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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Se um terremoto incomoda muita gente, três então...


1 de novembro de 1755, sábado, feriado,

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1 de novembro de 1755, sábado, feriado, dia de Todos os Santos, um frio dos diabos, vai todo mundo para as Igrejas, um dos raros momentos em que cada um podia desfilar suas roupas novas, mostrar-se para os outros, mostrar principalmente que se é bendito perante Deus. Muitos tomaram banho, porque era sábado, e sábados eram dias para se tomar os banhos. Mas nem todos.

Então, pelas 9:00 da manhã ocorreu um assentamento de terras profundas submarinas, um tranco seco, em pleno Oceano Atlântico que provocou uma onda, um terremoto, que chegou a Lisboa pelas 9:30. Primeiro foi a onda sísmica, depois uma onda de cerca de 20 metros. Na onda sísmica as empenas dos prédios vizinhos bateram umas nas outras como quem bate palmas até se derrubarem uns aos outros. Quem sobreviveu enfrentou a onda. Depois os sobreviventes enfrentaram os incêndios.

No dia 02 de novembro Lisboa recolhia cerca de 90.000 mortos saqueavam casas e cadáveres, os corvos que ainda hoje fazem parte da bandeira branca e preta da cidade, aproximavam-se e caminharam entre os escombros.

Lisboa nunca mais foi a mesma... As beatas de sacristia diziam que era castigo de Deus por causa dos pecaminosos. Nunca se aceitou, de verdade, que Deus perdoasse. Ainda hoje, os vivos dão graças a Deus e os mortos se calam para sempre em catástrofes.

Somos muito inteligentes. Somos "Homo Sapiens" e muitos acham que "homo" quer dizer homossexual e querem que todos sejam "homo". A ser assim, com toda essa propaganda, sinto-me pitecantropo erectus.


O que o Ministro da Justiça disse, entendeu-se assim:

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- E então ministro, porque a caça aos criminosos no Rio nunca foi pra frente ????
- Porque o tráfico foi comprando o guardinha, depois o sargento, depois o tenente e o capitão... Isso, de baixo para cima ...
- E de cima para baixo ????
- Com tanto dinheiro saindo pelo gogó, caindo dos bolsos atafulhados de notas, o crime comprou votos para deputados, aliando-se a pessoal da esquerda... Elegeram muitos vereadores, deputados e senadores... Então veja Pezão por exemplo... a tropa ia invadir e ele mandou parar... Então as duas facções se enfrentaram na Rocinha... Alguém torcia para os atacantes na Rocinha ganharem a luta...
- Insinua que o Pezão...
- Não...Não... Mas foi mal aconselhado... E nunca se sabe...
- E daqui para a frente ????
- É deixar rolar... O Gilmar Mendes vai deixar o Sérgio Cabral ver filmes de sacanagem o dia inteiro em telona de 3 metros de comprimento... Transar tranquilo que ele já trabalhou muito..
- Pra quem ????
- Ah..meu filho... Vai perguntar para o Lula, o Perrella, a Dilma, o Pecebão, o Geddel, o Temer... A Marina da Inglõria... Pergunta na ONU ou ao cara que monta guarda na esquina. Mas não me pergunte com quem transa o Cabral... E não vão deixar a mulher dele entrar na cela...


O Ministro que parece matusquela, e os textos impossíveis.

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- Ex-celência.. Ó excelsa excelência....Não deveríeis vós, que sois o suprassumo do supremo, ter aceite a transferência do Sérgio Cabral por segurança dos meritíssimos juízes do escalonado escalão de plantão da lei prévia, visto ser preso comum sem cargo público?? Por que interferisteis vós, ó digníssimo indignado ??
- Muito simples e elementar, Insolentes insolências e indignos plebeus de meu notório saber... Porque não tendes o privilégio de ter na família comerciantes de jóias, e todos nós entendemos de jóias e pérolas dos intrincados trâmites da justiça... Principalmente as pérolas... Peroleiros e Ourives, são sempre unidos
- E a TV ??
- A TV de 65 polegadas é muito pequena... Aqui nem se usa essa medida que é ilegal. qui usa-se o metro... Então que seja trocada por uma de 3 metros para todos verem
- E os momentos íntimos??
- Vocês abusam com as vossas indiretas...Estão loucos pra saber em que time cada um joga... Grossos!!!!



Rui Rodrigues

domingo, 29 de outubro de 2017

A ladroagem no atacado e no varejo

O almoço

Hoje para o almoço um belo par de artrópodes palacianos assados ao molho de laranja com antologias pavorosas de embusteiros desajuizados, acompanhados de purê de despeitados algozes ambientais salpicados de peles tributárias incrementadas pela bandeira vermelha de energia eletrizante.

De sobremesa votos esdrúxulos encabulantes, gelados, com pasta de baratas mórbidas populares paralisadas.

Um licor de molho sarnento com pimentel de Minas e uma pitada de lula estrábica ao molho de anta.

Pra quem gosta, uma fungada final de pódaécio no banheiro da rodoviária sem temer nada. 


Quem não gostar, como eu, vomita!

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Este texto esdrúxulo só foi possível depois de meditar sobre os textos abaixo. 

Dicionário do "ajuizado" atualizado


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Doleiro- Indivíduo ou indivídua que comete dolos a torto e a direito. De vez em quando vende e compra dólares que o ministério da Economia, o das Finanças, ou o Banco do Brasil disponibilizam pra amigos protegidos ou compram. A atividade principal é sempre o dolo, mas agem na agiotagem legalmente para livrar a cara de políticos e empresários que querem exteriorizar seus dólares... Evidentemente que não existem "Eureiros" nos EUA, e "Realeiros" só existem na Venezuela e Paraguay


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Nossa lei e seus juízes são dolorosos, (que é quando o dolo dói). O melhor exemplo de juiz doloroso é o Gilmar Mendes. Ele cria caso com todo mundo, É um revolucionário individualista... Deve estar rico, cheio de colesterol e com a pressão a vapor de caldeira de Maria Fumaça resfriada...


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O Gigante era anão e só despertou pra tomar cachaça. 




Estamos entregues à ladroagem no atacado e no varejo.


Ora me digam em que país europeu ou da América do Norte ou Asia, Lula Dilma ou Aécio não teriam sido já julgados... E Se Temer ainda seria presidente... Estariam todos presos, destituídos...

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O que somos é uma onça sedada, molenga como seda de marshmallow, uma roda de samba de funqueiro e fungueiro de formigueiro bêbado, rezando a um deus surdo pra chover ...Estamos desapontados... Nossa democracia está na UTI fazendo operação ao cérebro. Estamos entregues à ladroagem no atacado e no varejo.

