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domingo, 30 de dezembro de 2018

Dei a mão à palmatória

Na Escola do Largo do Leão, a mesma do Saramago, Lisboa, 1954. com Joaquim Antunes, Quaresma , Manuel Flora, Júlio Henriques, Diniz, Pina Manique e outros, no meu terceiro ano primário.

Um dia peguei minha tia Elisa, irmã de meu pai, conversando com a professora, Dona Ermelinda:

- E ele (referia-se a mim) porta-se bem ????
- Porta sim... Só nos intervalos que ele chega na sala de aula transpirando, todo molhado, afogueado, a respiração ofegante e o coração a bater como que de um cavalo...
- Ah! (disse a minha tia, irmã de meu pai que ora eu amava, ora odiava) A senhora "chegue-lhe"! Com umas boas palmatoadas ele entra nos eixos!!! (note-se que eu vivia num quarto e sala alugado, cozinha e banheiro comuns, e para me divertir só tinha o intervalo da escola.

A partir daí a professora passou a satisfazer seus instintos nazistas "chegando-me", dando palmatoadas cada vez mais fortes. ]Mas o que ela não sabia é que tinham despertado em mim um grande desafio: De um lado, minha tia preocupada com minha "educação", e minha professora armada com um canhão de dar palmatoadas que pareciam coices de mula. Do outro lado eu, que com 9 anos já lia o "cavaleiro Andante", "Robin dos Bosques", Tim-Tim, o "Príncipe Valente" e "Neco e seu tio Patareco"...
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Um amigo meu ainda ainda me perguntou:
-Olha lá... Tens algum conhecido que tenha um cavalo ????
- Não... Porquê ????
- Porque se tivesses arrancavas uma crina do rabo do cavalo, passavas no azeite, e seguravas na mão, que quando a Dona Ermelinda te batesse, a palmatória rachava toda aos pedacinhos.

(Isso eu só conseguiria se fosse a Fornelos nas férias, minha terra querida onde nasci, no Norte de Portugal). Fui, mas tinha que resolver o problema bem antes)

E então, passados uns dias, resolvi pôr fim ao sofrimento: Depois de chegar quase desmaiado de tanto correr no intervalo, cheirando a sovaco, todo molhado, esperei a turma entrar quase toda e fui oferecer a minha mão à palmatória da professora.

Silêncio total!
(Eu e Diniz costumávamos ser escolhidos para corrigir os trabalho da turma, e quando a professora saía de sala me escolhia normalmente, para "tomar conta".

Ela me olhou bem nos olhos e me mandou sentar.

Que me lembre, nunca mais ela bateu em ninguém na sala. Todos os antigos alunos devem dizer que ela era uma ótima professora... De mim, e disto acho que ninguém se lembra, mas todos levavam perus de natal pra senhora "fessora".


Rui Rodrigues

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O cara e a felicidade, Feliz Ano Novo

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado, sapatos e atividades ao ar livre

O cara e a felicidade

1- Tem uma cisterna de 20.000 litros que controla se está cheia ou vazia, no "olho". Quando chega o caminhão cisterna, não confere se o caminhão contém os 10.000 litros... Paga, e fica feliz.

2- Mataram-lhe o filho, mas ficou ali, conformado, na Graça de Deus, porque é apenas um sinal da mudança dos tempos, e acaba por ficar feliz.

3- Aumentam-lhe os impostos, mas "sabe", mesmo sem conhecer, que o governo precisa muito de dinheiro, embora não receba nada em troca, nem serviços públicos. E ainda paga dízimo. Ele é feliz, porque se sente fiel e cidadão, contribuindo para a nação.

4- Aprendeu a dizer sim pra tudo, embora só receba promessas dos outros, mas crê que isso é uma provação, mas que um dia seu "dia" vai chegar, e que prosperará, porque são poucos os escolhidos...É feliz até na esperança.

5- Não sabe se duas filhas e dois filhos são dele, nem nunca procurou saber, porque "quem procura acha" e ele não quer achar. E vive feliz assim, mesmo porque pai mesmo é o de criação.

6- Á volta do mundo há muita gente se sentindo feliz. E, se os tentamos alertar para que possam ser realmente felizes, nos veem como intrusos. Não conhecem vida melhor e temem que lhes estraguemos aquela que têm.

Há muitos modos de se ser feliz sem se ter que ser feliz a qualquer custo. A felicidade inclui brigas, discussões, questionamentos, independentemente do que se seja: grego, troiano ou espartano.

A imagem pode conter: comida

Feliz Ano Novo.

Incrível... Vou dar mais uma volta completa ao redor do Sol, uma sensação "esquisita" que experimentei 73 vezes e agora me preparo para mais uma. Nunca pensei "durar" tanto.

