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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Intervenção paint-ball no Rio de Janeiro

Bandido rico batendo em bandido pobre ????

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Bom dia gente fina do Tucuruvi ao Andaraí, da turma do bodoque à turma do Oiapoque, desde a turma do estilingue até ao pessoal bilíngue, da turma do Tatuapé até ao pessoal que pesca tucunaré, a grande verdade é que nós, os cariocos e as cariocas, quer no singular quer no plural, já estamos intervindos, ou intervenidos ou intervençados, que êita palavrinha difícil que de tão rara nem parece ter palavra que sirva ao fato de estarmos sob intervenção federal...

Vindo de fichas-sujas, a intervenção federal no Rio de Janeiro nos enche de preocupações, logo agora que querem mexer na grana dos velhinhos assim como arrebentaram os fundos de pensão... Verbas milionárias pra gentes otárias e preguiçosas, apátridas e defeituosas, descalibradas e perniciosas...

Mas se for para o bem geral da nação e não apenas para enfiar a mão na massa e desfilar mais turistas pela cidade, todos uniformizados de paint-ball, digam ao povo que topo essa intervenção intervencionista, pau nos bandidos...

Mas fico aqui coçando a caraminhola, a cachimônia atordoada, o sótão cheio de macaquinhos embananados, tudo enrolado que até a vista se me turva....

... Me pergunto como pode bandido rico dar pau em bandidos pobres desde o a cidade de Deus ao morro da Catacumba???? Parece que tem muita grana pra gastar desde o morro da Providência até o da Previdência... Sem Dilma canetadas, têm agora o Meirelles canetinhas...Afinal, distribuíam-se tantas verbas por tantos ministérios que um dia teria que chegar ao das Forças Armadas...Mas resta saber se livres para agir ou engessadas...

Aproveitem enquanto o Meirelles é tesoureiro no Brás, e nada há a temer...Porque o povo ainda está carnavalescendo...

Rui Rodrigues

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Nós, colônia de nós mesmos,

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Supor um imaginável futuro ao som de gelo num copo banhado em Uísque, Whiskey ou Whisky se ainda houverem bandeiras e fábricas, quem gentilmente ou com bigodes, ainda faça leis, que por "aqui" vão ficando frouxas e lassas, desmilinguidas e exauridas, cheias de sentidos, ocas de conteúdos, Inoperantes, lascivas, corruptas, imprestáveis para construir ou progredir...É mera suposição.

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O “aqui” fica na América do Sul onde se confunde o  "nosso" governo com os governos colonizadores de antanho a quem se tem que roubar e iludir por esperteza e compensação, e se confunde o governo dos brancos colonizadores do passado com o mercado opressor dos trabalhadores atuais, que também devem ser roubados pelos mesmos motivos. O pior de tudo é que os próprios políticos que compõem o governo iludem a distribuição dos impostos como se estivessem desviando verbas de antigos governos coloniais que remetiam dinheiro, ouro e pedras preciosas para suas capitais europeias em lindas embarcações cheias de panos enfunados pelo vento.


Somos uma colônia de nós mesmos.

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A América do Sul arrisca-se a ficar enjeitada do mundo desenvolvido porque uns se acham filhos de uma mãe africana abandonada e outros filhos de uma madrasta européia. Não se aplica quase nada em ciência e desenvolvimento, rouba-se noventa e cinco por cento do que se arrecada.

O ontem ainda não foi devidamente assassinado e enterrado, pondo fim a uma época histórica em que os homens de dividiam principalmente em trabalhadores e soldados para colonizar o mundo que se pensava plano e afinal era redondo como um pêssego e continha um novo mundo e que ficava exatamente "aqui", na América do Sul, e um pouco a Norte na América do Norte. 


Os da América do Norte ficam no Norte onde o mundo se desenvolve e a América do  Sul fica a Sul, onde tudo parece ser e não é, assim como em carnaval, natal e ano  novo... Nós, colônia de nós mesmos, chega a ser hilário...   


Rui Rodrigues

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A impressão do Rio da Intervenção


A impressão que se tem é que andam todos à bulha, numa enorme zaragata, na surdina, como se fosse num saco de gatos treinados por bons cabritos, daqueles que não berram...

Nenhum texto alternativo automático disponível.Ora vem isto ao caso, jamais por acaso, que num bonde chamado desejo, de tantas insistências providenciais e previdenciárias, com instabilidades políticas mal disfarçadas com tucanos batendo o bico enquanto petiscam os restos de lulas grelhadas em fogo lento, todos querem saber "quem" e "quanto", que depois se acertam no onde e no como sem nem quererem saber o porquê.Nenhum texto alternativo automático disponível.

1- Qual facção do tráfico deve ser mais anulada por representar mais perigo ?
2- Qual facção é mais simpática ao Pezão?
3- Quando tudo terminar, quem ficará mandando no tráfico ? Uma só facção ou será fatiado como as Oi, Tim, Claro e Vivo?
4- E as delações premiadas no seio do crime poderiam revelar quais políticos fazem parte da folha de pagamentos???? Quem são os tesoureiros????
5- Assim como os traficantes "perseguidos" no Rio fugiram para a região dos lagos, também podem fugir do Rio para S.Paulo, Brasilia e Minas, até a maré passar... ????
6- Não seria o caso de intervir na nação inteira, ou isto é "fogo de palha", cortina de fumacê, frigir de ovos, embalo de Mateus, ????
7- Quanto ofereceram ao Temer pelo pacote da Previdência????

Há tanta coisa que se pode esperar, que se a montanha parisse um rato, de certeza que Maomé não iria à montanha por pura vergonha, e Ali Babá e os 40 ladrões perderiam a chave do "abre-te Sésamo"

Vou mandar rezar umas missas no Santuário de Lourdes na França, antes que Crivella passe por lá, e o Pezão mande abafar o vulcão da política de chulé...

Se não acredita, dê no pé...

Rui Rodrigues

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Rescaldos bizantinos carnavalescos

I- A presunção de inocência ou de culpabilidadeA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e texto

Presumir a presunção com água benta, que cada um presuma quanta quiser...

Explica-se:

Esse negócio que se presume inocência até que se prove a culpa, deveria ser igual a presumir culpabilidade antes que se prove inocência... Preferiríamos ver o " suposto' em cana... Por garantia...

