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segunda-feira, 24 de junho de 2019

A Natureza essa idiota...


Aprendi, e tenho como certo, que a mãe Natureza não desperdiça absolutamente nada e que tudo tem um propósito, mesmo que não saibamos a razão... Descartes até disse que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma...

Quando me disseram por volta dos 5 anos "Rui, tu és um menino lindo", acreditei, mas depois fui conferir pra ver qual a diferença. Uma das coisas era um tal de "hímen" que as meninas tinham e que eu não tinha... Realmente eu jamais poderia comprovar se tinha ou não tido uma "primeira vez", assim como mulheres por fator extremo, como no caso do hímen complacente...


Mas então porque a Natureza teria criado o hímen nas mulheres, se não fosse por pura higiene, o que não é verdade senão fura ???

Ah!... Essa natureza, essa idiota encrenqueira, que tantos problemas cria... Só pra azucrinar... E não pode ser só para servir de prova de bom comportamento, a famosa "virgindade", porque nesse caso outras opções sexuais também deveriam ter hímen pra mostrar "bom comportamento"...

Mas... Se for o "bom comportamento" que realmente atrapalha a felicidade, então está tudo explicado...

Na natureza Humana o buraco parece ser realmente mais em baixo, bem embaixo, mas as meninas continuarão a nascer com hímen... Quem sabe um dia...

Rui Rodrigues

domingo, 23 de junho de 2019

Interceptaram mais gravações de malvados:


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- Mas bah, me diz... Quem peidou na cara do 171?
- Não sei se posso dizer, mas foi gente muito importante...
- E ele sabe quem foi???
- Desconfia... Foi pelo cheiro...A cela estava inundada de cheiro de peido que ele conhecia...
- Mas como esse peidador conseguiu entrar na prisão ?
- Não entrou. Ele vive lá... Tá preso também...
- E agora ? Isso vai para o STF?
- Não vai porque foi Induzido...
- Caramba... Que progresso... Já temos peidos induzidos...
- Pois é... Rasgaram as folhas todas de um livro que estavam lendo para reduzir a pena, enrolaram em tubos pequenos, colaram, e na hora "H" sopraram direto na cara dele enquanto dormia... Na cela em frente.
- Essa nunca tinha visto... Parece coisa de crime organizado! Mas suspeitam de alguém ???
- Do próprio 171...
- ??????
- Claro... Estava sozinho na cela dele e alguém tinha que segurar na mangueira de folhas de papel, senão o cheiro ficaria só no corredor...
- E sabe-se de quem foi a ideia ???
- Está em segredo de justiça...
- Que dia foi ?
- Cinco dias depois daquele...
- Ah!... Que bom... Eu estava no trabalho.
- Eu também...
- Temos Alibibi
- E eles têm o Alibabá...
- Estão perdidos...
- Podemos dizer isso ???
- Não vejo nada demais...
- Vai ser engraçado, a #globosta transmitindo isto... Sinfonia de peidos!!!
- A Dilma agora quer empacotar peidos pra gerar energia eólico-combustiva...
- Vai ter que rasgar muitas folhas de livro...
- Mas ela não lê...
- Se passar bem devagar lá em baixo consegue...


(risos malvados)

Rui Rodrigues
 

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Um efeito do "socialismo"... Só um!

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O socialismo teve aspectos muito bons, certamente, mas o preço foi alto: Trouxe outros problemas. Um dos aspectos mais impactantes foram as relações patrão x empregado. Com a humanização das relações, patrões viram-se obrigados a respeitar mais os empregados que passaram a custar-lhes "mais caro", e em vez de reconhecimento e maior produtividade, empregados passaram a exigir mais.

(Como patrão acho isso um exagero embora devido, sinto muito, e como empregado ainda acho que é muito pouco, e que patrões deveriam dividir os lucros com os empregados, sinto mais ainda, mas o mundo avança buscando o equilíbrio...)

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Tudo foi ficando mais caro, empregados foram sendo substituídos por robôs e geringonças, faltam empregos, e empregados detestam "servir"... O que será de "nóseles" ??? Já há quem pense em transformar "empre-gados" em "empre-sários", na verdade mais um sofisma armadilhado da esperteza.

