Já
viram o Sol, não foi? Emite tanta luz, que nos deixa cegos. É muito forte.
Olhamos para ele e só vemos luz. Parece um mistério. É a luz dele que permite o
nascimento e crescimento de plantas. Das plantas os animais se alimentam. Nós,
seres humanos nos alimentamos do que o Sol permite que cresça. Todos os animais
e todas as plantas evoluem, mudam as suas formas, adaptam-se ás mudanças,
porque nosso planeta está sempre mudando. Nós nem sempre fomos assim como somos
quando nos olhamos no espelho. Já fomos bem mais cabeludos, homens e mulheres,
nossa inteligência se desenvolveu muito devagar.
O
calor do sol faz a água virar vapor (assim como se vê quando a panela com água
está ao fogo no fogão e sai aquela nuvenzinha meio cinza clara) que se eleva
aos céus, e quando o vapor esfria, chove. Chove água que alimenta os rios, os
rios correm para o mar, o mar está sempre cheio de água. Rios, lagos e mar têm
peixes que servem para nos alimentarmos. Nós vivemos num mundo lindo que parece
ter sido feito pelo Sol e só para nós. Mas... Só para nós? E quem fez o Sol? Hoje
sabemos como a chuva ‘é feita”, mas ainda há tribos de índios que pensam que
são os deuses que mandam a chuva e fazem danças em homenagem aos deus para que
façam chover. O Sol proporciona vida a tudo e a todos neste nosso mundo
redondo. Vivemos num planeta!
Havia
tantas perguntas sem resposta que os humanos pensaram que para fazer tudo isso
era preciso que houvesse um ser enorme de forte, inteligente, poderoso, que
pudesse fazer isso tudo como se fosse uma mágica. Resolveram chamar a esse ser,
essa entidade, Deus. A notícia de que havia um Deus correu o mundo, muito
devagar, porque não havia aviões, navios rápidos, automóveis. Nessa época as
pessoas andavam a cavalo, em barcos de remos e não havia nada que pudesse voar.
Voar era um milagre.Não havia motores ainda. Milagre é acontecer alguma coisa
que seja impossível. Por exemplo, perder uma perna por atropelamento de um
trem, e a perna “renascer”, voltar a crescer. Ou um dedo. Ou mesmo a nossa
cabeça. Nunca ninguém fez isso, nem milagres desses ainda... Os milagres que fazem são reações do próprio corpo ou não comprovados. Mas a notícia que
havia um Deus foi se espalhando muito devagar. Cada um pensava num deus a seu
modo.
O
homem, sempre curioso, procurou saber o “porque” das coisas. Mas quem
acreditava nesses deuses, não precisava procurar saber. Tinha uma explicação,
sabia de tudo: Foi Deus!... Assim, quando precisavam de chuva pediam aos
feiticeiros para que dançassem a dança da chuva. Se chovesse, interpretavam
como se Deus os tivesse ouvido e eles se sentiam pessoas protegidas por Deus.
Se não chovesse, faziam sacrifícios aos deuses porque não se sentiam
merecedores da proteção de Deus. Matavam galinhas, porcos, bois... E alguns
pegavam em criancinhas e as matavam. A fé faz com que as pessoas pensem que se morrerem agora em sacrifícios, encontrarão um paraíso depois de mortas. Isto não é fé. Por fé se acredita em qualquer coisa, até que os mortos ressuscitam.
Achavam que esse sacrifício seria
percebido por seus deuses. Um dos primeiros deuses que se conhece foi
exatamente o Sol. Pensavam que o Sol era Deus. Milhares de deuses foram
“aparecendo” nas sociedades humanas de acordo com o entendimento de cada um.
Ainda hoje a terra está cheia de países, nações, tribos, grupos, onde cada uma
tem seu Deus preferido. Podemos chamar Deus quantas vezes quisermos que ele não
aparece para ninguém. E se alguém disser que “viu” Deus, podemos ter a certeza
que não viu. Pensa que viu, diz que outros viram. O mundo está cheio de pessoas
que se enganam, e muitas vezes nem podem voltar atrás e confessar que se
enganaram.