Mas por falta de claque, apoio, fala-se sozinho por motivos óbvios, e os bandidos continuam votando, ganhando nababescamente...

(não sei se deu pra entender... Mas deveria estar todo mundo preso aguardando julgamento)

II- 
"Ó Pátria Amada por onde Andarás..."
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Um dia chegaram as Forças Armadas ao Rio, prontas para defender a população, justamente quando uma quadrilha de traficantes tentava derrubar o chefe da outra num mal afamado bairro da cidade. O governador interveio na intervenção. Não deixou as Forças Armadas agir nesse dia...

E, evidentemente, parece mais do que certo que nossos governos e a própria sociedade tratou de minar as forças das forças armadas de tal forma que não adianta se esforçarem porque não têm força suficiente para combater as forças armadas do crime de toda a natureza desnaturada: Traficantes, rapinas, assaltantes, bandidos, meliantes, de todos os tipos, estão armados, fazem o que querem...

Nossas forças armadas parecem atores de filme piores que os de Roliúdi: Uma chanchada nacional onde o juiz de plantão é sempre uma inutilidade que fala pelos cotovelos as erudições que a cada dia perdem a força e fazem parte da chanchada...

Deprimente!!!!

A globo (Fátima Bernardes )fingiu que não entendeu a Beija-Flor, descrevendo a escola como contando a história de Frankenstein... O Monstro é o próprio Estado comandado por políticos ladrões, juízes cooperantes e forças armadas ineficientes. A corrupção é geral.


O refrão "Ó Pátria Amada por onde Andarás..." foi tudo o que sobrou do Carnaval de 2018... O resto quase pode jogar no lixo.
Gente com bom senso e ainda mais no Carnaval é coisa de gente Grande, mas somos muito poucos. Só uma escola se lembrou do maior problema do Brasil: A beija-flor..

Ó Pátria Amada por onde Andarás, foi quase tudo o que sobrou do Carnaval de 2018.

Parabéns beija-Flor! O resto pode apontar pra jogar no lixo porque esqueceram o Brasil que perderam, Aquele antes de FHC e do PT.

Rui Rodrigues


Os rescaldos são bizantinos porque são inocentes, não resolvem nada porque os bandidos estão calejados.... 


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

carnaval 2018- Os deuses também brincam



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Mandei e-mail para o céu e chamei Deus pra vir ver o carnaval no Rio de Janeiro... Como não especifiquei qual, responderam 365 deuses dizendo que não viriam porque seria grande a tentação de pegar essas mulheres gostosas de endoidar lombriga e congro rosa e que não poderiam fazer isso por não transarem com filhas residentes na Terra e todas são suas filhas... Deusas tinha poucas. Uma delas disse que se os deuses descessem elas iam fazer greve no céu... Me perguntaram sobre esse negócio de balas perdidas. Quando lhes disse que nem zunido se ouvia como se os traficantes tivessem tirado férias, um deus levantou a hipótese de ter havido ordem do planalto pra dar uma trégua... Nem filas em hospitais.... Impressionante!!!!

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Nem zunido !!! Nem febre amarela.... O único crime grave foi um carro alegórico parado na avenida e uma foliona que já não ia participar, fazendo o sinal da cruz... Perguntei o que as deusas iam ficar fazendo no céu... Disseram que tinham que cuidar das crianças, costurar umas peúgas dos maridos, cozinhar uns pãezinhos de queijo, e tal como as mulheres de Atenas, xingar o Xico de Holanda.

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Eles, os deuses, não vêm assistir nem dar assistência porque está tudo calmo, ou está tudo calmo porque os deuses não vieram... Ainda não sei, mas não vi um único político bundão dando as caras na avenida... Políticos não-bundões já não existem mais.

Valha-nos o deus de plantão...

Rui Rodrigues

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Nós, as confrarias e Temer

As confrarias têm hábitos e ritos.
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Há cerca de 12.000 anos criaram uma instituição chamada "Estado" a pretexto de defender as terras de inimigos e de manter a ordem... Para se manter o Estado, criaram os impostos.

Criada a Instituição "Estado", é como uma confraria. Não se admite qualquer um, e não é qualquer um que se elege para presidente da Confraria Estado, que vai adaptando as leis dia a dia, ano a ano como lhe convém. Eles mudam e aprovam tudo, mandam prender, soltar...

Por isso, meus amigos e amigas, se algum de vocês tem bicicleta, carro, llama, camelo , jegue, mula, ou cavalo, pode tirá-lo da chuva, que os da confraria não vão aliviar a sua barra, aliviar-lhe os impostos...

Eles não abdicam do prazer de arrecadar e distribuir trilhões de reais todos os anos...

E cada confraria se autodenomina como quer. Algumas dizem que são democráticas de direito.

Vocês e vossas ilusões, a que chamais de fé...

Ide... Ajoelhai e rezai pra verdes se adianta... Ajoelhai.... E se virdes alguma aparente luta interna, que nem deixam transparecer, não será por vós, mas entre eles pelo fatiamento.

O grau de periculosidade de Temer é igual ao de Lula. 
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Temer nomeou um ministreco da justiça que nomeou um chepone da Polícia federal que por sua vez diz que Temer - ainda sendo investigado - já é antecipadamente inocente.
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Só falta Temer - tal como Maduro - nomear uma constituinte e se nomear presidento vitalizante pra toda a vida... Mas enquanto o carnaval come solto, passa tudo até mão na bunda... um dia ainda vai haver político dando coice e zurrando...
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Aliás... As caras do tripé são patibulares, Não convidaria nenhum pra jantar lá em casa...talvez pra cuidar da segurança do puteiro....

Rui Rodrigues

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Hollywood- Abusos e contratos

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(O fantasma da Ópera- 1925)


A Era do rádio chegou antes que a fotografia pudesse transformar-se numa seqüência de fotografias para dar impressão de movimento. O cinema. Puro “impressionismo” desde quando apareceu por volta de 1900. Nada na tela se move, nem a imagem que se vê. A fotografia a cores só apareceu pelos anos 30. Os artistas não precisavam ser intelectuais. Artistas decoram textos e aprendem a “representar”, e isso é o essencial, o que é absolutamente necessário para que se possam expor a públicos. O único artista bem sucedido na política foi o presidente Ronald Reagan. Nenhum filósofo ou matemático, químico ou astrônomo. Artistas sabem fingir, ou seja, representar, e se têm boa aparência e fingem bem, são apreciados pelo público. Bate-se palmas para artistas, mas não para médicos bem sucedidos, engenheiros de obras impossíveis... Assim como o que se passa na tela é uma ilusão, artistas se iludem e nos iludem com arte (fingimento) e boa pinta. 


