Entendendo sua excelência o Senhor
Ministro Barbosa
(em relação às recentes declarações sobre Partidos de
Mentirinha)
Isenção.
Só com isenção se pode
julgar as declarações do Senhor Ministro Barbosa, ou como é conhecido
carinhosamente nas redes sociais, o “Barbosão”.
Antes de tudo há que
compreender que estudou arduamente as leis desde quando se tem conhecimento de
que foram instituídas, há cerca de doze mil anos atrás, na Caldéia, na Suméria,
na Grécia e em Roma, e todas as herdadas desde a colonização para chegar aonde
chegou com todo o mérito. Há que lhe reconhecer o mérito, fortificado por uma
infância que não foi fácil. Tem opinião, é persistente, determinado. Lula,
também teve infância difícil, mas nunca estudou. Teve e tem oportunidade de o
fazer, mas prefere não estudar. Acha que não necessita e se alia a condenados
pela justiça. Lula é o reverso e o inverso da excelência do Ministro Barbosa,
embora tenha a mesma determinação. Há muitos condenados pela justiça que também
são muito determinados.
Barbosa é, além de Ministro,
um ser humano, com direito a emitir a sua opinião pessoal, e a emitiu dizendo
com suas palavras que o executivo era refém das determinações do palácio do
planalto, isto é, não agia de forma independente em representação dos cidadãos,
e que os partidos políticos eram de mentirinha.
Disse simplesmente a verdade
que todos sabemos, e teve a coragem de a dizer, porque além de ser um ser
humano, é também um cidadão e vê o que todos vemos com mais propriedade, porque
está dentro do “sistema”. E o que vemos, dentre tantas outras coisas?
1. No executivo - Congresso nacional.
Votam as próprias normas da
casa, estabelecendo horários de trabalho de terça a quinta aviltando o
operariado nacional que trabalha de segunda a sexta e ainda tem que fazer
“bico” para ter mais do que um miserável salário mínimo, cuja presidente teve o
prazer de cortar “centavos” para demonstrar uma falsa austeridade; Que aprovam
os aumentos estupidificantes dos próprios salários, nababescos na essência, que
indignam a cidadania, desmistificam a ponderabilidade e a honorabilidade de
seus membros e os desacreditam perante a sociedade, desde o mais rico ao mais
miserável dos brasileiros. Um senado onde se fazem acordos entre empresários,
membros e partidos, todos sendo ouvidos menos aqueles a quem têm a obrigação de
representar: O POVO!
É falso o congresso nacional
e entrou numa rota da qual não se pode mais desviar sem passar pelo pedido de
demissão incondicional de todos os seus membros. Nem a sociedade está disposta
a pagar salários operacionais nem de aposentadoria de relapsos da causa
pública. Só obrigados por um governo ditatorial, à margem da vontade dos
cidadãos. Se tiverem dúvida, perguntem através de plebiscito.
2. Os partidos de mentirinha.
A idade média da população
brasileira ainda é jovem, mas no topo da curva há cidadãos de boa lembrança,
beirando até os cem anos, que ainda se lembram das discussões em plenário sobre
o que se vota por lá, no Senado. Todos aqueles senhores lá do senado, pertencem
a Partidos Políticos e atualmente - exceto pelo sr. Deputado Roberto Gefferson
– Já não se escutam denuncias internas sobre falcatruas, apropriações
indébitas. Aprova-se tudo no Senado, todos os senhores membros estão de acordo,
encobrem-se uns aos outros, não há OPOSIÇÃO. A população é refém das vontades
particulares dos representantes dos partidos – não da população – deixando
correr o desgoverno, sem fiscalizar. A população está farta da falta de “Quorum”
dos representantes dos partidos políticos que, além de só trabalharem de terça
a quinta, faltam às sessões para não aprovar um ou outro projeto, ou de alguma
votação. Não há uma só prestação de contas do governo anterior rejeitado. Há
evidente mancomunação no governo – não acórdãos ou acordos – que não representa
a cidadania. Todos os erros, equívocos, tratos, conluios, formações de
quadrilha, não são denunciadas pelos “nossos” (nossos soa hilário)
representantes no senado, mas vem de fora, da mídia, de jornalistas, de um ou
outro insatisfeito que denuncia, mesmo recebendo salários gordos, altíssimos,
de 18 mil reais por mês para servir cafezinho no senado.
Sua excelência o Sr.
Ministro Barbosa, com toda a isenção, disse a verdade. Se pudesse, e se estiver
disposto a candidatar-se, votaria nele para presidente. Ele sabe o que diz, tem
instrução, é reto, ser humano, cidadão, e tem opinião.
Precisamos de gente
instruída em nosso governo, que não venda nem compre votos. A sociedade
brasileira está de “saco cheio” de ver elegerem-se os compradores de votos, que
enchem seus sacos com dinheiro gordo arrecadado dos impostos escorchantes.
Partidos políticos que representem as sociedades deste Brasil varonil de
encantos mil, não podem ter em suas fileiras compradores de votos, votantes dos
próprios salários, de seu horário de trabalho, que nada perguntam à sociedade
sobre os atos que devem tomar, exercendo uma oligarquia de poder em conluio uns
com os outros, excluindo os cidadãos.
Rui Rodrigues
PS - Estamos realmente
fartos de mais do mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato por seus comentários.