E todas essas viagens ao redor do Sol montado e instalado numa imensa nave espacial, natural e viva, chamada Terra onde se paga todo dia para viver: Comida, água, habitação, roupa, estudos, médicos e remédios, segurança, porque tem gente ruim, gente necessitada... Quando comecei a dar meus primeiros passos pensei que era tudo grátis... Depois comecei a estudar preparando-me para pagar meus próprios custos de manutenção, incluindo o funeral e enterro... Sim... Tem gente que vive honestamente enterrando ou esturricando gente...

Mundo estranho...

Estranho, mas de alegrias e tristezas... Eu dei sorte. Tenho tido muitas alegrias e consegui relevar as tristezas embrulhando-as em papel de presente e reduzindo-as a dimensões tão minúsculas, que podem ser guardadas em meia dúzia de neurônios num lugar tão recôndito em minha massa cinzenta cerebral, que nem sei onde estão arquivadas. Só me servem para classificar pessoas e situações e já é de grande valia.

Depois desta 74a volta ao redor do Sol, minha nave mãe Terra continuará seu velho e conhecido caminho repetitivo, presa fácil da gravidade, arrastando-me gravitacionalmente durante 365 dias e mais 6 horas. Vai ser mais um ano "bom". Tem que ser, porque nos últimos 20 anos, uma geração inteira perdida, a qualidade de vida foi deteriorada onde vivo, por "mandões" de merda que nos roubaram até a dignidade, e que a justiça ainda quer "perdoar" como se a justiça fosse advogada de defesa do crime. Espero não ter que guardar tristezas. Meus neurônios precisam urgentemente ser utilizados para outros fins.

Feliz volta pra vocês. Nessa também estamos irremediavelmente juntos.

Rui Rodrigues




domingo, 23 de dezembro de 2018

O tempo que fascina

Há quem diga que "tempo" é apenas uma cômoda invenção da física para ajudar na resolução de problemas, e que portanto, não existe. Minha formação em engenharia me obriga, impele e convence, que sir Isaac Newton, Albert Einstein e Stephen Hawking estavam certos quanto à sua existência, e que, no caso particular de Eintein e Hawking, o tempo faz parte indissociável do Espaço. Espaço e tempo estão inquestionávelmente grudados, colados, um no outro. Não se pode estar no espaço sem estar no tempo, nem estar no tempo sem estar no espaço (1).   
E, como para onde quer que se vá, o tempo flui numa aparente direção única rumo ao "futuro", pode dizer-se que se pode falar do passado, mas que este passado não existe mais... E também há quem discorde, alegando que passado, presente e futuro coexistem. Um bom indício é que, com possantes telescópios podemos ver como era o Universo (esta parte visível que nos cerca) a partir de 900.000 anos após sua formação, há cerca de 14,5 bilhões de anos. Quando tivermos telescópios mais potentes poderemos ver "bichinhos" esquisitos mas muito parecidos conosco, em planetas onde haja vida. 
O tempo que mais me fascina é esse, ou aquele, da nossa percepção: A forma como "percebemos" o tempo. Mas não só: Há que entender para que nos serve e como nele existimos ao longo do tempo.

1) O tempo-espaço na era dos bardos

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Era impossível de perceber. As notícias da morte em combate de cristãos que foram lutar nas cruzadas para os lados do Oriente médio só chegavam meses depois quando os cavaleiros chegavam aos castelos, igrejas e abadias do ocidente. A partir daí eram os bardos que cantavam as vitórias em exaltação ou choravam as derrotas em melancólicos fados. Então alguém perguntava "quando acontecera", e se davam conta do tempo transcorrido desde lá longe, durante a batalha, e que por esse tempo os ouriços das castanhas ainda não tinham começado a cair das castanheiras, mas não se davam conta que acontecera no mesmo espaço-tempo universal, porque ali, na abadia era "o aqui", e as batalhas tinham sido "lá", no Oriente Médio. Ninguém dizia como hoje, que os bardos contavam "fake news". Só os maldosos que queriam ser os donos da palavra.

2) O tempo-espaço na era do rádio e da Televisão

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Só em 1896 um sujeito chamado Guglielmo Marconi criou o primeiro aparelho de rádio. A partir de 1921 foi feita a primeira transmissão por voz e então muita gente começou a perceber que embora num lugar fosse noite e noutro dia claro, os fatos aconteciam "no mesmo tempo", mas embora a noção de "mesmo espaço que o tempo" já existisse desde 1915, quando Einstein publicou sua lei da relatividade, o povo em geral não tinha a noção de "universo" (para nós ainda hoje a "massa visível) se movimentando num espaço-tempo comum(que também tem massa - e é "escura". Massa, e consequentemente, energia escura.

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Foi John Logie Baird que em 1926 em Londres, e dois anos após em 1928, véspera da "Grande depressão financeira da Wall Street", transmitiu imagens em movimento de Londres para N.York. Foi então que todos percebemos que o tempo é o mesmo para todo este planeta, e que o que nos enganou esses milênios todos foi nossa percepção terrena, terrestre, de dia e de noite só porque nosso planeta gira pra não sair em disparada espaço-tempo afora, e gira em volta do Sol, nossa estrela mãe assassina que nos há-de devorar daqui a uns 5 ou 7 bilhões de anos. Ou seja, o espaço-tempo é o mesmo nas imediações de nosso planeta e daqui até o Sol.


