
- Certo... Então, senhor ex-presidente, agora vou num churrasco com representantes do povo brasileiro e quero saber do senhor se lhes posso dizer que o senhor foi verdadeiro e contou toda a verdade.
- Craro!... Eu sou o Lula, e se no futuro alguém me dilatar pode ter certeza que estará mentindo. O senhor, senhor delegado, chegou no Brasil há pouco tempo, mas eu cheguei junto com o Cabral para os jogos no Rio. Diuma que cuidava de tudo. Deixou aposentadoria de 30.000 que lhe deixei pra ela dar pra mim.

Segundo intervalo comercial 


"Se alguém frequenta centro espírita ou terreiro e baixar o espírito de D. Marisa, pergunte por recibos de aluguel. Lula precisa!"


Parte dois

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P: -Quem cuidava dos assuntos do apartamento?
R: - D. Marisa!
P: - Quem cuidava dos assuntos do Sitio ?
R: - D. Marisa!
P: - Quem cuidava do dinheiro, pagamentos, contratos do casal?
R:- D. Marisa!
P:- Quem lidava com empreiteiras então era sempre...
R: - D. Marisa!
P: - O senhor poderia chamar essa tal de Marisa?
R: - Morreu incelência! D. Marisa era minha mulher que nunca me escondia nada.
P:- Morreu de quê?
R:- Tem que perguntar pra ela cêis que são policia. Mas eu apresseio muito imparcialidade nos outro tudo.

Bicho esperrrrrrto não morre de susto. Imparcialidade nos "outros é uma beleza"...

Ultimo "intervalo" comercial
Frases famosas:

- Sou inocente! (Carlinhos Cachoeira)
- Sou inocente! (Bruno goleiro o esquartejador de amante)
- Sou inocente! (Collor do pó)
- Sou inocente! (Aécio do pó)
- Sou inocente! (Beira-Mar "o fornecedor")
- Sou inocente! (Lula 9 dedos)
- Sou inocente (Dilma tiro rápido)
- Sou inocente (Temer o erectus)
- Sou Inocente (Marina a Inglória)
- Sou inocente ! (Cada um dos 800.000 presos deste país)
- A culpa é dos juízes! (todas as torcidas dos presos, dos políticos apanhados e de times de futebol quando perdem jogo...

Inocentes são os que ainda vão nascer, porque não podem ainda saber de nada...


Na sessão espírita

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Na Sessão espirita em primeira Instância, Lula presente mas contrariado, viu baixar o espirito de D. Marilza que disse:
-Lula, os recibos do apartamento nunca....
Lula interrompeu aos berros:
- Mentira! Não é ela!... É imitação!
O espirito de D. Marilza então, em segunda instância, e já separada de Lula pela morte que os separou convenientemente, foi para os jornais...


Rui Rodrigues

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Furacões, furacães, furagatos e furapatos

Comunicado de fenomenal fenômeno nacional.

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Ocorre neste exato momento no município de Cabo Frio. Uma afronta da natureza, na verdade, que mantem a administração regional descoroçoada e sem esperanças no futuro do turismo e na economia da religião e do lugar e da região. Nos Estados Unidos, talvez por serem muito unidos, a natureza deu-lhes um lucro de bilhões e bilhões de dólares através da ação de furacões que destruíram o Texas num dia e a Flórida no outro, assim como várias ilhas e alagaram "La Habana" numa mistura de merda de esgotos e "água salada", numa "ensalada" letal.

Não senhores, a natureza não nos achou dignos de tamanho beneficio, de termos de retirar verbas da educação, da segurança, da saúde e transportes públicos, para reparar tais bilionários estragos. O que chega aqui ao município neste momento é uma brisa forte mais conhecida como furagato, furapinto, e furapatos. Enquanto os furacões ou "furacães" imperialistas alagam cidades com esgotos que rescendem a materiais de limpeza, desodorantes, cosméticos, desodorantes, cremesrinsses e champuzes, os esgotos de La Habana cheiram a peido decomposto de porcas de chiqueiro nascidas, criadas, churrasqueadas e dejetadas em Cuba...

