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sexta-feira, 19 de julho de 2019
Intimidades no Bonde.
(só vocês sabem disto, portanto não contem pra ninguém)
________________________________________________
Em 1950 eu tinha 5 anos. Andei em "elétricos" destes, os amarelos, no Porto e em Lisboa. Agora há mais modernos, mas estes são muito bons ainda e há muitos muito bem conservados.
Quando saí de minha terra (Fornelos) com meu pai, pernoitamos no Porto em casa de um primo dele o Filinto, que tinha umas filhas muito bonitas de quem gostei muito e que mais tarde revi em Lisboa. Nunca mais ouvi notícias do Filinto e das filhas dele desde então. Minha família emigrou para o Brasil, Canadá, EUA, Austrália...
Minha família precisa de "espaço"!
Quando em 1962 cheguei ao Brasil cheio de sonhos que não realizei, porque outros sonhos surgiram ainda melhores e realizei todos, menos o de ter um lugre à vela, dos antigos, havia bondes verdes em todas as ruas... Pensei: Mudou a cor mas estou em casa! Aprendi rapidinho a chiar carioca, e a me "entrosar" com a turma, deixando "a malta" no cais de Lisboa...
A não ser pelo Lobby da Petrobrás, nunca entendi aquela coisa esdrúxula e bandida de acabarem com os bondes!!!
A corrupção já vem de muito longe, embora não fosse tão gritante como nos governos de FHC, Lula e Dilma... Nos demais países da América do Norte, Ásia, Europa, nunca largaram o bonde por ser o transporte mais barato. Acho que sofremos da "Síndrome de novos ricos", assim como Lula e Dilma "perdoando" dívidas, coisa nunca vista, senão só e somente só em maracutaias.
Ainda tenho esperanças na volta dos bondes ao Brasil. As primas eram muito bonitas!
Quanto ao lugre, hoje com 73 anos, teria que vendê-lo, embora tenha todo o tempo do mundo pra navegar nele. Se o tivesse tido antes não teria tido tempo para o usar por causa do trabalho que precisei realizar para suportar os sonhos...
Meus sonhos foram sempre "auto-sustentáveis" !
Rui Rodrigues
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Fábula fabulosa do Supremo de Cordeiro
A morte tem sempre uma desculpa...
(Fábula de gente fabulosa)
_____________________________
Estava um cordeiro bebendo água de um rio, e acima, de onde a água vinha, um lobo. Disse o lobo:
- Cordeiro metido a besta, que me sujas a água!
- Ora, simpático lobo, como poderia sujar-te a água se ela vem de onde estás ???
- Porque respinga, tens cara de superioridade, e estou louco de fome! Toma!
E comeu o cordeiro roendo-lhe as entranhas cujo sangue inocente e bosta embolotada chegou mais abaixo, onde uma onça bebia água. Ao sentir aquele cheiro, a onça subiu o rio pensando numa bela refeição. Viu o lobo comendo a ovelha e disse-lhe:
- Olá, Dom Lobo... Que bela refeição...
- É pra dividir com os amigos como você! Aprochegue-se... (Disse sorrindo, deixando antever os dentes...)
E a onça se chegou ao Lobo, mordeu-lhe o pescoço, sufocou-o e quando o lobo ainda podia ouvir disse-lhe:
- Quem divide ou não divide, sou eu, lobo idiota, e meia ovelha é pouco pra mim... Vou-te comer de cabo a rabo...
Assistiam a tudo isto 11 vampiros disfarçados de morcegos, e um, com cara chapada de advogado de porta de cadeia disse aos outros:
- Vedes vós, o que acontece quando se tem o poder ??? Já fomos amigos dos lobos, agora melhor sermos amigos da onça, senão morremos de fome...
Moral da história: Pra onde se vá, não existe moral em animal nenhum, incluindo as ovelhas que demoliram a floresta Amazônica pra fazer pastagens.
Rui Rodrigues
sábado, 13 de julho de 2019
Piratas do Caribe – Bartolomeu “português” - A lenda de Annie Palmer
Jamaica é um paraíso numa ilha cuja linha de maior comprimento corre quase paralela á linha do equador, em pleno mar do Caribe a sul da ilha de Cuba. Recomendo uma viagem até lá!
Piratas do Caribe e Port Royal
Demandando os portos espanhóis por ali passavam obrigatoriamente os galeões carregados de ouro vindos da Colômbia, mais precisamente de Cartagena de Índias ou da cidade do Panamá. Os piratas fundaram então uma cidade onde ficavam de tocaia aguardando a passagem de galeões e outras naus para assaltá-las: Port Royal (ou Port Royale, por influência francesa). Um terremoto em 7 de junho de 1692, seguido de tsunami, destruiu e afundou Port Royale matando cerca de duas mil pessoas.
A Inglaterra adquiriu a cidade de Port Royal da Espanha em 1655. Em 1659 já havia duzentas casas cercando o forte e em 1661 um bar para cada dez habitantes. Bebiam preferencialmente vinho e rum. Havia prostitutas em tal quantidade que chegou a ser chamada de Gomorra do Novo Mundo. Por lá passaram piratas famosos como Bartolomeu português, Henry Morgan, Bartholomew Roberts, Roche Brasiliano, John Davis e Edward Mansveldt (Mansfield). Muitos piratas se transformaram em mendigos gastando o seu dinheiro com prostitutas e rum. Segundo Charles Leslie, chegavam a gastar 2 a 3 mil peças de ouro numa noite, uma enorme fortuna. Por 500 peças alguns pagavam a mulheres apenas para ficarem nuas. Era costume colocarem copos de bebida nas ruas e obrigarem quem passasse a beber com eles.
Como a Inglaterra não mandava dinheiro nem forças armadas para defender a cidade dos ataques de franceses e espanhóis, os governadores resolveram pedir ajuda aos piratas. Henry Morgan, o famoso pirata chegou a ser nomeado governador e de Port Royal atacou a cidade do Panamá, Portobello e Maracaibo.
Depois de Henry Morgan o comércio de escravos começou a ser mais importante. Em 1687 a Jamaica sancionou leis antipirataria e Port Royal se transformou num centro de execução de piratas. Foram enforcados Charles Vane e Calico Jack em 1720 e dois anos depois enforcaram 41 piratas.
Bartolomeu Português
Bartolomeu português é uma raridade em termos de pirataria. É o único reconhecido como tal em toda a história da pirataria do mar do Caribe e das Américas. Anteriormente a ele, apenas três são conhecidos: Gonçalo Pacheco, Mafaldo e Lançarote que atuavam por volta de 1443 no estreito de Gibraltar para atacar navios árabes e espanhóis que demandavam o golfo de Biscaia, a caminho da Galiza.
Bartolomeu português ficou famoso por ter estabelecido o primeiro código de regras conhecido como o “Código da Pirataria” usado pelos piratas a partir do século XVII. Não teve muito sucesso como pirata sendo capturado por varias vezes e conseguindo fugir. Chegou ao Caribe e a Port Royal na década de 1660.
