Trânsito infernal, sol a pino, gente suando melado, cheirinhos de sovaco, monte de gente entrando pela traseira de ônibus sem pagar, ônibus velhos parecendo "carripanas" ou alambiques de antigos engenhos de cana, crianças berrando, mulheres dando esporro em maridos, e o sol a pino, esturricante, gente de pele com cor de mortadela ou presunto, gente borrada de filtro solar que melhor seria ir à praia vestida como antigamente, gente com incontinência urinária se aliviando numa freada mais violenta do "motorixta" pedindo-lhe que bote na "benguela" e uma banguela dizendo pra ir botar na mãe dele, gritos de ambulantes vendendo sandubas, pastéis, mate, sorvetes e avisando que é um arrastão, todo mundo correndo, sair de casa às seis da manhã no Centro da cidade, pra chegar na Barra da Tijuca às 4 da tarde e ver que a praia está poluída... Não tem banheiro, mija na onda ou na areia mesmo. Se bobear até existe técnica pra largar um barroso sem ninguém ver...Chovendo areia de jogos de volei e futebol empurrada por chutes e ventos, cocô de cachorro, só descansa quando retorna a casa , se livrou de ônibus incendiados e balas perdidas procurando vítimas, e tomou uma gelada que de tão gelada nem sabor tem... Dizem que tem sabor. Estupidamente gelada tem porr@ nenhuma, é tudo igual... Por isso que nossas melhores cervejas são estrangeiras: Eineken, Amstel, Budweiser...
Louco pra chegar o Inverno e o verão nem começou. São seis da matina e só vou à praia porque fica a 100 metros daqui vou a pé.
Rui Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato por seus comentários.