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(Luzes da Ribalta 1931)

Hollywood, a indústria cinematográfica americana, cresceu com artistas que saíram das ondas do rádio, e quando o cinema deixou de ser mudo e passou também a ter cor, os artistas de Hollywood puderam enfim brilhar. Passaram a viver num mundo apenas seu. Deles... Excelentes salários, casas espetaculares, viagens, no fundo a libertinagem inconseqüente de uma riqueza lograda com pequenos esquetes de representação, meia dúzia de interrupções de corta e grava, e os milhões enchiam cinemas e bilheterias. 

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(Era uma vez no Oeste 1960)

Comentava-se apenas veladamente, mas para conseguirem papéis, muitos artistas homens topavam ser gays e muitas mulheres abriram as pernas, e tudo o que podiam abrir. Mas não se reclamava, porque a fartura era muita. Se apesar de ter consentido uma penetração em troca de promessa de um papel não se concretizasse, na próxima certamente seria a vez dela.

Mas as ruas começaram a ser desconfortáveis para se ir ao cinema, que se poderia assistir confortavelmente em casa em frente a uma TV enorme, via Netflix, canais de TV ou aparelho reprodutor de vídeo-cassete, CDS... E hoje até num bar via celular... O “politicamente correto” foi um tapa na indústria cinematográfica. Acabaram os filmes de índios, de gozação de outros povos... Não se produzem “filmes como antigamente”.

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(Weinstein e parte das assediadas)

O mercado está encolhendo. E onde falta o pão todos brigam e ninguém tem razão... Artistas não reclamam de gente pobre as ter abusado. Só reclamam de figurões.

Todas as artistas e alguns “artistos” resolveram velhas pendências denunciando abusos sexuais. Certamente em alguns houve abuso sim... Mas em outros, o que deve ter havido foi “rompimento de contrato”. Em indústrias cinematográficas de menor porte ninguém reclama... Todos os artistas parecem intelectuais e santos. E tanto aqui quanto em Hollywood detestam o Trump e amavam o cinematográfico Obama que nunca resolveu problema algum...

Assim é o que parece. 

Rui Rodrigues

Crônicas de Cabo Frio na fronteira entre a Esbórnia e a Badérnia.

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Os arredores de Cabo Frio são o lugar físico, onde as areias da Terra encontram as espumas das ondas do mar. Uma beleza para a poesia, a Mata Atlântica, e par I'll don't give a shita uma tribo de sagüis, melhor... De micos cinza, que passam alegres colhendo o que podem. Não plantam nada, nem sabem, nem têm quem lhes ensine, nem têm interesse em aprender. Se pretender ganhar uns trocados ensinando micos a plantar, esqueça. Vai morrer de fome.

A Esbórnia fica mais para Norte não exatamente, e o pessoal é diverso. A Badérnia fica mais pra sul e vem quase toda de Minas e da Zona Norte do Rio. Se finura fosse finesse, diria que o pessoal da Esbórnia se esbalda mais magra que a gorducha turma da Badérnia que também se esbalda, mas come mais e mais barato. A turma da Esbórnia come menos por ser mais caro.

Tudo já foi terra índia, ou melhor, areias e praias índias, porque em mares eles não se atreveram nunca. Era muita água pra pouca canoa. Um dia chegaram do mar uns panos inflados amarrados a umas pirogas de madeira dura, cheia de branquelos e branquelas, primeiro, e depois de neguinhos e neguinhas, que depois de muita conversa, samba e lero-lero, transformaram as gentes e nunca mais as transas foram as mesmas...
... Chegara a pura puta sacanagem, misturaram-se os santos, as igrejas, e foi aí que surgiram os reinos da Esbórnia e da Badérnia... Apenas parecidos, cheios de gente branquela, negra e sem índios. Vistos do mar se parecem: Ilhas, areias, água, ondas, turistas, banhistas, restaurantes, bares, e muita alegria menos na hora de pagar a conta. E todos deixam uma lixarada dos diabos, seringas de drogas, guimbas de cigarro ou de um “tapa na pantera”. Os tiroteios ainda andam pelo Rio e por Angra dos Reis que são outros reinos, parecidos, mas diferentes. Não muito, mas o suficiente para não haver balas perdidas por aqui, que encontram cada uma seu corpo para matar. Normalmente uma criança, pequena, indefesa, de tenra idade. Nenhuma filha ou filho de traficante...

Há muitas histórias para contar por aqui... Esta é apenas uma introdução. Lançamento no “bar do chopp grátis”...

Rui Rodrigues

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Historias do Velho Oeste - O assalto em Brash Hillya


Não dá pra ver direito, mas está decorrendo a maior cena aí embaixo nos quadrinhos de cordel do velho Oeste:
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- Quero saber quem me xingou!
- Quem perguntou essa merda que eu furo-lhe já os miolos???
- Fui eu, o Juiz Gilmore Mendez! Porquê ???
- Ah bom... Não sei!... Só estou aqui por causa do meu passaporte. Quero ir para o México. Vosselência digníssima podia me arranjar um...
- Primeiro quero saber seu nome e se foi você que me xingou!
- Me chamo Louis Innace e juro que não. Eu estava num triplex que não é meu, tomando umas cachaças que não sei quem foi que meu deu, na companhia de uma mulher chamada Rose Mary, que nunca vi mais magra... Meus advogados podem provar...
- Tudo bem... Vou ver com a turma de juízes reserva lá do condado de Brash Hillya... E como estou de saída, deixa a maleta com o Juiz Louis Fuck's que vai me substituir. Fuck fuck ...