A história de Bartolomeu português é agitada e frustrante. Com uma pequena embarcação de apenas 4 canhões e cerca de 30 homens, assaltou e apresou um galeão espanhol ao largo de Cuba com 70.000 dobrões de ouro e um grande carregamento de cacau. Tentou navegar na direção de Port Royal, mas fortes ventos empurraram-no para o Cabo de Santo Antonio onde foi capturado por três naus espanholas que o perseguiam pelo assalto ao galeão espanhol. Durante uma tempestade toma a nau onde estava e escapa, mas é obrigado a navegar na direção de Campeche, no México, onde é reconhecido e capturado pelas autoridades. Ficou preso a bordo de uma das naus espanholas, fundeada ao largo, e com uma faca roubada mata o vigia e volta a escapar usando jarros de vinho como bóia porque não sabia nadar. Em fuga, caminhou 190 quilômetros pela selva e alcançou um lugar conhecido como “El golfo triste” no este da península de Yucatán, onde encontrou um barco que o levou a Port Royal. Volta então a Campeche com cerca de 20 homens e assalta a nau onde tinha estado prisioneiro com toda a sua carga. Faz-se ao largo e assiste ao afundamento da embarcação, perdendo toda a carga, ao largo de Cuba, próximo á Ilha da Juventude. Com a tripulação sobrevivente Bartolomeu regressa novamente a Port Royal de onde saiu mais uma vez para o mar. Nada mais se conhece dele desde então. Segundo o biógrafo Alexander Olivier Exquemelin morreu na maior das misérias do mundo. Há quem diga que foi na ilha de Tortuga, uma zona neutra de piratas, onde costumavam vender os espólios de suas atividades para não pagarem os impostos exigidos em Port Royal e nas outras cidades piratas da região.
A lenda de Annie Palmer
Saindo de Mo Bay e na direção de Rio Bueno e Ocho Rios, chega-se a uma casa imponente, de arquitetura georgiana, construída na década de 1770, sede de uma antiga fazenda: Rose Hall Plantation. Em princípio nada tem a haver com piratas, mas a lenda sobre a proprietária faz parte do folclore jamaicano. Foi chamada de “a feiticeira branca”.
Piratas do Caribe e Port Royal
Demandando os portos espanhóis por ali passavam obrigatoriamente os galeões carregados de ouro vindos da Colômbia, mais precisamente de Cartagena de Índias ou da cidade do Panamá. Os piratas fundaram então uma cidade onde ficavam de tocaia aguardando a passagem de galeões e outras naus para assaltá-las: Port Royal (ou Port Royale, por influência francesa). Um terremoto em 7 de junho de 1692, seguido de tsunami, destruiu e afundou Port Royale matando cerca de duas mil pessoas.
A Inglaterra adquiriu a cidade de Port Royal da Espanha em 1655. Em 1659 já havia duzentas casas cercando o forte e em 1661 um bar para cada dez habitantes. Bebiam preferencialmente vinho e rum. Havia prostitutas em tal quantidade que chegou a ser chamada de Gomorra do Novo Mundo. Por lá passaram piratas famosos como Bartolomeu português, Henry Morgan, Bartholomew Roberts, Roche Brasiliano, John Davis e Edward Mansveldt (Mansfield). Muitos piratas se transformaram em mendigos gastando o seu dinheiro com prostitutas e rum. Segundo Charles Leslie, chegavam a gastar 2 a 3 mil peças de ouro numa noite, uma enorme fortuna. Por 500 peças alguns pagavam a mulheres apenas para ficarem nuas. Era costume colocarem copos de bebida nas ruas e obrigarem quem passasse a beber com eles.
Como a Inglaterra não mandava dinheiro nem forças armadas para defender a cidade dos ataques de franceses e espanhóis, os governadores resolveram pedir ajuda aos piratas. Henry Morgan, o famoso pirata chegou a ser nomeado governador e de Port Royal atacou a cidade do Panamá, Portobello e Maracaibo.
Depois de Henry Morgan o comércio de escravos começou a ser mais importante. Em 1687 a Jamaica sancionou leis antipirataria e Port Royal se transformou num centro de execução de piratas. Foram enforcados Charles Vane e Calico Jack em 1720 e dois anos depois enforcaram 41 piratas.
Bartolomeu Português
Bartolomeu português é uma raridade em termos de pirataria. É o único reconhecido como tal em toda a história da pirataria do mar do Caribe e das Américas. Anteriormente a ele, apenas três são conhecidos: Gonçalo Pacheco, Mafaldo e Lançarote que atuavam por volta de 1443 no estreito de Gibraltar para atacar navios árabes e espanhóis que demandavam o golfo de Biscaia, a caminho da Galiza.
Bartolomeu português ficou famoso por ter estabelecido o primeiro código de regras conhecido como o “Código da Pirataria” usado pelos piratas a partir do século XVII. Não teve muito sucesso como pirata sendo capturado por varias vezes e conseguindo fugir. Chegou ao Caribe e a Port Royal na década de 1660.
A história de Bartolomeu português é agitada e frustrante. Com uma pequena embarcação de apenas 4 canhões e cerca de 30 homens, assaltou e apresou um galeão espanhol ao largo de Cuba com 70.000 dobrões de ouro e um grande carregamento de cacau. Tentou navegar na direção de Port Royal, mas fortes ventos empurraram-no para o Cabo de Santo Antonio onde foi capturado por três naus espanholas que o perseguiam pelo assalto ao galeão espanhol. Durante uma tempestade toma a nau onde estava e escapa, mas é obrigado a navegar na direção de Campeche, no México, onde é reconhecido e capturado pelas autoridades. Ficou preso a bordo de uma das naus espanholas, fundeada ao largo, e com uma faca roubada mata o vigia e volta a escapar usando jarros de vinho como bóia porque não sabia nadar. Em fuga, caminhou 190 quilômetros pela selva e alcançou um lugar conhecido como “El golfo triste” no este da península de Yucatán, onde encontrou um barco que o levou a Port Royal. Volta então a Campeche com cerca de 20 homens e assalta a nau onde tinha estado prisioneiro com toda a sua carga. Faz-se ao largo e assiste ao afundamento da embarcação, perdendo toda a carga, ao largo de Cuba, próximo á Ilha da Juventude. Com a tripulação sobrevivente Bartolomeu regressa novamente a Port Royal de onde saiu mais uma vez para o mar. Nada mais se conhece dele desde então. Segundo o biógrafo Alexander Olivier Exquemelin morreu na maior das misérias do mundo. Há quem diga que foi na ilha de Tortuga, uma zona neutra de piratas, onde costumavam vender os espólios de suas atividades para não pagarem os impostos exigidos em Port Royal e nas outras cidades piratas da região.
A lenda de Annie Palmer
Saindo de Mo Bay e na direção de Rio Bueno e Ocho Rios, chega-se a uma casa imponente, de arquitetura georgiana, construída na década de 1770, sede de uma antiga fazenda: Rose Hall Plantation. Em princípio nada tem a haver com piratas, mas a lenda sobre a proprietária faz parte do folclore jamaicano. Foi chamada de “a feiticeira branca”.
Annie Palmer, nasceu na Inglaterra, filha de mãe inglesa e pai irlandês. Passou a maior parte de sua vida no Haiti. Com a morte dos pais por febre amarela, foi adotada pela babá, que segundo reza a lenda, praticava vodu e lhe ensinou as artes da feitiçaria. Mudou-se para a Jamaica e em 1820 casou com John Palmer, o dono da Rose Hall Plantation, a leste de Mo Bay. John Palmer teve morte suspeita, assim como os outros dois maridos posteriores de Annie. Dizem que foram vítimas de Annie. Sozinha e tendo que comandar a plantação, dizem também que usava o vodu para aterrorizar os escravos. Dizem muita coisa sobre Annie: que dormia com os escravos e depois os matava, como no levante escravo de 1830. Um escravo chamado Takoo, amante dela tinha uma neta. Annie era apaixonada pelo marido dela. Não podendo tê-lo como amante, teria feito uma prática vodu em função da qual essa neta veio a falecer. Ao descobrir isso, Takoo matou Annie e fugiu para o mato onde foi descoberto e morto por dois outros escravos também seus amantes. Os novos proprietários disseram que uma empregada deles teria sido “empurrada” de uma varanda pelo fantasma de Annie. A empregada partiu o pescoço e morreu.