Em 1950, por exemplo, havia Porteiros de Hotel lindamente fardados, carregadores de malas em hotéis e estações de trens... Hoje, cada um carrega a maleta que pode, e por ironia, sem robô que substitua o velho carregador. Os espaços em aviões que antes eram destinados a bagagens de passageiros, agora são usados para faturar cargas de terceiros como se fossem aviões cargueiros...

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Clientes e trabalhadores se igualam nas perdas de conforto.

Nosso planeta é uma "coisa" viva que produz vivos e mortos. Engraçado, não é ???

Rui Rodrigues
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Na foto, José Afonso quando tinha 65 anos, "prata da casa" sempre no mesmo Hotel em Portugal. A estação de trem é a de São Bento no Porto, e os empregados fardados eram do "Hotel Budapest"...

quinta-feira, 20 de junho de 2019

As mil faces dos corruptos

Primeiro disfarçaram-se de nacionalistas e roubaram pau-Brasil, ouro, diamantes e os 
quintos dos infernos que nem chegavam a atravessar o oceano.
Depois disfarçaram-se de patriotas, de republicanos, de ditadores, de socialistas, e agora de democratas. Nossos políticos agora são todos democratas e constitucionalistas no Senado e na Câmara, e assim podem soltar corruptos presos, e continuar os roubos que nunca cessaram mas que gradativamente foram aumentando em porcentagem, volume e alcance da população.

Agora todos roubam, mas são democratas e constitucionalistas mesmo que seja preciso mentir de cima para baixo. Já estão pensando em ser constituintes conservadores luteranos de toga.

Você e "nós" ????

Ou entra para os clubes, ou se lasca... Há clubes de políticos, de traficantes, de milicianos, de trombadinhas, de juízes, de artistas, de torturados, de empresas... De tudo!!! E se continuar honesto continuará a ser roubado...

Antes de pensar, interrogue-se!

Rui Rodrigues

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Sobre a lei da massa constante e da violência crescente.

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Encha a sua mão com massa de pão, por exemplo (ou com "slime") e aperte. A massa não desaparece, não diminui, apenas toma outra forma e transborda entre dedos, pelas bordas da mão.

Assim é a ambição na humanidade: Ela coabita no ser humano, e se a contêm de um lado, ela espirra para outro por um processo muito simples de transferência, como explicava Freud, e por um processo de projeção, o ambicioso não se reconhece como ambicioso, nem que isso se consubstancie na vontade de "comer" a mulher do amigo, do conhecido, ou de uma mulher que sabe ser casada.

As mortes de crianças são tantas, por balas perdidas, que chega a parecer que fazem pontaria" sobre elas, querendo fazer pessoas e comunidades sofrer no que têm de mais precioso: O amor de pais pelos filhos.

As mortes de mulheres e o abuso infantil são de tal ordem, com índices nunca vistos, que chega a parecer que pela dificuldade para se fazer sexo, nos dias de hoje de "emponderamento" feminino, se atinge o que parece mais facilmente atingível: Mulheres e crianças... E não é só pelo sexo. É por vinganças, falta de perspectivas, mil motivos, e por auto-afirmação, ambição frustrada.

Caim matou Abel e Jacob roubou a progenitura do irmão mais velho, Esaú, com a ajuda da mãe. E Jacob é bem visto na praça religiosa, desde os tempos dos templos após os do 1o Templo. De Esaú ninguém fala.

Claro que Deus escreve direito por linhas tortas, mas a humanidade, feita à semelhança de Deus, e mesmo assim, não consegue entortar os olhos para os adaptar à "tortura" de Deus e poder entender o que escreveu... Deus não é sádico. Deus quer que evoluamos para que possamos entendê-lo.

Rui Rodrigues

segunda-feira, 10 de junho de 2019

O Mistério das botas do comandante

Da série : Mistérios sem esperança de solução 

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O Comandante morreu e deixou entre outras coisas um belo par de botas brilhantes por fora, cheiro de usadas por dentro. Não constavam do testamento. O comandante fora-se de repente largando neste mundo a mulher, uma filha, um filho que ele pensava que era dele e não era, uma amante que todos conheciam mas não sabiam que era sua amante, e um filho que todos sabiam que era dessa mulher que todos conheciam, e era, mas que também era filho do comandante, e isso ninguém sabia embora algo sutil pairasse no ar sem saberem o que era. Se fosse confessado, todo mundo levantaria a cabeça, reviraria os olhos, daria um tapa na testa e diria com a certeza de um Arquimedes:

- Eureca, coa breca, bem que eu desconfiava!!!!