Em república de araque, "araquei-se" também. Ou estaremos esperando que desçam dos céus os anjos com trombetas que façam cair os muros da vergonha sem sequer ser necessário dar um traque???

Rui Rodrigues

sábado, 28 de outubro de 2017

A lei do mafioso Mero


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Depois de mais um infrutífero dia arrastado entre espinhos e lixas irrespiráveis de um trânsito engarrafado em S. Paulo, Rio ou Belo Horizonte, a gente flutua entre a incredibilidade, a raiva, o desespero e a inércia do espanto de se esperar a chegada de qualquer esperança num trem desses quaisquer que chegam em estações de contos, novelas, filmes, livros, carregados de caminhos para soluções. E esperamos. Vamos esperando até chegar o desespero aflitivo da desilusão. 

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A desilusão vai chegando dos dias após dias frustrados por nada chegar, nem uma cesta, um fardo, um caminhão, um trem, e do entardecer se passa à noite, que sem luz é um breu onde pululam receios medos e horrores embrulhados em pesados e espessos  silêncios até que de repente se escuta um "tlac" e luzes se acendem.

Resultado de imagem para stf barroso discute com Gilmar

Não importa onde estamos. Importa em que plateia nos vemos, e vemos  muitas plateias para um só palco, assim que temos a certeza que a mesma coisa deve ser vista e entendida por todas as plateias. Exatamente a mesma coisa, mas entre cochichos se escutam divergentes histórias, que não aquela que se conta no palco. E na saída, comentários ainda mais díspares. E chegamos à conclusão que partes da platéia eram cegas umas, outras surdas, em maior ou menor grau como se houvesse uma lente e um filtro mágico oculto que nenhuma entropia entre o ambiente e os atores no palco podia vencer. As lentes e os filtros de cada um distorciam tudo em maior ou menor grau. Ora entoldavam, ora mostravam toda a realidade que nem os atores queriam mostrar.  A verdade é que ninguém, absolutamente ninguém viu ou ouviu a mesma coisa. E tudo ficou parecendo como um grupo de saltimbancos, mambembes, falando aos gritos roucos ou tilintantes de escalas musicais inalcançáveis de quebrar cristais, gentes esfarrapadas, esgares tresloucados de esgazeados perdidos na vida, fumarolas de drogas, névoas esfumaçadas de verde, gente bronca idiotizada pela tentativa de se passar por erudita, raivas impotentes contidas em panelas de pressão, anjos alheios a tudo esvoaçando com harpas em nuvens brancas que pairaram em silêncio. As harpas estavam lá, e até poderiam ser farpas, mas nem um só som se escutava. Ainda é um som de coisa podre em que se bate e tudo se abafa como bosta que cai direto na fossa. Mas quem vê e escuta, vê e escuta o que escuta e vê. Os opérculos visuais e auditivos se fecham, coisa empossada de cabeça feita com má-formação degenerativa é o que se vê e escuta no palco. É o rei que está nu, os artistas que estão nus, é a verdade nua e crua sem sal nem fogo de fogão.  

- Vossa excrescência solta bandidos de colarinho branco condenados porque se apraz com os presentes que recebe em troca.
- E vossa excrescência solta bandidos armados de bandoleira por ideologias esfarrapadas.
- E vossa excrescência não tem mais poder nem dinheiro do que eu
- E vossa excrescência é grosseira e não tem a mesma classe que eu.
- Vou me queixar ao FHC
- Vou me queixar a Dilma que é amante de Lula, que é companheiro de FHC
- Está ficando impossível alguém se governar neste país sem vir mosca pousar no prato.
- Está ficando impossível comer a sopa do prato onde a mosca vem  pousar.

- Pois é.
- Pois é.
- Aqui cada um tem o direito de libertar o seu bandido e evitar a prisão de seu protegido benfeitor.
- Exatamente.

Resultado de imagem para peixe de lábios grossos- Exatamente, meninos. Acalmem-se e vamos trabalhar... Temos muitos salafrários para libertar que pobres, desiludidos, não podem pagar, não têm o que doar, nada que possa interessar. Aplique-se a lei a cada um segundo a sua conta a ajustar. Mas fica provado que todos têm medo do criador de casos de gordas beiçolas como as de imenso e mafioso mero, mandíbulas de cão raivoso, guardião dos ovos do dragão do reino. 


Rui Rodrigues

(Das fábulas fabulosas dos idiotizados do Reino das Bufunfas Aglutinadoras)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A diretoria sexual do cinema


Notícia irrisória pra rir no consultório do(a) psiquiatra(a) que também seja consultor(a) sexual.
O que mais se vende neste planeta é sexo, "séquiço", transa, trepada, etc...

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Depois do nojento com cara de porco que era Diretor de cinema e que comia as artistas todas num apartamento de Hotel pro-metendo , pro-metendo, sempre pro-metendo papéis em filmes, um tal de Harvey Weinstein, apareceu outro cara de porco nojento, gordo pra cacete, um tal de James Toback, olhar de otário.
Imagem relacionada

Aparece na cena do crime, competindo com o Harvey... Também é diretor de cinema.

Vamos ver quem comia mais enquanto pró-metia, pró-mretia, pró-metia, nas meninas gostosinhas que queriam ser famosas.

A Selma Blair o Toback bolinou e ameaçou matar se ela contasse...


Selma Blair attends a charity event in Los Angeles.

Quer dizer... Como isso foi há muito tempo, eu era mais jovem, e cantava , cantava, mas não era enganador e essas artistas me olhavam emponderadas de cima pra baixo porque eu não usava sapato alto nem uso... E só tinha "eu" pra lhes oferecer.

Mas pra eles dois, elas Ó,Ó...
Se eu fosse juiz botava os dois numa cela só... Depois de uns 6 meses soltava.

Mas... E aqui no Brasil, como funciona essa coisa da papelada em novelas e cinema ??...

Rui Rodrigues

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O falcão e o profundo das almas



Nonsense - ou sem senso, sem noção - costuma distrair, relaxar, lê-se e aprecia-se sem compromisso seja com o que for, embora possa soltar uns lampejos sobre assuntos mais ou menos sem a mínima importância, tendo ou não certa ou incerta substância.