Depois de ouvir esta triste história, soube que quem tinha casado com John Palmer foi uma tal de Rose Palmer e que realmente teve mais três maridos depôs desse. Ela era, segundo investigação em 2007 por Benjamin Radford, uma mulher de inabalável virtuosidade. A confusão toda provem de um romance jamaicano escrito em 1929 por Herbert G. de Lisser. Poly Thomas, autor do livro “Rough Guide to Jamaica” também atesta que a confusão provém desse romance.
Para manter a lenda em Rose Hall também oferecem passeios noturnos que se concentram na lenda de "Annie Palmer": supostos locais de túneis subterrâneos, manchas de sangue, assombrações e assassinatos. As sessões também são realizadas na propriedade na tentativa de evocar o espírito de Annie.
Jamaica No Problem
Rui Rodrigues
Depois de ouvir esta triste história, soube que quem tinha casado com John Palmer foi uma tal de Rose Palmer e que realmente teve mais três maridos depôs desse. Ela era, segundo investigação em 2007 por Benjamin Radford, uma mulher de inabalável virtuosidade. A confusão toda provem de um romance jamaicano escrito em 1929 por Herbert G. de Lisser. Poly Thomas, autor do livro “Rough Guide to Jamaica” também atesta que a confusão provém desse romance.
Para manter a lenda em Rose Hall também oferecem passeios noturnos que se concentram na lenda de "Annie Palmer": supostos locais de túneis subterrâneos, manchas de sangue, assombrações e assassinatos. As sessões também são realizadas na propriedade na tentativa de evocar o espírito de Annie.
Jamaica No Problem
Rui Rodrigues
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Mulheres- De Eva ao apocalipse
Algumas muitas mulheres não querem mais usar salto alto, roupas que realcem as belas formas, pinturas... Têm todo o direito...
Todo!!!
Mas vou sentir falta de olhar uns belos peitos, umas belas ancas, lindos traseiros, pernas, tudo. Acho até que Deus fez Adão, olhou e disse:
- Vai... Anda!... Mexe-te!!! ... Caramba ...Ò coisa feia... Vou ter que me superar e fazer melhor...
E começou logo a trabalhar no barro. Depois arrancou uma costela ao Adão e usou pra fazer os peitos e a bundinha da Eva...
Só quero ver o que Deus tem pra mim, me esperando lá no céu... Aquilo lá não vai prestar. Vou mostrar pra eles e elas lá de cima como que se brinca de céu...
Aqui em baixo, a turma vai continuar brigando até aparecer o "The end" do Apocalipse segundo qualquer um deles. Pode ser o de S. João
Rui Rodrigues
________
Todo!!!
Mas vou sentir falta de olhar uns belos peitos, umas belas ancas, lindos traseiros, pernas, tudo. Acho até que Deus fez Adão, olhou e disse:
- Vai... Anda!... Mexe-te!!! ... Caramba ...Ò coisa feia... Vou ter que me superar e fazer melhor...
E começou logo a trabalhar no barro. Depois arrancou uma costela ao Adão e usou pra fazer os peitos e a bundinha da Eva...
Só quero ver o que Deus tem pra mim, me esperando lá no céu... Aquilo lá não vai prestar. Vou mostrar pra eles e elas lá de cima como que se brinca de céu...
Aqui em baixo, a turma vai continuar brigando até aparecer o "The end" do Apocalipse segundo qualquer um deles. Pode ser o de S. João
Rui Rodrigues
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quarta-feira, 10 de julho de 2019
A besta, o arco, o cidadão, o juiz o bandido e o ladrão
Crônica Templária do tempo da Cavaleria, quando os homens eram cavalheiros e as mulheres damas correndo o ano de 2019 da era de nosso senhor-mor________________
Gentilhomem: - Vejo que tendes um arco, plebeu sem culotes, com certeira flecha assestada pronta a disparar apontada ao meu coração...
Plebeu sem culotes: Ora vejo que não sois cego, Gentilhomem de bolsa farta... Atirarei quando tiver vontade, achar conveniente ou necessário... Ora passai-me agora a vossa recheada bolsa!
Gentilhomem: - Então respondei-me, se vos aprouver, o que faríeis se me recusasse ... (E foi-lhe passando a bolsa)
Plebeu sem culotes: - Dispararia meu arco e morreríeis instantaneamente sem direito nem a último suspiro. Mas só por essa pergunta vais ter que me fazer um sexo oral.
Aproximava-se nesse instante um cavaleiro montando um cavalo lusitano de pura raça, a passo lateral, com besta armada de flecha de metal em seu flanco, que o plebeu sem culotes não podia ver... Gritou a uns 20 metros:
- Larga o arco, Plebeu sem culotes, senão morres!!
Surpreendido, o Plebeu sem culotes começa a mover o arco na direção do cavaleiro a tropel, mas é interrompido por curta e certeira flecha que lhe trespassa o coração sem direito a último suspiro.
O caso repercutiu na corte porque:
1-Para ganhar dinheiro os advogados alegaram que o plebeu sem culotes havia bebido, era bipolar, e estava recuperando um dinheiro que o gentilhomem lhe devia por serviços realizados e não pagos
2- Os políticos para colher os benefícios de ser popular, alegaram que até o momento de disparar era impossível saber se o plebeu sem culotes iria atirar e, por isso, o cavaleiro usara força desproporcional e deveria ser admoestado ou punido severamente...
3- O cavaleiro e todos os cavaleiros do reino foram a palácio reclamar, porque dessa forma, esperar que alguém atire primeiro, era morte certa, e ninguém queria mais continuar com a cavalheirice. O reino ficaria sem polícia, os ladrões seriam reis.
4- O gentilhomem agradeceu ao cavaleiro por arriscar a vida para defender os cidadãos.
Eu o andarilho de Santo António de Paduana onde isto aconteceu, no ano de 2019 de nosso senhor-mor só contei o que vi. Agora julguem vossas excelências, em que reino estamos nós que os gentilhomens e as damas são caçados por dinheiro e sexo, os políticos querem proibir a auto-defesa, os juízes soltam bandidos e os arautos da #globosta criticam a polícia cavalheiresca.
Rui Rodrigues
terça-feira, 9 de julho de 2019
1932- uma incrível noção de tempo
D. João VI saiu do Brasil em abril de 1821 e em 1822 o Brasil ganhava a sua independência. Passados apenas 60 curtos anos nascia Getúlio Vargas, ou seja, em abril de 1882...
Por muito pouco tempo D. João VI, os dois Pedro e Getúlio Vargas não foram contemporâneos.
Se pensarmos bem, a transferência de um reinado europeu para a América, em 1808, caso único no mundo, foi uma revolução... Apenas 14 anos depois, em 1822, outra revolução: A da Independência do Brasil...
No Brasil a história acontece muito rápido como nação que tem pressa...
Da Independência do Brasil (1822) como Império, com 2 imperadores, ao Brasil republicano (1898), mais uma revolução, passaram-se 67 anos... Mas voltemos a Vargas...
Vargas nasceu no Império, pouco depois de acabar um reinado, viveu todas as crises republicanas e em 1930 faz ele mesmo uma revolução, tecnicamente uma ditadura, elegendo-se presidente.
Em termos de desenvolvimento, o Brasil teve um rei maravilhoso, dois imperadores sensacionais que nem eram esbanjadores, e um presidente, Vargas, que talvez tenha sido o melhor em conquistas sociais, tanto que mais tarde, em 1950, veio a ser eleito democraticamente: O povo queria mais Vargas, o "pai dos pobres"!!!