Enquanto isso, um desafeto estava com seu grupo fazendo um assalto a uma diligência cheia de velhinhos que iam de férias para uma reserva índia plantar mandioca e cana para faturar mais um mísero salário... Mas havia dissidência no bando. O chefe Don Themer dirigiu-se ao bando:
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- Temos que assaltar a diligência agora. Agora ou nunca.
- Quanto estão transportando Themer???
- Minha querida Christine Basil, coisa de bilhões todos os anos...
- E o que eu ganho se ajudar com meu trabalho uma vez que parei de  dançar cancan lá no saloon???
- Te dou uma aposentadoria fenomenal, isenção com a lei, e os cartões corporativos. Vais conseguir votos no futuro se fizeres bem a muita gente...Ficas rica...
- Quem está conosco ???
- Os do bando do Rodriger Mayo, do Ass Snow, Gilmore o juiz.. E teu pai, Robert Redjefferson
- E contra ???
- O bando dos Graci Roffman, do Calamar nine fingers...
- Calamar nine fingers, o nove dedos, o Louis Innace???
- Esse mesmo...
- Eles têm um exército alimentado a Coke e Mortadella...
- E o que eles fazem???
- Barulho... Uma barulheira desgraçada... Servem pra despistar soltam pum que parece tiro de canhão
- Simbora agora!!!!

E lá foram tocando o hino do Corinthians com a letra do Flamengo e a orquestra do Internacional... Dando tiro pro alto.
Nas imediações outros bandos assaltavam bancos, escolas, estabelecimentos...

Uma zona no velho Oeste em literatura chinfrim de cordel, que a realidade não merece melhor trato das letras.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Terror na madrugada


Terror na madrugada inspirado por um controle remoto que passou voando por um portal onde expulsavam demônios há muito ausentes, com medo do corpo que iriam habitar cheio de cheiro de cola, pó branco, fumaça de dragão... Sem cruz e sem fixo, que nem crucifixo se via, a mulher rebolando e se contorcendo no chão.

Agora imaginem vocês aquele cara que foi para o inferno e viu chegar a mãe dele pra cozinhar no cadeirão do lado... E através de canal de TV assistir, obrigado, a uma missa no céu e lá estava a viúva dele, de mão dada com um anjo "músculosso". Musculosso são músculos fortes como ossos, que pra ele era um ultraje, a rigor, por ser gordo em vida.

E no purgatório muitos amigos e amigas e familiares, uns tomando copos cheios de nada, outros aspirando ar puro como se estivessem fumando, Gente pedalando sem bicicleta...

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Ver o purgatório como ele realmente é, onde não existe nada do que mais se gostava - nem do que mais se detestava - em vida. Havia gente gorda tomando uma invisível lata de cerveja, sentado como se fosse num sofá, vendo uma caixa com chiado de ratazana como se fosse uma TV. Grotesco era o cara transando uma informe presença feminina que somente ele parecia ver, mas com a qual não se acertava, os movimentos desencontrados.

O inferno tinha cheiro de carne podre. O céu cheirava a flores. O purgatório cheirava a fila de espera pra consulta no SUS: uma mistura de cheiro de remédio com sabonetes de coco e suor requentado por impossibilidade de tomar banho nos últimos dias. O céu era todo verde e amarelo, cheio de estrelas.
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Então comecei a rir... Ali no inferno havia uma sala especial só pra políticos... Imagine o "seu" ... Aquele de que mais gosta... Estava lá... Todos sendo torturados como nos velhos tempos da Inquisição, em damas de ferro, rodas... E logo que "morriam", eram ressuscitados e torturados novamente...

(Acordei suado, de um pesadelo, com a gatinha me mordiscando suavemente para lhe dar ração. Era apenas um sonho, talvez provocado pela morte do filho de Fidel Castro que sofria de depressão e já se deve ter encontrado com o pai nos infernos ...)

A única certeza que me ficou é que no céu os direitos devem ser celestiais, no inferno infernais, no purgatório intestinais, e aqui na terra, humanos, onde os maus podem tripudiar dos bons e os bons são proibidos de tripudiar de gente ruim, ladra e assassina

Rui Rodrigues

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Diálogos da criação. A crônica do dia.

A preocupação maior nem é o momento do nascimento do universo, mas o momento em nasceu o Deus que teria feito o Universo. Não importa qual deles, por serem muitos e nenhum mereça ser ofendido, nem porque quem tenha o seu queira que seja o único. O que importa é a resposta, honesta, para o ... "E se?..." 
Quer para o início do universo, quer para o da humanidade. 
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Dia da criação, cerca de 200.000 anos atrás. No Éden. Àquela hora do dia naquela faixa de terra arável e encharcada entre os rios Tigre e Eufrates, o calor apertava. Era começo do Outono, época das frutas. Era natural que assim fosse. Sem o calor do Sol as frutas apodreceriam sem nem sequer amadurecerem. As peles no verão ficam mais rosadas, cor de salmão ou morenas. Andavam por ali aves, répteis, mamíferos, havia peixes nos rios... Os mais atraentes eram uns mamíferos que eram peludos, passavam o dia em brincadeiras. Eram bem humorados e puxavam o rabo uns dos outros. Mas da mesma forma entravam em brigas que só não terminavam mal porque brigavam de mãos limpas. Também se viam montanhas ao longe. Se houvesse "alguém" apenas ouviria o diálogo e a paisagem, mas não veria de onde vinha.


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- E então? Ainda queres fazer o tal homem?
- Sabes perfeitamente que nunca mudo de idéias. Nunca. Nem uma. Claro que vou fazer!
- Com o nosso poder?
- De começo não. Ele terá que aprender por si só. Não nascerá ensinado. 
- Porquê?
- Porque as descobertas serão seu motivo para viver, para querer ser cada dia melhor, mais evoluído. 
- Vais fazê-lo de novo ou aproveitar o que já existe pelas tuas leis da natureza?
- Optei pelo seguinte: As condições do planeta mudam e um ou outro gene muda também. Se essa mudança for benéfica, o animal fica mais adaptado, sobrevive. Quem não, não. Desaparece. 
- E qual deles?
- Que pergunta idiota... Claro que a inteligência é fundamental. Qual deles te parece mais inteligente?
- Os peludos brincalhões?...
- Esses mesmo!
- Não mudas nada?
- A natureza "escolheu" na esmagadora maioria dos seres vivos mais aptos uma cabeça com dois olhos, duas orelhas, duas narinas, uma boca e um cérebro; um tronco com dois pulmões, um fígado, dois rins, dois intestinos, um ânus; quatro membros que terminam em apêndices de 5 dedos. A fórmula é um sucesso. Claro que uns macho e outros fêmea. 
- E como vais fazer pra criar o tal homem ?
- Nada!...
- como nada?
- A natureza já fez. Os macaquinhos têm cérebro...
- Tá... Só uma coisa mais...
- Diz diabo!
- Quem nos fez?
- Que pergunta mais idiota!... Que importância isso tem, se não se pode ter consciência de sua existência 
- Entendi. Poderia ser A ou B... 
- Ou até Eu mesmo, sempre tendo existido... Desde sempre, sem inicio ou fim... 
- Com que nome?
- Nenhum! Só tem nome o que se pode chamar. Eu não sirvo a ninguém nem a nada, não têm porque me chamar ou querer falar comigo.
- Não te irrites, por favor... Eu só queria saber quem sou!
- Tu és eu, o meu lado irritado. Quando não me irrito tu não existes, diabo!!!

