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domingo, 12 de agosto de 2012

JOGO DA VIDA


JOGO DA VIDA
Marlene Caminhoto Nassa

No jogo da vida
Sem carta marcada
Nem curar a ferida
Da banca falida
Revolve as questõs dessa vida
E não resolve a angústia da ida
Nem tampouco apaga
Toda brasa dormida

Um sopro, uma aragem,
Um vento sutil
Devolve essa chama
Devolve a coragem
Que doi mas que clama
Para impedir o funil
De sentimento pueril
Que se espreme na alma
e nos tira essa calma
e nos ata num só fio...

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