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sexta-feira, 31 de março de 2017

O Grêmio Futebolense na terra de robôs.


Todos entendemos de Futebol. De politica está provado que não entendemos. Então vamos falar de futebol. O esporte das multidões!

O time teve um presidente, o Fernando, formado na Europa onde era chamado de "professor" e que parecia governar bem o time: Dava-lhe vitórias, mas em compensação o tesoureiro chamava-se Meirele, e todos conhecemos o Brás, que era como ele: As contas nunca fechavam. O Meirele tomava conta do caixa do clube que emprestava a juros. Pagava juros exorbitantes, tirando os dividendos para pagar aos "investidores" da venda de entradas para os jogos, venda de direitos de transmissão, propaganda, e um dia teria que tirar do fundo do caixa pra manter os investidores... Já viram né?... Logo o clube estava à beira da falência, vocês sabem, porque para pagar aos investidores tirava da arrecadação, mas falência é como Tsunami. O Tsunami se formou lá longe, mas vem a caminho. Um dia desaba na cidade. O time era freguês da segundona... Os fiéis torcedores do clube sonhavam em passar para a primeira divisão. Na primeira oportunidade, esse tal de Fernando passou a faixa para um amigo dele nas eleições do clube, o Ináço, que o tinha ajudado muito numa fase politica da nação, em que a paz e a ordem se faziam na justiça distribuindo bordoada nos que queriam perverter, reverter a lei. Ele indicou, os socos do clube votaram e o elegeram. O Ináço e o Fernando eram dessa época. Agora vivia-se uma onda mais liberal e cada um podia fazer o que quisesse que nem roubando nem matando se ia preso: O crime tinha que ser hediondo, com sangue espalhado cidade para se ser preso. As gestões do Ináço foram de arromba. Por uma temporada o time não foi para a primeira divisão, e o Ináço passou a faixa de presidente para uma demente que conhecera, completamente despirocada das ideia, mas que lhe era muito fiel. Ele não podia perder aquela boca e ficaria governando por detrás dela. Assim os investidores continuariam se entendendo com ele desde os tempos em que ele era um sindicalizado do sindicato do Abecedário, tratando com aqueles mesmos investidores e os empregados deles, assim como se fosse porta-voz. Chamavam-lhe de sapo mas era mesmo um saurópode a quem faltava um dedo que esqueceu de propósito numa porta para se aposentar e comprar um terreno que pôs em nome da mamãezinha que logo morreria e lhe deixaria essa courela de terreno. Depois com o dinheiro do clube, enricou e comprou "triplequissis" e fazendas e ainda roubou as jóias do clube. Ela sempre fora a perereca preferida do saurópode, a que apenas queria uns saquinhos de diamantes e joias, em troca de fama e gloria. E comodidades... Muitas comodidades. O clube foi à falência e o vice-presidente do Clube se fez eleger sucessor. Ora chamou quem para as finanças ???? Justamente o Meirele, o veio Meirele, o dos juros altos, que foi logo perguntando que setores e departamentos do clube precisavam de dinheiro que ele tinha pra distribuir...

Devem ter fabricado, mas a moda agora é chorar porque o clube tem. E ninguém foi preso, porque como sabemos em futebol, e muito bem, os cartolas compram os árbitros, os juízes, os que mandam nas canchas, nos tapetões. Se preciso for, mudam as leis, o que não mudam é o velho árbitro do Brás ser tesoureiro... O Meirele com mais ou menos Mantega escorrega do mesmo jeito...

Entenderam agora??????
Assim fica mais fácil entender politica.

Ha... A foto!... Achei interessante e elucidativa, exceto que a que diz não jogar na esquerda nem na direita, joga no time, junto com os tesoureiros e presidentes do clube... Ela está em todas e já não é pobre. Politica de clubes faz enricar. Escapuliu de morrer em desastre de avião não embarcando. Se alguém bruxo ou bruxa a avisou, não se sabe. Somente se escutassem o celular dela. Ela quer ser presidanta do clube.

Assistir jogar futebol em terra de robôs, de pé com chapéu ou sem acento, não é boa distração. Nunca estivemos perto da primeirona, era mentira, e hoje estamos perto da quartona.


Rui Rodrigues

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