A viúva olhou para as botas e não viu serventia naquilo, muito menos para lembranças do cheiro que ainda pairava no interior, logo agora que estava livre dele e podia levar a vida na flauta sem ter que dar explicações. Finalmente ia soltar a bacorinha, deixá-la engolir linguiça à vontade. A filha mal olhou para as botas brilhantes por fora e usadas por dentro. Eram muito grandes, fora de moda e sem lugar onde guardá-las. Logo se descobriu que todos tinham motivos para não querer o par de botas que, diga-se de passagem eram brilhantes por fora e usadas por dentro, porque para cúmulo do desinteresse, o comandante não morrera em batalha nem tinha sido torturado em ditaduras.
Resolveram doar o par de botas a um mendigo que costumava se ajeitar sob a marquise de uma loja dois prédios abaixo para a direita. Isto foi numa quinta-feira faz dois anos. Na sexta-feira seguinte sábado e domingo viram o mendigo sempre de porre, mas descalço como sempre, sem as botas. Ainda lhe perguntaram pelas botas, mas ele sorria e respondia com um sorriso simpático que não sabia de botas algumas, mas que se tivessem um par do tamanho dos pés dele, que pudessem doar, que aceitaria de bom grado. A partir da segunda-feira seguinte nunca mais ninguém se lembrou ou falou das botas do comandante durante dois anos. Voltaram a lembrar-se quando viram anúncios de moda com botas no cardápio. Então levantaram a hipótese de uma certa fortuna- que o comandante deveria ter por obrigação, visto que não gastava tudo o que ganhava. Especulou-se que deveria ser uma fortuna bem gorda, que deveria estar num cofre em Banco na Suíça, talvez diamantes, e que a chave do cofre junto com a senha deveria estar no tacão da bota...

Mas onde andariam as tais botas?

O mendigo desaparecera. Ou morrera ou andava pela cidade em outro bairro, irreconhecível, quem sabe rico... As cidades guardam histórias que só se contam ao vento em caminhadas matinais pelas ruas e praças da cidade, principalmente em dias de nevoeiro. Nossa visão nos parece sempre cristalina e que enxergamos tudo muito nítido, mas a verdade se esconde na bruma.
Aquela bruma que nos tolda o pensamento, não a visão.

Rui Rodrigues  

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Sobre isto, aqueles e aquilo


1- Momento nietzscheano à luz da cloaca das galinhas


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Vocês, meus contemporâneos da fuzarca, construíram este mundo caricatura enquanto eu trabalhava e não encontro um responsável a quem atribuir medalha.

Só agora, que descanso do trabalho percebo que construíram uma caricatura que nem vocês apreciam.

Mas mesmo assim ainda não conseguiram estragá-lo. As galinhas ainda põem ovos com claras e gemas. A água é que anda meio pestilenta, o ar sufocante e áspero!

Enquanto trabalhava duro...

2- O Hotel-Motel da baixaria - Filme do ano, sinopse:


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Jogador de futebol com síndrome de eterno adolescente idiotizado por jogos de vídeo-game, se envolve com modelo sádica-saldo-negativada num Hotel da Romântica Paris e ela com advogado extorquidor, cria o maior sururu, porque há suspeitas fundamentadas de estupro, pancadaria, práticas sado-masoquistas e extorsão. As cenas no Hotel vão parar nas redes sociais, todos ganham notoriedade e muitos cliques likes e seguidores, e o jogador, num amistoso, desconcentrou-se pensando no rolo geral, pisou mal e torceu o tornozelo, saindo da seleção canarinho...

Deu barraco geral, tá todo mundo na polícia.

Ela dá uns tapas sonoros e ele como é óbvio se defende com os pés... E nem se transaram nem tiraram a roupitcha.

Em breve nos cinemas.


3- Ao Governo Federal, à Polícia Federal, IBGE, Tribunais de Contas, etc...


Nenhuma descrição de foto disponível.

Há um consenso de que cerca de 8% das arrecadações de impostos, ou das "receitas" nacionais estaduais e municipais sejam desviados por corrupção.