Começaram a chegar-nos então muitas notícias falsas-fake espalhadas pelas rádios e depois pelas televisões, ora por motivos políticos, ora por motivos religiosos ou venda de "produtos", partidos, ideologias, comércio... Muitas notícias "falsas-fake", tudo no mesmo espaço-tempo. 

3) O tempo-espaço na era atual da Internet, e da inteligência artificial 

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Em países que pensam em seus cidadãos dá-se ênfase a pesquisas científicas. Querem chegar ao futuro. Em países como o Brasil, os políticos não têm permitido nosso desenvolvimento. Têm roubado tudo e gastado os botins na América de Las Vegas, N.York e Miami, e na glamourosa Europa. Curiosamente dizem "ele não", que são "comunistas" ou "socialistas", que bom mesmo seriam ladrões presos serem livres para governar, porque eles entenderiam o povo e são "socialistas". Bem... Estes não têm a percepção de espaço-tempo. Têm percepção de "grana-tempo" em qualquer que seja o espaço, podendo ser o virtual. A ciência não lhes interessa, bom seria , para eles, se criancinhas pudessem transar nas TVs pra poderem ter audiência e vender suas indecências como TVs dos horrores, pra ficarem "poderosos". Titica de galinha nos miolos. Quem quiser ser o que quiser não precisa, nem nunca precisou, de propaganda.

Por isso já estamos cuidando de transferir todo o nosso "espírito", entenda-se o nosso "eu" freudiano, para computadores montados sobre estruturas que se locomovam e até voem melhor que nós, que não dependam de oxigênio para viver, sem vícios nem titicas de galinha nos miolos... Para nós, que vivemos hoje, cessada a causa cessa o efeito, e depois de mortos a percepção do espaço-tempo desaparece porque embora o corpo esteja lá estendido no chão, o tempo "parou", o espaço foi junto. Quem chega à roda e olha constrangidamente, olham para o passado. Ficasse ali tempo suficiente, nem ossos restariam pelo tempo em que o espaço-tempo da Terra e do Sol se fundirão num só. 

Rui Rodrigues

Nota (1)- Espíritos são convertíveis, se existirem, em matéria através da fórmula E=mc2. Aqui neste universo não escapam de nossas leis da Física que, a existir Deus, Ele mesmo as fez. Não há o que reclamar delas, nem religiosos nem ateus. São as que, comprovadamente temos e não dependem de religiosidade na interpretação. Só dependem de estudar.                                                                                                                                                                              

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Verão- Rio 50 graus




A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu, quadra de basquetebol e atividades ao ar livre

Trânsito infernal, sol a pino, gente suando melado, cheirinhos de sovaco, monte de gente entrando pela traseira de ônibus sem pagar, ônibus velhos parecendo "carripanas" ou alambiques de antigos engenhos de cana, crianças berrando, mulheres dando esporro em maridos, e o sol a pino, esturricante, gente de pele com cor de mortadela ou presunto, gente borrada de filtro solar que melhor seria ir à praia vestida como antigamente, gente com incontinência urinária se aliviando numa freada mais violenta do "motorixta" pedindo-lhe que bote na "benguela" e uma banguela dizendo pra ir botar na mãe dele, gritos de ambulantes vendendo sandubas, pastéis, mate, sorvetes e avisando que é um arrastão, todo mundo correndo, sair de casa às seis da manhã no Centro da cidade, pra chegar na Barra da Tijuca às 4 da tarde e ver que a praia está poluída... Não tem banheiro, mija na onda ou na areia mesmo. Se bobear até existe técnica pra largar um barroso sem ninguém ver...Chovendo areia de jogos de volei e futebol empurrada por chutes e ventos, cocô de cachorro, só descansa quando retorna a casa , se livrou de ônibus incendiados e balas perdidas procurando vítimas, e tomou uma gelada que de tão gelada nem sabor tem... Dizem que tem sabor. Estupidamente gelada tem porr@ nenhuma, é tudo igual... Por isso que nossas melhores cervejas são estrangeiras: Eineken, Amstel, Budweiser...

Louco pra chegar o Inverno e o verão nem começou. São seis da matina e só vou à praia porque fica a 100 metros daqui vou a pé.

Rui Rodrigues

sábado, 15 de dezembro de 2018

Sobre a volta de Jesus

Agora pelo Natal de 2018, parece improvável...
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Muito se tem falado sobre a volta de Jesus Cristo nestes tempos conturbados em que nos parece estarmos numa terra sem lei onde todos querem ser donos sem se importarem com o "como", e sem modos, mas ninguém se preocupou - que eu tenha tido notícia- com as circunstâncias. Sim, os tempos mudaram, e agora tudo seria muito diferente.
E há que pensar sériamente sobre o assunto para não sermos apanhados de surpresa, tal como as virgens do azeite. Temos que estar preparados.

