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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Extraterrestres - A verdade[1] para iniciantes




Extraterrestres - A verdade[1] para iniciantes

Têm que existir!...

A vida aparece, surge, em qualquer planeta que possua as condições para acolhê-la e lhe permita evoluir, nascer, crescer, reproduzir-se, e morrer, porque nenhum planeta é tão grande ou que possa “inchar” para permitir uma biomassa infinita. Uns têm que dar lugar aos outros, alterando os genes para poderem “evoluir”...

... Mas estão tão longe, tão longe, que neste universo de 14,5 bilhões de anos não haveria tempo para percorrer a distância entre eles e nós, considerando que não se pode viajar à velocidade da luz, que o tunelamento quântico só é possível para partículas e não para grandes ou medias massas, que depois dos respectivos planetas esfriarem tinham que desenvolver a vida e uma civilização, e que teriam de evoluir ao ponto de fabricar máquinas, foguetes... Nossa civilização – que provavelmente começou ao mesmo tempo da dos extraterrestres – tem apenas 12.000 anos e a vida que nos originou apenas 4,5 milhões de anos... Basta fazer as contas, mesmo considerando foguetes fantásticos... Não houve tempo para um contato.

Mas se não tiveram tempo de chegar até nós, de onde vem a crença de que já os viram, foram abduzidos, apanhados e dissecados em Roswell[2], vêem discos voadores, naves espaciais, e existem tantos centros de discussão sobre o assunto? Eric Von Daniken[3] chegou a perguntar-se se os deuses eram astronautas! Seu livro foi muito vendido, um excelente negócio. Sobre Roswell devemos lembrar que existem pessoas com degeneração genética que apresentam características diferentes dos seres normais. Sempre houve quem disponibilizasse cadáveres dessas pessoas para “estudo”. 

Em criancinhas nos assustavam com o diabo, com o famoso “bicho papão”, nos adulavam com o Papai Noel, com os duendes endiabrados que eram ricos e tinham um caldeirão no inalcançável final do arco-íris, e para acalmar as noites de pesadelo que nos criavam, os anjos da guarda que zelavam por nossas vidas mesmo quando os exércitos invadiram cidades e mataram quase todos. Alguns por histeria coletiva, disseram que viram a virgem Maria - que só foi virgem até ser deflorada [4]– aparecer numa moita de urzes. A idéia cristã de um nascimento virgem é extraída de um versículo em Yeshayáhu descrevendo uma "alma" que dá à luz. A palavra "alma" sempre significou uma mulher jovem, mas os teólogos cristãos séculos mais tarde traduziram-na como "virgem". Isto relaciona o nascimento de Jesus com a idéia pagã do primeiro século, de mortais sendo impregnados por deuses. Outros esperam que o Rei D. Sebastião apareça numa manhã de nevoeiro.  Crença é crença... Quase impossível de desmistificar. Cada um de nós deve respeitar a opinião alheia, embora se possa provar que está equivocada porque os enganaram. Normalmente evangelizam seres desde criança, porque não sabem discernir e ficam “fiéis” para sempre, mesmo que não saibam – e normalmente não sabem – quais as razões. As pitonisas de Delfos, encharcadas de vapores de enxofre, drogadas por essas emanações, em êxtase, diziam que falavam com os deuses e os interpretavam. Elas viviam pouco, mas o santuário faturava alto e até Alexandre – o Macedônio se foi consultar lá, zombando do que os deuses “disseram”. Em Alexandria, uma estátua de bronze representando Zeus que dirigia uma biga, era movimentada por engrenagens hidráulicas e os crentes pensavam que Zeus subia aos céus, assim como o profeta Elias, e Jesus Cristo ressuscitou contrariando a própria lei de D’Us de que tudo o que nasce, morre, de morte definitiva e única. 

Da mesma forma, durante a guerra fria, e mesmo muito antes, foram lançados no mercado revistas em quadrinhos falando sobre o assunto que, convenhamos, é do máximo interesse, por nos dar a esperança de não sermos os únicos no universo e termos “irmãos” de vida espalhados pelo universo. Meche com nosso imaginário, com o lúdico. A concepção é válida, mas terem chegado até nós, não, como vimos no primeiro parágrafo. As viagens no tempo são também impossíveis[5]. Durante as duas primeiras guerras, era importante que as populações vigiassem os céus para detectar aviação inimiga. Nada melhor do que associar o nacionalismo à existência de extraterrestres para vigiar os céus, e os céus foram vigiados. Durante a guerra fria nada foi diferente. Centros de análise de informação separavam essas informações entre “visões” e realidades. As realidades eram a aviação do eixo.

Algumas pessoas sofrem de alucinações, e em atos inexplicáveis, vão para um lugar alto e se jogam no espaço. Esses comprovam imediatamente a impossibilidade. Morrem. Comprovar que os extraterrestres não tiveram tempo para chegar aqui, ao nosso planeta, exige observação e estudo e não é tão fácil de explicar, mas os crentes que esperem... 

Falaremos sobre isto nos próximos milhares de anos.  Não arrisquemos falar numa espera de milhões de anos, porque em milhões de anos já se pode explicar a possibilidade de viagens interplanetárias para além de nosso sistema solar, e a grande aposta é: Quem visitará quem pela primeira vez.

Rui Rodrigues

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