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domingo, 23 de agosto de 2015

A Invasão- Pesadelo Besteirólico alienígena.

Atenção...Não é filme. Ligue a TV e assista ao vivo, todos os dias. É uma série real, que já passa há 13 longos anos.
 
  1. A invasão alienígena.

Vocês não sabem o que é uma invasão besteirólica alienígena. Nunca queiram ver. Dá uma angústia que nem imaginam. Aquelas naves todas que não vemos, mas sabemos que estão lá, enormes, cheias de tubos de canhões, tambores enormes de gás pimenta, arsenal de balas de borracha, carros-pipa cheios de jatos d’água que deve ser do volume morto contaminado, janelas que nem sabemos quem nos olha do lado de dentro, cheias de soldados prontos para nos dar bordoada. E deram bastante, mas depois que se aprende a reclamar sem lhes dar motivo para nos baterem não têm alternativa por causa da enorme influência de uma Organização Liberal Internacional chamada “Opinião Internacional”. E ficam quietos. Pior que eles, os alienígenas, não têm soldados deles, alienígenas, no duro. Usam os nossos próprios. Volta e meia fazem pronunciamentos pela Televisão. Só então se vê que usurparam os nossos corpos. Eles conseguem parecer-se conosco. Parecem iguaizinhos, mas falam mal como se não tivessem educação, tomam atitudes erradas, só pensam em dinheiro. Devem ter estranhado a tal de “Opinião Internacional”, mas se explica. Os alienígenas só invadiram a Zona do Brasil, a Zona da Venezuela, a Zona da Bolívia e a Zona da Argentina. Só atacam em zonas, como se não tivessem mãe com telhado de vidro onde se possam jogar pedras. Primeiro chegaram de mansinho para montar uma base e daqui conquistar o mundo usando métodos copiados das extintas URSS, Alemanha Oriental, China antes do capitalismo selvagem, Cuba antes de reatar amizade com os EUA. Depois partiriam para conquistar o planeta.



Entre o sonho e a realidade, basta abrir os olhos levantando-se de berço esplêndido, ou fechar os olhos e deitar-se em cama de bagaço de cana com formigas á mistura, e ter pesadelos. Os pesadelos eram diários com os alienígenas. O dinheiro sumia, ministros eram demitidos antes mesmo de investigados, grandes companhias nacionais foram sugadas até o tutano, obras faraônicas foram pagas com concreto a peso de ouro, amigos dos alienígenas ficaram riquíssimos, Bancos foram depenados para financiar amigos e até amigos de amigos, os juros tornaram-se escorchantes, a inflação comeu o jantar de muita gente e o almoço de outros reduzindo a alimentação, os milhões de pobres tirados da miséria por um único passo, voltaram á miséria entrando por ela em três, bandidos tornaram-se donos das ruas, a população retirou-se para suas casas, o comércio caiu, a industria começou a fechar as portas, a saúde pública reduziu-se a mortes em filas para atendimento, salários atrasaram, os fundos de pensão sumiram. A impressão que se tem é que os alienígenas vieram atrás de dinheiro, nada mais do que dinheiro, porque até num programa de “minha casa minha vida”, os imóveis eram vendidos através de anúncios em jornal, muitos foram tirados de suas casas á força e tudo ficou por isso mesmo. Até no perdão de dívidas a outros países, sem justificativa, o dinheiro publico sumiu. Aterrorizada pela violência policial, a população da Venezuela calou-se e nem comida tem para viver. Comem dia sim dia não, e por vezes dia não e no outro também. Na Argentina, a representante dos alienígenas calou-se. Para que se tivesse peninha e muita compreensão popular, começaram o mandato com câncer que se curou em meia dúzia de dias. O da Venezuela foi se curar em Cuba porque tinha a melhor medicina do mundo e voltou morto num caixão. Foi substituído por um motorista de caminhão muito bronco, também alienígena disfarçado. Como o antecessor teve câncer, este a quem chamam de Imaturo, não teve doença ainda. Já no Brasil, quando o povo começou a ir para as ruas, todos os corruptos denunciados tiveram problemas com o coração. Fundaram todos um Foro em São Paulo, cujo Foro Íntimo se destinava á coleta de pixulecos para suportar os regimes. Prometeram, os representantes dos alienígenas, ajuda mútua até com forças armadas. O Brasil Livre usa palavrões para definir a atuação dos alienígenas e os manda tomar no cu. Eles não gostam e dizem que é ódio. Uma autoridade local já disse alto e bom som: Ódio é o Caralho, cambada de vagabundos. Vão trabalhar. Mas eles preferem roubar e deixar que roubem. O Brasil tornou-se numa espécie de Zona Franca. A de Manaus está morrendo. A nova Zona Franca do Roubo espalhou-se pelo Brasil como lojas do Mcdonald’s antes que com dinheiro público os sindicatos passassem a contratar os serviços de lojas que vendem pão sem mortadela, ou pão sem manteiga para manifestações a favor dos alienígenas.   

  1. A estratégia dos (e os) processos.

Aparência dos alienígenas quando não estão disfarçados para aparecerem em público.