Por aqui nem isso. O furagato, furapinto, furasapato, dependendo do animalejo que esteja em cima da árvore na hora da ventania, não ultrapassa os 30 quilômetros por hora com motor triplex movido a gás de carvão obtido da queima de palha de cana de açúcar. Os furacães capitalistas têm ventos de mais de 300 km por hora, e eles têm dinheiro para reconstruir em dois três meses. Aqui o dinheiro nunca chegaria em valor final e no local das reconstruções.

Aqui a diversão é ver passar malas voando em aviões, passando por alfândegas... E nós carregando caixões no ombro para enterro de lixo por falta de serviços de limpeza.

Agora pela noite tem novela...Um dia ainda vai haver guerra pra ver quem fornece a emissora, no mesmo dia em que pegarão "de menor" gostosa, fazendo gestos sensuais dizendo que "pega gostoso". Por enquanto a de menor só parece. Um dia duas se pegam na tela, transando debaixo de cobertores.

Rui Rodrigues

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sobre a fé e a emounah

Resultado de imagem para os evangelistas do novo testamento

A civilização "ocidental" é fruto de uma influência religiosa com forte prevalência da cristã que, por contraditória, permitiu o desenvolvimento da ciência limitada algures entre o liberalismo do judaísmo e a limitação da muçulmana.
Mas para entendermos como a "fé" moveu a "nossa" civilização, vamos voltar mais de 2.000 anos no tempo.

Jesus era judeu. Os discípulos eram judeus. Após sua morte resolveram escrever sobre seus ensinamentos. Escreveram em sua língua, o hebraico mas nem Jesus nem os apóstolos queriam uma nova religião. Longe disso, queriam moral e ética nos templos, e não escreveram nada sobre quererem uma nova religião, em nenhum lugar, e para se entender os ensinamentos de Jesus é obrigatório que se entenda a Torah, ou o "Antigo Testamento". Por isso no Concílio de Niceia em 325 DC, juntaram o Velho Testamento aos evangelhos, desprezando os Apócrifos.

Aí que entra a palavra "fé" que colocou a civilização ocidental ou cristã entre o liberalismo judaico e a "imobilização" muçulmana que chega a restringir o desenho e a arte da escultura: A palavra que os apóstolos judeus usaram para fé , e os autores dos Evangelhos escreveram, foi a hebraica "emounah" que quer dizer "certeza da verdade", mas que foi interpretada como "crer sem precisar constatar" nas traduções para o grego, etc...

Transpiram nos textos bíblicos as situações inexplicáveis em que se é obrigado a crer, acreditar, "ter fé", mesmo "desconfiando", (muitas vezes sob a sombra da fogueira e da perseguição) que pode ser que seja verdade ou possa ser mentira ou simplesmente uma alucinação ou exagero. Essa dúvida permitiu a dedicação ás ciências, a questionar-mo-nos "e se não fosse assim?"

Por minha Emounah, o que os autores dos evangelhos escreveram foi emounah e não fé. Os elos entre o passado e o presente não podem ser completamente apagados. Sempre ficam as digitais.

Rui Rodrigues

domingo, 10 de setembro de 2017

O gigante acordou...


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O gigante acordou e resolveu fazer uma parada de orgulho gay enchendo as ruas, muito mais que o povo indignado conseguiu encher, muito menos que o total de notas de 100, de 50, de dólar em apartamentos, contas no exterior... Nem Carnaval junta tanta gente em euforia... Nem se voltasse a ser Campeão de futebol...
O gigante acordou cheio de amor, calçando sapatos de cristal de salto alto, meias listradas de 7 cores, cabelos dourados, punho levantado de beleza emponderada, desempregado, pagando 70 paus o bujão de gás, 30 o galão de água, bendizendo os fornecedores da poeira delirante em folhetins, anestesiado...
O gigante acordou de ressaca, uma fome danada, vendo o dinheiro passar enquanto nos tempos da repressão quem passava era a banda...
O gigante acordou cheio de excelentes intenções, mas viciado no jeitinho e na propaganda...
O gigante acordou de ressaca, cansado, tremenda dor de cabeça, e vai se deitar novamente ao som de "votem em..." seguido de números e uma foto, uma frase nos ouvidos: "Meu nome é Enéias", um cheiro de tiririca, uma coceira de macaco Tião. Gente atenta sabe o que digo. Este mundo não é de quem o usufrui, mas de quem o conhece.

Rui Rodrigues