O aviso à mulher escolhida poderia ser público através da mídia ou em particular a ela ou aos pais, e a mulher poderia ser virgem ou mesmo desquitada desde que tivesse as qualidades morais e éticas... Poderia também fazer concurso público, para não parecer um estupro, na base do "vem cá que é tu"... E há o problema da nacionalidade. O primeiro Jesus era judeu, frequentava as sinagogas do Estado independente de Israel com capital em Jerusalém. Mas agora, em sua segunda vinda poderia escolher vir de uma mulher judia, de qualquer nacionalidade, ou muçulmana, cristã, de Lisboa em Portugal a Xangai na China, os médicos todos a postos pra extrair uma amostra do DNA divino e ver o que é que ele tem de extraordinário.

Podemos imaginar os jornalistas querendo ser os primeiros a dar notícia sobre as idas e vondas do mestre. Não se sabe, isso é impossível, se invadiria o Vaticano e outros templos e expulsaria os escandalosos, ou se fundaria nova religião corrigindo os erros das existentes.
Poderia até ser Presidente de alguma república ou fundar apenas uma pequena cidade onde pudesse fazer as suas curas e ressuscitações. Sim, porque para curar, melhor ter um centro onde as pessoas vão, do que andar de avião para ir curá-las. Praticamente viveria no ar sem fazer nada, de tanto viajar, parecendo mais um ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, ou um encrenqueiro metido a besta chamado Lula, que até foi presidente.
Ou então, quem sabe, escolheria nascer num país como o Myanmar, onde o governo mata criancinhas rohingyas efetuando limpeza étnica para mais ou menos repeir a perseguição de Herodes ao primeiro Jesus.
Mas o que recomendaria Jesus, a quem castigaria, e quem o perseguiria? Principalmente quando chegasse junto das entidades religiosas e lhes dissesse:
- Bem amigos... Aqui estou de regrsso, por favor me deem a minha grana, a que arrecadaram em meu nome...
E isso não é tudo, porque em tempos de emponderamento da mulheres, pode ser que seja uma Jesusa Crista que nos visite, seja negra, branca, amarela ou acobreada.
Quanto ao dinheiro, João de Deus, o "comecus", só por exemplo, retirou 35 milhões de uma penada só e sumiu na escuridão fugido da polícia.
E finalmente, embora não seja tudo, seria eterno entre nós, ou faleceria como? Seria abstêmio ou chegado num vinho como era em seu tempo? Casaria? Ou seria gay para dar exemplo de minoria perseguida?
Temos que estar preparados, mas em particular, não será tão cedo... Já o trataram muito mal da primeira vez!

Rui Rodrigues

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Deus, o cálculo das probabilidades, e a Catedral de Campinas

Um momento de reflexão sob um ângulo diferente

O cálculo das probabilidades nos tranquiliza.




Era altamente improvável que alguém de meu conhecimento estivesse na Catedral, e que, mesmo estando lá, estivesse no mesmo instante dos disparos, e ainda menos provável que fosse uma das 9 vítimas, das quais 5 fatais... Práticamente impossível que algo tivesse acontecido a alguém de meu relacionamennto.

Mas é bom que quem vive em Campinas tenha confirmado estar bem...Isso é muito bom, mesmo para quem tem a tranquilidade do conhecimento dos cálculos de probabilidades...

Einstein disse que Deus não joga dados, ou seja, que nada é ao acaso. Então, sendo todos iguais perante Deus, cuja probabilidade de existência nem estou questionando, de 7,5 bilhões de gentes no mundo, só cerca de 100 estavam correndo risco de morte na Catedral, e destes 100, só 9 foram atingidos, e a justiça não foi divina nem da lei. O "demônio" nos tirou esse prazer e se suicidou...

Uma parte do mundo diz "graças a Deus", e de nove famílias atingidas, só 4 dizem "graças a Deus", porque as de 5 vítmas fatais não agradecem nada... Choram e calam-se!

A existênia de Deus prescinde de sua atuação diária no Universo- e no caso em sua própria "casa", a catedral de Campinas. Se Deus interferiu, foi há cerca de 14,5 bilhões de anos, e se outros universos existem, ntão já foi há tantas eternidades, que se pode considerar nunca ter havido um início de Universo, um Deus para "fazê-lo". Há leis qe regem este universo, e uma delas é a das probabilidades, mas....

... Tam fortis est Deus, qui non indigetis ut glorificetur

Rui Rodrigues


sábado, 8 de dezembro de 2018

O ranço da falsa democracia


1- As democracias




Sobre a tal da "Democracia", pra ver de qual delas falamos uns e outros...