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Sentada num banco sob um caramanchão de folhas verdes e flores de todas as cores, ela olhava o horizonte entre névoas de fumaça de um cachimbinho com tabaco alcachofra e cominho. Não fumava. Apenas baforava entre vapores de novos odores que só ela apreciava. Ali sentada sentia-se cheia de si mesma, mas ao seu redor, pendurado em seu pescoço havia um planeta cheio de mutreta e longas muretas que não a conheciam. Se ela não existisse o mundo seguiria igual, imenso chaparral, floresta deserto, imenso mar, sertão, caro melão, azeite nem pensar, seu amor desperdiçado havia partido o que tinha era tudo o que queria ter mas faltava o que o outro tinha que era o que mais amava e já não tem.
Resultado de imagem para falcão peregrino

Ali perto na costa, à distância de um arremesso de pequena pedra de mão ou do alcance de uma mentira, havia um sorriso em boca de falcão, o bico cheio de ira, que entre espumas de ondas batidas e raios de sol escaldantes, procurava ovos de gaivotas, e na falta mesmo de codornas, sobrevivendo do alimento que encontrassem seus olhos aguçados empurrados por leves asas cada vez mais pesadas pelo cansaço. Encontrou um rato que comeu sem garfo nem prato, entre guinchos de horror e desespero que ninguém nem nada, que pudesse salvar o roedor, escutou. Ainda o som do ultimo guincho do ratinho descuidado estava chegando aos ouvidos sentados no caramanchão, onde a bela que tinha tudo e não tinha o mais importante, baforava seu cachimbo de odores, quando a cauda do desprevenido peludo guinchante  foi deglutida pelo falcão de bico irado e olhos dos que enxergam o fundo das almas. 

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Bem longe, mas não tanto que bala de canhão não pudesse alcançar, assim houvesse um, poderiam ver-se os traseiros, a que chamam popa, de um barco desses que navegam e jamais afundam se quem os enxergasse tivesse tão potente binóculo, telescópio ou luneta. Ou então olhos de falcão, que mal comparando com os de águia nada há de melhor neste planeta. Na proa, no lugar de bandeira, dois lenços brancos adejantes, dizendo adeus ao que ficou para trás, nada como dantes, agora no mar sem ladrões nem meliantes mesmo daqueles, ou daquelas, que se julgam os melhores amantes e tomam pílulas para dormir, como quem se suicida, pra impressionar o financiador de sua vida. Como aquela do caramanchão, baforada sim, baforada não, de amantes ali à mão, como sempre foi desde que ia para o rio, a cavalo, e transava com qualquer um.

O falcão olhou para o caramanchão, viu as névoas de fumaça de cachimbinho fumegante, de gente antes galante, agora apenas aconchegante e viu com aqueles olhos de penetrar em gretas de alma, o que se esconde com a simpatia e os abrir de pernas, e alçou voo. Subiu embalado pelas correntes quentes ascendentes até que esfriassem e começassem a descender, quando viu ao longe os costados de um barco que produzia uma esteira de espuma onde as sereias se vinham banhar.


Resultado de imagem para caçada com falcãoNo convés o comandante dobrou o braço direito e o colocou num plano horizontal paralelo ao piso. Então o falcão que come ratos distraídos, que consegue ver as profundezas da alma e a superficialidade do que dizem as rugas faciais, desceu entre panos de velas, desviou-se de cabos e roldanas, ignorou o ranger dos estais, e foi pousar no braço do comandante. As sereias têm duas pernas disfarçadas de caudas. Quem ensina a olhar a  profundidade das almas é a natureza do falcão.


Rui Rodrigues

A almotolia de minha avó


As coisas e as serventias não servem as lembranças ou em outras palavras, a almotolia de minha avó.
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Minha avó nasceu em Paradela do Monte, casou e foi para Fornelos, foi falecer em Lisboa sem voltar a ver os filhos.. Um deles era meu pai que também se foi. A almotolia de minha avó serviu-nos azeite à mesa por algum tempo, e a mim, particularmente, por não mais de 4 anos. Ela ficou em Fornelos quando alugamos a casa e fomos para Lisboa. Em Lisboa usava-se "galheteiro" de vidro com alça de metal. Mas eu me lembro dela muito bem. Naqueles tempos a "luz" era muio fraca e de vez em quando faltava. Usava-se a almotolia para pôr azeite nas candeias. Tanto quanto sei, minha família não é "coletora". Não ficamos guardando "trastes", e numa avaliação de minha vida, não guardei nenhum...

Nenhum texto alternativo automático disponível.Então fico pensando como é bom regar um prato com azeite, em família, a almotolia passando de mão em mão, por favor, vendo aquele óleo cheiroso escorrer, mas não se usa mais para encher candeias de iluminação alternativa,embora aqui a fornecedora de energia elétrica chegue a falhar no fornecimento por até 36 horas...

Foi assim que me pembrei de minha avó e que pude avaliar que, se tivesse ficado com todas as quinquilharias, bugigangas e trastes que usei em toda a minha vida, estaria com a casa atulhada de problemas inúteis.

Quando Jesus disse para largarem tudo, certamente se referia a quinquilharias, bugigangas e trastes, porque todo mundo quer progredir na vida e não vai ficar doando aquilo de que precisa. Quinquilharias, bugigangas e trastes se não se puderem vender, passam-se adiante por doação a terceiros ou empréstimo. Algumas lembranças se jogam no lixo de tal forma que se perguntarem por elas somos capazes de nem nos lembrarmos mais... Por isso que não servem a "lembranças". A almotolia de minha avó foi muito importante.

Fumar, por exemplo, já deixei de. Beijão, Maria de Jesus Pinto Nogueira.

Rui Rodrigues

domingo, 22 de outubro de 2017

Crônicas d' El Rei, sobre o cinto de castidade

Da moral e dos costumes quando a moralidade não é costumeira e os costumes são amorais ou imorais. 

(Do livro das Cantilenas de amor de El-Rei Sorumbático Tronchudo, do Reino de Curral dos Eunucos Capados) 


Imagem relacionada- Dizei-me meu Rei, que alvíssaras me daríeis se por bem vos dissesse quem é o arrombador de cintos de castidade que assola os bons costumes deste reino e deixa os corações das donzelas em polvorosa por um sabonete ???
- Por Deus que te mando cortar o pescoço, menestrel insolente. Acaso insinuais que minha polícia de punhaleiros é ineficaz e não me informou quem seja ???
- Perdão, mil vezes perdão, vossa Majestade me perdoe que jamais desejaria dizer tal coisa....
- Então dizei-me célere como raio que caia mais rápido sobre a verdade do que minha espada veloz feita do melhor aço de Toledo com o ferro roubado das Minas de Samarcava
- Pois vossa majestade me perdoe mais uma vez, posto que o sabonete, vil desejo de consumo das donzelas, se deve ao fato de se, por eventual desgraça vierem a ter seus cintos de castidade arrombados, que pelo menos fiquem cheirosas e não com o cheiro de bedum de múmias egípcias por se encontrar vedado o caminho da limpeza por tão vil instrumento de preservação do controle da natalidade...
Imagem relacionada