Os alienígenas não entendem nada de matemática, economia ou física. Ficou comprovado dentro do processo global secundário, que era o de se apossarem dos países da região. O processo global principal era conquistar todas as Américas e depois os outros continentes, fazendo renascer o Comunismo, mas não pelo comunismo e sim pelo poder, uma idéia sentimental cinematográfica, a que a população nem assistia mais nem queria ver por perto, por ter rejeitado tal comportamento anti-social. O mundo enjeitou da mesma forma e com igual intensidade o nazismo, tudo baseado na aspiração de levar ao poder o trabalho braçal, dar-lhes diplomas iméritos, casas, carros, iates, empresas, e pôr na prisão e debaixo da ponte os empresários, os cientistas, os diplomados que sabem fazer. Como os alienígenas não sabem matemática nem física nem economia, tomam os tesouros, gastam, e depois tentam arranjar desculpas ou explicações. Um ou dois erros até passariam, mas erros todos os dias começou a dar coceira na população como se tivesse sido infestada por uma praga de chatos, aqueles bichinhos que deram origem ao apelido de Barba Ruiva ao pirata dos sete mares. A barba dele era chamada de passa-piolho, mas piolhos não são tão chatos quanto os alienígenas nem quanto os chatos. A primeira vez que a população do Brasil se tocou que sua presidente era alienígena foi quando ela foi inaugurar uma enorme estátua que até ficou incompleta e mal acabada de um alienígena e ela disse que gostava de alienígenas. Aí caiu a ficha da população. Depois se comprovou que realmente ela era alienígena. O próprio modo de falar, pensar, é alienígena. Nomeou ministros da economia para lhes perguntar onde poderia conseguir dinheiro para equilibrar a economia. Eles fizeram contas pra cá e contas pra lá, extraíram os noves fora e informaram. Ela ia lá ás fontes e roubava o dinheiro para dar a construtoras que nunca tinham que pedir duas vezes que ela dava tudo, até as calcinhas, porque parte do que dava, voltava para ela, e suas obras, que não eram da Legião da Boa Vontade. Pelo contrário, era tudo negócio aprendido com um tal de Collor - O Impichado, e Maluf – o Procurado da justiça, pela Interpol, e que nem pode sair do Brasil para não ser preso.  Os processos se baseavam, todos, em pagar para receber uma parte. Quanto mais pagassem, mais recebiam e isso lhes permitia comprar votos, pagar a gentes para se manifestarem. Dividas perdoadas quer interna quer internamente, devem implicar no mesmo sistema. O devedor com a dívida perdoada, diz em seu país que pagou, e devolve uma parte a quem perdoou. Os alienígenas enxugaram tanto os cofres que não sobrou nada para os serviços públicos. O povo urra, está a ponto de romper pelas comissuras, rugas e dobras da pele, mas parece que os alienígenas estão de partida, todos, para a Planeta Papuda, criada só para eles, e de nome muito sugestivo, para quem fazia política só “de papo”.

Sua dança preferida, quando ficam em espera para partir para esse planeta, é a dança de Thriller do Michael Jackson, todos batendo o pé no chão, se espojando, girando com uma perna em volta da outra amarrada por tornozeleira chipada. Se tentarem fugir, são apanhados como porcos em chiqueiro.  

  1. A retirada dos alienígenas.

Distribuindo dinheiro público por sindicatos, amigos, empresas, e o escambau, tudo e todos comprados, os alienígenas são os donos do poder. Tudo o que fazem de errado mandam a lei esconder, aprovar, escamotear. Aqueles que apoiaram os alienígenas quando eles eram “bonzinhos” e prometiam mundos e fundos, agora com a realidade triste e dolorosa, passaram-se para o lado dos humanos. Só cerca de 7% ainda apóiam os alienígenas, porque são beneficiados, mas com a exaustão das verbas públicas, o dinheiro vai faltando e logo os amigos se reduzirão a uns dois por cento. Vieram pelo dinheiro, gastaram-no todo e se retirarão por completa falência de todos os órgãos que geram dinheiro. Não há outro modo. Algo mais violento daria oportunidade a que os alienígenas soltassem todos os soldados fiéis contra a população, usando todo o arsenal de balas de borracha e algumas verdadeiras, alguns aviões ainda em fabricação, um submarino nuclear que está para ser construído há uma década ou mais e nunca termina (talvez em 2023 se não chover e ficará obsoleto), seus foguetes que explodiram e devem ser reconstruídos não se sabe quando porque fez acordos com países que foram invadidos ou estão mal na economia ou na fotografia internacional, além de lançarem mão de todo o arsenal de tambores de gás pimenta misturados com gás hilariante para dar a impressão á mídia internacional que o brasileiro é acima de tudo feliz e alegre.
 

Tal é uma invasão alienígena besteirólica nos tempos do parolismo, uma forma de falar do Caribe, usada entre piratas para fazerem acordos.Nada que fazem constrói. Sua missão é destruir para ficarem eternamente no poder. Praia, sombra e água fresca, tudo pago pela escravidão em que querem transformar os cidadãos deste país. Gastam dinheiro em projetos mirabolantes que nunca saem do papel ou são interrompidos, ou não funcionam. A generala dos alienígenas tirou diploma de economista da UFRGS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Não se sabe de que prateleira.   


® Rui Rodrigues       

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