O problema é que a democracia atrai ladrões aproveitadores, como mel atrai moscas, sendo que esses ladrões usam o "linguajar" socialista pra cativar as "multidões" e governarem pelo prazer do poder... A "Republica Democratica da Alemanha", por exemplo, era comunista e ditatorial... Comunistas e socialistas entendem a "democracia" de um modo muito diferente. A Europa e os EUA também são democratas, mas agora comparem com a da tal Alemanha e da Coreia do Norte ou com a de Cuba, que segundo o governo cubano é uma "democracia"...

Uma das duas visões não é a verdadeira democracia, evidentemente, por serem contraditórias. Eu fico com a que não tem ranço: A europeia e a americana...

O PT é um partido político preenchido por adeptos que querem baderna pra governar na confusão. Se os políticos deles fossem honestos e resolvessem aplicar a matemática financeira, largavam o partido. Há sempre bocas que comem mais que outras... Como Hipopótamos, antas e lulas.

2- A Oração e o café.




Levantei os olhos aos céus, de joelhos, mãos erguidas, e orei, mas tal como muitos, o meu Deus não estava lá e o de plantão não falava minha língua. Então fiz um ato de contrição e reparei que não tenho pecados nem em pensamentos ou obras. Nem vaidoso sou, porque para ser vaidoso teria que ser mais bonito que os outros e mais elegante, ou forte, e não sou nada disso. E desses pecados menores nem tenho porque cometê-los, talvez gula, mas faço regime, e quanto à mulher do próximo, estão sempre longe de meus 73 anos. Das mais jovens temo de chegar perto e ser mal interpretado por oportunismo, e de homem nem pensar

E começo a contar a partir do um de que não me lembro nem de uma troca de fralda ainda das de pano, mas já aos dois anos e meio, e três e quatro, e de todos. me lembro muito bem... Só não me lembro, neste instante exato, porque levantei os olhos aos céus, fiquei de joelhos, mãos erguidas, e orei, nem porque tal como muitos, o meu Deus não estava lá e o de plantão não falava minha língua.

Voltei a levantar os olhos, e já ia ajoelhar quando lembrei de todo este sofrimento humano em que tanto sofrem, dos mesmos males, os bons os maus os excelentes e os "coisas ruins", sejam ou não sacerdotes, ricos, pobres, crentes ou descrentes, qualquer coisa. Exatamente dos mesmos males...

Então, só por hoje, mas só por hoje, levantei e fui preparar um café.

Rui Rodrigues

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Crônica dos tic-tacs





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O futuro vem tão rápido, a cada instante, que enquanto se dá um passo a perna de trás ficou no passado e a da frente já está no futuro. Seu corpo, sua "cabeça" é que está no presente. É como estarmos entrando numa massa transparente que infla em todas as direções, carregando o tempo.

Esse espaço-tempo, vamos chamá-lo assim tal como Albert Einstein, infla em todas as direções.

Usei relógio até minha primeira obra, na Morada do Sol, ali em Botafogo, Rio de Janeiro. Em poucos meses já não usava nem relógio nem anel nem cordão porque eram um perigo: ficar com dedo preso, pulso preso em alguma barra de aço, madeira, prego. Com o tempo deixei completamente de usar.

Um dia, no Maracanã, no final de um jogo entre Botafogo e Flamengo fui assaltado juntamente com meu filho, meu compadre, o filho dele e um amigo, por uma onda de pequenos ladrões mirins de 11 a 15 anos, onde despontavam uns mais espigados que podiam ter qualquer idade... Nesse dia usava um cordão que tirei do pescoço, rompi em pedaços e fui jogando para o ar para dispersar a onda... Deu certo.

Também foi a última vez que pisei no Maracanã, e já lá vão 33 anos. Muito espaço-tempo inflou desde então... Muito! Para se ter uma ideia, a taxa de expansão do Universo, ou "constante de Huble" é de aproximadamente 73,2 quilômetros por segundo por megaparsec. (Um megaparsec é igual a 3,26 milhões de anos-luz, ou cerca de 3×10^19 km.).

Podemos ser homens modernos sem estarmos olhando sempre para o relógio no pulso, ou consultando o relógio do bom Big e velho Ben, assim como podemos ser homens modernos sem andarmos de pescoço dobrado consultando "Ai Phodes", que são Ipods com phones de ouvido.

Pare... Sinta o inflar do espaço-tempo, e deixe tranquilamente que chegue aquele a partir do qual não haverá amanhã, tudo seu ficando no passado, nem a ponta de um dedo do pé no futuro.

Em nosso universo é assim. Não perca seu tempo.