- Mas de que controle de natalidade falais vós, menestrel???
- De forma tal que se garanta que o pai seja sempre o dono do cinto de castidade. 
- Ah ... Bom... Bom Menestrel. Isso explica o desejo do sabonete, e a paternidade, mas elas ficam sujas de propósito para provocar repulsa mesmo, e afastar os indesejados. Principalmente os velhinhos da Corte e as beatas de sacristia ainda jovens e fogosas, que têm os lábios da vagina assanhados, batendo um contra o outro, rezando para conhecer um bom chaveiro discreto e fiel que em  troca de uma ou duas penetrações as deixem livres dessas geringonças torturantes. Escute, meu bom menestrel... Só tenho estas conversas com vossa mercê, por atrair com vossos cantares as mais belas mulheres do reino a meu castelo. Caso contrário já estaríeis cantando pra Belzebu no inferno, e sem cabeça, vagando entre labaredas... Mas  dizei-me que estou muito curioso, quem seria o arrombador de cintos de castidade do meu Reino...
Imagem relacionada- Com o maior prazer vos contarei, mas não  estaria Vossa Alteza se esquecendo de alvíssaras, ou estará ???
- Não...Não..Contai-me tudo, não me  escondeis nada.
- Então, Alteza... Eu soube pelo abade do Condado vizinho ao vosso, o de Traquitanas, para quem escrevo "cantares de amigo" em festas que ocultamente leva em sua casa em outro condado daqui distante onde o conhecem como nobre e valente cavaleiro das damas  desamparadas. Como confessor, as damas o  informaram de chaveiros que fazem sempre duas cópias a mais de cada cinto de castidade, e que guardam para o caso de o dono do cinto e da mulher perderem a sua, e para venderem uma cópia para as donzelas e mulheres que estejam dispostas a comprar uma. 
- Então meu reino está podre... Moralmente podre... Poucas devem ser as virgens e as prendadas e do lar.
- Alteza... Perdão, majestade, mas  ouso dizer que vosso, nosso reino, é de bastardos e alegres bastardinhos e bastardinhas, mas feliz, porque as mulheres vivem felizes e o que os olhos cegos não enxergam, os corações não sentem. 
- E como eu, Rei, não sei de nada que se passa no Reino ??? 
- Perdão majestade, seja benevolente com este vosso pobre servo menestrel, que faz cantares de tantos andares neste mundo, mas Reis nunca sabem de nada, nunca se lembram de nada. Se soubessem não seriam reis. 
- Que provas posso ter do que acabais de me contar, menestrel ??? 
- E que alvíssaras me daríeis, alteza???
- Dou-te um dote anual de boas verbas públicas, tilintantes e sonantes, a título cultural, nada de chaparia, mas puro vil metal, uma casa com tudo montado a teu prazer, e até 3 virgens que escolhas de meu reino para te servir. 
- É pouco... Tereis, majestade, que deixar  isso por escrito com uma condição especial que não serei preso nem sentenciado a  qualquer pena nos próximos cinquenta anos.
- Feito! Tendes a minha palavra por escrito em papiro sem rasuras nem interrupções pra não dizerem que foi copicola, a nova mania do reino. 

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- Então dizei-me logo, apressuradamente e sem rodeios, de forma  cristalina e clara quem se atreve a rasgar as leis deste meu Reino.
- Pergunte a vossos pares do Reino, majestade, que sentam em vossa mesa quadrada, depois de terem tomado uns bons litros de vinho carrascão batizado com aguardente de grainha de uva trincadeira, onde satisfazem seus desejos, se no Reino os prostíbulos são proibidos e cada penetração pode significar a morte pela sífilis ou outra doença qualquer que tal como lepra faz a linguiça sexual pendurucalha apodrecer e as vaginas se desfazerem em pus.
- Poupe-me dessas imagens arrepiantes, meu caro menestrel e dizei-me a quem devo perguntar se vós não sabeis da história amém. 
-Meu bom e inocente rei... Conheceis o vosso torneiro mecânico, a quem lhe falta um dedo ??? 
- Sim.. O que tem ele ??? 
- Ele diz que não sabe mas leva uma comissão em todas os cintos de castidade, todos os sabonetes, e tem uma rede que faz parte de seus "inimigos" só pra despistar. Foi ensinado e formado na escola de um cão sarnento famoso no reino há décadas decadentes. Até diplomas de engenharia de mecanismos de fechaduras ele arranja.

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- E quem são os comparsas dele ???
- Estão todos espalhados por aí. O vosso primeiro ministro, todos eles ganham com a indústria dos cintos de castidade, acessórios, propaganda... Mas sempre tem  gente inocente que conta tudo aos abades, como as ratas de sacristia que não largam a batina dos padres mais moçoilos. Alguns cantam salmos de louvor.
-Sim..Sim... Já percebi...Mas quem é o  cabeça ???
- Marechalla, a Rainha sabe... 
- Aqui entre nós majestade... Com a vossa idade... Essas mãozinhas irrequietas de fada, esse andar empertigado... E muito ausente... Só pensa em reunião com seus ministros, maletas, baús, e não percebe o que se passa em casa... A rainha sabe...

- Não... Não... Não... 
- Ah sim.. sim... sim... 
- Eu não vos assinei o acordo..
- E eu ainda não vos disse quem é o arrombador dos cintos de castidade... 
- No próximo capítulo...
Resultado de imagem para ratas de sacristia idade média- Então no próximo capítulo...
- Dê-me uma pista pelo menos...
- Tem bigode!

(Fecha o pano do teatro, as atrizes de corpo quase nu usam grampos de cabelo para abrir seus cintos de castidade e desde padeiros a  noivos casamenteiros, amantes corriqueiros, almocreves de almotolias sedas e couros de todas as  partes do reino, iam um a um  satisfazendo as belas donzelas que pariam em pé como era costume. O rei tinha direito sempre a ser o primeiro em seu reino na primeira noite de núpcias mas não reconhecia a paternidade.

O sexo sempre moveu o mundo. Não a religião nem a  moral dos costumes e muito menos as leis.   

Rui Rodrigues

sábado, 21 de outubro de 2017

As esferas, os meios e as notícias

Lisboa, final dos anos 60...