Em 1932 ainda enfrentou uma revolução que exigia uma nova constituição. A Constituição saiu em 1934, Vargas só saiu em 1945 quando acabou a II Guerra Mundial. Viveu-a desde o início em 1939.
O Brasil quer mudanças sempre para melhor, através de votos ou na marra. Tem gente, se é que se pode chamar de gente na Câmara e no Senado, que teima em não querer entender isso.
Rui Rodrigues
_____________________
Em 1932 lançaram o filme "Night World". Ano das Olimpíadas de Los Angeles. A turma sabia divertir-se também... Eram os tempos das "árvores das patacas"... Bons salários, bons lucros... Albert Einstein e a esposa Elsa estavam bem vivos.
domingo, 7 de julho de 2019
O Retrabalho
Mais uma do senhor Constata
Diz que tem uns aloprados saídos da patota dos obsessivos "workaholics" empreendedores que querem que os aposentados voltem a trabalhar...
Imagina!!!!
Voltar a ter que fazer "coisas", ter horário, obedecer ordens, deitar cedo e cedo erguer... Sem permitirem o tal merecido descanso depois de tantos anos de trabalho com perigos, perrengues, aporrinhações... Muita gente adquiriu doenças, perdeu membros, tempo, amores, família... Tudo por causa do trabalho e de chefes chatos e incompetentes...
Eles que mandem a mãe deles prá zona no turno das 19:00 às 06:00 da matina e o pai pra lavar cadáver em hospital público sem verbas nem médicos...
Imagina!!!!
Diz que tem uns aloprados saídos da patota dos obsessivos "workaholics" empreendedores que querem que os aposentados voltem a trabalhar... Pra terem "Qualidade de vida"... O que será que entendem por "qualidade de vida"????
O senhor Constata apenas faz constatações. Ele acha que os aloprados querem mão de obra experiente e barata pra ganharem uns trocados...
Vou à praia molhar os pés ...
Rui Rodrigues
Diz que tem uns aloprados saídos da patota dos obsessivos "workaholics" empreendedores que querem que os aposentados voltem a trabalhar...
Imagina!!!!
Voltar a ter que fazer "coisas", ter horário, obedecer ordens, deitar cedo e cedo erguer... Sem permitirem o tal merecido descanso depois de tantos anos de trabalho com perigos, perrengues, aporrinhações... Muita gente adquiriu doenças, perdeu membros, tempo, amores, família... Tudo por causa do trabalho e de chefes chatos e incompetentes...
Eles que mandem a mãe deles prá zona no turno das 19:00 às 06:00 da matina e o pai pra lavar cadáver em hospital público sem verbas nem médicos...
Imagina!!!!
Diz que tem uns aloprados saídos da patota dos obsessivos "workaholics" empreendedores que querem que os aposentados voltem a trabalhar... Pra terem "Qualidade de vida"... O que será que entendem por "qualidade de vida"????
O senhor Constata apenas faz constatações. Ele acha que os aloprados querem mão de obra experiente e barata pra ganharem uns trocados...
Vou à praia molhar os pés ...
Rui Rodrigues
terça-feira, 2 de julho de 2019
Hoje encontrei com Deus outra vez...
Deus vive com pressa apressada, mas sempre que passa por mim dá-me um piparote no quengo e pergunta em tom de gozação:
- Alguma dúvida hoje ???
Nunca me admiro dele não adivinhar minhas dúvidas, porque sempre me responde sem que lhe pergunte.
- Claro... Hoje quem faz crianças são homens transando com mulheres, ou gente em laboratórios fazendo sob encomenda de qualquer um, mas vai ficar tão caro parir filho e depois cuidar, que irão surgir empresas encarregadas de produzir filhos e de cuidá-los porque os humanos não vão poder arcar com os custos e matar recém-nascidos vai ser crime torpe e inafiançável... A humanidade vai criar filhos segundo as necessidades de mercado...
Eu ia perguntar-lhe quem decidirá que tipo de humano e para que entidade de desenvolvimento físico e escolar irá o recém-nascido, mas Ele me respondeu
- Os óvulos serão fecundados segundo critérios de seleção genética em bancos de esperma e óvulos, face às necessidades de mercado de engenharia, biologia, medicina, serviços gerais, ajuizamento, etc... Quem escolhe é uma equipe multidisciplinar de cérebros montados em exoesqueletos com centenas de anos, segundo algoritmos aprovados por um conselho especial...
E antes que pudesse perguntar me respondeu:
- O amor ????? Ah!... Amor existe sempre. Por exemplo, Eu sou todo amor pela humanidade e nem por isso estou presente todos os dias a tempo inteiro com vocês todos... Por isso essa impressão que vocês têm que quando num ônibus que despenca ravina abaixo nem todos podem dizer "graças a Deus me salvei" até porque muitos ateus que botaram cinto de segurança se salvaram, e muitos crentes fiéis perderam a vida porque não usaram o cinto... Dentre outros motivos, claro...
Quiz despedir-me dele... Mas Deus vive com pressa apressada, e sempre que passa por mim dá-me um piparote no quengo e diz em tom de despedida:
- Da próxima vez vou ver se me lembro e te trago uma gravação de uma alma penada que foi salva do inferno, fugiu do céu, e depois de andar uns dias no purgatório resolveu tirar a roupa e andar com tudo ao léu pelas esbórnias do firmamento cantando blues... Se me lembrar... Se me lembrar...
(Ele nunca se lembra... Pelo menos, parece )
Rui Rodrigues
segunda-feira, 24 de junho de 2019
A Natureza essa idiota...
Aprendi, e tenho como certo, que a mãe Natureza não desperdiça absolutamente nada e que tudo tem um propósito, mesmo que não saibamos a razão... Descartes até disse que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma...
Quando me disseram por volta dos 5 anos "Rui, tu és um menino lindo", acreditei, mas depois fui conferir pra ver qual a diferença. Uma das coisas era um tal de "hímen" que as meninas tinham e que eu não tinha... Realmente eu jamais poderia comprovar se tinha ou não tido uma "primeira vez", assim como mulheres por fator extremo, como no caso do hímen complacente...
Mas então porque a Natureza teria criado o hímen nas mulheres, se não fosse por pura higiene, o que não é verdade senão fura ???
Ah!... Essa natureza, essa idiota encrenqueira, que tantos problemas cria... Só pra azucrinar... E não pode ser só para servir de prova de bom comportamento, a famosa "virgindade", porque nesse caso outras opções sexuais também deveriam ter hímen pra mostrar "bom comportamento"...
Mas... Se for o "bom comportamento" que realmente atrapalha a felicidade, então está tudo explicado...
Na natureza Humana o buraco parece ser realmente mais em baixo, bem embaixo, mas as meninas continuarão a nascer com hímen... Quem sabe um dia...
Rui Rodrigues
Quando me disseram por volta dos 5 anos "Rui, tu és um menino lindo", acreditei, mas depois fui conferir pra ver qual a diferença. Uma das coisas era um tal de "hímen" que as meninas tinham e que eu não tinha... Realmente eu jamais poderia comprovar se tinha ou não tido uma "primeira vez", assim como mulheres por fator extremo, como no caso do hímen complacente...
Mas então porque a Natureza teria criado o hímen nas mulheres, se não fosse por pura higiene, o que não é verdade senão fura ???
Ah!... Essa natureza, essa idiota encrenqueira, que tantos problemas cria... Só pra azucrinar... E não pode ser só para servir de prova de bom comportamento, a famosa "virgindade", porque nesse caso outras opções sexuais também deveriam ter hímen pra mostrar "bom comportamento"...