Não pode ser verdade. É muito mais, porque não considera superfaturamentos, obras cujo progresso físico destoa dos acumulados já pagos, cabides de emprego, pagamentos de aposentadorias indevidas, salários reclusão a bandidos, juros bancários por empréstimos para cobrir déficits orçamentários e obras paradas, "bolsas" de estudantes não qualificados principalmente no exterior, acúmulo de aposentadorias e "heranças" de aposentadorias, uso de serviços públicos por entidades que já têm ajudas de custos, obras que precisam ser refeitas, custos extras de transporte por estradas esburacadas, custos da máquina pública e CPIs para combater a corrupção ...

Tome-se como exemplo o caso "Sérgio Cabral" no Rio de Janeiro. Qual a porcentagem de impostos desviados ? Ou a farra dos "Genros" no RGS... Ou a administração (?????) Dilma Rousseff...

Todas as nossas instituições precisam ser devassadas, as contas postas a nu. Que se criem comissões apolíticas.



Rui Rodrigues

terça-feira, 4 de junho de 2019

City city Bangue-bangue city


A cidade vive em meio a tiroteios de bandos e gangues que disputam pontos de venda de drogas, tal é o consumo. O que mais se vende são drogas! Drogas de todos os tipos e em todo tipo de embalagens. Umas se cheiram, outras se fumam, outras se engolem, outras se injetam. É o mercado mais rico da cidade. Os tiroteios lembram muito as cidades do velho oeste americano, mas são realmente mais parecidos com as cidades bombardeadas da Síria com uma agravante: Parece que há franco-atiradores com o fim determinado de acertar crianças como se fosse um tipo pérfido de vingança. Sem contar com a guerra que envolve os milicianos, grupos de militares da ativa, da passiva, do presente e do passado.

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Na cidade se criou um mercado internacional muito rendoso para prefeitos e governadores: O tráfico fica milionário. Com o dinheiro as gangues compram votos para poderem eleger políticos que indicarão policiais compreensivos com a situação, que para mostrar serviço prendem 8, matam 2 e deixam 90 livres, e apreendem uma tonelada de drogas deixando passar 99 toneladas... A ambição pela disputa de "pontos" de venda, obriga ao tráfico de armas... E como os efetivos policiescos são reduzidos, os "drogados", os dependentes químicos" que são realmente os fregueses, os que pagam o consumo, aumentam os roubos e os assaltos a gente trabalhadora, a que produz dinheiro para ser roubada e alimentar o tráfico... As prisões se transformaram em quartéis generais onde os chefões podem comandar tudo sem serem incomodados...

O ciclo deste mercado é vicioso e viciado. O mercado que mais consome é o mercado das drogas que já abriu leque para roubo de cargas, roubo de transeuntes, roubo de Bancos. Os juros e o custo dos serviços bancários são tão altos que pagam os roubos e ainda dão lucro, porque o governo (1) deve aos Bancos. Paga-lhes a peso de ouro e ainda recebe uma parte.

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A cidade tem uma estátua do Cristo Redentor, tem mesquitas, terreiros de umbanda, igrejas cristãs,sinagogas, templos evangélicos e adventistas, reza-se muito mais para os mortos que para os vivos, mas não há movimento nem preces para acabar com o mercado. Pelo contrário, assaltam templos. Algumas vezes gente de outros templos.

O mercado é muito grande! Quem pode, sai, porque City city bang-bang city se transformou num pesadelo Kafkiano (2).

Rui Rodrigues

Obs. 1) O governo não é o de Bolsonaro que herdou essa merda dos governos anteriores que se diziam "socialistas". Os 3 poderes mostram todos os sintomas de estarem contaminados.

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Obs. 2) Escrevi o que me parece, baseado no leio vejo e ouço, sem compromisso com a verdade porque sou apenas um cidadão e não sou policial nem tenho agência internacional de investigações, mas sinto o respirar da cidade... O que me parece, parece também a todos os habitantes.

sábado, 1 de junho de 2019

Do nascimento ao Juízo Final

1 - O nascimento

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Vê se cai a ficha, ó respirante vivente...

Nunca vi recém nascido nascer às gargalhadas! Todos choram de se arrebentarem...

Sinal que "lá" era muito melhor... Acho que morrem sem nunca se habituarem a este lugar. Reclamam de tudo.

Atualmente dedicam-se a arranjar uma maneira de se mudarem daqui pra outros lugares... Até já começaram a destruir tudo, como rios, matas e oceanos.. Um dia vão respirar peidos em vez de oxigênio...
2- Fábula do aprendizado O estudante e a vaca

Neném precisa de leite, e pra ter sempre leite, precisa cuidar da vaca. A vaca precisa de pasto

Estudantes precisam estudar, e pra haver estudos é preciso cuidar das instituições. As instituições precisam de dinheiro.

