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quarta-feira, 19 de junho de 2013

O que significa ser político para o povo brasileiro?





Tema: O que significa ser político para o povo brasileiro?


Aula de política para ser ministrada no Palácio do Planalto, no Senado, nas Câmaras de "debochados", de "insaneadores" e de "verdeadores".


Antigamente, ser político era aquele sujeito, normal e exclusivamente do gênero masculino porque proibiam a entrada na política às mulheres, aos negros e aos índios, que todos chamávamos de “senhor doutor” com todo o respeito, porque estava num alto cargo da nação que deveria proteger os cidadãos contra guerras, e dar-lhes assistência básica. O Brasil sempre foi um rico país rico, e esperava-se a moralização das instituições e o desenvolvimento industrial e econômico para que pudéssemos vir a ser o “País do futuro”...

Bem, senhores, políticos... Já passamos pelo desenvolvimento industrial, pelo boom econômico, e já somos um país no futuro... Mas ainda sonhamos ser “O” país do futuro. Já perdemos o boom econômico e estamos agora a braços, a pernas a cabeça e a troncos com a inflação. Poderia ser isto uma causa natural dos ventos da historia, mas não é... A inflação desta vez não tem a mínima explicação técnica... Com isso, e não só por causa disso, estamos perdendo nosso parque industrial... E até já sofremos a vergonha de cancelarem a importação de nossas imensas safras de soja porque nossos portos estão mais lentos que lesmas coxas. Os aeroportos estão ineficientes, do tempo dos teço-tecos, aqueles aviõezinhos ao ar livre com um piloto de capacete de couro, desembarcando na lama... Nossos doentes morrem em filas de hospitais porque não têm nada...A única coisa que têm são referências de que foram destinadas verbas fenomenais, mas nem o ineficiente mas competente Tribunal de Contas da União consegue destrinchar a contabilidade das verbas, das quais, aliás, querem os políticos, sigilo absoluto para ninguém descobrir para onde foram... É como se o Brasil fosse uma manada de zebras, de burros, de camelos, de ovelhas, sem raciocínio, sem vontade própria, sendo tocados no pasto por pastores espertos que comem queijo de zebras, de burras, de camêlas, de ovelhas...

Em um país que se orgulha do Impostômetro, nome dado ao contador de impostos recebidos pelo governo, na casa dos trilhões, o povo se pergunta que diabos fazem com tantos impostos que não se vê nada, num país que é a sexta ou a sétima economia do mundo e vive com índices de pobreza, de falta de segurança, falta de educação, falta de infra-estruturas, como qualquer país medíocre e miserável do sexto ou sétimo mundo...

A política nacional transformou-se numa indecência, numa imundície, que revolta já os rebanhos de zebras, de ovelhas, de camelos, de burros, que, pelo contrário, não têm nada de zebras, nem de ovelhas, nem de camelos, nem de burros... Tanto que não têm, que saíram às ruas, para ficar...

O povo vai ficar nas ruas... E porquê?

Porque acordou. Demorou mas acordou.

Já se vai o tempo do “senhor doutor” deputado, do “senhor doutor” senador, de “sua excelência” o presidentO da república, se for hetero renitente, presidente se for mais ou menos hetero, ou presidentA se for do gênero feminino mesmo que seja homo... Para vermos o nível de preocupação dos problemas em decretar que nossa infeliz e incapaz presidentA tem vivenciado.. É isso que importa à presidência.. (Se fosse um presidentO, seria “ao presidencio”).

Não é à toa que político é considerado como ladrão, corrupto, filho da puta, dejeto social, incompetente, burro, camelo, estúpido, ignorante, cafajeste, e todo o tipo de palavras que seriam consideradas como maldizentes, mas que definem perfeitamente o tipo de políticos que temos tido.

Esta aula destina-se aos safados do senado, do Congresso, das Câmaras de vereadores e deputados, para que aprendam que têm de mudar...

Quem manda é o povo... O governo obedece... para isso ele existe.

© by Rui Rodrigues

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