A conclusão é que tudo o que não teve início e existe, será eterno. Ou nunca existiu! Mas o que teve um início, tem que durar até ter um fim. Meditem!

Rui Rodrigues

domingo, 28 de janeiro de 2018

Preocupação com as recordações.

Estou muito preocupado com as minhas recordações.
Tenho uma porção delas, todas em bom estado, semi-novas, mas não quero vender para não as perder, nem emprestar para não correr o risco de não me devolverem as benditas, e não dar, porque entre dar e vender melhor vender, que pelo menos ficamos com um lucro pra cobrir inflação, manter os bens...

... Assim nesta indecisão, fico sem saber o que fazer com elas.
Pensei em deixar minhas recordações na "Nuvem", mas nuvens Leva-as o vento, assim como os tempos levaram o Betamax, o super-8 e as fitas cassete. Pensei em botá-las num livro, mas quando fui na biblioteca reparei que "Marimbondos de Fogo" ninguém leu nos últimos 30 anos. a gente fica sem saber como que o homem pode ser da Academia de Letras se ninguém o lê e é muito mais conhecido como político corrupto.

Mal comparadas, as lembranças dele e as minhas não têm público e quando se lembrarem dele será sempre pelo aspecto de fora da lei acobertado pela lei apenas por que é político.
Dirão que as recordações hão-de ficar com os descendentes, mas os descendentes nem sempre se lembrarão, assim como não me lembro de avós e avôs que nem sequer conheci... Parece que minhas recordações vão todas para o vinagre, azedar no tempo...

Então pensei em Deus. ele poderia guardar as minhas lembranças, mas logo me perguntei por que raios elas lhe interessariam, com tantos bilhões , trilhões de gentes deste planeta contando com os que já morreram, ainda vivem e ainda hão de vir, sem nem falar em outros panetas deste universo... que tamanho deveria ter Deus para catalogar todas as recordações... Onde as guardaria... E para mostrar a quem ? Com que finalidade ?

Então conclui que Deus não poderia existir apenas para guardar nossas recordações. não serviriam para nada. também nos podemos perguntar para que serve deus, com um mundo destes que chegou a este ponto, mas seria uma blasfêmia, e por isso pensei na Praça XV no Rio de Janeiro, ai de onde saem e onde chegam as barcas Rio-Niterói e Niterói Rio e Charitas Rio e Rio Charitas... Lá montam uma feira de velharias a que chamam de antiguidades, que me parece ser aos sábados-feira. Essas antiguidades também são lembranças, mas pensando bem, elas não nos contam grande coisa. Não vêm com manual descritivo de fabricação, proprietários, e algumas são famosas porque ninguém queria e ficaram raras. No seu tempo não valiam nada.
A gente, nós e as gentes, não deveríamos nos preocupar com as lembranças. Elas só valem e nos são valiosas quando certificadas pelo tempo de nossa existência, como biblioteca para fatos semelhantes do quotidiano com os quais as podemos comparar e assim tirar alguma vantagem. Chamamos a isso de experiência. Por isso não reclame de sua vida "difícil"... Suas lembranças servem para todos, enquanto nos lembrarmos ou tivermos alguém que se lembre e possa dizer:

- Os egípcios acreditavam que se fossem embalsamados poderiam ser julgados no tribunal de Osíris e ir para o céu, mas quem era pobre o embalsamamento era ruim e nem chegava na fase do tribunal. Até cães, gatos, ibis e crocodilos embalsamaram. Mataram empregados para os servirem no além.
E ouvir:
- Besteira. Isso são lembranças de alguém que pensou alguma coisa e escreveu deixando as lembranças, assim como quem . escreve histórias. É besteira acreditar em lembranças dos outros sem nada para comprovar... Ainda hoje há notícias "fake", propagandas de marqueteiros.
E concluir:
- Nada que não se possa verificar, testar e comprovar a qualquer tempo, é credível. Por exemplo, dizer a uma pedra pra pular e ela pular. Se disseres: - Pula pedra, e a pedra pular, podemos ter certeza que és Deus, mas vai ter que mostrar isso para toda a humanidade o tempo todo, porque não podes privilegiar uns com tuas demonstrações e outros não... Porque se acreditaria na palavra dos outros se dos outros nem todos falam a verdade 
???... E verdade que não se pode comprovar,  como 2+2=4, não é verdade.

Rui Rodrigues

sábado, 27 de janeiro de 2018

Mulher... Já pensou como seria viver nas Arábias ?


Um dia nas Arábias...

Olham-se as fotos das mulheres árabes, mas aqui no ocidente nem se imagina o alcance das possibilidades nem a inflexibilidade de manobras no  campo das impossibilidades que elas têm ou não têm. Sair da linha pode representar-lhes a morte. 

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Mas o que poderia e não poderia ser feito, se é que já não se faz?

Nas arábias dos países muçulmanos as mulheres têm que ser recatadas, as leis dos livros sagrados, como os 10 mandamentos são cumpridos na íntegra, ao pé da letra. A lei de Talião "olho por olho dente por dente" se aplica por lá. Prometidas em  casamento, em troca de dote, as meninas muitas vezes são  entregues aos maridos ainda jovens, menores de idade, aos 10, 12 anos. Um homem pode ter várias mulheres. Mas mulher só pode ter um homem. Um só... Não pode matar a curiosidade nem a vontade. Em algumas sociedades lhes cortam o clitóris para não serem tentadas pela vontade. No ocidente andaram inventando cintos de castidade, mas muitos mancebos da nobreza perderiam suas amantes plebeias, abades não poderiam satisfazer suas necessidades de aliviar o saco. Os cintos foram arquivados, enferrujaram, muita gente de confiança dos maridos perdeu a língua em pequenas lâminas incrustadas em seu interior.
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Ora no Oriente Médio também há mulheres com "furor uterino", aquela vontade de fricção vaginal diária, sonhando com os olhos revirados, as pernas tremendo... E também mulheres que não a diário, mas de vez em quando, quando precisam de mais do que um abraço, mudar os ares, os afagos, a frequência, o ritmo e os volumes, estariam dispostas a experimentar outros homens se pudessem. A vontade não se elimina. Apenas se prorroga.