Sem pasto neném não toma leite, sem dinheiro estudante não estuda. Nenhum se inventa: Nem pasto nem dinheiro...

Estudante tem obrigação de saber como se consegue dinheiro, Vaca não tem obrigação de saber como conseguir pasto.

Neném tanto pode ser estudante como ser vaca. 

3- Finalmente livres do juízo final

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É com alegria que informo que não haverá dia do Juízo Final.

Uma das coisas boas das religiões, é que elas forneceram aquela "cola", aquele "grude", que uniu os cidadãos e os manteve como "nação", os pilares das civilizações. Elas constituíram também os primeiros códigos de comportamento, as primeiras leis. O "Código de Hamurábi", escrito em forma cuneiforme em tabuinhas de argila na antiga Mesopotâmia são, na minha opinião, o primeiro grande passo para separar a lei aplicada aos civis de forma certa e inequívoca, das leis da religião que parecem aleatórias por atingirem tanto inocentes quanto prevaricadores. A partir daí, as Teocracias iniciaram o seu caminho para o ocaso, as leis dos humanos começaram a se sobrepor às dos deuses em todo o nosso planeta.

Incrivelmente podemos dizer que os iranianos vivem numa teocracia nos dias atuais. Ainda... (e querem ter bomba-atômica)

Coisa comum a todas as principais religiões é a existência de um ou mais paraísos para as boas gentes, e em todas a humanidade herdará a Terra. Nenhuma prevê a extinção humana como no cristianismo, ao que se seguiria o julgamento final, por não haver sobreviventes...

Mas aposto, e estou quase certo, que alguma patotinha de gente terá escapado para outros planetas que estarão sendo colonizados enquanto a Terra desaparece... E sendo assim, o dia do juízo Final nunca acontecerá, porque não morreremos todos ... Assim como o "Tribunal de Osíris", onde os antigos egípcios julgavam que seriam aplicadas as leis dos deuses, morto por morto na medida em que fossem morrendo...

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Portanto, acalmem-se... Só haveria dia do juízo final se morrêssemos todos e ninguém escapulisse para outros planetas. Por isso que temos que ter nosso próprio plano espacial... Pra sumirmos num raio de foguete...

Rui Rodrigues

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Obrigado Soldados, Dia D...!!!



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Veem esses soldados ingleses numa praia? Isso foi há 75 anos, bastantes morreram, muitos sobreviveram e alguns muito poucos ainda vivem...

Naquele dia, 6 de Junho de 1944, eu não era ainda nascido, os aliados se reuniram nas praias da Normandia e iniciaram a libertação da Europa. Libertaram-na de Hitler, e chamaram a este dia, o dia D...

Nesse dia, dizem os sobreviventes, as praias desapareceram envoltas em névoa provocada por bombardeios aliados e alemães. Morreram para nos salvar. Altruístas - a maioria se alistou largando os pais, esposas, namoradas e filhos - altruístas para nos salvar da ditadura nazista, que era o "partido socialista dos trabalhadores alemães" chefiado por Hitler. O Partido Nazista se intitulava trabalhador e socialista, sim senhores, sim senhoras...

Por isso respeito O SOLDADO! O problema são sempre os políticos. São eles que sempre nos mandam para a guerra onde morremos, ou para a pobreza porque nos roubam, onde também morremos, ora de fome, ora por ignorância.

Obrigado, soldados aliados!

Ah!... Só ignorantes podem achar que o Partido Nazista era ou é de extrema direita.... Mas não é crime ou proibido ser ignorante... É deplorável ainda mais para professores e jornalistas.

Rui Rodrigues
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https://www.thetimes.co.uk/edition/news/d-day-veterans-normandy-landings-75th-anniversary-g0lfx6k6c

terça-feira, 28 de maio de 2019

Texto surpresa de mixórdias pra desembrulhar e...