Rui Rodrigues

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Não é "populismo"


(Precisa-se entender a diferença entre pró-paganda e pós-paganda)
A imprensa internacional ainda vende o sonho de liberdade, igualdade, fraternidade, e de conceitos "populares" do que deve ser um governo. As maiorias podem ser - e são- as menos bafejadas pelo sucesso financeiro, mas não são burras. Agora têm acesso à Internet e aprendem, sabem, conhecem o que se passa pelo mundo de "boas falas" e péssimos resultados.
Antigamente houve líderes populistas. como Stalin, Mao, Perón, Lula, que falavam e o povo vinha atràs embevecido pelo "bom falar". Só esses "líderes" transmitiam o que "todo cidadão deveria pensar", como se o povo fosse acéfalo....
Agora não: Os representantes do povo são os que entendem o que a maioria dos cidadãos quer. Foi por isso que mesmo contra ele, Trump, os partidos republicano e democrata, o viram eleger-se. Não é Trump que "pensa assim" ... É uma sintonia com o que povo quer, e vai ser reeleito, depois de 4 anos com toda a matilha mediática internacional nos calcanhares... E assim foi com o Brexit, Theresa May, e terá sucesso também com Bolsonaro. Os franceses se enganaram com Macron, e Macron não entendeu nada e pensou que se elegera por ser "populista" e que podia fazer o que quisesse..Macron vai perder a governabilidade e pode sofrer impeachment..
Nos dias de hoje, não se pode mais ser populista, enganar-se com os votos, ainda mais quando eram comprados... Quem se engana, cai do cavalo. A mídia que reclama ainda não entendeu a diferença entre pró-paganda e pós-paganda, voto comprado e voto livre...
(Claro que Trump só cumprimentou Obama e Michele, e não Jimmy Carter nem Bill Clinton e Hillary. Eu faria o mesmo. Hillary é do tempo do populismo)

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Rui Rodrigues

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Em algum lugar

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A cada minuto que passa alguém vê o Sol nascer na linha do horizonte. O horizonte muda a cada microsegundo porque a Terra é redonda e gira. O Sol gira. Em algum lugar, a cada microsegundo, alguma coisa acontece que só quem está muito perto sabe porque viu ou ouviu, sentiu. O resto do mundo só sabe se alguém contar. Em algum lugar do mundo há sempre alguém contando coisas. Mas nem todos ficam a saber e parte da informação se perde ou é alterada intencionalmente ou por descuidos. Em algum lugar estamos agora.A Internet é uma fonte gigantesca de onde escorrem, pingam, nos chegam coisas de fora atabalhoada ou ordenada dependendo mais de nós que vemos ou ouvimos, do que eles, os que nos contam.


Em algum lugar...


Resultado de imagem para policial abate bandido que fazia velhinha de refém


Neste momento, em algum lugar, um bandido que fazia uma velhinha de refém leva um tiro na cabeça não importa que cor ele tinha, instrução, preferências sexuais, mas honesto não era. Em algum lugar também um policial salva uma velhinha refém de um assaltante que a ameaçava com uma pistola, derrubando o bandido com um tiro na cabeça. Os direitos humanos agem sempre sobre a polícia local quando um bandido é abatido, mas não agem sobre a bandidagem local quando abatem um policial. Em algum lugar há sempre direitos que são entortados. Bandido não é político perseguido pela ditadura. Bandido é bandido, mesmo sendo político.


Em algum lugar...


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Neste momento, em algum lugar uma ave se junta a um grupo de semelhantes e alça voo em busca de terras mais quentes ou mais frias mas com mais alimento, assim como migrantes buscam terras mais prósperas e seguras do que na sua própria. Ondas de rádio afetam o rumo das aves. Ondas de rádio e comunicação afetam o rumo dos humanos crédulos. Assim como se pode migrar da liberdade para a reclusão porque se luta depredativamente contra governos, em busca de melhores condições para os cidadãos. Em algum lugar, neste momento, a lei só permite violência pelas forças da ordem para que não haja desordens. E são muitos estes lugres com os quais vamos entulhando este planeta. Em algum lugar ocorre uma desordem porque deram ordens desagradáveis sem direito a opinião. As opiniões são livres, as ordens do governo são amarradas às leis, e há sempre alguém distorcendo leis, alterando leis, em algum lugar.


Em algum lugar...


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Em algum lugar alguém usa um celular, tecnologia que se deve à ciência, e muitos, a maior parte destes que os usam, negam a ciência, a que evidencia fatos, segue dogmas e arbitrariedades que publicaram há milhares de anos, quando sem se sabia que éramos humanos, e pensávamos que éramos filhos dos deuses que desceram a este mundo pra emprenhar nossas mães... Em algum lugar há imbecis espertos dominando crédulos ignorantes ora na religião, ora na política, ora em ambos. há sempre alguém comprovando uma teoria científica, inacessível a ignorantes, concorrendo a prêmios Nobel. Escolas e universidades ensinam ciências. Em algum  lugar do mundo servem a políticos, em outros servem aos cidadãos.


Em que lugar você está? Em que lugar você quer que seus filhos e netos vivam?


Rui Rodrigues

#escolasempartido



quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Sobre o moderno jornalismo



Nenhum texto alternativo automático disponível.