Mas... Se for o "bom comportamento" que realmente atrapalha a felicidade, então está tudo explicado...
Na natureza Humana o buraco parece ser realmente mais em baixo, bem embaixo, mas as meninas continuarão a nascer com hímen... Quem sabe um dia...
Rui Rodrigues
domingo, 23 de junho de 2019
Interceptaram mais gravações de malvados:
::::::::::::::::::
- Mas bah, me diz... Quem peidou na cara do 171?
- Não sei se posso dizer, mas foi gente muito importante...
- E ele sabe quem foi???
- Desconfia... Foi pelo cheiro...A cela estava inundada de cheiro de peido que ele conhecia...
- Mas como esse peidador conseguiu entrar na prisão ?
- Não entrou. Ele vive lá... Tá preso também...
- E agora ? Isso vai para o STF?
- Não vai porque foi Induzido...
- Caramba... Que progresso... Já temos peidos induzidos...
- Pois é... Rasgaram as folhas todas de um livro que estavam lendo para reduzir a pena, enrolaram em tubos pequenos, colaram, e na hora "H" sopraram direto na cara dele enquanto dormia... Na cela em frente.
- Essa nunca tinha visto... Parece coisa de crime organizado! Mas suspeitam de alguém ???
- Do próprio 171...
- ??????
- Claro... Estava sozinho na cela dele e alguém tinha que segurar na mangueira de folhas de papel, senão o cheiro ficaria só no corredor...
- E sabe-se de quem foi a ideia ???
- Está em segredo de justiça...
- Que dia foi ?
- Cinco dias depois daquele...
- Ah!... Que bom... Eu estava no trabalho.
- Eu também...
- Temos Alibibi
- E eles têm o Alibabá...
- Estão perdidos...
- Podemos dizer isso ???
- Não vejo nada demais...
- Vai ser engraçado, a #globosta transmitindo isto... Sinfonia de peidos!!!
- A Dilma agora quer empacotar peidos pra gerar energia eólico-combustiva...
- Vai ter que rasgar muitas folhas de livro...
- Mas ela não lê...
- Se passar bem devagar lá em baixo consegue...
(risos malvados)
Rui Rodrigues
sexta-feira, 21 de junho de 2019
Um efeito do "socialismo"... Só um!
O socialismo teve aspectos muito bons, certamente, mas o preço foi alto: Trouxe outros problemas. Um dos aspectos mais impactantes foram as relações patrão x empregado. Com a humanização das relações, patrões viram-se obrigados a respeitar mais os empregados que passaram a custar-lhes "mais caro", e em vez de reconhecimento e maior produtividade, empregados passaram a exigir mais.
(Como patrão acho isso um exagero embora devido, sinto muito, e como empregado ainda acho que é muito pouco, e que patrões deveriam dividir os lucros com os empregados, sinto mais ainda, mas o mundo avança buscando o equilíbrio...)
Tudo foi ficando mais caro, empregados foram sendo substituídos por robôs e geringonças, faltam empregos, e empregados detestam "servir"... O que será de "nóseles" ??? Já há quem pense em transformar "empre-gados" em "empre-sários", na verdade mais um sofisma armadilhado da esperteza.
Em 1950, por exemplo, havia Porteiros de Hotel lindamente fardados, carregadores de malas em hotéis e estações de trens... Hoje, cada um carrega a maleta que pode, e por ironia, sem robô que substitua o velho carregador. Os espaços em aviões que antes eram destinados a bagagens de passageiros, agora são usados para faturar cargas de terceiros como se fossem aviões cargueiros...
Clientes e trabalhadores se igualam nas perdas de conforto.
Nosso planeta é uma "coisa" viva que produz vivos e mortos. Engraçado, não é ???
Rui Rodrigues
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Na foto, José Afonso quando tinha 65 anos, "prata da casa" sempre no mesmo Hotel em Portugal. A estação de trem é a de São Bento no Porto, e os empregados fardados eram do "Hotel Budapest"...
quinta-feira, 20 de junho de 2019
As mil faces dos corruptos
Depois disfarçaram-se de patriotas, de republicanos, de ditadores, de socialistas, e agora de democratas. Nossos políticos agora são todos democratas e constitucionalistas no Senado e na Câmara, e assim podem soltar corruptos presos, e continuar os roubos que nunca cessaram mas que gradativamente foram aumentando em porcentagem, volume e alcance da população.
Agora todos roubam, mas são democratas e constitucionalistas mesmo que seja preciso mentir de cima para baixo. Já estão pensando em ser constituintes conservadores luteranos de toga.
Você e "nós" ????
Ou entra para os clubes, ou se lasca... Há clubes de políticos, de traficantes, de milicianos, de trombadinhas, de juízes, de artistas, de torturados, de empresas... De tudo!!! E se continuar honesto continuará a ser roubado...
Antes de pensar, interrogue-se!
Rui Rodrigues
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Sobre a lei da massa constante e da violência crescente.
Encha a sua mão com massa de pão, por exemplo (ou com "slime") e aperte. A massa não desaparece, não diminui, apenas toma outra forma e transborda entre dedos, pelas bordas da mão.
Assim é a ambição na humanidade: Ela coabita no ser humano, e se a contêm de um lado, ela espirra para outro por um processo muito simples de transferência, como explicava Freud, e por um processo de projeção, o ambicioso não se reconhece como ambicioso, nem que isso se consubstancie na vontade de "comer" a mulher do amigo, do conhecido, ou de uma mulher que sabe ser casada.
As mortes de crianças são tantas, por balas perdidas, que chega a parecer que fazem pontaria" sobre elas, querendo fazer pessoas e comunidades sofrer no que têm de mais precioso: O amor de pais pelos filhos.
As mortes de mulheres e o abuso infantil são de tal ordem, com índices nunca vistos, que chega a parecer que pela dificuldade para se fazer sexo, nos dias de hoje de "emponderamento" feminino, se atinge o que parece mais facilmente atingível: Mulheres e crianças... E não é só pelo sexo. É por vinganças, falta de perspectivas, mil motivos, e por auto-afirmação, ambição frustrada.
Caim matou Abel e Jacob roubou a progenitura do irmão mais velho, Esaú, com a ajuda da mãe. E Jacob é bem visto na praça religiosa, desde os tempos dos templos após os do 1o Templo. De Esaú ninguém fala.
Claro que Deus escreve direito por linhas tortas, mas a humanidade, feita à semelhança de Deus, e mesmo assim, não consegue entortar os olhos para os adaptar à "tortura" de Deus e poder entender o que escreveu... Deus não é sádico. Deus quer que evoluamos para que possamos entendê-lo.
Rui Rodrigues
Rui Rodrigues
segunda-feira, 10 de junho de 2019
O Mistério das botas do comandante
Da série : Mistérios sem esperança de solução
O Comandante morreu e deixou entre outras coisas um belo par de botas brilhantes por fora, cheiro de usadas por dentro. Não constavam do testamento. O comandante fora-se de repente largando neste mundo a mulher, uma filha, um filho que ele pensava que era dele e não era, uma amante que todos conheciam mas não sabiam que era sua amante, e um filho que todos sabiam que era dessa mulher que todos conheciam, e era, mas que também era filho do comandante, e isso ninguém sabia embora algo sutil pairasse no ar sem saberem o que era. Se fosse confessado, todo mundo levantaria a cabeça, reviraria os olhos, daria um tapa na testa e diria com a certeza de um Arquimedes:
- Eureca, coa breca, bem que eu desconfiava!!!!