Resultado de imagem para Avenida do Duque de Loulé anos 60 

Certo entardecer subi a Avenida do Duque de Loulé vindo da Avenida da Liberdade, acompanhado de um primo distante que nem lembro mais o nome, a caminho da casa de minhas primas Fernanda e Alice que tinham casa na Pascoal de Melo, ali pelo Jardim Constantino. Ele era filho de emigrantes, tinha cidadania angolana. No percurso de mais ou menos uma meia hora ele me explicou como alguns fazendeiros tratavam os negros como escravos, as angolanas como "cabritinhas" sexuais, e porque Salazar não queria dar-lhes independência. Ele pertencia à esfera dos "independentistas". Com meus 15 anos eu pertencia à esfera dos  "estudantes observadores". Minhas primas, onde ele estava hospedado por um par de semanas, pertencia à da "Classe empresarial". Isto no dia a dia... Nos finais de semana eu tinha aulas de marinharia na base naval do Alfeite. Nesse momento pertencia eu à esfera dos militares. As informações que me chegavam eram de uma riqueza de detalhes fantástica. Sentia-me livre para analisar e fazer minhas escolhas. Vi fotos verdadeiras, de câmaras, tiradas por soldados mostrando brancos e negros de seios e órgãos cortados, seios um em cada mão, vaginas penetradas por pedaços de pau, colares de dedos indicadores cortados, testículos e prepúcios pendurados em cercas... Fiquei impressionado porque as fotos mostradas por pessoal da marinha tanto mostravam atrocidades de brancos quanto de negros. 

Resultado de imagem para flautista dos ratos

Os "meios" eram pessoas como eu, que transitavam entre esferas e trocavam notícias "boca a boca". As redes sociais são hoje um tipo de esfera onde as notícias podem ser tão credíveis quanto as da mídia, tantas vezes com notícias falsas pagas. Carregadas pelos meios, as notícias correm céleres, formam-se opiniões, acalmam-se ou excitam-se os ânimos, alguns meios mudam sua preferência de esferas. 

Há que ter cuidados com a intensidade de reação a certas notícias e ao grau de confiabilidade. Notícias vindas de caudilhos, artistas, agencias "especializadas" que têm lucros financeiros ou políticos, são duvidosos. Ser artista ou político não quer dizer que conheça do assunto. O povo menos instruído costuma confundir fama de artista ou político que aprenderam a representar com "verdade conceitual" intrínseca.  Acabam seguindo o flautista de Hamelin, atraindo ratos para o poço da morte.

Há pouco tempo tive notícias de familiares de comandos militares que atuaram em Angola, Moçambique, Guiné, e que mantêm uma espécie de "afagar de egos" comentando sobre missões no "ultramar". Tenho todo o respeito pelos abatidos nessas guerras coloniais. Eu próprio perdi 22 amigos. Mas todos seguiram um "presidente" equivocado com os ventos da história, completamente defasado da politica internacional a ponto de pedir ajuda à Inglaterra pare ceder bases para uso de aviação que iria combater com a "União Indiana", como rato que enfrenta leão, mandando os ratinhos jovens para servirem de carne de canhão... A Índia sempre foi a menina dos  olhos da coroa britânica e da Commonwealth. A Aliança luso-britânica valia bem menos. Ele morreu porque uma cadeira ""escorregou" e não pelo que fez. O Portugal "monárquico" subsiste ainda hoje nos tempos do republicano Costa, que é suficientemente esperto para subsistir pela "argumentação" e contra-argumentação, impactantes e vazias, muito do agrado dos social-democratas atuais longe de esfera de filósofos, por completamente morta. Os povos exigem eficiência sem filosofias ou conversas de "cerca Lourenço" ou "para boi dormir"... Por isso o Brexit, a independência da Catalunha, a virada do povo americano a favor de Trump, a virada da China contra a Coréia do Norte, as mudanças no mundo... As populações querem menos papo filósofo-vitimizante e mais farofa com direito a azeitona e cereja no recheio. 

 Imagem relacionada

Lá, nos tempos do Império romano, também fomos escravos e nossas mulheres cabritinhas sexuais dos "Pater Famiglia" romanos que invadiram a Iberia.

Isso tudo me lembra Lula, Dilma, Temer, o STF tendencioso, e esta coisa transatlântica de "tapar o sol com uma  peneira" ao som da banda podre de flautistas modernos que passeiam pelo Senado e pelas Câmaras angariando votos com doações aliciantes. Coisa que já vem das invasões romanas. Os Celtas e os Iberos não eram assim. Ainda há muitas estradas em Portugal que levam a Roma. Deviam levar a Lisboa de forma laica.


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O mundo não está mudando... Mudou muito nos últimos 20 anos!... Os políticos se fazem de drogados inocentes para fugirem da imputação de crimes e manterem o status de Coletores de impostos. Para onde se vai, a história contará no futuro. Vivemos uma época de transição política internacional tristemente coincidente com alterações climáticas no planeta potencializadas por nossas emissões de gases nocivos, sub produto da industrialização desenfreada e da falta de cuidados com nossos lixos. Precisamos de novos guerreiros mesmo que sejam bárbaros.

Rui Rodrigues.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O Fêicebuque e eu

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É assim  Fêicebuque visto do meu posto de observação, a bordo de meu computador onde navego.

O Facebook não é aquela via de comunicação de "gente antiga" (eu tenho 72 anos) que se encontram na rua ou numa ligação telefônica e ficam fazendo perguntas de "como vai você fulana e fulano, e onde vai comprar as bugigangas para o aniversário que... Parabéns e toma lá um bolinho de mentirinha, beijinhos nas crianças... etc... E coisa e tal...

Facebook é moderno. Você posta, as pessoas leem, a maioria das vezes nem curte, mas sabemos que vai tudo bem. Comenta-se apenas quando é realmente importante.


Não se perde tempo em 'coisinhas".

Pode ficar um ano sem se comunicar. Mas quando volta começa tudo do ponto em que tinha parado, como se o "lapso" de tempo fosse de apenas alguns segundos, e se postar foto nova, atual, ninguém dirá que "envelheceu" e que está um caco...

E o mais interessante de tudo, fica conhecendo os usuários pelo que NÃO dizem ou NEM comentam, e não pelo que mostram ou dizem. Se quer "calor" mais humano, visite, telefone, marque para dar uma saída... Combine uma patuscada numa tasca.

Ah, sim... A maioria dos amigos são "virtuais" e então não existem decepções, como por exemplo quando se pede uma graninha boba emprestada. Tanto os amigos reais quanto os virtuais dizem que de momento não podem, mas os virtuais não decepcionam... Depois, quando a gente morre, continua o papo no céu, no purgatório ou no inferno, que são três "centrais" absolutamente  virtuais de se estar depois que... Lá tudo é grátis...

Rui Rodrigues

sábado, 14 de outubro de 2017

Se vocês soubessem o que eu sei...