Não... Não sou jornalista...

... Mas posso perceber perfeitamente o que está acontecendo no mundo atual em que os grandes jornais de papel praticamente "arderam", os noticiários empresariais de radios e TVS perdem terreno para as redes sociais....

O Jornal "O Globo", o tal G1, não me deixa ler o conteúdo se eu não desligar o meu A-Block que bloqueia os anúncios. Então vou colher notícias em jornais portugueses, infleses, franceses, espanhõis, e publico com um link que lhes dá visibilidade. Perde o Globo.

Não tenho links da Globo... E quando assisto um ou outro programa dessa emissora posso ver o quanto Miriam Leitão que diz ter suas fontes no "mercado", está longe da verdade, defasada, parece uma aluna de primeiro ano de matemática financeira...E gagueja!!!! Bial é outro, com agravante de achar que é filósofo dos tempos revolucionários.

Com uma câmara na mão já me mandaram notícias e fotos do mundo inteiro via net. Durante alguns meses tive ligações com o WikiLeaks com uma senha do tamanho de um bonde, depois saí.

Em suma, o jornalismo de antigamente morreu, assim como marqueteiros em geral, que já não fazem opinião nenhuma. O povo não emprenha mais pelos olhos ou ouvidos... Não há, realmente, fake news, tal como não existiam boatos antigamente... O que existe é gente que stá disposta a "acreditar" e nem é por fé... Por vezes é para não perder o amigo, ou dividir a família, mas o voto é secreto...

Vai lá, Bolsonaro... Mostra que nos entendeste e estás do lado do povo brasileiro que quer ser o país do presente!!!

Eu não sou jornalista, mas percebo quando o jornalismo é decadente ou medíocre

Rui Rodrigues

sábado, 17 de novembro de 2018

Sermões e intimidades de novembro


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1- Um Sermão da Montanha transferido prá praia porque hoje é dia de Sol a pino.

Em verdade, em verdade vos digo, que fiéis podem ficar fiéis por mais de 2.000 anos esperando Cristo voltar e permanecerem fiéis... Podem sim...Em religião, podem.

Ideologistas, idealistas, apologistas, artistas, letristas, pianistas etc e outros, fidelistas, vivem num mundo áparte, muito parecido com religião, onde a parte do cérebro que fala mais alto é o "sistema límbico" e onde imaginam e se fazem representar em histórias, enredos, tretas, pantomimas, musicais da Broadway, tudo magia de circo, de palcos, coxias e tablados...


Em verdade, em verdade vos digo, que fiéis podem ficar fiéis por mais de 2.000 anos esperando Cristo voltar e permanecerem fiéis... Podem sim... Em religião, podem. Mas em política, tem que se mostrar resultados, que canção de ninar presidiário não se canta não. As necessidades dos cidadãos exigem presença constante, soluções constantes, sem prédica, intróito ou lenga-lenga de perrepepéu blá-blás-fêmico.

Nem de certa gente viva e morta, que já mostrou que os meios que justificam os fins são o prenuncio do que foi e seria o fim, se fala mais..

Não... Nesses não se fala mais, que poder mais alto se alevantou neste mundo... Imaginem professores cubanos sem diploma dizendo às criancinhas de primário qual a religião a seguir, qual a sexualidade, qual político adorar...

Tirava as crianças do colégio como quem as tira da sala de TV, ou um bode da sala, ou a própria TV.

A imagem pode conter: 1 pessoa, barba, chapéu e close-up

2- Confidência íntima da intimidade sem intimidação nem entumescimento

Sinceramente, quando vejo gente da Arábia Saudita, destes que assassinam jornalistas, com turbantes de toalha de mesa de bar do Bexiga, perco a vontade de comer churrasco de boi esquartejado.

Dá-me ânsias de grômito, as tripas se revolvem, e só não cuspo pra não ficar igual ao Zé de Abreu e ao Jean Willys que adoram cuspir em pessoas de quem não gostam.

Não tenho nenhum Neruda pra devolver porque nunca pedi emprestado, e nem li porque nem nunca folheei, mas já li Florbela Espanca, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Jorge Amado dentre uma multidão de outros... O Neruda servia pra dizer que era "sensivel" sem perder a ternura, como Che dando tiro em paredão cheio de gente que não fez nem vestibular pra morrer.

Tempos em que todo nútil fazia sucesso se cantasse e representasse ser de "esquerda"

Na foto o principe Mohammad bin Salman que ordenou o assassinato do jornalista (CIA disse hoje) .. Tem pinta de noveleiro da Globo em que o bandido é o herói, dirigido pra platéia específica cujo ídolo, Pablo Vittar, colhudo, foi eleito a mulher do ano, pra desespero das mulheres do Brasil exceto a mãe dele.



Rui Rodrigues

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O "Intervalo de Recifes" e "nós"...