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Depois do ralhatório emudeceu, fez e entregou o relatório, passou pelo oratório e ajoelhou-se num genuflexório almofadado e orou a um santo com espanto e espalhou seu pranto pensando no povo banto, aquietando-se por um momento  enquanto se satisfazia com azia sem saber o que fazia com aquela melancia que aparecia, se a esquecia ou se a comia. Foi até o aparador naquele dia de calor e de frente para o andor pensou num abanador para aliviar a dor enquanto tirava o pó com um espanador. Nunca ninguém lhe disse que podia beijar a Berenice nem a Alice, que adoravam comer ceviche sem que as visse o marajá de Peniche, preto de azeviche, que fumava haxixe no trapiche e deitava no beliche com a menina do boliche. Encheu-as de beijos e queijos, ávidos como de marujos aperreados por caramujos, e sentiu-lhes os molejos e os latejos dos corpos ávidos e impávidos nada comedidos e bem atrevidos que aproveitou em ímpetos rítmicos com seu falo desferidos. O problema maior era não haver dilema no teorema da Jurema que criava uma seriema em ecossistema de alfazema. Saiu dali, um pé lá outro aqui, comendo caqui que guardou na bolsa de cáqui, com saudades de arroz de pequi comido em floresta com sagui, colibri, sem nada de mimimi, sem peçonha que a qualquer um envergonha mesmo não nascido de cegonha com ou sem carantonha bisonha. Cansado que estava, danado, nada lisonjeado, pôs-se no mar a nado, alienado, resignado, abnegado, sentindo-se como exilado, execrado, atribulado , mas determinado. Sairia dali e chegaria lá, onde tem maná, mulher gostosa doida pra trair marajá, com olhar de cobra coral, bem amoral, até imoral no geral, o que faz bem e não mal, sem cobrar vintém nem de mim nem de ninguém, desde aqui até Belém, mulher de harém em Jerusalém.
Então ficamos assim, bom pra você e pra mim, se por desavença nos dão com um bujão atacamos com canhão, aos necessitados damos a mão, e se houver, melão com muita fé e esperança mas sem lambança como lembrança de encher a pança...

(Texto avacalhado, escrito emburrado enquanto comia melado todo lambuzado. Não sei que bicho me mordeu pra escrever uma indecência destas, mas se fizer sentido avise o cupido ) 

Rui Rodrigues

Morreu Gabriel Diniz e milhares de outros

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Somos muito interessantes...

Morre um famoso, fazemos um estardalhaço danado, todo mundo querendo mostrar que era do mesmo "grupo" dos apreciadores com palavras e atos, em comunhão...

Luto, é um processo de identificação grupal. .. Familiar... Social... Político... Cada um querendo mostrar mais intimidade, mais entropia, mais conhecimento, mais sentimento em suas lamentações como carpideiras médio-orientais, sempre pagas desde os tempos do dinar de Ciro, o Grande...

No mesmo dia morreu também muita gente neste planeta. Em um par de meses quase ninguém mais se lembrará nem do falecido famoso nem de desconhecidos, nem dos dois pilotos...

Somos muito interessantes, mas depois de Édipo e de Freud, somos perfeitamente decifráveis até num trejeito de mão num esgar de rosto, um desvio de olhar, numa homenagem a mortos em que se reverencia o famoso e nem se fala dos dois pilotos...

Quem se lembra de Édipo e da Esfinge, dos famosos ou dos desconhecidos falecidos??? 

Temos uma esfinge como tempo que nos devora!

Somos muito desinteressantes, previsíveis e dissimulados...

Rui Rodrigues

domingo, 26 de maio de 2019

A grande trama do Panteon

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Na grande sala escura do Panteon reinava a escuridão. Na outra grande sala nem luz havia porque não tinha sido ainda inventada, mas deuses não precisam ser iluminados para existirem e pensarem, nem de membros pensantes, locomotivos ou reprodutores para pensarem, se locomoverem ou reproduzirem... Se tiver a oportunidade de ver um deus, como eu vi, verá que não verá nada. Absolutamente nada, porque existem e ninguém os vê. 

E isto é uma prova cabal de que existem e não podem ser vistos: A luz não reflete neles. Um me disse no Bar, num dia em que fechamos para limpeza geral e dedetização:

- Faz-me perguntas enquanto estou aqui. É um prêmio que nós do Panteão te damos por seres um felizardo da vida, grande mérito entre nós, porque bandidos não são felizes. Não gostamos de bandidos. Bandidos só roubam o que podem, jamais o que não têm, nem nunca poerão ter, como inteligência, por exemplo. Vamos... Pergunta!

- Como foi mesmo o Bigue-bangue?

