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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades...

Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades... 









Após a morte das ideologias, zangam-se comadres, descobrem-se verdades.

Não há nada pior do que a oposição se unir ao governo. A partir desse momento, não há críticas, aprovam-se todos os projetos por mais absurdos que sejam, emitem-se e fazem-se aprovar emendas constitucionais por mais absurdas que sejam, cava-se um fosso intransponível entre governo e os cidadãos. Pior ainda, todos se calam a respeito dos atos de corrupção, uma atitude prudente para não serem também denunciados.


Foi assim, a partir do governo de Lula que o Brasil não só não ganhou as primeiras posições em corrupção, como também se manteve nas ultimas posições do IDH mundial. Tudo vai mal de A a Z em nossa nação. Estão aí os movimentos de rua para mostrar que há um fosso enorme entre governo e cidadãos.

Quando, através das redes sociais – esta maravilha técnica de progresso e desenvolvimento social – se começaram a conhecer as opiniões dos cidadãos e os protestos começaram com postagens importantes, mas que não eram notícia de primeira página dos jornais, logo perceberam no governo que haveria que romper com os acordos entre posição (que antes era oposição) e a oposição (que antes era posição). O que o povo queria afinal? E chamada esquerda unida à direita ou a direita unida à esquerda? Para surpresa geral, como se não soubessem, o que os cidadãos querem é JUSTIÇA. Apenas justiça, uma coisa tão simples que obriga à moral e á Ética. E logo um espertalhão se propõe eliminar dos anais do senado federal a palavra ética alegando sua visão ainda corrupta de do que entende por uma justiça corrompida.

Em função da necessidade de romper o acordo entre Esquerda e Direita (que na verdade perde todo o sentido pelo acordo tácito), apareceu o processo do Mensalão. Políticos foram condenados e para mostrar força, os políticos senadores se impuseram ao Ministério público mantendo-os em pleno trabalho normal na santa casa diabólica do senado federal. Responderam com outro processo para “equilibrar” o descrédito político e o povo conheceu então o processo do “Cachoeira”. Mais políticos foram condenados. Veio então o caso do Metrô de S. Paulo de onde se esperam sair novas condenações.

Uma das “soluções” para manter a credibilidade dos nossos políticos seria acabar com as denúncias de parte a parte, mas isto já é impossível. A população honesta, de princípios, politicamente moral e ética, não quer saber de esquerdas nem de direitas, nem de ideologias (todas elas mortas) depois de acometidas de doença fatal após a queda do muro de Berlim e a crise econômica de 2008. Na primeira o comunismo começou a falecer, na segunda, o capitalismo selvagem está numa UTI sem muitas esperanças de vida tal como era até então.

Há um vácuo político e econômico – o fosso - que precisa ser preenchido para que se faça a ponte entre governos e povos que deveriam apoiar e não explorar. Voltar a falar em comunismo, socialismo, capitalismo, já não comove nem move ninguém que tenha um mínimo de conhecimento do mundo que o rodeia. A ponte pode ser a Democracia participativa, sem intermediários, aquela em que os políticos são meros servidores públicos, em que vota quem quiser pelas redes sociais, a qualquer momento em tudo que atualmente se vota nos senados, câmaras, prefeituras, retirando o poder que os políticos têm. Com as redes sócias há opinião, mas não a necessidade de “líderes” e muito menos os populistas que prometem o que não podem dar. Votos que podem ser retirados a qualquer momento – porque são dados em confiança e por perda de confiança podem ser retirados.
                                 
                                   
Fica a ideia de um filósofo político da antiguidade, Sócrates, que descobriu um dia que um povo pode viver em paz, em progresso e com tranqüilidade se cada cidadão participar ativamente das decisões de governo em todas elas. Sempre sem intermediários. Se desejar saber como veja artigos a respeito no site deste 

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