A viúva olhou para as botas e não viu serventia naquilo, muito menos para lembranças do cheiro que ainda pairava no interior, logo agora que estava livre dele e podia levar a vida na flauta sem ter que dar explicações. Finalmente ia soltar a bacorinha, deixá-la engolir linguiça à vontade. A filha mal olhou para as botas brilhantes por fora e usadas por dentro. Eram muito grandes, fora de moda e sem lugar onde guardá-las. Logo se descobriu que todos tinham motivos para não querer o par de botas que, diga-se de passagem eram brilhantes por fora e usadas por dentro, porque para cúmulo do desinteresse, o comandante não morrera em batalha nem tinha sido torturado em ditaduras.
Resolveram doar o par de botas a um mendigo que costumava se ajeitar sob a marquise de uma loja dois prédios abaixo para a direita. Isto foi numa quinta-feira faz dois anos. Na sexta-feira seguinte sábado e domingo viram o mendigo sempre de porre, mas descalço como sempre, sem as botas. Ainda lhe perguntaram pelas botas, mas ele sorria e respondia com um sorriso simpático que não sabia de botas algumas, mas que se tivessem um par do tamanho dos pés dele, que pudessem doar, que aceitaria de bom grado. A partir da segunda-feira seguinte nunca mais ninguém se lembrou ou falou das botas do comandante durante dois anos. Voltaram a lembrar-se quando viram anúncios de moda com botas no cardápio. Então levantaram a hipótese de uma certa fortuna- que o comandante deveria ter por obrigação, visto que não gastava tudo o que ganhava. Especulou-se que deveria ser uma fortuna bem gorda, que deveria estar num cofre em Banco na Suíça, talvez diamantes, e que a chave do cofre junto com a senha deveria estar no tacão da bota...
Mas onde andariam as tais botas?
O mendigo desaparecera. Ou morrera ou andava pela cidade em outro bairro, irreconhecível, quem sabe rico... As cidades guardam histórias que só se contam ao vento em caminhadas matinais pelas ruas e praças da cidade, principalmente em dias de nevoeiro. Nossa visão nos parece sempre cristalina e que enxergamos tudo muito nítido, mas a verdade se esconde na bruma.
Aquela bruma que nos tolda o pensamento, não a visão.
Rui Rodrigues
O Comandante morreu e deixou entre outras coisas um belo par de botas brilhantes por fora, cheiro de usadas por dentro. Não constavam do testamento. O comandante fora-se de repente largando neste mundo a mulher, uma filha, um filho que ele pensava que era dele e não era, uma amante que todos conheciam mas não sabiam que era sua amante, e um filho que todos sabiam que era dessa mulher que todos conheciam, e era, mas que também era filho do comandante, e isso ninguém sabia embora algo sutil pairasse no ar sem saberem o que era. Se fosse confessado, todo mundo levantaria a cabeça, reviraria os olhos, daria um tapa na testa e diria com a certeza de um Arquimedes:
- Eureca, coa breca, bem que eu desconfiava!!!!
A viúva olhou para as botas e não viu serventia naquilo, muito menos para lembranças do cheiro que ainda pairava no interior, logo agora que estava livre dele e podia levar a vida na flauta sem ter que dar explicações. Finalmente ia soltar a bacorinha, deixá-la engolir linguiça à vontade. A filha mal olhou para as botas brilhantes por fora e usadas por dentro. Eram muito grandes, fora de moda e sem lugar onde guardá-las. Logo se descobriu que todos tinham motivos para não querer o par de botas que, diga-se de passagem eram brilhantes por fora e usadas por dentro, porque para cúmulo do desinteresse, o comandante não morrera em batalha nem tinha sido torturado em ditaduras.
Resolveram doar o par de botas a um mendigo que costumava se ajeitar sob a marquise de uma loja dois prédios abaixo para a direita. Isto foi numa quinta-feira faz dois anos. Na sexta-feira seguinte sábado e domingo viram o mendigo sempre de porre, mas descalço como sempre, sem as botas. Ainda lhe perguntaram pelas botas, mas ele sorria e respondia com um sorriso simpático que não sabia de botas algumas, mas que se tivessem um par do tamanho dos pés dele, que pudessem doar, que aceitaria de bom grado. A partir da segunda-feira seguinte nunca mais ninguém se lembrou ou falou das botas do comandante durante dois anos. Voltaram a lembrar-se quando viram anúncios de moda com botas no cardápio. Então levantaram a hipótese de uma certa fortuna- que o comandante deveria ter por obrigação, visto que não gastava tudo o que ganhava. Especulou-se que deveria ser uma fortuna bem gorda, que deveria estar num cofre em Banco na Suíça, talvez diamantes, e que a chave do cofre junto com a senha deveria estar no tacão da bota...
Mas onde andariam as tais botas?
O mendigo desaparecera. Ou morrera ou andava pela cidade em outro bairro, irreconhecível, quem sabe rico... As cidades guardam histórias que só se contam ao vento em caminhadas matinais pelas ruas e praças da cidade, principalmente em dias de nevoeiro. Nossa visão nos parece sempre cristalina e que enxergamos tudo muito nítido, mas a verdade se esconde na bruma.
Aquela bruma que nos tolda o pensamento, não a visão.
Rui Rodrigues
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Sobre isto, aqueles e aquilo
1- Momento nietzscheano à luz da cloaca das galinhas
Vocês, meus contemporâneos da fuzarca, construíram este mundo caricatura enquanto eu trabalhava e não encontro um responsável a quem atribuir medalha.
Só agora, que descanso do trabalho percebo que construíram uma caricatura que nem vocês apreciam.
Mas mesmo assim ainda não conseguiram estragá-lo. As galinhas ainda põem ovos com claras e gemas. A água é que anda meio pestilenta, o ar sufocante e áspero!
Enquanto trabalhava duro...
2- O Hotel-Motel da baixaria - Filme do ano, sinopse:
Jogador de futebol com síndrome de eterno adolescente idiotizado por jogos de vídeo-game, se envolve com modelo sádica-saldo-negativada num Hotel da Romântica Paris e ela com advogado extorquidor, cria o maior sururu, porque há suspeitas fundamentadas de estupro, pancadaria, práticas sado-masoquistas e extorsão. As cenas no Hotel vão parar nas redes sociais, todos ganham notoriedade e muitos cliques likes e seguidores, e o jogador, num amistoso, desconcentrou-se pensando no rolo geral, pisou mal e torceu o tornozelo, saindo da seleção canarinho...
Deu barraco geral, tá todo mundo na polícia.
Ela dá uns tapas sonoros e ele como é óbvio se defende com os pés... E nem se transaram nem tiraram a roupitcha.
Em breve nos cinemas.
3- Ao Governo Federal, à Polícia Federal, IBGE, Tribunais de Contas, etc...
Há um consenso de que cerca de 8% das arrecadações de impostos, ou das "receitas" nacionais estaduais e municipais sejam desviados por corrupção.
Não pode ser verdade. É muito mais, porque não considera superfaturamentos, obras cujo progresso físico destoa dos acumulados já pagos, cabides de emprego, pagamentos de aposentadorias indevidas, salários reclusão a bandidos, juros bancários por empréstimos para cobrir déficits orçamentários e obras paradas, "bolsas" de estudantes não qualificados principalmente no exterior, acúmulo de aposentadorias e "heranças" de aposentadorias, uso de serviços públicos por entidades que já têm ajudas de custos, obras que precisam ser refeitas, custos extras de transporte por estradas esburacadas, custos da máquina pública e CPIs para combater a corrupção ...