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- Olá, Chico Anysio de vampiro... 
- Olá, á...Han...
- Está com a voz esquisita, de falsete, e Gagueja.. Tudo bem ???
- Tudo... Esti-tive muito tem-tempo me informando e fiquei sabendo de coisas... Ah!... Se vocês soubessem o que eu sei !....
- Xiiii.. Coisa grave... De política???
- De política!!!! Muita coisa gravíssi-ma ma...
- Porque não conta pra todo mundo , se é tão grave ???
-Jura nã-não contar pra ninguém ???
- Juro!... Pelo amor de São Lula, e Santa Dilma, os modernos Cosme e Damioa do Brasil moderno...
- Sabe ??? Temer, Lula, Sarney, Aécio, Cunha, Maia, Jucá, Dilma, Graça Foster, todos... Todos, todos todos, dividem as verbas públicas entre eles e todos sabem de tudo... É tácito... Se alguém caguetar entregam para a justiça e não defendem.
- E o STF ??? Coitados... Eles vão acabar matando os juízes...
- Num ma-mata não... Num ma-mata não...
- Porquê??? Porque também estão no rolo ???
- Ah... Se vo-vocês soubessem o que eu sei...
- Cê tá com uma voz de Carmem Lúcia...
- Num espa...palha não.

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Rui Rodrigues

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

O trem dos atrelados

Do atrelamento e dos atrelados trenchtown, favela da maré...Resultado de imagem para urubu no lixo

- Os deputados e senadores estão atrelados ao "trem da alegria" de Temer que distribui verbas da união como quem distribui balinhas no dia de S. Cosme e Damião. Eles se alimentam de verbas gordas, gorduchas, gordonas e rechonchudas. Antes de Temer era Dilma, antes de Dilma era Lula, já foi FHC, Cabral I só descobriu, Cabral II explorou

- O STF segura a barra dos deputados e senadores os quais realmente dão votos ao chefe dos atrelados trenchtown, favela da maré. Mesmo denunciados, julgados e presos, o STF solta. Assim o povo vai sendo vencido e desanima.
- Dos políticos velhos, cada um tem sua empresa pública ou ministério de influência. Volta e meia passam por lá pra "influenciar" direitinho.
- Os artistas, alguns de fama, fazem propagandas e forçam barras por causa de incentivos como a lei Rouanet e promessas de propaganda. Desta forma não precisam ser "grandes artistas" porque arranjam sustento público... Mas pra ser "artista" precisa ter "quem indique".
- As Forças Armadas garantem a Democracia, e como sabemos, a democracia é aquela coisa que permite o ir e vir seja de honestos, desonestos, bandidos ou protegidos de políticos ou de bandidos. A democracia também permite que qualquer um possa roubar e isso não seja apenas privilégio de ladrões. Até presidentes da República têm direito a roubar e de ir e vir.
- O atrelamento se faz ora com pão com mortadela se a pessoa for muito humilde; ora com propinas e pixulecos se for política ou muito bem "indicada"; com sobrepreços se for empresa atrelada, ou com votos e distribuição de verbas públicas, se for grande político.
- Gente honesta não tem vez nos atrelados. Quem insistir em ser honesto pode ser preso e receber auxilio reclusão. Se a mãe e as irmãs se corromperem por um pacote de margarina e virarem piranhas ganham salários extra além de bolsa família. Na saída da prisão nem precisam do "minha casa minha vida" que podem comprar apartamento em Botafogo, que é apenas lugar de Passagem no Rio de Janeiro.
- Os maquinistas, os chefes do trem dos atrelados trenchtown favela da maré, se revesam pra não se "queimarem", e quando se queimam, o STF libera sempre que pode. Quem sofre impeachment por exemplo, e deveria ficar inelegível agora já não fica, mas as Forças Armadas não têm gente na Inteligência que possa entender que a Constituição já perdeu a virgindade...

Não espere por "seu" trem para se atrelar.... Ele nem pára, já passa lotado...

Atrelados, Trenchtown, favela da maré
A esperança não vem do mar
Nem das novelas de tevê
A arte é de viver da fé
Só não se sabe fé em quê

Rui Rodrigues

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Debandada na UNESCO

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Nasci em 1945 , juntamente com a UNESCO. Temos a mesma idade. Todos os países contribuíam para "A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ", uns mais e outros menos.Dinheiro não era "O" problema... Nem a diferença de ideologias.

O problema sempre foi a luta entre a democracia mais verdadeira e real, e os "arremedos" de democracia encobertos em manobras "espertas" do tempo da guerra fria. Assim, não se pode afirmar que Myanmar, por exemplo, seja um país democrata. Nem Cuba... Muito menos a Coréia do Norte. Ou o Zimbabwe. Muito das verbas aplicadas na Unesco vão para a mão de governos que as desviam.

A ONU determinou as fronteiras de Israel e da Palestina, mas os Estados Árabes não reconheceram o Estado de Israel. Sem acordo a situação se arrastou entre guerras e paz .

Nos últimos dias a Unesco resolveu apoiar a palestina governada por dois grupos terroristas: Hamas e Al Fatah que a dominam. Isto não é democracia, e criancinhas que saibam de uma coisa destas ficam confusas.

Os EUA anunciaram que vão abandonar a UNESCO, Israel também, e a União Européia que considera também que o Hamas e a Al Fatah são grupos terroristas devem sair também... Se não o fizerem deveriam fazer em nome da verdadeira democracia.

Antes da ONU (e da Unesco) havia a "Sociedade das Nações" ou "Liga das Nações" nascida em 1919 no final da Primeira Grande Guerra para evitar nova guerra, e que "faleceu" em 1946 por total incapacidade de defender fosse o que fosse.

Nações de "religiões" e Idiossincrasias diferentes dificilmente se entendem. O passado histórico da humanidade está cheia de "ligas" e "Sociedades" de nações, parecidas com a "União Européia" .

Desistir não... Mas há que mudar os Estatutos sem subterfúgios. Já não há lugar para os "espertos" do tempo da guerra fria. O mundo ficou mais inteligente.

O "Criancaesperanca" e a Globo que se cuidem... Vão acabar por abrir a contabilidade internacional

Rui Rodrigues

A pizza e a Josefina ...


A Pizza



Bem que avisei que tinha um vinho chileno e que ia fazer uma pizza... E fiz...

Quando digo que faço, nada vira pizza exceto se for uma pizza... E esta foi de sardinha, com queijo ralado, saudável, sem aqueles queijos gosmentos cheios de gordura escorrendo... Ainda não "já era", mas está se finiquitando, a tadinha... A massa, como as de Mamma italiana que não tive, mas que os ancestrais da península, durante o Império Romano tiveram... Meus ancestrais insuflaram muitos úteros de mammas italianas que nos queriam fazer escravos para nos adorarem e se divertirem enquanto seus maridos imperavam entre escritórios, tabernas, circos e prostíbulos desde meretrizes a gladiadores.