Quando estudante de engenharia na UFF muitas vezes se arranjava um ou outro caso nas barcas. Um amigo meu conheceu uma turca linda que para ter prazer era preciso uma longa sessão de preliminares, como se não tivesse clítoris. Disse que era "fria" e que o marido reclamava. Muitos anos depois viajei a Istambul, passei uns  dias lá de férias, depois um avião até Ankara e uma excursão até a cidade dos tapetes, Kayseri, Continuamos até quase na fronteira com o Irã.

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Também estive na Cappadocia. Conversei com muitas pessoas. E não sei se foi piada ou verdade, nem se faziam referência a algum país em particular, mas me contaram que há mancebos se vestindo com "burkas" para poderem ficar a sós com suas amantes enquanto o marido trabalha ou fica rezando a Alah cinco vezes por dia. Disseram que alguns maridos mais ricos contratam eunucos ou gays para cuidarem da segurança de suas mulheres, mas eles também usam a sua parte masculina para satisfazerem o harém, em troca de "bico calado"... As mulheres podem inventar "casos" e eles serem punidos.

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Mulheres "traidoras" são apedrejadas, mas consta que se alguém souber que a mulher de fulano o traiu, isso seria uma coisa tão terrível para o marido pela opinião pública negativa de sua figura, imagem pública, que muitos fingem não saber de nada. Em troca têm as esposas mais bem dispostas, e sempre alegremente dispostas, da cidade.

Imagem relacionadaAlgumas vezes o amante resolve acabar com o romance proibido. Então tomam alguns barbitúricos para dormirem bastante e os maridos pensam que tentaram o suicídio. Chegam a sentir arritmia, consultar médico, os filhos se voltam contra o pai. Uma questão de valores. A humanidade é caçadora e o faz com maior ou menor inteligência, independentemente de religião.

Travam-se "batalhas" carregadas de astúcias, espertezas e dissimulações para se conseguirem os objetivos em todos os lugares do planeta. A força daria a eterna vitória aos homens. Então, e certamente como medida mais humana, bane-se e castiga-se o uso da força. Prevalecem então as "batalhas" da inteligência e dissimulação. Chega a parecer que somos humanos e que cada vez dependemos mais de gente que entenda de leis e seja qualificada. mas logo aparecem os que espertamente tentam subverter as leis de forma a tirarem vantagem. E isto acontece entre famílias, em empresas, entre partidos políticos, em empresas, corporações... Entre grupos de amigos!

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Mas não se desespere. A natureza fez a vida muito fraca e que não resiste sempre à ação do tempo. Um dia até o mais forte tomba e deixa tudo o que arrecadou na vida para a vida ao seu redor. Nunca se sabe o que está debaixo de uma burka, de um hijab, de um sorriso.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Nos tempos da guerra fria.


Sou do tempo em que ficar em casa era um tédio. A televisão só tinha programas razoáveis pela noite, mas a essa hora já estava dormindo porque tinha aulas pela manhã. E ainda havia um anúncio chato dizendo que já era tarde e que as criancinhas tinham que ir para a caminha. A melhor distração da turma começava aos sábados e domingos - quando ficavam livres de estudos - ao abrirmos a porta do carro e começando o papo com as meninas que simplesmente se queriam divertir conosco. Elas não pagavam nada. Como não éramos de dar o cano, meu amigo Santos e eu, quem pagava éramos nós. O Santos já se foi. Excelente sujeito!!!!

Quando minha avó viu TV pela primeira vez parecia-lhe mesmo um cinema mesmo a preto e branco, e como ainda tricotava pra matar o tempo a agulhadas, começou a se irritar por ter que desfazer o tricotado. Ela se perdia vendo TV. Se fosse hoje, nem veria TV, passaria o dia teclando no I-Phone. E sem óculos. Usaria lentes de contato, teria namorado e traria sabonetes e touquinhas de banho de lembrança dos Motéis. Coitada da vovó. Era muito recatada e guardava cartas do marido, meu avô que não tive o prazer de conhecer.

Os tempos mudam muito. Ouvi isso de minha avó, meu pai, e já estou ouvindo meus filhos dizerem isso. Basta ver na forma como escrevo que eu penso igualzinho a eles todos sem falhar um. E tem gente , tal como meu avô, que nem ouvi...


Mas o PT... Ah... o PT... Para esses o mundo não mudou nada, o Brasil continua sendo aquele povo crente no que líderes espertos dizem... E eles se acham todos os líderes mais espertos do Continente, Europa e Arredores... Vêm golpes, fraudes, os desvios de verbas são para fins justos... A Lei é uma organização criminosa... Para o PT o muro de Berlim ainda existe, a Russia é URSS com aquela bandeira vermelha de foice e martelo, dividir tudo igualmente entre todos é perfeitamente possível. E Merkel é presidenta da República Democrática da Alemanha com capital em Berlim, que conseguiu conquistar a outra, a Republica Federal da Alemanha, que como se vê pelo nome não parece nada democrática mas era, em vez da outra que tinha o nome de democrática mas não era.


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Não gosto de misturar coisas de família com gente que não apoia família, mas está escrevinhado.

Rui Rodrigues

PS - Na foto o muro de Berlim e as cruzes dos abatidos pelos da república que não era Democrática e continuaria assim mesmo se fosse governada pelo PCdoB... Por eles nada mudaria... Mas mudou!!!!

Assim como do muro apenas restaram as marcas nas ruas de Berlim, assim desaparecerá o PT, o PCdoB e esses sanguessugas que ganham para manter partidos que não são representativos nem servem pra nada de útil.

Lisboa, anos 60, idade 15 anos.

Lisboa, anos 60, idade 15 anos, quase um homem, quase imigrante, minha vida ia mudar. Espero uma tromba d'água que anunciaram, mas agora no Brasil dos sonhos portugueses já eliminei tantos "quase" da minha vida que me julgo prática e definitivamente completo, mas 58 anos se passaram.

