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domingo, 20 de janeiro de 2013

A história da defloração da virgem da banana.


Aviso: Texto para maiores de 18 anos...


Aqui no Bar do Chopp Grátis ouvem-se histórias de todos os tipos. Esta conto em nome de quem me contou, na primeira pessoa.


A história da defloração da virgem da banana.

Elsa ainda seria virgem até hoje, com 25 anos, esperando o príncipe encantado, se não fosse por aquele desejo ardente por um dos que lhe apareceram na vida, alguns dias depois daquele em que, ardendo de desejos, resolveu usar uma banana amornada em água quente para satisfazer aquele desejo que lhe vinha lá do fundo do útero e lhe fazia tremer as pernas. Para todos os efeitos era virgem de homem, mas não de banana. Tanto pela frente quanto por detrás, porque havia muitas bananas disponíveis, eram baratas e gostava até de usar duas ao mesmo tempo. Por vezes as duas pela frente, em outras uma pela frente e outra por detrás, outras ainda as duas por detrás. Mas isso ninguém precisava saber. Era segredo que só ela e uma grande amiga sabiam. Por isso nunca entendeu como que o povo ficou sabendo e ela, que nunca tinha despertado interesse em homem, pelo menos era o que pensava, começou a ser perseguida por todos os homens do lugar. Ficou com tanta fama, daquelas que faziam os homens rirem, que um dia pegou um trem que ia para a Bolívia e fugiu de casa.
No trem despertou o interesse de um cara que olhava para ela discretamente. Boa pinta, olhar discreto, vestia sem chamar a atenção, olhar franco. Esse cara era eu.

Nessa oportunidade nem sabia que ela usava bananas nem se eram prata, ouro ou banana d’água. Convidei-a para jantar comigo no vagão restaurante porque era bonita, simpática, olhar de virgem ou pouco usada, parecendo inteligente.  Não sei porque razão, mas a conversa degringolou para o sexo. Então ela disse francamente, á queima roupa, que queria transar comigo. Perguntei, de forma que lhe poderia ter parecido idiota, se ela estava com muita vontade. Foi um sussurro perto do ouvido.  
- Queeero... - E o sorriso de Elsa me pareceu o de uma leoa quase urrando no cio, enquanto se abaixava para facilitar a entrada do leão em sua vida. A pele dela do pescoço parecia de galinha depenada: Toda eriçada!
- Como ela é? – perguntei-lhe enquanto pensava onde seria a transa, no meio de tanta gente, com as cabines todas ocupadas.
- Como ela é, quem? O quê? – Admirou-se Elsa com a minha pergunta.
- Raspadinha... Cabeluda... Esclareci-lhe.
- Haa... Ela! ... Já usei até rabo de cavalo nela, de tão cabeluda. Só um dia e de brincadeira.  Hoje tem apenas um ligeiro bigode de lado... De cada lado. Parece um “Ò” espremido – E fez um gesto com as mãos, fazendo primeiro um “O” e depois quase fechando as mãos, tornando o “O” ovalado – Toda molhadinha. Agora mesmo está tão úmida que está pingando – complementou a descrição. Olha só... (pegou minha mão e levou-a até o ponto de encontro das suas belas pernas. Meus dedos sentiram como estava úmida e quente. Meus olhos se reviraram nas órbitas, o coração deu três pulos de atleta de salto com vara, e os pulmões expulsaram o ar retido durante o seu toque como jato de baleia depois de meia hora debaixo de água na profundeza dos oceanos).

- Vamos sair daqui que já não me agüento mais – disse Elsa, as pernas tremendo, as mãos úmidas, o olhar semicerrado, fazendo menção de se levantar. Senti que por ela, sentaria ali mesmo na mesa, abriria suas belas pernas e, em frente a todos os fregueses que almoçavam no trem, sem se importar com as conseqüências, transaria comigo. Uma vontade irresistível de dar-se por completo ali mesmo. Segurei-a pela mão e disse-lhe: - Aqui não podemos. Estamos no trem e as cabines estão todas ocupadas. O trem está lotado. Vem comigo.

Saímos daquele vagão e caminhamos até o primeiro logo a seguir à locomotiva. Paramos na plataforma de engate dos vagões. Naquele espaço esguio, apertado, balançando sob o vento frio da noite, ela tirou as calcinhas que me enfiou no bolso do paletó enquanto eu puxava o zíper e punha em liberdade o meu ansioso gluglu, que era assim que eu costumava chamar ao meu “documento”, um jovem companheiro de aventuras lúdicas. Elsa ficou um tempo acariciando-me, sentindo, afagando com extremo carinho, quase uma devoção, agachou-se e o pôs todo na sua boca quente e úmida. Depois se levantou, alçou uma perna e me aproximou o suficiente para que a penetrasse. Ficamos ali, beijando-nos em movimentos rítmicos, em puro êxtase, completando-a. Fomos interrompidos porque a porta se abriu e um casal, fazendo uma cara de admiração nos olhou de alto a baixo. Ela pôs a mão na boca em “ó” e seu semblante denotou um sorriso. Ele sorriu e voltou a fechar a porta não sem antes perguntar: - Desculpem... Mas já que interrompemos, vão demorar muito?
Terminamos talvez um pouco mais rápido o que havíamos começado. O casal nos esperava do outro lado da porta, com um sorriso. Retribuímos-lhes da mesma forma mas ficamos com a certeza de que as companhias aéreas, rodoviárias e de caminhos de ferro internacionais deveriam  ter sempre um compartimento exclusivo para dar uma rapidinho, para evitar de dar vexame. Lugar para sexo é tão importante como banheiro para outras necessidades. Ainda mais agora, nesta era de liberdade sexual, quando já não existem aquelas associações de velhinhas que saiam pelas ruas e pelos corredores dos congressos, em passeata pela manutenção das qualidades morais. Hoje ninguém segura as velhinhas...

Onde andará a Elsa?

Rui Rodrigues

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