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quarta-feira, 3 de julho de 2013

A descoberta do Mundo Novo



A descoberta do Mundo Novo.

O Novo Mundo já foi descoberto há séculos com caravelas que partiram do Velho Mundo. Famílias perseguidas buscaram novas terras recém descobertas para construírem nações livres da perseguição. A perseguição era religiosa. Enquanto fiéis rezavam pelas igrejas, descrentes eram perseguidos, esquartejados, torturados, queimados em fogueiras, os bens expropriados e distribuídos por outros que nem, necessariamente, tinham tanta fé. Não há como esconder a história. Sempre houve perseguidos e perseguidores, abusados e abusadores.

Refiro-me ao Mundo Novo, aquele que está começando agora a ser descoberto. Fica em qualquer lugar onde se queira viver em paz, trabalhando sempre para um bem comum, o bem social, onde qualquer cidadão possa ver o resultado de seu trabalho dentro de suas fronteiras e na boa relação com o exterior. Mas para isso não pode haver políticos corruptos, e o Estado não poderá ter o poder que hoje tem. Sabemos que em nome dos cidadãos se cometem todos os tipos de atrocidades. Os cidadãos fazem o que os governos querem, os governos não fazem o que os cidadãos querem. Governos de hoje usam bandeiras de marcas políticas para se elegerem e discursar publicamente, mas consomem diariamente bandeiras únicas de interesses escusos.

É necessário descobrir e construir um mundo novo em que não haja governadores nem governados. Um mundo novo em que todos tenham em sua palavra, em seu voto, a mesma força, sem prerrogativas, sem impunidades. Um mundo com leis iguais para todos, poderes que executem as leis emanadas e aprovadas pelos cidadãos.

As caravelas já partiram dos portos do Novo Mundo e estão chegando ao Mundo Novo e a bordo levam a luz da Democracia Participativa, aquela em que de forma autônoma, cada cidadão pode votar, eleger, deseleger.




© Rui Rodrigues

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