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Naquele ano certo dia estávamos duros, sem dinheiro pra cigarros, eu o Simões e o Boavida (era o nome dele, João Boavida Pedro). O Simões disse que as pessoas eram boas, que bastava pedir. E como ia passando uma senhora, foi na direção dela e disse que estávamos sem dinheiro para o "autocarro" e para o metrô, se ela poderia nos ajudar que eu e o outro éramos muito tímidos e tínhamos vergonha de pedir... A senhora ergueu os olhos como quem faz contas mentalmente, e deu-nos, fazendo nós as próprias contas, pra dois maços de cigarros. Despediu-se a senhora com um sorriso maternal e um sábio e ingênuo conselho:

- O resto peçam a outra que não tenho mais. Desculpem, mas acabaram-se-me os trocos...  
  
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Nós tínhamos credibilidade, com nossas roupas sempre limpas e não havia outras hipóteses para faltar dinheiro justamente para os três... Naqueles tempos eu fumava um maço a cada duas semanas.

Agora no início de março de 2018 terão decorrido dois anos sem uma única tragada de cigarro. Falta um mês. Não odeio cigarro... Lamento sim o tempo perdido em que fumei e sinceramente, não me deu tanto prazer assim... Creio até que era bom quando não me "obrigava a".... A dependência é que nos torna umas coisas deploravelmente fracas... qualquer vício, até o do amor, é um sinal de fraqueza.... 
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Aprendi graças a minha netinha que amo de paixão e me deu a maior força na base de muito tapa na minha bunda. Eu nunca levantei a mão pra ela, nunca! Mas ela pra mim já me bateu várias vezes na bunda por causa do cigarro... Ela é muito especial.

Dois anos!!!! Quanto mais velho fico, melhor me sinto... Deve haver alguma coisa demasiado certa comigo...

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Mas me lembrei hoje dos velhos tempos em Lisboa, 1960, eu e mais dois amigos sem dinheiro pra cigarros... Que eu saiba, O Boavida morreu de ataque cardíaco antes dos 20 anos e o Simões nas guerras de África. Eu tinha 22 amigos que via regularmente e que se foram despedir de mim no navio Aragon em 18 de abril de 1962 acenando lenços, e uma namorada que nunca mais vi. Dos 22, 20 morreram em África.   


Nas fotos:
- Varinas, vendedoras ambulantes de peixe... Coitadas... Andavam com cestos na cabeça pelos bairros da cidade...
- No Bonde, "elétrico", há um cara muito parecido comigo em pé, no estrado, de gabardine clara logo atrás do Fiscal...
- A vida nos empurra. Há sempre grandes amores que deixamos para trás.
- Os "autocarros" de dois andares que nos faziam esquecer onde deveríamos saltar...
Rui Rodrigues

Migrantes: Necessidade ou invasão ????


Os temores de que não se fala.

Sem nações e sem fronteiras... Dizem as bandeiras destes emigrantes que que atravessam os Alpes para invadir a França!... Europa, EUA, China, Japão, Russia... E bem no meio, a França... Todos são édens de bom e lindo estilo de vida. Eles sabem o que escolher: A França...

São redutos de progresso, países que sabem como estudar, o que estudar, como gerir as finanças, como ajudar sua população que quanto mais ajudada mais produz, que mantêm tudo limpo, que têm fábricas, comércio, perfume, obras de arte...
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Em confronto com as nações de onde vêm e não há nada disto. Pelo contrário, há muito papo para ganhar eleições, mas nada de prático... Seus políticos passeiam pela ONU, pela Europa com o dinheiro das verbas que deveria ir para o povo... Esse mesmo povo que emigra...

O rico, o belo, o produtivo e cheiroso, atrai, desperta ambições...

A continuar assim a Europa vai acabar como Cuba... Um desinteresse total em produzir para dividir com quem apenas quer se igualar, quer que os outros dividam o que têm... Era assim na URSS, na antiga China, ainda é em Cuba... O que se provou é que dividir, nem obrigando com balas em paredão. A humanidade simplesmente pára! Perde o interesse em produzir. Igualdade é papo de político pra ganhar votos.
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As bandeiras dizendo "Sem Fronteiras" e "Sem Nações", denotam um movimento, muito mais do que uma necessidade momentânea... Os países pobres (a começar pela pobreza de seus políticos) querem que os países ricos se abram para dividir o que produzem com eles.

Trump quer um muro... Israel já murou, e entra quem ele quer... O muro de Berlim servia para não deixar sair. Estes são para não deixar entrar. Se a Europa não murar, vai deixar de ser Europa. Outra coisa será. Mas eles querem a França e a Inglaterra. A Alemanha lhes parece muito complicada, pessoal muito rígido nas leis que quase nem ri... E têm simpatizantes.
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No coração da juventude cabem dois ou três planetas Terra. Na cabeça dos matemáticos já se sabe que tudo tem limites e que a sobrevivência não se faz com cardioides, mas com fórmulas matemáticas, químicas e físicas que apresentam limites.

Tudo tem um limite. Mas como que depois de 1960, época das guerras coloniais, a África ficou tão distante da Europa ??? Não encontro resposta plausível a não ser que os países africanos embarcaram na onda do comunismo que "divide tudo com todos", sem considerarem que no comunismo não se pode criar nada que logo querem dividir e tudo se acaba sem que quem produziu tenha sequer tido tempo de provar...Os governadores do Estado pegam primeiro.

Mas é um movimento! Um movimento Sem fronteiras e sem nações, ou em outras palavras... Um movimento de "Como que se bota a mão nessa porra de riqueza?"... Ou ainda, uma forma moderna de invadir já que pela força não vai...

https://www.theguardian.com/…/alpine-crossing-refugees-batt…


Rui Rodrigues

Da Síria ao carnaval

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Oriente Médio atual- Uma forma diferente de contar a página Síria...

Era uma vez uma oposição a um rei absoluto, déspota, ditador. O Rei pediu ajuda a ima potência. a oposição pediu ajuda a outra potência...

Ficaram lá jogando bombas uns nos outros, ora chorando, ora rindo, pra ver quem tinha melhor pontaria...

Uns meliantes que iam passando, vendo que era terra de ninguém, mesmo sem tanques, nem navios nem aviões, foram tomando conta do pedaço, cortando gargantas, fuzilando...