Tome-se como exemplo o caso "Sérgio Cabral" no Rio de Janeiro. Qual a porcentagem de impostos desviados ? Ou a farra dos "Genros" no RGS... Ou a administração (?????) Dilma Rousseff...
Todas as nossas instituições precisam ser devassadas, as contas postas a nu. Que se criem comissões apolíticas.
Rui Rodrigues
terça-feira, 4 de junho de 2019
City city Bangue-bangue city
A cidade vive em meio a tiroteios de bandos e gangues que disputam pontos de venda de drogas, tal é o consumo. O que mais se vende são drogas! Drogas de todos os tipos e em todo tipo de embalagens. Umas se cheiram, outras se fumam, outras se engolem, outras se injetam. É o mercado mais rico da cidade. Os tiroteios lembram muito as cidades do velho oeste americano, mas são realmente mais parecidos com as cidades bombardeadas da Síria com uma agravante: Parece que há franco-atiradores com o fim determinado de acertar crianças como se fosse um tipo pérfido de vingança. Sem contar com a guerra que envolve os milicianos, grupos de militares da ativa, da passiva, do presente e do passado.
Na cidade se criou um mercado internacional muito rendoso para prefeitos e governadores: O tráfico fica milionário. Com o dinheiro as gangues compram votos para poderem eleger políticos que indicarão policiais compreensivos com a situação, que para mostrar serviço prendem 8, matam 2 e deixam 90 livres, e apreendem uma tonelada de drogas deixando passar 99 toneladas... A ambição pela disputa de "pontos" de venda, obriga ao tráfico de armas... E como os efetivos policiescos são reduzidos, os "drogados", os dependentes químicos" que são realmente os fregueses, os que pagam o consumo, aumentam os roubos e os assaltos a gente trabalhadora, a que produz dinheiro para ser roubada e alimentar o tráfico... As prisões se transformaram em quartéis generais onde os chefões podem comandar tudo sem serem incomodados...
O ciclo deste mercado é vicioso e viciado. O mercado que mais consome é o mercado das drogas que já abriu leque para roubo de cargas, roubo de transeuntes, roubo de Bancos. Os juros e o custo dos serviços bancários são tão altos que pagam os roubos e ainda dão lucro, porque o governo (1) deve aos Bancos. Paga-lhes a peso de ouro e ainda recebe uma parte.
A cidade tem uma estátua do Cristo Redentor, tem mesquitas, terreiros de umbanda, igrejas cristãs,sinagogas, templos evangélicos e adventistas, reza-se muito mais para os mortos que para os vivos, mas não há movimento nem preces para acabar com o mercado. Pelo contrário, assaltam templos. Algumas vezes gente de outros templos.
O mercado é muito grande! Quem pode, sai, porque City city bang-bang city se transformou num pesadelo Kafkiano (2).
Rui Rodrigues
Obs. 1) O governo não é o de Bolsonaro que herdou essa merda dos governos anteriores que se diziam "socialistas". Os 3 poderes mostram todos os sintomas de estarem contaminados.
Obs. 2) Escrevi o que me parece, baseado no leio vejo e ouço, sem compromisso com a verdade porque sou apenas um cidadão e não sou policial nem tenho agência internacional de investigações, mas sinto o respirar da cidade... O que me parece, parece também a todos os habitantes.
Na cidade se criou um mercado internacional muito rendoso para prefeitos e governadores: O tráfico fica milionário. Com o dinheiro as gangues compram votos para poderem eleger políticos que indicarão policiais compreensivos com a situação, que para mostrar serviço prendem 8, matam 2 e deixam 90 livres, e apreendem uma tonelada de drogas deixando passar 99 toneladas... A ambição pela disputa de "pontos" de venda, obriga ao tráfico de armas... E como os efetivos policiescos são reduzidos, os "drogados", os dependentes químicos" que são realmente os fregueses, os que pagam o consumo, aumentam os roubos e os assaltos a gente trabalhadora, a que produz dinheiro para ser roubada e alimentar o tráfico... As prisões se transformaram em quartéis generais onde os chefões podem comandar tudo sem serem incomodados...
O ciclo deste mercado é vicioso e viciado. O mercado que mais consome é o mercado das drogas que já abriu leque para roubo de cargas, roubo de transeuntes, roubo de Bancos. Os juros e o custo dos serviços bancários são tão altos que pagam os roubos e ainda dão lucro, porque o governo (1) deve aos Bancos. Paga-lhes a peso de ouro e ainda recebe uma parte.
A cidade tem uma estátua do Cristo Redentor, tem mesquitas, terreiros de umbanda, igrejas cristãs,sinagogas, templos evangélicos e adventistas, reza-se muito mais para os mortos que para os vivos, mas não há movimento nem preces para acabar com o mercado. Pelo contrário, assaltam templos. Algumas vezes gente de outros templos.
O mercado é muito grande! Quem pode, sai, porque City city bang-bang city se transformou num pesadelo Kafkiano (2).
Rui Rodrigues
Obs. 1) O governo não é o de Bolsonaro que herdou essa merda dos governos anteriores que se diziam "socialistas". Os 3 poderes mostram todos os sintomas de estarem contaminados.
Obs. 2) Escrevi o que me parece, baseado no leio vejo e ouço, sem compromisso com a verdade porque sou apenas um cidadão e não sou policial nem tenho agência internacional de investigações, mas sinto o respirar da cidade... O que me parece, parece também a todos os habitantes.
sábado, 1 de junho de 2019
Do nascimento ao Juízo Final
1 - O nascimento
Vê se cai a ficha, ó respirante vivente...
Nunca vi recém nascido nascer às gargalhadas! Todos choram de se arrebentarem...
Sinal que "lá" era muito melhor... Acho que morrem sem nunca se habituarem a este lugar. Reclamam de tudo.
Atualmente dedicam-se a arranjar uma maneira de se mudarem daqui pra outros lugares... Até já começaram a destruir tudo, como rios, matas e oceanos.. Um dia vão respirar peidos em vez de oxigênio...2- Fábula do aprendizado O estudante e a vaca
Neném precisa de leite, e pra ter sempre leite, precisa cuidar da vaca. A vaca precisa de pasto
Estudantes precisam estudar, e pra haver estudos é preciso cuidar das instituições. As instituições precisam de dinheiro.
Sem pasto neném não toma leite, sem dinheiro estudante não estuda. Nenhum se inventa: Nem pasto nem dinheiro...
Estudante tem obrigação de saber como se consegue dinheiro, Vaca não tem obrigação de saber como conseguir pasto.
Neném tanto pode ser estudante como ser vaca.
3- Finalmente livres do juízo final
É com alegria que informo que não haverá dia do Juízo Final.
Uma das coisas boas das religiões, é que elas forneceram aquela "cola", aquele "grude", que uniu os cidadãos e os manteve como "nação", os pilares das civilizações. Elas constituíram também os primeiros códigos de comportamento, as primeiras leis. O "Código de Hamurábi", escrito em forma cuneiforme em tabuinhas de argila na antiga Mesopotâmia são, na minha opinião, o primeiro grande passo para separar a lei aplicada aos civis de forma certa e inequívoca, das leis da religião que parecem aleatórias por atingirem tanto inocentes quanto prevaricadores. A partir daí, as Teocracias iniciaram o seu caminho para o ocaso, as leis dos humanos começaram a se sobrepor às dos deuses em todo o nosso planeta.
Incrivelmente podemos dizer que os iranianos vivem numa teocracia nos dias atuais. Ainda... (e querem ter bomba-atômica)
Coisa comum a todas as principais religiões é a existência de um ou mais paraísos para as boas gentes, e em todas a humanidade herdará a Terra. Nenhuma prevê a extinção humana como no cristianismo, ao que se seguiria o julgamento final, por não haver sobreviventes...
