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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mulheres - Homenagem a Amy Johnson


 

As mulheres são a nossa alegria, proporcionam-nos os carinhos de que necessitamos para levar a vida de forma equilibrada e têm méritos sem fim, dentre eles, a construção e a evolução da humanidade, uma tarefa a dividir equanimente.

Minha homenagem hoje vai para Miss Amy Johnson – Pioneira da aviação britânica.    


Em 1930 fez o primeiro vôo “solo” da Inglaterra (Croydon) até a Austrália (Darwin) em apenas 20 dias – recebeu o troféu Harmon. O governo australiano concedeu-lhe  o primeiro brevê feminino.

Em 1931 com o co-piloto Jack Humphreys foi a primeira a viajar de London até Moscovo em aproximadamente 21 horas.

Em 1932 casou-se com o piloto escocês Jim Mollison oito horas depois de o ter conhecido durante um vôo que fizeram juntos.

Em Julho de 1932 voou de Londres até Capetown na África do Sul, quebrando o Record que pertencia ao marido.

Em 1933 volta a voar com o marido desde Pendine Sands na Gales do Sul (Reino Unido) até os EUA – Bridgeport – Connecticut.  Os dois se machucaram. Depois de se recuperarem desfilaram para o público americano na Wall Street.

Em 1934, voaram de Londres até a Índia como parte de um rali – MacRobertson Air race, mas abandonaram por causa de pane no motor. Pousaram em Allahabad.

Em 1936 bateu o ultimo Record de sua vida, voando de Londres para a África do Sul.

Em 1938 separou-se do marido com tanta dor que reverteu seu nome para o de solteira.

Em 1940 , em plena segunda guerra mundial, ela e o marido fizeram parte da ATA – que transportava peças de aviões no território inglês, sendo ela promovida a primeiro oficial. O marido não.

Morte de Amy

Em 1941, saindo com tempo adverso, e fora de curso, a gasolina do avião acabou em pleno vôo e embora seu pára-quedas abrisse,  caiu na bacia do Tamisa. Estava viva quando a viram, mas quando o resgate chegou seu corpo já não foi visto e nunca encontrado.  Sobre este  incidente há um mistério; O vôo era secreto e no avião viajavam além dela, dois sujeitos , Fletcher e um sujeito que supostamente ela deveria largar em algum lugar. Esse sujeito foi visto com ela na água, mas seu corpo também desapareceu. Em 1999, Tom Mitchell, de Coroados, Sussex, afirmou ter atirado porque Amy teria errado a cor do código do dia por duas vezes ( cor de identificação trocada todos os dias só do conhecimento da força aérea britânica). Tom Mitchell disparou então 16 salvas de tiro e o avião mergulhou na bacia do Tamisa, o que leva a supor que Amy, vista ainda viva, sucumbiu pelos tiros. Segundo Tom Mitchell, foi-lhe pedido pelos oficiais da RAF que nunca contasse o sucedido.

Rui Rodrigues


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