Um dia elegeram um novo presidente numa das potências que disse: - Olha aí, cambada! Não me irritem. Parem com essa merda que já estou pelos tampos! Todos riram dele, disseram que ele não sabia brincar de política, que era grosso, e que apesar de ter casado com uma e emigrante, que ele era contra a emigração... E continuaram se divertindo... Então esse novo presidente deixou escapulir uma bombeta chamada a mãezona das bombas, fez um estardalhaço dos diabos e não disse mais nada...

Nem precisava! A baderna acabou, os meliantes sumiram, agora a coisa ficou apenas entre o déspota e a oposição...

Mas a Síria da Assíria, dos Medos e dos Persas, ficou assim, e ninguém pensa em reconstruir... pelo menos que se saiba ....

No Carnaval ninguém levava a mal. 


Estou pensando exatamente na conotação sexual do carnaval, como uma liberação geral pra todo mundo poder transar e realizar as suas fantasias reprimidas durante o ano: a turma da senzala traçar a sinhá, O sinhô se deliciar na menina da senzala, mulheres experimentarem sexo diferente do do marido, maridos experimentando outros cheiros e deslizares em corpos com outros rostos e falares, mentes abertas, pernas abertas, o desvario, a nobreza se misturando com o povo, o povo comendo a nobreza, a nobreza abusando grátis do povo...

Não é que eu seja contra ou a favor, muito pelo contrário...


... É que penso nesta onda de repúdio ao assédio sexual, e como isso se aplica em dias de carnaval... Há quem pense que quem sai na chuva é pra se molhar, e com bebida na cabeça fica difícil de se segurar. Por isso sou dos que acham que quem não quer arriscar não deveria se misturar aos que já se nota, estão ali disponíveis pra isso mesmo. No carnaval a capuchinho vermelho e o lobo escolhem o mesmo caminho, ambos devem levar camisinha e repelentes: Um para o mosquito e outro pra quem abusa....

Afinal, com baladas toda a semana, já todo mundo deve estar bem treinado para o carnaval...

Divirtam-se, mas não sujem a cidade nem o mato. Carregue seu lixo pra sua casa, cambada de porcos... transar com gente porca é arriscado.

Rui Rodrigues

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Um rápido olhar pelo mundo...

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Aquela velha Paris do Jacques Tati, de quando fez o bucólico filme "Mon oncle" (meu tio), foi-se na última varrida de rua pelos garis que viram passar o ultimo trem em Paris ao som de o ultimo tango em Paris. Era a Paris micro. Agora é Macron... Trocadilhos aparte, a humanidade felizmente se convenceu que não adianta querer ser mais esperto que os outros, porque com a NET todo mundo sabe quem está querendo se fazer passar pelo mais honesto e é o maior salafrário botineiro da paróquia do Deus me livre... Homens e mulheres estão denunciando abusos sexuais, o papa no Chile defendeu o Bispo que protegia pedófilos, Trump tenta se explicar com os russos mas o fato é que está fazendo um ótimo governo, os baderneiros do planeta baixaram a crista, a paz está voltando ao planeta aos poucos... Com um pouco mais de entendimento, Putin pode até devolver a Crimeia para a Ucrânia, o que duvido muito mas não seria impossível como gesto de boa vontade.

O mundo poderia voltar a ser bucólico e os moços voltarem a pedir a mão das moças na casa dos pais delas, casarem para toda a vida.... Mas Gleisi e outros bandoleiros que têm contas a ajustar com a polícia e a lei, querem baderna como nos anos 60. Pra evitar a condenação e não passarem o resto da vida numa cela com outros presos e presas, se masturbando uns aos outros pra passar o tempo sem a mínima tesão. Ela quer brigar por pura necessidade. Nada de ideológico ou tático...
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A juventude agora pode ser doutora, ter diplomas, mesmo sem vocação, bastando para tanto que além dos impostos que paga e que pagará depois de formada, e de pagar os dízimos, ainda pague as prestações do FIÈS ou financiamentos semelhantes... Os pagamentos só deveriam ser cobrados quando os formados arrumassem trabalho, mas... negócios são negócios, e vendem-se muitos sonhos. Ainda há quem espere a volta de Jesus Cristo que ficou de voltar passados uns meses, e até hoje não se sabe onde anda ou se perdeu. Não há comunicações entre a Terra e os céus... Apenas entre aeronaves e as torres de controle, e a estação espacial com Baikonur e a Nasa... Não... Nós não temos agência espacial... O políticos nos roubaram essa e outras possibilidades. Só temos agências de viagem e corruptos que voam pra passear gozando com a nossa cara em Londres, Lisboa, Paris... como abelhas... Quando não estão voando, estão fazendo cera.

RR

https://www.youtube.com/watch?v=jE-6zWfGM-o

Um doidivanas, um suicida e um ovo de costura


Um doidivanas em cavalo branco, um suicida maluco e um ovo pra costurar meias de amante - Prendam a devassa!
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Napoleão saiu de Paris encabrestado, largou mulher e amantes pra conquistar a Europa, quem sabe o mundo.... Entrou em Portugal para prender o rei, mas o rei veio passear no Brasil e o que ele encontrou foi um exército formado por portugueses e ingleses que lhe deram cabo do canastro. Até hoje as águas do Buçaco, onde houve a batalha das batalhas, acalma quem passa por lá...
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Outro foi o Hitler, que tinha uma menina idiota como amante e que queria conquistar a Europa, o mundo... Mas era muito exaltado, irritadiço, frenético... Mas apanhou tanto que para não ser preso e interrogado, e ser obrigado a dizer onde escondeu o ouro nazista... Se suicidou!
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Agora vem a Geisi Hoffman, esse trambolho que propõe greve vaginal, aos gritos, dizendo que tem que matar pra Lula não ir preso, que tem que matar para ele concorrer a presidente do Brasil e que se o Lula perder vai matar alegando que perdeu por que deram o golpe nas urnas...

Mas quem não disse a ela que na porradaria não se resolve nada e que quem declara guerra a potências democráticas sempre perde??? . Alguém tem que dizer a ela que o mundo está cheio de mulheres guerreiras e inteligentes, sim, mas que não é o caso dela...

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Devia estar usando um ovo, agulha e linha costurando meias furadas do amante... (amante foi o codinome dela pra receber milhões da Odebrecht... Imagina das outras empreiteiras e dos amigos nos ministérios)

Prendam a devassa !!!!!

Rui Rodrigues