Intervalo de Recifes é um período de cerca de 10.000.000 (dez milhões) de anos, após o fim do Permiano, em que os recifes sumiram por completo deste planeta. Como não existe "geração espontânea" nem recifes viajam pelo espaço afora a bordo de naves espaciais, meteoros ou cometas, de onde surgiu a segunda geração de recifes ???

Períodos de ausência de recifes, de milhões de anos, existiram também após as extinções do Devoniano tardio e do Triássico tardio.

E nós, preocupados com a "natureza", em preservar a natureza... O povo nunca vai entender isso, sentir-se motivado. O que o povo poderia entender, seria o risco da própria extinção, porque a natureza SEMPRE se renova seja cononosco ou "semnosco"...

O problema não são as florestas ou recifes, porque a vida é uma lei da natureza, e que sempre surge e ressurge, diferente a cada vez e condição de ambiente, mas sempre nascendo, crescendo, reproduzindo-se e morrendo. Não existe "caixinha de espiritos". Existe ADN que se modifica a si mesmo. Darwin não conhecia o DNA, a estrutura tridimensional da molécula de DNA - a dupla hélice - que foi descoberta em 1953 por Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins, quando trabalhavam em Cambridge, no Reino Unido.

Não seria má idéia voltarmos a viver em "aldeias" com casas modernas, com um máximo de 100 habitantes por aldeia, casas com energia "verde", distantes uns seis quilômetros umas das outras para a natureza preencher os espaços, acabar com todas as cidades, fonte de nossos maiores problemas...

Deixar a Terra respirar, antes que paremos todos, de respirar.

Rui Rodrigues


domingo, 11 de novembro de 2018

O bom senso

Crônica de um momento fugaz, tão rápido, que passou antes de ter chegado, e nem ficou porque tinha pressa.

Quando o Sol se escondia de mim, ontem, o céu estava manchado de azul, branco, cinza e quase preto. A temperatura foi baixando desde então.

Se eu fosse esperançoso como uns, vestia-me apenas com um short e ia para a praia, que fica a menos de 100 metros, esperar o sol voltar para dar um megulho.

Se fosse otimista como outros, comprava sacos plásticos pra encher de granizo e faturar como gelo pra engordar a conta.


Se eu fosse pessimista como alguns, pegaria um táxi e ia para as montanhas porque isto aqui ainda pode inundar...

O "senso" é exatamente aquela linha sinuosa que percorremos durante a vida. Cada um tem sua linha. Para uns é fina como corda bamba, pra outros é como uma autoestrada.

Bom senso é andar sempre na linha que divide os que vêm, dos que vão... Mas...

Rui Rodrigues
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Um pouco sobre redes sociais

Nenhum texto alternativo automático disponível.


Em 1983/84 comprei meu primeiro computador, um Atari- 2000, usado. Daí para cá nunca mais fiquei sem um. Servia pra jogar, escrever textos e fazer cálculos. Não tinham memória. Tinham apenas uma "vaga idéia", pouco mais que um ábaco chinês atado a uma TV com barbante de ráfia. Mas era muito bom, para que se veja como que, por falta de conhecimento, acabamos por achar divina a bruxa da maçã da Branca de Neve.

Depois vieram as redes sociais nas quais caímos como peixes, por vezes com falta de ar, quando vemos o que a mídia não nos mostra. Pois é... Nos jornais e TVs, vemos e ouvimos o que nos apresentam e, por falta de muitas opções ou liberdade mediática, lemos - com fidelidade, opiniões de "âncoras" forjadas por donos que pensam em lucros, dirigir sua "opinião"...

Ah... Mas nas redes sociais vemos o que a mídia "local", interessada em ganhar propagandas não mostra, vemos o que queremos, verificamos se é "fake" ou não, e não temos que ser fiéis a nada nem a ninguém... Ser socialista, comunista, exige ser fiel a pessoas e idéias. Aqui nas redes o que presta presta, o que não presta se boicota, lê-se mas não se curte, curte-se mas não se lê, eu curto apenas, e pelo menos, para dar uma satifação: Para que saibam que li o texto. Boa parte dos usuários das redes têm pelo menos o curso fundamental... Não se deixam levar por líderes de gangues locais.

Democratas-liberais e progressistas-conservadores, somos nós, esta gente "complicada" que alguns não entendem, e que por isso perderam as eleições. Não somos uma estaca que onde se espeta fica. O que nos interessa é o bem do Brasil. Ninguém tem dinheiro pra comprar 60 milhões de votos conscientes... Se alguém disser que alguém liderou campanhas pelas redes sociais, é besteira... Ninguém votou em Bolsonro só por causa da linda e inteligente Joice Hasselmann, ou por vozes de comando das camaratas.

Nosso interesse chama-se BRASIL com "s" e letras maiúsculas. Não acreditam? Então Vão perder as próximas eleições !

(na foto o Atari-2000, o "culpado de tudo")😁😁😁😁

Rui Rodrigues