Aviso: Texto para maiores de 18 anos...
Aqui no Bar do Chopp Grátis
ouvem-se histórias de todos os tipos. Esta conto em nome de quem me contou, na
primeira pessoa.
A história da defloração da virgem da banana.
Elsa ainda seria virgem até
hoje, com 25 anos, esperando o príncipe encantado, se não fosse por aquele
desejo ardente por um dos que lhe apareceram na vida, alguns dias depois
daquele em que, ardendo de desejos, resolveu usar uma banana amornada em água
quente para satisfazer aquele desejo que lhe vinha lá do fundo do útero e lhe
fazia tremer as pernas. Para todos os efeitos era virgem de homem, mas não de
banana. Tanto pela frente quanto por detrás, porque havia muitas bananas
disponíveis, eram baratas e gostava até de usar duas ao mesmo tempo. Por vezes
as duas pela frente, em outras uma pela frente e outra por detrás, outras ainda
as duas por detrás. Mas isso ninguém precisava saber. Era segredo que só ela e
uma grande amiga sabiam. Por isso nunca entendeu como que o povo ficou sabendo
e ela, que nunca tinha despertado interesse em homem, pelo menos era o que
pensava, começou a ser perseguida por todos os homens do lugar. Ficou com tanta
fama, daquelas que faziam os homens rirem, que um dia pegou um trem que ia para
a Bolívia e fugiu de casa.
No trem despertou o
interesse de um cara que olhava para ela discretamente. Boa pinta, olhar
discreto, vestia sem chamar a atenção, olhar franco. Esse cara era eu.
Nessa oportunidade nem sabia
que ela usava bananas nem se eram prata, ouro ou banana d’água. Convidei-a para
jantar comigo no vagão restaurante porque era bonita, simpática, olhar de
virgem ou pouco usada, parecendo inteligente. Não sei porque razão, mas a conversa
degringolou para o sexo. Então ela disse francamente, á queima roupa, que queria
transar comigo. Perguntei, de forma que lhe poderia ter parecido idiota, se ela
estava com muita vontade. Foi um sussurro perto do ouvido.
- Queeero... - E o sorriso
de Elsa me pareceu o de uma leoa quase urrando no cio, enquanto se abaixava
para facilitar a entrada do leão em sua vida. A pele dela do pescoço parecia de
galinha depenada: Toda eriçada!
- Como ela é? –
perguntei-lhe enquanto pensava onde seria a transa, no meio de tanta gente, com
as cabines todas ocupadas.
- Como ela é, quem? O quê? –
Admirou-se Elsa com a minha pergunta.
- Raspadinha... Cabeluda... Esclareci-lhe.
- Haa... Ela! ... Já usei
até rabo de cavalo nela, de tão cabeluda. Só um dia e de brincadeira. Hoje tem apenas um ligeiro bigode de lado... De
cada lado. Parece um “Ò” espremido – E fez um gesto com as mãos, fazendo
primeiro um “O” e depois quase fechando as mãos, tornando o “O” ovalado – Toda molhadinha.
Agora mesmo está tão úmida que está pingando – complementou a descrição. Olha
só... (pegou minha mão e levou-a até o ponto de encontro das suas belas pernas.
Meus dedos sentiram como estava úmida e quente. Meus olhos se reviraram nas
órbitas, o coração deu três pulos de atleta de salto com vara, e os pulmões
expulsaram o ar retido durante o seu toque como jato de baleia depois de meia
hora debaixo de água na profundeza dos oceanos).
- Vamos sair daqui que já
não me agüento mais – disse Elsa, as pernas tremendo, as mãos úmidas, o olhar
semicerrado, fazendo menção de se levantar. Senti que por ela, sentaria ali
mesmo na mesa, abriria suas belas pernas e, em frente a todos os fregueses que
almoçavam no trem, sem se importar com as conseqüências, transaria comigo. Uma
vontade irresistível de dar-se por completo ali mesmo. Segurei-a pela mão e
disse-lhe: - Aqui não podemos. Estamos no trem e as cabines estão todas
ocupadas. O trem está lotado. Vem comigo.
Saímos daquele vagão e
caminhamos até o primeiro logo a seguir à locomotiva. Paramos na plataforma de
engate dos vagões. Naquele espaço esguio, apertado, balançando sob o vento frio
da noite, ela tirou as calcinhas que me enfiou no bolso do paletó enquanto eu
puxava o zíper e punha em liberdade o meu ansioso gluglu, que era assim que eu costumava
chamar ao meu “documento”, um jovem companheiro de aventuras lúdicas. Elsa
ficou um tempo acariciando-me, sentindo, afagando com extremo carinho, quase
uma devoção, agachou-se e o pôs todo na sua boca quente e úmida. Depois se
levantou, alçou uma perna e me aproximou o suficiente para que a penetrasse.
Ficamos ali, beijando-nos em movimentos rítmicos, em puro êxtase,
completando-a. Fomos interrompidos porque a porta se abriu e um casal, fazendo
uma cara de admiração nos olhou de alto a baixo. Ela pôs a mão na boca em “ó” e
seu semblante denotou um sorriso. Ele sorriu e voltou a fechar a porta não sem
antes perguntar: - Desculpem... Mas já que interrompemos, vão demorar muito?
Terminamos talvez um pouco
mais rápido o que havíamos começado. O casal nos esperava do outro lado da
porta, com um sorriso. Retribuímos-lhes da mesma forma mas ficamos com a
certeza de que as companhias aéreas, rodoviárias e de caminhos de ferro
internacionais deveriam ter sempre um
compartimento exclusivo para dar uma rapidinho, para evitar de dar vexame.
Lugar para sexo é tão importante como banheiro para outras necessidades. Ainda
mais agora, nesta era de liberdade sexual, quando já não existem aquelas
associações de velhinhas que saiam pelas ruas e pelos corredores dos
congressos, em passeata pela manutenção das qualidades morais. Hoje ninguém
segura as velhinhas...
Onde andará a Elsa?
Rui Rodrigues
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