As estrelas (celestes) formam-se, têm um tempo de existência
e acabam, mas a maior parte delas explode e dá origem a novos sistemas solares
e até a galáxias. É certo que o tempo que levam para desaparecer, em nossa
escala de tempo, é muito grande, e nos parece que tudo está hoje como era ontem
e que amanhã continuará assim.
A vida, tal como a conhecemos, também. Indivíduos nascem,
crescem, reproduzem-se e morrem. Todos se modificam pela evolução, na escala de tempo das estrelas. Mas isso conseguimos ver
e entender sem sabermos exatamente "para quê". Pode ser que não haja
exatamente uma razão, uma finalidade, um "para quê".
A Humanidade também nasceu com o indivíduo, e tal como ele
se desenvolveu, está cada vez mais numerosa e se modifica. A humanidade cresce
e se modifica, e em nossa escala de tempo podemos percebê-lo também. Costumamos
dizer que nada - ou quase nada - é como era "dantes", há umas cinco
ou seis décadas atrás.
Também a humanidade não tem que ter um objetivo determinado
para sua existência. Mas pode explodir como as estrelas e não dar origem a nada
mais.Mas aproveitemos para nos distrairmos um pouco vendo os
primeiros 21 dias de vida em 60 segundos de uma simpática abelha que vive muito menos
tempo do que nós e não tem muito dele para pensar.
® Rui Rodrigues
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