Andamos vendo isso por aqui durante muito tempo depois que o D. João chegou de volta a Portugal e viu que os franceses de Napoleão já tinham sido expulsos de Portugal, e já andavam fazendo croché nas ilhas britânicas de Santa Helena, curtindo o exílio do baixinho atarracado, de mão no ventre, pé na bunda e chapéu na ponta dos cabelos, com três bicos, que tinha três bicos o chapéu dele.

Ora vejam o que o vinho chileno faz, um carmenére, acompanhado de uma pizza peninsular porque leva azeite e azeitona, mas também sardinha de Cabo frio, queijo gorgonzola e parmesão, tomate e pimentão, orégano e muita vontade de caprichar... 


Vai comer, coma bem! A Josefina não gostava de  brioches. Gostava de pizzas. Por isso não perdeu a cabeça!

A Josefina, mulher de Napoleão.



A imagem pode conter: 1 pessoaÉ uma farsa o que se escreve e diz. Nesta prosa não há Josefina nenhuma. O que há é uma tal de Carmem Lúcia, mulher deslumbrada, senhora de emérita cabeleira de quem se falava entender de leis... 

Mas se dois ou três bandidos se fizerem eleger, matarem uma senadora, fugirem do flagrante, mas fizerem parte de uma "base aliada" com maioria, ninguém os tira do Senado ou da Câmara, porque essa senhora e mais uns quatro ou bem mais quase todos, estão comprometidos com o cheirar o ânus de todo mundo e não sentir cheiro ruim...

Ela, por cabelos brancos senhora, merece um lugar de Gerente no Santander, onde se expressa arte pprnográfica sem avisar a quem carrega criança... Devia pedir demissão desse lugar de togados indicados por "baseados" aliados... 

Há que perguntar-lhe se, além de amiga de Lula e Dilma, Aécio e Temer, e outros bandoleiros, a senhora também morde pescoços...

Rui Rodrigues

Os anos 20, loucos, e o romantismo moderno

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Alguns de vocês não sabem o que é raciocinar sobre fatos ao longo do (muito) tempo e tentar prever o futuro. Experimentem... 

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Sabemos que o futuro não se repete a não ser em pequenas grandes coisas como chover, alternância de dias e noites, marés, uma boa bimbada, e as marés não estão pra peixe nem pra bimbadas nem pra pescar. Voltasse Jesus e não seria pescador nem caminharia sobre as águas poluídas. Seria petista, comeria pão com mortadela e sonharia com milagres. Juraria ser o ser mais honesto do mundo e diria: A deus o que é de Deus e o de César que também pertence a Deus. E recolheria impostos pra pagar mortadela.

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Os anos 20 foram considerados os anos loucos. Anos loucos porque em 1918 terminou uma guerra horrível, gente morrendo aos milhões esgazeadas, a Europa a Ásia e os EUA com sua juventude masculina seriamente diminuída. As mulheres passaram a fazer grande parte do trabalho dos homens e ganharam liberdades, responsabilidades e as ruas. Até então homens olhavam interessados para mulheres recatadas. Agora mulheres olhavam interessadas para homens interessados (1). Aquele romantismo do herói de guerra que vai para o front pensando na linda noiva inundou os lares, as ruas, os produtores de cinema, programas de rádio. A comunicação quase instantânea divulgava, ensinava. Homens queriam as mulheres livres assim como continuamos querendo. Mulher presa a marido que a possa matar por adultério não transa com mais ninguém. O bom nos tempos modernos é transar sem medos com quem se queira se também quiser.

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Mas então o romantismo que ganhara as telas de cinema grudou na tela e não saiu mais de lá. Homens e mulheres disputam empregos, cada um se vira pra levar sua vida, as relações a dois se complicam. Homem já não abre porta do carro do lado da moça nem lhe ajeita a cadeira para que se sente numa mesa. Nem elas precisam. O estranho é que deveriam ter aumentado as casas de prostituição quer masculinas quer femininas, mas parece que não. O mundo virou uma Zona de sentimentos frios, alegrias alavancadas por drogas de qualquer tipo. Gente sóbria vai perdendo a vontade. Começa a dar muito trabalho com muitos dispêndios arrumar uma transa e é sempre um perigo o segundo encontro a partir do qual um já deixou transparecer suas fraquezas para o outro, e que lhe podem custar caro num eventual relacionamento mais duradouro.


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Salvo melhor julgamento,em 
Pasárgada numa solitária encantada aos onze do dez de dois mil e dezessete, sendo 23:43. 


Rui Rodrigues


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(1)- Os muçulmanos não passaram por isso. Continuaram vendo as mulheres como escravas religiosas de seus maridos que as compram aos pais devidamente educadas para serem "boas" esposas-escravas-empregadas, desde os 8 a 12 anos de idade. A mulher muçulmana tem vontades insatisfeitas. Elas farão a grande revolução árabe que vem na cauda do Estado Islâmico. Na foto Miss France de 1927, Mlle Raymonde Allain.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Pornoepidemia

Pra que se veja como "porno" é uma epidemia de radical, que radicaliza a sociedade quer seja anonima ou ilimitada, temos
- Pornográfica - Quando se aplica a grafia textual ou artística.
- Pornodigestiva- Quando se trata da gestão ou indigestão de produtos afrodisíacos que deixam as parafernálias masculina, feminina, trans, gay, hétero e abstêmia em polvorosa e pé-de-guerra, deixando o pessoal na base do "tem que ser agora".
- Pornotácita - Quando está implícita a sacanagem pelos dois sem necessitar assinar contrato e registrar em cartório.
- Pornocrática- Quando adotada de modo eventual, intermitente, usual ou obrigatória, com o uso da força do poder.
- Pornocitadino e Pornocampestre- Quando executada nas cidades ou no campo.
- Pornoescolar - Quando ensinada a criancinhas sub-menores de idade.
- Pornopolítica- Quando usada na política como, por exemplo, para angariar votos e também por exemplo, através de anúncios: "Coma a moça da foto e dê um voto para o nobre deputado".
- Pornobancária - Quando se usa a pornografia - sem prévio aviso - para propaganda de Bancos, disfarçando-a de arte para não deixar o Banco com má fama...
- Pornoartística- Quando há sacanagem na arte. normalmente confinada a recintos fechados para maiores de idade.
- Pornoxanxada- Uma fa
se do cinema nacional e das novelas.


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Mas temos mais... 

Quanto a uma certa menina que viaja na garupa da moto, expressa o mais delicioso e sacaninha sorriso de quem gosta de uma bela sacanagem. E pornoepidemia é tudo isso... De tal ordem e com tal  intensidade que ainda se transformará numa religião, com  o deus Prepucius e a Deusa Vaginitas...   