- Nós, deuses, não somos deste Universo nem de nenhum outro. Nós criamos universos para propiciar vida. Criamos universos como quem faz um bolo. Quem faz o bolo não pode ser um ingrediente desse bolo nem de nenhum outro. E quantos menos planetas sem vida houver, menos probabilidades de as vidas se encontrarem r exterminarem umas às outras... Por isso que vós, da Terra, olhais ao redor e não encontram vida em nenhum outro planeta.

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(E ele foi "falando" sem emitir um único som:)

- Então  nos reunimos uma única vez na grande sala escura para fazermos os universos. Mas tivemos um pequeno problema. Seja o que for que seja absolutamente escuro, sem sons, aparentando ser o nada, não é o "nada". Nada é uma palavra que gente vivente que nada sabia inventou para definir o que nada sabia: O Nada! Mas nada não existe. Sempre aparecem amiúde partículas extremamente simples, ou se esperarmos uma eternidade poderemos ver aparecer objetos mais complexos.

(Eu estava entendendo perfeitamente o que ele dizia, mas procurava evidências de sua presença, mas nem um sopro de vento, uma brisa, um raio de luz... Nada. Nada de sinais que eu pudesse atribuir-lhe. E continuou:)

- Nós estávamos ali para fazer universos. Não temos hierarquia. Somos apenas deuses cheios de imensos poderes. Mas como disse, tivemos um pequeno problema. Na verdade, um segundo problema, porque o primeiro era a construção da grande sala escura onde criaríamos os universos. Ou o nada dessa sala éramos nós mesmos, ou então tínhamos criado essa sala e esse nada, mas esse nada já continha todas as leis de formação de universos com estrelas, galáxias, planetas, cometas, nebulosas, buracos negros... Soubemos disso quando pipocou o segundo problema...

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(O único sinal do deus que julguei perceber foi as "entonações" das frases dadas pelo ritmo das palavras. Julguei assim perceber que deus estava irritado por uma grande frustração. Disse-me:) 

- Ora imagine você, terráqueo dono de um Bar que vende Chopp Grátis mas é bom sujeito e tem uma sócia dona de uns peitos, um belo par de pernas, lábios, cintura, ancas, bunda, de fechar o comércio, mulher dessas de deixar qualquer deus tarado - perdoe-me o á parte, mas não pude me segurar - ora imagine você, dizia eu, que quando o primeiro de nós, deuses, ia abrir a boca, e me parece até que era o Aúra-Mazda dos babilônios, ou persas, cria do Zaratustra, quando de repente houve uma imensa explosão e os universos começaram a pipocar uns atrás dos outros, ao lado dos outros, por todos os lados... Uns implodiam, outros inflavam mais ou menos rápido. A sala escura já continha todas as leis para formação dos universos... Sentimo-nos frustados, sem importância. Afinal, os universos podiam formar-se sem nós, partindo de partículas extremamente simples que surgiam e surgem do "nada"...

(Eu estava embasbacado... Mas me enchi de coragem e perguntei:)

- Então... Porque existis vós, ó deuses do Panteão que habitais na grande sala da luz?

- Ah! Sim... Basta que penses numa "coisa", qualquer coisa, e contes aos outros da tua espécie sobre essa coisa, que ela ássa a existir, se os da tua espécie gostarem dessa coisa, ou falar sobre ela... E depois os da tua espécie se juntam em grupos, cada um gostando de suas "coisas", e brigam entre si, disputando lugares na hierarquia para ver quem tem o deus mais importante... E se um dia vos encontrardes com seres de outros planetas, vereis que eles, a quem chamais de extraterrestres, "possuem" outros deuses... Todos ausentes, que não refletem a luz, que não falam...

Malena, a minha sócia gostosa estava com suas mãos me acariciando onde mais gosto e me sussurrava no ouvido com seu sotaque bem argentino: - Estás pensando en mí , meo amor... Que te veo tan lonxe!...

Até hoje não sei que raio foi aquilo de ver um deus que me pareceu ser de verdade, se for verdade que tudo aquilo em que pensamos e os outros gostam se pode tornar numa realidade, pelo menos por algum tempo. Afinal, Apolo, Zeus, Osíris e Afrodite já morreram... 

Ninguém mais lhes reza.

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Malena, a minha sócia gostosa, argentina comunista da boca pra fora e capitalista da boca pra dentro, é a minha "deusa" atual. Ela transforma minha tristeza em prazer total sem precisar de drogas. 

Rui Rodrigues