Mas...
Quem fez o Sol afinal? E o que acontece com quem procura saber os mistérios que
ainda não têm respostas? Se foi Deus, que tamanho teria Deus? Tinha que ser
muito grande... Não poderia ser um ser assim como os duendes, pequeninos que só
são vistos por quem diz que “viu” mas nunca nos chamam para vermos também. Não os veríamos nem vemos fadas. Só em filmes.
O
Sol é uma estrela. Vivemos num planeta, este onde levamos nossa vida, que gira
á volta do Sol. E á volta dele giram mais sete, de vários tamanhos, nenhum
podendo suportar a vida como ela é hoje e a conhecemos por aqui. São todos
nossos. Podemos ir lá, para viver, quando quisermos. Hoje não, porque ainda
estamos numa fase de conhecimentos que, embora seja suficiente para mandar
foguetes com gente para lá, não temos como manter a vida por falta de muitas
condições. Precisamos estudar muito ainda. Há muitas coisas para descobrir e
Deus não nos aparece com um livro de instruções ensinando como fazer. Temos que
estudar, descobrir por nós mesmos. Mas que Deus faria isso? O Deus dos hindus?
O dos judeus? O dos cristãos? O dos muçulmanos? O dos Sioux? O dos Evangélicos?
O dos chineses? Os da Umbanda? O do Espiritismo? São tantos... Qual é o melhor deles e o mais eficiente?
O
Sol é uma estrela. Tem oito planetas rodando á sua volta. Quando as religiões
que apregoam Deus surgiram, pensava-se que Deus tivesse feito fogueiras no céu,
as estrelinhas, e uma fogueira maior para nos iluminar, o Sol, e pensavam ainda
que era o Sol que rodava em volta da Terra. Pessoas que não acreditavam em
Deus, ou até acreditavam, mas queriam saber “como que Deus fez”, resolveram
estudar e descobriram que era a Terra que rodava em volta do Sol. E antes disso
éramos ainda mais atrasados. Pensava-se que a Terra era uma enorme bolacha que
se apoiava sobre tartarugas enormes, e que nas bordas da bolacha a água dos
oceanos caiam no espaço. Imaginavam que quanto mais se afastassem da praia, as
águas ferveriam, que havia monstros marinhos que engoliam barcos, comiam
pessoas. As pessoas amavam os deuses, por um lado e sentiam terror só de pensar
no castigo deles, por outro. Nunca o viram como amigo, companheiro. Então, um
dia, numa guerra, um general gritou a seu Deus para que o ajudassem numa
batalha, e ganhou. Todos pensaram que esse deus era o seu amigo Deus. E
ganharam outras batalhas, mas depois começaram a perder. Eles não sabiam que
não se pode ganhar sempre. Não conheciam a matemática. A matemática prova que não
se pode ganhar sempre. Trocaram de deuses com os mesmos resultados.
Mas
e o Sol e os planetas? Só existe isso?
Não...
Se contássemos todas as estrelas que existem no Universo, uma a uma, sem parar,
sem dormir nem comer, aproveitando todo o tempo de nossa vida, não acabaríamos
de contá-las... Nem que nossos filhos, netos, bisnetos, gerações a fio, continuassem
a contar...
Podemos
agora imaginar o tamanho do Deus se é que existe?
Mas
há uma coisa que se descobriu através de estudos. Nosso Universo não foi sempre
como o vemos, deste tamanho. Ele está se expandindo como se fosse uma bola de
aniversário. Se incha, é porque já foi bem mais pequeno...Sim... O Universo já
foi um ponto dentro de alguma coisa que já existia antes... Tão antes... Tão
antes... Que se pode dizer que sempre existiu. Se sempre existiu, sempre, não
seria preciso nada nem ninguém para o fazer... Não precisou ser feito. Nós?