Mas aposto, e estou quase certo, que alguma patotinha de gente terá escapado para outros planetas que estarão sendo colonizados enquanto a Terra desaparece... E sendo assim, o dia do juízo Final nunca acontecerá, porque não morreremos todos ... Assim como o "Tribunal de Osíris", onde os antigos egípcios julgavam que seriam aplicadas as leis dos deuses, morto por morto na medida em que fossem morrendo...
Portanto, acalmem-se... Só haveria dia do juízo final se morrêssemos todos e ninguém escapulisse para outros planetas. Por isso que temos que ter nosso próprio plano espacial... Pra sumirmos num raio de foguete...
Rui Rodrigues
Vê se cai a ficha, ó respirante vivente...
Nunca vi recém nascido nascer às gargalhadas! Todos choram de se arrebentarem...
Sinal que "lá" era muito melhor... Acho que morrem sem nunca se habituarem a este lugar. Reclamam de tudo.
Atualmente dedicam-se a arranjar uma maneira de se mudarem daqui pra outros lugares... Até já começaram a destruir tudo, como rios, matas e oceanos.. Um dia vão respirar peidos em vez de oxigênio...2- Fábula do aprendizado O estudante e a vaca
Neném precisa de leite, e pra ter sempre leite, precisa cuidar da vaca. A vaca precisa de pasto
Estudantes precisam estudar, e pra haver estudos é preciso cuidar das instituições. As instituições precisam de dinheiro.
Sem pasto neném não toma leite, sem dinheiro estudante não estuda. Nenhum se inventa: Nem pasto nem dinheiro...
Estudante tem obrigação de saber como se consegue dinheiro, Vaca não tem obrigação de saber como conseguir pasto.
Neném tanto pode ser estudante como ser vaca.
É com alegria que informo que não haverá dia do Juízo Final.
Uma das coisas boas das religiões, é que elas forneceram aquela "cola", aquele "grude", que uniu os cidadãos e os manteve como "nação", os pilares das civilizações. Elas constituíram também os primeiros códigos de comportamento, as primeiras leis. O "Código de Hamurábi", escrito em forma cuneiforme em tabuinhas de argila na antiga Mesopotâmia são, na minha opinião, o primeiro grande passo para separar a lei aplicada aos civis de forma certa e inequívoca, das leis da religião que parecem aleatórias por atingirem tanto inocentes quanto prevaricadores. A partir daí, as Teocracias iniciaram o seu caminho para o ocaso, as leis dos humanos começaram a se sobrepor às dos deuses em todo o nosso planeta.
Incrivelmente podemos dizer que os iranianos vivem numa teocracia nos dias atuais. Ainda... (e querem ter bomba-atômica)
Coisa comum a todas as principais religiões é a existência de um ou mais paraísos para as boas gentes, e em todas a humanidade herdará a Terra. Nenhuma prevê a extinção humana como no cristianismo, ao que se seguiria o julgamento final, por não haver sobreviventes...
Mas aposto, e estou quase certo, que alguma patotinha de gente terá escapado para outros planetas que estarão sendo colonizados enquanto a Terra desaparece... E sendo assim, o dia do juízo Final nunca acontecerá, porque não morreremos todos ... Assim como o "Tribunal de Osíris", onde os antigos egípcios julgavam que seriam aplicadas as leis dos deuses, morto por morto na medida em que fossem morrendo...
Portanto, acalmem-se... Só haveria dia do juízo final se morrêssemos todos e ninguém escapulisse para outros planetas. Por isso que temos que ter nosso próprio plano espacial... Pra sumirmos num raio de foguete...
Rui Rodrigues
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Obrigado Soldados, Dia D...!!!
Veem esses soldados ingleses numa praia? Isso foi há 75 anos, bastantes morreram, muitos sobreviveram e alguns muito poucos ainda vivem...
Naquele dia, 6 de Junho de 1944, eu não era ainda nascido, os aliados se reuniram nas praias da Normandia e iniciaram a libertação da Europa. Libertaram-na de Hitler, e chamaram a este dia, o dia D...
Nesse dia, dizem os sobreviventes, as praias desapareceram envoltas em névoa provocada por bombardeios aliados e alemães. Morreram para nos salvar. Altruístas - a maioria se alistou largando os pais, esposas, namoradas e filhos - altruístas para nos salvar da ditadura nazista, que era o "partido socialista dos trabalhadores alemães" chefiado por Hitler. O Partido Nazista se intitulava trabalhador e socialista, sim senhores, sim senhoras...
Por isso respeito O SOLDADO! O problema são sempre os políticos. São eles que sempre nos mandam para a guerra onde morremos, ou para a pobreza porque nos roubam, onde também morremos, ora de fome, ora por ignorância.
Obrigado, soldados aliados!
Ah!... Só ignorantes podem achar que o Partido Nazista era ou é de extrema direita.... Mas não é crime ou proibido ser ignorante... É deplorável ainda mais para professores e jornalistas.
Rui Rodrigues
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https://www.thetimes.co.uk/edition/news/d-day-veterans-normandy-landings-75th-anniversary-g0lfx6k6c
terça-feira, 28 de maio de 2019
Texto surpresa de mixórdias pra desembrulhar e...
Depois do ralhatório emudeceu, fez e entregou o relatório, passou pelo oratório e ajoelhou-se num genuflexório almofadado e orou a um santo com espanto e espalhou seu pranto pensando no povo banto, aquietando-se por um momento enquanto se satisfazia com azia sem saber o que fazia com aquela melancia que aparecia, se a esquecia ou se a comia. Foi até o aparador naquele dia de calor e de frente para o andor pensou num abanador para aliviar a dor enquanto tirava o pó com um espanador. Nunca ninguém lhe disse que podia beijar a Berenice nem a Alice, que adoravam comer ceviche sem que as visse o marajá de Peniche, preto de azeviche, que fumava haxixe no trapiche e deitava no beliche com a menina do boliche. Encheu-as de beijos e queijos, ávidos como de marujos aperreados por caramujos, e sentiu-lhes os molejos e os latejos dos corpos ávidos e impávidos nada comedidos e bem atrevidos que aproveitou em ímpetos rítmicos com seu falo desferidos. O problema maior era não haver dilema no teorema da Jurema que criava uma seriema em ecossistema de alfazema. Saiu dali, um pé lá outro aqui, comendo caqui que guardou na bolsa de cáqui, com saudades de arroz de pequi comido em floresta com sagui, colibri, sem nada de mimimi, sem peçonha que a qualquer um envergonha mesmo não nascido de cegonha com ou sem carantonha bisonha. Cansado que estava, danado, nada lisonjeado, pôs-se no mar a nado, alienado, resignado, abnegado, sentindo-se como exilado, execrado, atribulado , mas determinado. Sairia dali e chegaria lá, onde tem maná, mulher gostosa doida pra trair marajá, com olhar de cobra coral, bem amoral, até imoral no geral, o que faz bem e não mal, sem cobrar vintém nem de mim nem de ninguém, desde aqui até Belém, mulher de harém em Jerusalém.
Então ficamos assim, bom pra você e pra mim, se por desavença nos dão com um bujão atacamos com canhão, aos necessitados damos a mão, e se houver, melão com muita fé e esperança mas sem lambança como lembrança de encher a pança...
(Texto avacalhado, escrito emburrado enquanto comia melado todo lambuzado. Não sei que bicho me mordeu pra escrever uma indecência destas, mas se fizer sentido avise o cupido )
Rui Rodrigues
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