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segunda-feira, 24 de junho de 2013

O NOJO



o nojo

O NOJO

O Nojo, não é um nome japonês gritado por quem não gosta de comer sushi [1], peixe cru, ou até um carpaccio ou um quibe cru [2] bem temperados de carne crua de vaca, que deveria ser sempre kosher[3], isto é, proveniente de animais criados e abatidos de forma humana e decente, como se isso fosse realmente possível. Fazemos o melhor que podemos para aliviar-lhes a morte, mas só de pensar em morte de qualquer ser vivo, seja ele um peixe, um mamífero ou uma ave, até mesmo uma abóbora, sinto o tal de nojo...

Nojo é aquela coisa que se sente e nos revolta o cérebro que começa a injetar enzimas e ácidos que nos fazem agitar os intestinos. Acaba sempre numa ida ao banheiro onde se usa o lavatório, o vaso ou os dois ao mesmo tempo. Temos um planeta tão maravilhoso que nada deveria ser abatido. Um dia teremos alimentos artificiais, até com novos sabores, que nos “iludam” a mente e o tomemos como “coisa abatida” dos velhos tempos da infância da humanidade em que se praticava a caça a monte.

Vem isto a propósito exatamente do “matar” e em especial, muito em especial, de algumas causas que mais provocam a morte na humanidade: As doenças e desastres e a corrupção.

Eu esperava que este texto se estendesse por laudas e laudas em que poderia explicar e dissertar sobre as causas de morte que mais nos afetam, a nós, cidadãos e nos incomodam e dão nojo, mas seria por vaidade de demonstrar que conheço alguma coisa deste mundo. Uma vaidade absolutamente desnecessária e sem sentido...

Basta que pensemos no triste fato do total que se rouba das verbas públicas em todo mundo, mas como vivo no Brasil, o total desperdiçado é muito maior do que 69.000.000.000 (sessenta e nove bilhões) de reais por ano, e somos dos países mais corruptos do mundo. Na verdade, agora, em que todos os países são “democráticos” embora não nos permitam votar em nada que os “eleitos” votam, nem sequer tirar-lhes o voto porque perderam a nossa confiança, são os governos que determinam como deveremos morrer, quando deveremos morrer mais ou menos, e quantos de nós terão que morrer, para que as riquezas sejam divididas por menor numero de pessoas que não devem ser incomodadas com a pobreza que lhes dá O NOJO.

Temos que mudar para uma humanidade que não é nem sequer kasher... E no Brasil muito menos. É um horror digno de um inferno político. Nossos políticos são o conteúdo fedorento dos intestinos de animal abatido, solto às moscas...

© Rui Rodrigues

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