Seres humanos? Somos apenas conseqüências do Universo. Nossa importância se
deve ao fato de pensar e nos julgarmos importantes. Há seres que viveram
milhões de anos e já não existem. Se algum dia pensaram, devem também ter-se
sentido importantes, feitos á imagem de Deus. Mas que imagem, se nunca viram
Deus? Temos que nos cuidar para não deixarmos de existir. Guerras religiosas, por exemplo,
nos matam. Nós mesmos temos que nos cuidar com leis e ciência. Religião é
apenas um conforto que fala de uma vida para lá da nossa, e que não conhecemos,
ninguém conhece. É como “ver” duendes...
A
maior parte das guerras da humanidade aconteceram por causa das religiões. Cada
exército pensava que seu Deus era mais forte e os ajudaria. Morreram por
pensarem assim, e ainda morrem hoje. Algumas igrejas declararam guerras,
queimaram pessoas em fogueiras por pensarem de forma diferente e por maldade,
quererem que todos pensassem como elas. Ainda hoje matam por causa das
religiões no norte de África e na Ásia. Fazem “buling” com as crianças, e mesmo
crianças entre si, as que são de uma religião sobre as outras que têm uma
diferente ou nem a têm porque não precisam. As pessoas devem ser livres para
pensar, escolher se querem ou não acreditar em um Deus e em qual deles, mas
apenas em idade em que saibam o que escolher e como. Deveria haver uma lei
contra a Evangelização infantil.
Governos
e Igrejas usam a evangelização para seu próprio proveito. Oferecem, em troca de
apoio e contribuições, o que nem o próprio deus que apregoam oferece. Se Deus
fosse realmente Deus, com todo o poder que tem, viria á Terra, ficaria aqui
eternamente, dando o que quisesse, tirando o que quisesse. É fácil falar em
nome de deus. Qualquer um pode fazer isso. Deus não aparece para os punir, nem
para os abençoar.
Há
uma lei do Universo – e existem muitas que até já desvendamos e podemos
traduzir em matemática e física – que diz que tudo o que nasce morre. Isto é
por causa do planeta que não pode “inchar” para caber mais gente, mais
plantas... Quando encher de gente, temos que pular para outro planeta... Se
algum de nós tivesse morrido e ressuscitado, não seria para morrer outra vez.
Não faria nenhum sentido, não teria senso... Todos os que morrem são para nos
salvar. Estaremos sempre salvos enquanto o planeta não se encher de gente.
Quanto ás religiões, ou já mataram ontem, ou matam hoje, ou matarão amanhã...Só depende de poderem ou não chegar ao poder de uma nação. As exceções estão entre as que nunca conseguiram chegar ao poder. Quanto aos "donos" das igrejas geralmente gostam de impor a "sua" religião por que lhes traz todos os tipos de lucros, nem que para isso tenham que mostrar um novo deus proveniente de dogmas e conceitos anteriores.
(No tempo da Inquisição não havia fotografias, Ficaram as pinturas e os relatos)
1 - Crianças que ficam
insistindo com outras que devem seguir uma religião, deveriam ser chamadas á
atenção por "Bulling Religioso"
2- Adultos que ficam buzinando no ouvido dizendo que temos que nos converter, deveriam ser chamados á atenção pelas autoridades que estão praticando "Assédio Religioso"
3- Adultos que ficam insistindo com crianças para seguirem esta ou aquela religião, deveriam ser punidos por lei, por "exploração de incapaz"
Imagine-se algum estranho chegar perto de nossas crianças e dizer-lhes: Seja PT... Seja PSDB... Seja PcdoB... Seja PSD... Não há diferença alguma e nenhum pai ou mãe gostaria.
Deixem as crianças em paz!
2- Adultos que ficam buzinando no ouvido dizendo que temos que nos converter, deveriam ser chamados á atenção pelas autoridades que estão praticando "Assédio Religioso"
3- Adultos que ficam insistindo com crianças para seguirem esta ou aquela religião, deveriam ser punidos por lei, por "exploração de incapaz"
Imagine-se algum estranho chegar perto de nossas crianças e dizer-lhes: Seja PT... Seja PSDB... Seja PcdoB... Seja PSD... Não há diferença alguma e nenhum pai ou mãe gostaria.
Deixem as crianças em paz!
®
Rui Rodrigues.
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