Rui Rodrigues

domingo, 8 de outubro de 2017

A lontra e o sentido da vida



An otter carries a fish it has caught out of the sea on to the seaweed, Isle of Mull, Scotland

A lontra da foto pegou um peixe no mar.

Agora perguntem-lhe qual o sentido da vida... Dizem que não devemos falar com os animais para não corrermos riscos de levarmos lições de moral, mas eu não ligo. Por isso, não... Não... Não percam tempo. Já lhe perguntei.
Ela interrompeu suas barulhentas mordidas no peixe ainda se mexendo, e me disse:
- Pra se viver não se precisa saber qual o sentido da vida. Isso é besteira. Você vai ali no mar, pega um peixinho e come tranquilamente olhando a paisagem... Se passar uma lontrinha, você dá uma piscadela e se ela sorrir, divide o peixinho e transa ali mesmo, sempre de olho pra não vir ladrão, predador ou coletor de impostos... Pela noite dorme-se. Se der insônia, pesca-se mais... Depois a lontrinha emprenhada sai por aí pra parir os lontrinhos. Mas fartas destes abusos elas já estão procurando um útero digital pra poderem procriar  e não terem que depender dos lontros pra nada. E elas mesmas já estão caçando seu próprio peixe. Emponderadas, um dia não dependerão de nenhum lontro.

Depois dessa não me questiono mais nada. Viver é fácil. Nossas respostas a nossos questionamentos é que eram difíceis e já não são. 

Mas Lalá, a gata de minha netinha que está comigo, sentiu o cheiro de filé de peixe que eu estava cortando, e veio se roçar em mim... Parece ser mais inteligente que a lontra. A lontra tinha medo de se escravizar. Lalá não tem esses medos. Tem esses prazeres porque é livre, cercada de carinhos enquanto estiver comigo. Ela sabe disso.

Ainda preocupado, tive que voltar a falar com a lontra da foto. Faltava esclarecer um assunto muito importante e no qual ninguém repara nesses assuntos de alguma coisa comer outra.

- Lontrinha... (perguntei-lhe), e o peixinho
?
- O que tem o peixinho? Comi!!!
- Não... Qual o sentido da vida para os peixes?
- Bom... De minha experiência por esses mares, as peixas jogam os óvulos num buraco lá no fundo e os machos jogam os espermas em cima. Depois vão todos embora. Nenhum peixe sabe quem foi  o pai ou progenitor. Para os que sobreviverem o resto é passar a vida comendo e botando óvulos e esperma em cima deles. Peixes não têm nem pais nem mães. São sempre muitos para sempre haver peixes. Mais um menos um deles, nem sentem a diferença. Pode pescar e levar que ninguém nota...

Depois me lembrei dos primeiros tempos bíblicos em que os humanos tinham filhos e família e se aconchegavam uns aos outros. Era assim lá em casa quando eu era pequeno e "pequeno". Agora o núcleo aglutinador é o dinheiro, escolhem-se os amigos, e sobretudo já somos muitos, e mais que muitos, mais um menos um, não faz diferença. Os humanos são como peixes. Incontáveis, um dia faltará oxigênio para respirarem.

O sentido da vida dos vegetais deve ser bem diferente. Eles usam sementes e as jogam ao vento. Quem deveria saber quem eram os progenitores deveriam ser os insetos, as aves e o vento que promovem a inseminação, mas não deixam memória nem isso interessa.

Do Livro "Porque lontras não falam?"

Rui Rodrigues

O fim da guerra dos sexos


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Então ficamos assim... Sem Armistício, mas com o fim da "guerra dos sexos", depois de anos de lutas uterinas e figadais...

As mulheres vão fazer meninas com as mulheres, e os homens vão fazer meninos com os homens... Sem fronteiras, tudo junto e misturado pra aprenderem a conviver bem, sem compromissos, já que a obrigação dos compromissos irritava e distanciava tanto. Agora mais ninguém vai ter culpa de nada. Vai ser o fim do Ricardão já que não vai haver mais quem trair com o fim dos casamentos.


E prontos, não se fala mais nisso.

E com o governo cheio de ladrões, o IBGE vai fazer novo senso... Quando somarem tudo, o Brasil encolheu em área, o número de homens zerou, o de mulheres também, e todo mundo é negro. Sem vacas, sem cornos. Nossa economia vai faturar menos que o Haiti, porque quem declara tem medo de usarem as estatísticas pra aumentar impostos...

Zequinha das Candongas que já avisou: "- Vamu emponderá aiz muié, que eu já cansei de trabaiá".

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Nova novela da Grobo: Num casal gay feminino uma trai a outra e resolvem se separar porque a mais masculinizada só queria ficar em frente à televisão tomando cerveja e chegava tarde em casa falando grosso. Resultado: Uma se juntou com uma trans-gay de perna cabeluda e bigode, bem feminina, e outra com um trans-gay- masculino "drag king" que representava na Broadway, ainda de menor, mas com autorização dos pais.

Quem me contou tudo isto não posso contar, mas trabalha pró-Santander

Rui Rodrigues

sábado, 7 de outubro de 2017

Crônica besteirólica da Avestruz.

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Uma avestruz, por exemplo, que pipocou do ovo hoje, vai viver em média até 2.067. Ela não sabe se nasceu porque um ser bondoso resolveu dar-lhe o prazer de gozar das delícias de viver ou se nasceu para alimentar onças com sua própria carne, humanos com as penas para desfiles de carnaval, mas ela desconfia que deve ser tudo por acaso.

Sinto-me impotente para resolver este problema existencial dos avestruzes de uma granja que tem aqui perto, mas disse-lhes duas coisas: Que os passarinhos por mais raquíticos que sejam têm o mesmo problema, e que deveriam reduzir o tamanho descomunal dos ovos pra não arrebentar a cloaca por onde eles saem. Eu não como avestruz porque não sei se alguma delas namora algum empregado da granja. Nunca se sabe, porque tem pescador tarado que come arraia.

Foram os portugueses que trouxeram os avestruzes para o Brasil, mas não importa se trouxeram os animais vivos ou só os ovos que aqui chocaram. Por isso quando nasceram os primeiros avestruzes eles não sabiam onde estavam, se era em África ou na América do Sul, o que não lhes fazia a mínima diferença. São muito curiosos e como precisam de pedras na moela pra digerir as sementes que comem, podem engolir até nossa câmara fotográfica que elas acham interessante mas não têm ideia para que serve.

Na saída da granja bateu aquela coisa meio estranha de que por pouco, muito pouco, minha diferença para um avestruz poderiam ser simplesmente as penas, porque até a carnaval já fui. Há coisas que não importa como foi, nem como é, nem como será. Deve ser por isso que usam todos o mesmo corte de cabelo, mais pra Kim-Jong que pra Trump.

Rui Rodrigues